Depois que o último paciente da manhã saiu, Leandro tirou o jaleco, lavou as mãos e pegou o celular para fazer uma ligação:— Estou saindo agora.Do outro lado da linha, o barulho era intenso, e Diógenes, com sua voz alta, respondeu:— Leandro, eu já estou no refeitório com o Gaeliano e os outros. Sua sobrinha está lá fora te esperando faz um bom tempo. A garota raramente aparece por aqui, leve ela para comer algo bom fora!Leandro caminhava em direção à porta enquanto segurava o celular. Quando pôs a mão na maçaneta, parou de repente, franzindo a testa:— Minha sobrinha?— Sim! A que vimos no bar anteontem, lembra? A garota bonita. Ela não te chamou de tio? — Diógenes, entre pedidos para que os outros parassem de empurrar, continuou. — Eu até pensei em entrar para te avisar, mas ela não quis, disse que não queria atrapalhar o seu trabalho. Está lá fora esperando, toda educada! Não vou falar mais nada, é minha vez de pegar comida. Vai logo levar sua sobrinha para almoçar fora. A essa h
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