Ela é o Oceano, Eu Sou o Náufrago

Ela é o Oceano, Eu Sou o Náufrago

By:   Beatriz Navarro  Updated just now
Language: Portuguese
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O pai teve um caso durante o casamento, a mãe tirou a própria vida devido à depressão, e a amante se mudou para a casa com seus dois filhos. Marília Cardoso foi acolhida pela melhor amiga de sua mãe e passou a morar com ela. Sob o mesmo teto, Marília e Anselmo Pereira cresceram juntos como amigos de infância. Com o tempo, o relacionamento entre eles evoluiu naturalmente. Contudo, no dia em que Marília completou 22 anos, quando tudo indicava que o casamento entre eles estava próximo, Anselmo anunciou publicamente seu relacionamento com a melhor amiga de Marília, a abraçando em frente a todos. Enquanto isso, Marília recebeu apenas o rótulo de "irmã" e se tornou motivo de chacota para todos ao redor. Afinal, aos olhos de Anselmo, ela não passava de uma parasita lamentável, um peso do qual ele não conseguia se livrar. Ele e seus amigos a desprezavam. Todos aconselhavam Marília a ser mais sensata e a não destruir os últimos resquícios da ligação entre eles. Até mesmo sua melhor amiga, cheia de entusiasmo, tentou apresentá-la a outros rapazes. Foi então que Marília decidiu voltar sua atenção para Leandro Santos, um homem inalcançável, quase impossível de conquistar. Porém, Leandro era também o homem que sua melhor amiga amava e que ela própria nunca conseguiu ter. Ele não era apenas um renomado chefe de cirurgia cardíaca no mundo da medicina, mas também o herdeiro da poderosa família Santos, o clã mais influente de Serenópolis. Além disso, Leandro era outro amigo de infância de Marília, e também o amor secreto de sua meia-irmã. ... Leandro desprezava a arrogância e a teimosia de Marília, sua falta de amor-próprio e a suposta profundidade de seus esquemas. Mas, ao mesmo tempo, ele não conseguia ignorar sua beleza marcante e irresistível. Leandro não era um homem perfeito; ele cedeu à tentação, foi fisgado por ela e se tornou cada vez mais obcecado, até se perder completamente. No final, ele só pôde se render a ela, sem reservas.

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Capítulo 1

Marília sempre fora bonita desde pequena, chamando atenção onde quer que fosse. Quando apareceu vestida com um vestido de gala verde-claro estampado com borboletas de bambu, o barulho na sala privativa cessou de repente. Todos se reuniram ao seu redor, cheios de elogios. Marília olhou ao redor, mas não viu a pessoa que queria encontrar. Alguém percebeu seu olhar e brincou: — Está procurando o Anselmo? — Marília nem teve tempo de negar, e a pessoa continuou. — O Anselmo com certeza está preparando uma surpresa para você agora! — Surpresa? — Perguntou Marília, confusa. A outra pessoa respondeu com um olhar misterioso: — Você realmente ainda não sabe? Olhando para o rosto de Marília, brilhante e refinado, e para o vestido de gala que parecia ganhar vida com sua presença, todos sentiam uma admiração que aquecia o coração. A beleza dela era de uma sofisticação e harmonia quase poéticas. Apesar de uma pontada de inveja no fundo, todos mantinham uma expressão amigável. — Ac...

