Brindou a Outra, Enterrei o Passado

Brindou a Outra, Enterrei o Passado

By:  Aurora MendesUpdated just now
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O casamento de Isadora Freitas e Olavo Carvalho durou cinco anos, sustentado pelo sacrifício de sua dignidade e de sua estabilidade emocional. Ela acreditava que, na ausência de amor, ao menos haveria alguma afeição familiar. Até que, um dia... O aviso de emergência sobre a saúde de sua filha única e as manchetes de Olavo esbanjando dinheiro com sua musa apareceram simultaneamente diante dela. Ela finalmente percebeu que não precisava mais fingir ser esposa dele. Porém, aquele homem cruel subornou toda a imprensa, e ajoelhou-se na neve com os olhos vermelhos e suplicou para que ela voltasse. Mas Isadora apareceu de braços dados com outro homem. Um novo amor anunciado para o mundo.

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Chapter 1

Capítulo 1

A voz do médico soou nos ouvidos de Isadora Freitas:

— Sra. Isadora, a senhora não sabia? A doença da sua filha é um câncer ósseo hereditário. A expectativa de vida é de, no máximo, dois meses.

— Se não me engano, sua mãe também faleceu por causa dessa doença. Meu conselho é que a senhora também faça um exame detalhado...

Isadora sentiu suas forças serem repentinamente sugadas, e seu corpo não parava de tremer.

A voz doce e preocupada de Aline Carvalho chamou a atenção de Isadora:

— O que foi, mamãe? Fiz algo que te deixou triste?

Isadora olhou para Aline, deitada na cama do hospital, com aquele rostinho magro e pontudo, e sentiu uma enorme culpa.

Aline forçou um sorriso, tentando parecer animada:

— Se foi minha culpa, peço desculpa, tá bem?

O coração de Isadora se partiu. Ela não podia acreditar que sua filha tinha somente seis meses de vida.

Estava sem pais, sem família, e seu casamento existia apenas no nome.

Aline era sua única razão para continuar.

Ela segurou as lágrimas:

— Não, querida. Estou feliz, muito feliz, porque você vai ficar boa.

Os olhos de Aline brilharam de alegria:

— Sério? Ótimo. E o papai... ele vem me ver hoje?

Aqueles olhos grandes e brilhantes estavam cheios de expectativa, mas logo se abaixaram, como se não ousassem esperar demais.

Aquela pergunta doeu mais do que uma faca cravada no peito.

Ela respirou fundo para controlar o coração trêmulo:

— Sim, ele vai. Mamãe promete que ele vem te ver.

— Sério? — A voz infantil estava cheia de dúvida.

Isadora sabia de onde vinha a dúvida de Aline: ela tinha uma mãe que não era amada pelo pai.

Uma criança de quatro anos não entendia as complexidades dos sentimentos dos pais. Ela só queria uma família normal, um pouco de carinho paterno.

Mas sua filha estava à beira da morte... e ela não podia fazer nada.

Ela acariciou o cabelo de Aline e deu-lhe um beijo na testa:

— Aline, mamãe promete que, de qualquer jeito, hoje vou trazer seu papai para te ver. Feliz aniversário!

Ouvindo isso, Aline sorriu, contente.

Após acalmar Aline e fazê-la dormir, Isadora ligou para o secretário de Olavo Carvalho, Daniel Gomes.

Ela respirou fundo:

— Cadê o Olavo? Diga a ele que mudei de ideia.

Houve um momento de silêncio do outro lado, e ele respondeu:

— O Sr. Carvalho tá comemorando o aniversário da Srta. Tereza. Sra. Isadora, se a senhora quiser conversar, amanhã aviso o senhor.

Ao ouvir aquele nome, “Tereza”, Isadora sentiu um nó na garganta:

— Diga ao Olavo que hoje é a última chance.

Com isso, Isadora desligou.

Não levou dez minutos para que Daniel retornasse à ligação com o endereço: Hotel Imperial.

...

Quando Isadora chegou, foi recebida por Daniel.

Antes de entrar no quarto, ela ouviu as vozes lá de dentro:

— Olavo, hoje, na frente da minha irmã, diga a verdade a todos. Não tem nenhum sentimento por Isadora? Após tantos anos de casamento e até terem uma filha?

O rosto de Isadora ficou pálido por um instante.

Depois, uma voz grave e fria respondeu, deixando o ambiente em silêncio:

— Acha que poderia gostar de uma mulher de caráter desprezível e métodos repulsivos? Quanto à... bastarda? Nem sei se é minha. Que nojo!

