— Desculpa, eu tô sem celular, não consigo pedir pelo aplicativo. — Expliquei, um pouco constrangida.A garota sorriu, tranquila:— Nem esquenta. Eu ainda nem ativei o sistema de corridas. Quando você chegar em casa, paga o que achar justo.Fiquei ainda mais surpresa, sem palavras por alguns instantes.Passei o endereço da minha casa, e a jovem digitou o destino no GPS. Com um leve movimento no volante, ela saiu do estacionamento.Não havíamos rodado muito quando o celular dela tocou. Ela colocou um fone de ouvido Bluetooth e atendeu:— Oi, mano... Eu já tô saindo, tá? Pede pro motorista te buscar... Ah, foi tudo de última hora, nem deu tempo de te avisar. Depois eu explico... Relaxa, quando eu te contar, você vai concordar que fiz a coisa certa! Tá, tá, tô dirigindo, depois a gente fala.Enquanto ela falava, olhei automaticamente para o retrovisor. Algo chamou minha atenção. Na calçada em frente ao hospital, uma figura masculina alta e elegante. O sol da manhã iluminava suavemente seu
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