All Chapters of Abandonada por Ele, Apaixonada pelo Rival: Chapter 1 - Chapter 10

— Sr. Almir, aceito casar com você.Larissa Alves fez essa ligação após tomar metade de uma garrafa de vinho. Claro, era de alto teor alcoólico.Do outro lado da linha, o silêncio foi longo até que uma voz grave e rouca surgiu. Ele foi claramente acordado abruptamente, respondendo com irritação evidente:— Você tem ideia de que horas são?Larissa nem havia reparado, então olhou rapidamente para o celular e viu que já era mais de duas da manhã:— Desculpa, vou te ligar amanhã.— Tudo bem.— Oi?— Mas amanhã viajo a trabalho pro exterior e devo voltar em um mês. Quando eu voltar, a gente se casa.— Certo.Ela desligou, ainda um pouco atordoada.Quinze dias antes, sua tia, que morava no interior, ligou para ela dizendo querer apresentar um namorado.A tia disse que ele era neto da Dona Regina Teixeira, vizinha dela, o homem sempre foi muito aplicado, passou no vestibular da universidade de Cidade N e conseguiu um trabalho excelente com muitos benefícios.Naquele momento, Larissa apenas co

Sob os olhares de tantas pessoas, inúmeros flashes e várias transmissões ao vivo com milhares de espectadores, ele beijou-a com tanta ternura, tanta paixão.E Larissa ficou em segundo plano, parecendo desnecessária e ridícula, naquele momento, parecia haver uma voz zombando de si mesma:— Viram? Ainda duvidam?Leandro estava furioso, apontando para os paparazzi:— Querem ouvir nossa história de amor? Tá bom, hoje vou contar pra vocês!Ele falou devagar:— Sou apaixonado pela Bianca desde o ensino. Declarei meu amor depois da formatura e já estamos juntos há oito anos! Nesse tempo, fui 100% dedicado a ela, amando só ela, e vou continuar assim pelo resto da minha vida! Vou dar a ela um casamento de conto de fadas. Só a Bianca merece meu amor. Ninguém mais!Uma declaração apaixonada, testemunhada por incontáveis pessoas online e offline.O som de aplausos, claro e distinto, parecia fora de lugar naquele instante, e todos se viraram para ver quem estava aplaudindo.Vestida com um jaleco br

Larissa puxava sua mala enquanto saía pelo portão da mansão, de frente para o movimento intenso das ruas, com uma sensação de perda e desorientação.Aquela foi sua casa por oito anos. Ou pelo menos, ela achava que era.Embora tivesse decidido terminar o relacionamento e se mudar, ainda não tinha tido tempo de procurar um lugar para morar. Agora, para onde poderia ir?Enquanto estava perdida nesses pensamentos, seu celular vibrou duas vezes.Viu uma mensagem de Almir.[Tô fora do país agora, o tempo tá bom, mas o trabalho tá pegando. De manhã só comi um pão, difícil de engolir, acho que é porque prefiro comida de casa. Não almocei porque foi corrido, e de noite vou ter um jantar de negócios. Provavelmente vou acabar bebendo bastante, o que eu detesto... mas faz parte, né?]A mensagem em áudio era longa, cheia de detalhes triviais, como se ele estivesse fazendo um relatório de trabalho. Larissa achou aquilo um tanto estranho, mas a última frase chamou sua atenção.Ele mandou mais mensage

Quando Larissa saiu do quarto, viu que Leandro já estava agachado no corredor. Ele parecia estar exausto.Na noite anterior, ele levou uma garrafada na cabeça, perdeu bastante sangue, ficou furioso, saiu do hospital e voltou correndo para cá, cheio de preocupação e raiva, passando a noite em claro.Que homem apaixonado, não? Do tipo que ama até o fim. Larissa se perguntou como nunca percebeu isso antes e ainda teve a ilusão de que poderia fazê-lo se apaixonar por ela.Leandro se levantou ao vê-la, passando a mão pelos cabelos:— Como ela tá?— O corte no pulso dela é bem superficial, parece que a vontade de morrer não era tão grande assim.— Que jeito de falar é esse!— Só tô dizendo a verdade.Leandro olhou para Larissa com um certo desprezo e soltou um grunhido:— Ontem à noite eu te pedi em casamento. Você deve ter ficado animada, né? Acordou cedo, pegou seus documentos e foi pro cartório, mas não me encontrou lá. Aí tá brava agora, falando desse jeito.Larissa ficou em silêncio, ap

Larissa sabia seus limites com álcool, então não tinha bebido o suficiente para ficar completamente bêbada.Mesmo assim, quando saiu do bar, já passava da meia-noite. As ruas estavam quase desertas, com poucos carros e pedestres. O caminho até sua casa ainda era longo, e aquela área não era fácil conseguir um táxi.Ela desceu os degraus da calçada com calma, apoiando-se no corrimão enquanto tentava se equilibrar para iniciar a caminhada. Foi quando um Bentley preto parou repentinamente na sua frente. Seu coração deu um pulo, e, sem pensar, ela deu dois passos para trás, indo em direção à entrada do bar.Um homem de cerca de cinquenta anos, cabelos grisalhos, desceu do carro. Ele perguntou, mantendo uma distância respeitosa:— A senhorita é Larissa Alves, certo?Larissa franziu os lábios, hesitante:— Sou.O homem abriu um sorriso amigável:— Sou o motorista do Sr. Almir, meu nome é José. Ele pediu pra eu vir te buscar e te levar pra casa com segurança.Almir?Larissa pegou rapidament