As palavras frias e impassíveis doeram como agulhas.

Ela podia aceitar que Olavo a odiasse, mas não podia aceitar que ele chamasse sua filha de “bastarda”!

Isadora empurrou a porta, atraindo os olhares de todos. Quando perceberam sua presença, suas expressões mudaram.

Olavo estava sentado no centro das atenções. Seu olhar frio pousou sobre Isadora, com uma ligeira carranca.

Ao lado dele estava uma mulher elegante, Tereza Pereira, a “senhorita Tereza” mencionada por Daniel, e ex-namorada de Olavo.

Ela também ficou um pouco desconcertada ao ver Isadora.

Tereza exclamou surpresa:

— Isadora? Por que você tá aqui? Olavo, por que você não disse nada…

Todos sabiam que Isadora e Olavo estavam em processo de divórcio, então, Tereza podia falar com Isadora como se fosse a dona da situação.

Com uma expressão fria, Olavo disse:

— Todos, saiam...

Essa frase deixou Tereza visivelmente desconfortável.

Isadora encontrou o olhar frio de Olavo:

— Não precisa... não há nada entre nós que não possam ouvir. Podem ficar.

Se fosse há cinco anos, Isadora jamais teria falado isso com tanta calma.

Antes, Olavo foi uma paixão avassaladora.

E agora, só restavam cicatrizes da realidade.

Ela tinha um único objetivo agora: dar à sua filha um final digno.

Tereza não parecia contente, agarrando o braço de Olavo.

Olavo, então, olhou friamente para Isadora:

— Minhas condições são as mesmas. O que quer acrescentar?

Os olhos escuros de Isadora estavam calmos:

— Meu pedido é que você fique com Aline por um mês, como pai, começando hoje.

A declaração caiu como uma bomba. O irmão de Tereza, Almir Pereira, explodiu de raiva:

— Sabia que você sem vergonha, ia tentar se agarrar a Olavo de novo! Se não fosse por você, minha irmã e ele estariam juntos!

Tereza, quase chorar, tentou acalmar Almir:

— Não diga isso...

Isso só fez Almir ficar mais irritado:

— Mana! Você sofreu de depressão por tanto tempo, como não vou ficar bravo? Olavo, vai deixar essa mulher enganar você de novo?

Olavo ficou pensativo e, com um olhar frio, respondeu a Isadora:

— Não aceito.

Isadora já esperava essa resposta e continuou:

— Não quero herança, nem nada. Mas meu único pedido de divórcio é, você fique com Aline por um mês, como pai.

Quando mencionou Aline, Isadora sentiu seu coração se partir:

— Se não aceitar, não concordo com o divórcio.

Almir gritou e jogou um copo na direção de Isadora, que se espatifou em seu vestido:

— Sua descarada! Não tem vergonha?

Isadora olhou para os cacos caindo do vestido e, disse com uma voz calma:

— Olavo, se você quer se livrar de mim, só tem um jeito. Caso contrário, mesmo que queira o divórcio, vai ter que lidar comigo por mais dois anos!

Fez uma pausa e continuou:

— Mas se você ficar com Aline por um mês, aceito o divórcio sem demora.

Olavo olhou friamente para ela.

Do outro lado, Tereza respirou fundo:

— Olavo, aceite.

Todos ficaram de surpresa, e Almir perguntou, chocado:

— Mana?

Tereza segurou as mãos de Olavo, sorrindo suavemente:

— Faça isso por nós. Confio em você.
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Capítulo 1
A voz do médico soou nos ouvidos de Isadora Freitas:— Sra. Isadora, a senhora não sabia? A doença da sua filha é um câncer ósseo hereditário. A expectativa de vida é de, no máximo, dois meses.— Se não me engano, sua mãe também faleceu por causa dessa doença. Meu conselho é que a senhora também faça um exame detalhado...Isadora sentiu suas forças serem repentinamente sugadas, e seu corpo não parava de tremer.A voz doce e preocupada de Aline Carvalho chamou a atenção de Isadora:— O que foi, mamãe? Fiz algo que te deixou triste?Isadora olhou para Aline, deitada na cama do hospital, com aquele rostinho magro e pontudo, e sentiu uma enorme culpa.Aline forçou um sorriso, tentando parecer animada:— Se foi minha culpa, peço desculpa, tá bem?O coração de Isadora se partiu. Ela não podia acreditar que sua filha tinha somente seis meses de vida.Estava sem pais, sem família, e seu casamento existia apenas no nome.Aline era sua única razão para continuar.Ela segurou as lágrimas:— Não,
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Capítulo 2
Olavo olhou para as mãos de Tereza, sentiu o coração apertar e logo disse:— Então, um mês. Isadora, é bom que você não tente nenhuma gracinha. Se eu perceber qualquer coisa estranha, vai pagar caro.Isadora arqueou levemente os lábios e respondeu com calma:— Beleza. Desde que você fique com a Aline, faço tudo. E, como pai, não acha que deveria dar um presente de aniversário para ela?Depois de um tempo, Aline se deitou nos braços de Isadora enquanto o carro seguia para casa.Ela perguntou num tom trêmulo:— Mãe... O papai veio mesmo?Tentou disfarçar, mas o brilho ansioso nos olhos a entregou.Isadora acariciou suas costas e respondeu baixinho, com doçura:— Claro, meu amor.Os olhos de Aline brilharam:— Então, não conta para o papai que estou doente, tá? Não quero que ele fique triste.Naquele instante, os olhos de Isadora se encheram de lágrimas, e o nariz ardeu.Ela passou os dedos pelos cachinhos da filha:— Tá bom, mamãe promete.A filha sorriu docemente:— Promessa de um sécul
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Capítulo 3
Aline soltou um sorriso repentino e disse:— Porque a mamãe gosta muito de você! O papai não gostar de mim não é um problema, mas será que pode gostar um pouco mais da mamãe?Ela falou bem baixinho, os olhos grandes e brilhantes fixos em Olavo.Olavo sentiu algo estranho: como esperado, sabia que Isadora não podia ter um propósito tão simples como só o bem-estar da filha.Seu tom soou frio, com um toque de sarcasmo arrogante:— Foi sua mãe que mandou você dizer isso?Aline balançou a cabeça rapidamente:— Não!Com certeza, Olavo não acreditou. Seu olhar se tornou ainda mais indiferente.Aline percebeu que suas palavras pareciam ter deixado o pai irritado, mas, no fundo, ela sabia que sua situação era como a da Pequena Sereia: não viveria por muito tempo.A mamãe dizia que ela estava curada, mas Aline conseguia sentir que sua doença ainda era grave.Lá no fundo, se um dia ela desaparecesse como espuma e voltasse para o mar, queria que sua mãe ainda tivesse alguém que a amasse.Aline se
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Capítulo 4
Claramente, ele se esqueceu de bloqueá-la daquela postagem.O olhar de Isadora ficou mais frio, sem qualquer traço de emoção.A joia que enviou ontem já estava substituída por uma nova nas mãos de Tereza. A rapidez impressionava.Mas, claro, isso fazia sentido. Tereza era a pessoa que Olavo mais prezava.Isadora soltou um riso curto.Quando ia fechar o celular, uma mensagem apareceu na tela:[Isadora, volto ao país em dez dias.]A foto de perfil era preta.As iniciais no nome eram ‘RA’.Alguém que estava há anos na lista de contatos.Seis anos, para ser exata, sem qualquer comunicação entre eles.Isadora sentiu a respiração pesar, mas não respondeu....Eram 16h20 quando Olavo finalmente conseguiu sair de uma reunião exaustiva. Só lembrou que precisava buscar Aline na escola quando Daniel o lembrou.Sem perder tempo, entrou no carro executivo e partiu para o jardim de infância.Olavo massageou as têmporas cansadas e disse, com a voz baixa e firme:— Acelera.O motorista assentiu em sil
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Capítulo 5
Aline tossiu forte mais uma vez.Dessa vez, nem conseguiu se segurar e caiu de joelhos no chão. Seu corpinho frágil se curvou e, num instante, cuspiu uma porção de sangue.A voz de Isadora tremeu, e correu para a filha:— Aline!O rostinho de Aline estava vermelho de febre, mas seus lábios estavam assustadoramente pálidos:— Estou bem, mamãe...Isadora não pensou duas vezes e a pegou nos braços:— Vou te levar para o hospital.Aline agarrou a blusa da mãe com suas mãozinhas, os olhos já completamente vermelhos.Isadora correu para o hospital e, depois que os médicos fizeram um exame de sangue, elas ficaram esperando o resultado no corredor.A voz fraquinha da Aline expôs toda sua fragilidade:— Mamãe... o papai me odeia?Naquele instante, Isadora ficou sem palavras.Ela queria tanto dizer para a filha:— Aline... seu pai não odeia você, ele odeia a mim.— Se você fosse filha da Tereza... com certeza seria feliz.Mas ela mentiu mais uma vez, engoliu o choro e balançou a cabeça:— Não, A