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30 Chapters
Capítulo 1
Marília sempre fora bonita desde pequena, chamando atenção onde quer que fosse. Quando apareceu vestida com um vestido de gala verde-claro estampado com borboletas de bambu, o barulho na sala privativa cessou de repente. Todos se reuniram ao seu redor, cheios de elogios. Marília olhou ao redor, mas não viu a pessoa que queria encontrar. Alguém percebeu seu olhar e brincou: — Está procurando o Anselmo? — Marília nem teve tempo de negar, e a pessoa continuou. — O Anselmo com certeza está preparando uma surpresa para você agora! — Surpresa? — Perguntou Marília, confusa. A outra pessoa respondeu com um olhar misterioso: — Você realmente ainda não sabe? Olhando para o rosto de Marília, brilhante e refinado, e para o vestido de gala que parecia ganhar vida com sua presença, todos sentiam uma admiração que aquecia o coração. A beleza dela era de uma sofisticação e harmonia quase poéticas. Apesar de uma pontada de inveja no fundo, todos mantinham uma expressão amigável. — Ac
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Capítulo 2
No bar. Leandro olhou para o relógio. Já estava na hora. Ele se levantou, pronto para ir embora. Diógenes Lima ficou surpreso: — São só nove horas, já vai embora tão cedo? — Não tem mais graça. — Como assim não tem mais graça? Olha quantas mulheres bonitas! Isso aqui não é muito melhor do que fazer plantão no hospital? — Diógenes se levantou e passou o braço pelo ombro de Leandro, apontando para os jovens que dançavam colados na pista de dança. — Olha só como eles estão se divertindo. Você não sente nem um pouco de inveja? Leandro nem levantou as pálpebras. Apenas lançou um olhar frio para o braço que repousava sobre seu ombro e respondeu, com indiferença: — Tira a mão. O olhar inexpressivo de Leandro deixou Diógenes ligeiramente assustado, mas ele sabia que não tinha escolha. Leandro era o rosto mais atraente do departamento deles. Se não fosse por ele ter trazido Leandro hoje, eles jamais conseguiriam pegar o número de WhatsApp das garotas. Diógenes imediatamente
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Capítulo 3
— Não ache que só porque eu te chamei de tio, você é realmente meu tio. Não se meta nos meus assuntos! Marília saiu da banheira com dificuldade. Será que ela estava maluca? Por que tinha vindo ao hotel com ele? Ela sabia muito bem que ele nunca fora sido amigável com ela. — Você vai sair assim? A voz do homem soou às suas costas, carregada de um tom indecifrável. Marília parou de repente, prestes a abrir a porta, e olhou para si mesma. Seu corpo estava completamente molhado, e o tecido fino do vestido de noite de verão estava grudado à sua pele, desconfortável e revelador. Até mesmo os adesivos de seios estavam desalinhados, deixando algo bastante chamativo à vista. Não havia como sair daquele jeito. Apertando a maçaneta da porta com mais força, Marília usou uma mão para cobrir o peito e abriu a porta. Ela não saiu. Com frieza, ordenou que ele fosse embora: — Saia. Quero descansar aqui! Leandro tirou um cigarro e um isqueiro do bolso. Acendeu o cigarro e deu uma t
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Capítulo 4
Leandro disse que a esperaria do lado de fora. Marília terminou o banho, trocou de roupa e ficou enrolando até as dez horas. Ao seu redor, não havia som algum, nem ninguém que viesse bater à porta para apressá-la. "Ele deve ter ido embora", pensou. Marília foi até a porta do quarto, segurou a maçaneta, respirou fundo e a girou lentamente. Ao ver que não havia ninguém lá fora, soltou um longo suspiro de alívio. Quando estava prestes a sair, um fio de fumaça chegou até ela. Virou a cabeça e encontrou diretamente o olhar profundo e sombrio do homem. Leandro apagou o cigarro que segurava. — Vamos tomar café da manhã. Ele foi o primeiro a sair andando. Marília abriu a boca, sem saber o que dizer, e acabou apenas o seguindo com certa relutância. O restaurante ficava no térreo. Depois de se sentarem, o garçom trouxe o cardápio. Marília pediu dois pratos aleatórios e devolveu o menu. Sua bolsa não estava no quarto. Sem o celular para passar o tempo, só lhe restava mex
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Capítulo 5
Marília observou Esperança sair da cafeteria. As lágrimas escorreram por seu rosto. Ela permaneceu sentada por um tempo antes de chamar o garçom para pedir a conta e sair. ... Ao descer do táxi, o celular de Marília tocou. Era um número desconhecido, sem identificação. Sentindo uma leve dor de cabeça e sem paciência para atender, ela simplesmente rejeitou a chamada. Assim que guardou o celular de volta na bolsa, ele tocou novamente. O mesmo número. Marília, já incomodada, atendeu. Quando estava prestes a falar algo, ouviu do outro lado uma voz agressiva: — Marília, foi você que pediu para Esperança terminar comigo? Anselmo raramente falava com ela de forma tão rude. Naquela manhã, pela mensagem que ele enviou, Marília conseguia perceber o quanto ele estava preocupado com ela. Mas agora, ele estava furioso. Por causa de Esperança. Uma dor surda atravessou o coração de Marília. Ela parou na entrada do condomínio e fechou os olhos: — Anselmo, espero que você e
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Capítulo 6