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Capítulo 6
Tereza puxou de leve o canto dos lábios de Olavo, tentando esconder a mágoa no olhar e fugindo uma postura compreensiva:— Olavo, já que a Isadora quer conversar com você, fiquem à vontade. Não briguem na frente da criança.Olavo não gostou muito daquilo, mesmo assim assentiu e se afastou.Fazia tanto tempo que não ficavam sozinhos assim, que Isadora não sabia por onde começar.Mas uma coisa era certa: Olavo não tinha a menor paciência com ela.— O que quer dizer, afinal? Trazer uma criança para aqui e fazer escândalo... Acha que isso é coisa de mãe?Só de pensar que ela tinha usado a própria filha para tentar se reaproximar dele, Olavo sentiu um profundo desprezo.Isadora falou devagar:— Você me prometeu que ficaria com a Aline por um mês. Nesse tempo, será que pode fazer sua namorada sumir da frente dela?Ela já não se importava com as coisas que Olavo dizia sobre ela. Só queria garantir que sua filha tivesse um pouco de felicidade nesse período.— Prometi que ficaria com a Aline. E
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Capítulo 7
Todo o hospital ficou em alvoroço devido à Aline, mas Isadora sentiu que sua mente se esvaziou completamente. Parecia que só restavam os sons dos passos e dos gritos ao redor; não via nem ouvia mais nada.— Sra. Isadora? A senhora tá bem?O médico acenou a mão diante dos olhos dela.Isadora recobrou finalmente os sentidos e olhou para ele. Foi como se, de repente, toda sua racionalidade tivesse voltado de uma vez.Ela preguntou, tremendo: — Como está minha filha?— Estabilizamos por ora, mas o quadro dela se agravou drasticamente. A situação é muito grave. Precisamos internar ela na UTI e esperar que os sinais vitais se estabilizem antes de avaliar se é possível operar.— Sra. Isadora, a cirurgia, agora...O médico não concluiu a frase, mas ela entendeu.A cirurgia tinha pouca chance de sucesso. Seria apenas mais sofrimento para Aline.Mas ela não queria desistir. Não podia aceitar perder sua filha preciosa. Mesmo que restasse só um fio de esperança, não abriria mão.— Entendi. Obriga
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Capítulo 8
— Aline!Isadora gritou com força, e as lágrimas caíram pelo seu rosto. Sentia como se algo estivesse preso em seu peito, sufocando a ponto de dificultar a respiração.Ela sabia.Sabia que sua Aline tinha partido, que voltara para o céu. Veio a este mundo, viu este mundo, mas não gostou. Ficou decepcionada com tudo e todos, então decidiu ir embora para nunca mais voltar.Abraçando a filha nos braços, ela tremia:— Aline, me perdoa! Me perdoa!Suas mãos vacilantes seguravam o rostinho sem vida da menina, beijando-o uma vez, outra e outra...A culpa era dela, ela insistiu em ficar com Olavo.Foi egoísta.Era uma péssima mãe. Não merecia ter Aline. E agora, sua filha nunca mais voltaria.Com a dor cortando sua alma, Isadora respirou fundo, tentando manter a calma. Com suas próprias mãos, lavou e vestiu Aline com o vestido rosa de princesa que ela mais amava. Queria que sua menina partisse linda, impecável. No último momento, faria o melhor para sua filha.Os médicos e enfermeiros gostava
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Capítulo 9
Olavo perguntou ansioso:— Tereza, o que aconteceu? Onde está?A voz feroz de Jorge veio pelo telefone:— Olavo, você machucou minha sobrinha, e não vou deixar isso barato! Você não dizia que essa mulher era preciosa para você? Pois se prepare, porque vai ter de enterrar ela!A voz de Olavo tremia, o medo era evidente:— Pare com essa loucura!Ele sempre foi arrogante e intocável, mas quando se tratava de Tereza, era a única vez que demonstrava medo, que se descontrolava.— Se não quer que ela morra, venha para cá agora!Jorge rosnou essas palavras e desligou.Logo em seguida, mandou um endereço.Ele então lançou um olhar cheio de ódio para Tereza e cuspiu com desprezo:— Tudo por culpa sua! Sem vergonha! Sua amante sem vergonha!Tereza balançava a cabeça desesperadamente, se recusando a aceitar a acusação de ser amante:— Não, não é verdade! Eu já estava com o Olavo antes da Isadora!Mas Jorge não era como Olavo, ele não tinha paciência para delicadezas. Só sabia que, se perdesse o ca
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Capítulo 10
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