Marília voltou para a casa de Zélia. Colocou a mala em pé na sala de estar e, exausta, se sentou no sofá, com o olhar perdido e vazio. Não sabia quanto tempo havia passado quando o celular tocou, a trazendo de volta à realidade. Ao olhar o identificador de chamadas, franziu a testa involuntariamente. Após pensar por um momento, decidiu atender. — Tainá, o que foi? — Srta. Marília, bem... o Sr. Anselmo pediu que eu verificasse seu quarto... Parece que algumas roupas e joias estão faltando, e também não encontrei duas bolsas de couro de crocodilo de platina. O Sr. Anselmo disse que é indispensável devolvê-las, caso contrário ele... tomará medidas legais para reavê-las. A voz de Tainá foi ficando cada vez mais baixa, evidentemente constrangida por ter que dizer aquilo. Marília ficou atônita, sem acreditar que Anselmo poderia descer tão baixo. Sentindo uma onda de raiva crescer dentro de si, exclamou furiosa: — Eu não peguei nada disso! Já revistaram minha mala. Como ele pode
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Capítulo 7
No meio da noite. Um grupo de pessoas estava reunido jogando cartas e bebendo. Anselmo olhou para as cartas que tinha recebido mais uma vez e viu que era outra mão horrível. Ele franziu ligeiramente a testa, pegou a caixinha de cigarros ao lado e acendeu um cigarro. Rômulo lhe lançou um olhar e riu: — Não tinha dito que ia parar de fumar? Por que está fumando de novo? Anselmo ainda não tinha respondido, quando alguém fez uma piada: — Pois é, Anselmo, você não falou que ia parar? Com esse cheiro de cigarro no corpo, quando voltar para casa, não tem medo de a Marília não deixar você entrar? — Se você não falar, ninguém vai achar que você é mudo! — O tom brusco e repentino de Anselmo pegou todos de surpresa. Rômulo deu um chute leve na pessoa que tinha feito a piada e falou de maneira significativa: — O Anselmo agora tem namorada. Se a Srta. Esperança ouvir isso, ela não vai gostar. Não diga essas coisas mais no futuro! Eles tinham crescido juntos e sempre tiveram uma
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Capítulo 8
Depois que o último paciente da manhã saiu, Leandro tirou o jaleco, lavou as mãos e pegou o celular para fazer uma ligação:— Estou saindo agora.Do outro lado da linha, o barulho era intenso, e Diógenes, com sua voz alta, respondeu:— Leandro, eu já estou no refeitório com o Gaeliano e os outros. Sua sobrinha está lá fora te esperando faz um bom tempo. A garota raramente aparece por aqui, leve ela para comer algo bom fora!Leandro caminhava em direção à porta enquanto segurava o celular. Quando pôs a mão na maçaneta, parou de repente, franzindo a testa:— Minha sobrinha?— Sim! A que vimos no bar anteontem, lembra? A garota bonita. Ela não te chamou de tio? — Diógenes, entre pedidos para que os outros parassem de empurrar, continuou. — Eu até pensei em entrar para te avisar, mas ela não quis, disse que não queria atrapalhar o seu trabalho. Está lá fora esperando, toda educada! Não vou falar mais nada, é minha vez de pegar comida. Vai logo levar sua sobrinha para almoçar fora. A essa h
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Capítulo 9
O homem carregava nos olhos uma impaciência e frieza que não fazia questão de esconder. Marília sustentou o olhar dele, mas sem muita firmeza. Estava claro para ela que ele queria cortar qualquer vínculo, desejando ao máximo se distanciar dela, temendo que ela o importunasse. Se Marília tivesse um pouco de orgulho, teria desistido naquele momento. Porém, ao lembrar que no ano passado Anselmo e Esperança tinham se envolvido pelas suas costas, sentiu uma raiva difícil de conter. Leandro não era apenas o homem que Esperança havia admirado em vão por quatro anos. Ele era superior a Anselmo em todos os aspectos. Os amigos falsos de Anselmo sempre diziam que ela nunca encontraria alguém melhor. Só para provar o contrário, Marília precisava conquistar Leandro. — Vamos trocar nossos contatos! — Disse ela. Marília pegou o celular, mas Leandro permaneceu imóvel, olhando para ela com frieza. Tentando improvisar, ela rapidamente continuou: — Você comprou roupas para mim. Posso tr
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Capítulo 10
— Você se lembra de como respondeu à minha pergunta ontem? Claro que ela se lembrava do que havia dito no dia anterior. Só que Marília não esperava que fosse se arrepender tão rápido. Se ela tivesse aceitado de imediato, não estaria passando por esse constrangimento agora! — O que eu disse ontem foi para que você não se sentisse obrigado a ficar comigo por pura responsabilidade! Marília enfatizou a palavra "obrigado" enquanto apertava a bolsa sobre os joelhos, visivelmente nervosa, mas mantendo um sorriso doce no rosto. Leandro a observava em silêncio. Depois de alguns segundos, ele abriu os lábios, falando num tom frio: — Então você não quer que eu me sinta responsável por você? Marília sabia que, se respondesse negativamente, ele certamente usaria isso como desculpa para rejeitar de vez sua investida. Ela ajeitou os cabelos e disse com suavidade e clareza: — Eu fiquei sabendo que você não tem namorada, e eu também estou solteira. Podemos tentar? — Não é necess
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