A traição do noivo e da irmã. O favoritismo dos pais. No momento mais humilhante de sua vida, ele surgiu do nada e apareceu ao lado dela. Aquele homem, cuja mera presença era capaz de fazer toda a Cidade Nova da Luz tremer, disse: — Se case comigo. Eu posso te dar uma felicidade que ninguém mais será capaz de alcançar! Após o casamento: — Sr. Mauro, a irmã da Sra. Ferreira está a maltratando! — Assine um contrato de gestão com ela. Faça a Sra. Ferreira se tornar a chefe da irmã! — Sr. Mauro, seu avô ofereceu dinheiro para que a Sra. Ferreira se afastasse de você! — Ela aceitou? — Sim, mas a Sra. Ferreira disse que não é o suficiente! — Então leve mais para ela. — O homem fez uma pausa e completou. — Vá buscar com meu avô! — Sr. Mauro, estão dizendo que a Sra. Ferreira não está à sua altura! — É verdade. Ela realmente não está. Sou eu quem não está à altura dela! Depois disso, toda a Cidade Nova da Luz ficou sabendo que Mauro tinha uma esposa que ele mimava de forma insana, quase ao ponto da loucura. Mas ninguém sabia que, naquele verão, quando ele passou sob aquela alameda sombreada e ela caiu em seus braços, aquele olhar seria eterno!
View More— Você fala assim, mas sabe o que aconteceu naquele dia. Lulu já implorou para ela tantas vezes, e você acha que Lulu não voltou chorando todas as vezes? Aquela desgraçada tem um coração tão cruel assim? O que ela não seria capaz de fazer! — Celina estava furiosa, claramente cheia de ressentimentos contra Margarida. — De qualquer forma, o que aconteceu hoje não pode dar errado. Ligue para a Margarida e diga que o avô dela está com saudades e quer vê-la em casa agora mesmo! Celina não podia deixar que sua querida filha, Lurdes, fosse prejudicada de maneira alguma. Mas, da última vez, quando Dámaso descobriu sobre o relacionamento entre Margarida e Afonso, ele ficou furioso e deixou bem claro: enquanto Margarida não aceitasse, ele não daria a sua aprovação para o casamento de Lurdes e Afonso. Isso quase levou Celina a uma briga com Dámaso, mas ela sabia exatamente o que ele tinha em mente. Ela sabia que, na família Barbosa, era Dámaso quem ainda estava no comando. — Tá, tá, eu já
Jorlando olhou instintivamente para Mauro. Ao perceber a expressão despreocupada dele, ficou claro que Mauro não tinha a menor intenção de intervir. Jorlando sentiu uma dor de cabeça repentina, mas, mesmo assim, tomou coragem para falar: — Como assim errado? Não está errado, é exatamente esse o preço! — Não pode ser! Margarida, embora não entendesse muito sobre preços de mercado, não era nenhuma tola. Um item vindo da Antigüedades El Tesoro não poderia ser obtido por um preço tão baixo. Além disso, com o olhar apurado de Mauro, era impossível que ele escolhesse algo tão barato. Margarida, obviamente, não acreditou. Jorlando já estava com a testa suada, pensando exatamente o mesmo que Margarida: "É claro que não é barato, e ainda por cima é muito caro!" Mas essas palavras ele não ousava dizer. Apenas conseguiu esboçar um sorriso forçado: — A Srta. Margarida não sabe, mas o Sr. Mauro frequentemente vai à Antigüedades El Tesoro para adquirir algumas antiguidades, todas de gran
Na verdade, o Massa com frutos do mar não era tão delicioso assim. Pelo menos, não chegava nem perto daqueles pratos de grandes hotéis que pessoas ricas como Mauro costumavam comer. No entanto, Margarida nunca foi muito exigente com comida; para ela, bastava matar a fome, especialmente porque tinha vindo aqui mais pelo sentimento nostálgico do lugar do que pelo prato em si. Como já estava quase na hora de terminar a aula, Margarida, preocupada com a possibilidade de o restaurante ficar lotado em breve, terminou rapidamente o prato de Massa com frutos do mar e sugeriu que fossem embora. — Já está ficando tarde! — Disse ela. Mauro assentiu. Naquele momento, o telefone dele tocou. Era uma ligação de Jorlando. — Sr. Mauro, os pertences da Srta. Margarida já estão prontos! — Certo, estamos na Universidade Porto da Ciência. — Respondeu Mauro, lançando um olhar para Margarida. — Srta. Margarida, para onde você quer ir depois? — Vou para casa! — Respondeu Margarida. — Não se preoc
Mauro controlou suas emoções sem demonstrar nada, mas balançou a cabeça e disse: — Não é nada! — Ele permaneceu de pé, sem se sentar. Margarida olhou para Mauro por um bom tempo e depois para o banco. Resignada, pegou um guardanapo e começou a limpá-lo. Só então disse: — Pronto, Sr. Mauro, está limpo! Mauro lançou para Margarida um olhar enigmático. Será que ela achava que ele estava incomodado com a sujeira? Margarida se sentiu um pouco desconfortável com o olhar de Mauro. — O que foi? Que tal a gente não comer aqui? Eu conheço um restaurante perto da escola que também é bom. Podemos ir para lá, o que acha? — Margarida começou a se arrepender de ter trazido Mauro para aquele lugar. Ao ouvir isso, Mauro imediatamente se sentou e curvou ligeiramente os lábios: — Não é necessário. Aqui está ótimo! Margarida suspirou de alívio. Quando viu a dona do restaurante se aproximando, percebeu que a mulher ficou um pouco surpresa ao vê-la. — Senhorita, quanto tempo! Hoje você t
O coração de Margarida de repente bateu forte, de maneira intensa e inexplicável, e essa sensação a incomodou profundamente. Ela se forçou a reprimir essa emoção estranha, respirou fundo e, de forma um tanto abrupta, mudou de assunto: — Sr. Mauro, quando estava estudando, o senhor gostava de ir às barraquinhas de comida de rua? Eu adorava! Sempre saía com meus colegas para comer algo à noite. Mauro ergueu levemente a sobrancelha, com o olhar fixo em Margarida: — Pulando o muro? O rosto de Margarida corou na hora, como se Mauro tivesse acertado em cheio algo que ela tentava esconder. Mas, é claro, ela não admitiria isso. Com o rosto ainda vermelho, rebateu: — Claro que não! A gente saía com permissão, tudo às claras, tá bom? Ela parecia tão apressada ao se explicar que acabou dando a impressão de querer esconder alguma coisa. Mauro apenas sorriu, mas não disse nada. Margarida também ficou em silêncio de repente. Achou que, naquele momento, Mauro parecia um pouco diferente
Margarida só percebeu que parecia ter caído em uma armadilha depois de sair da Antigüedades El Tesoro. Originalmente, tinha ido comprar um presente, mas, no final, acabou convidando Mauro para jantar. E o presente? Ainda nem estava em mãos! — Em que está pensando? Mauro, que caminhava à frente, notou que Margarida parecia distraída e parou repentinamente. Margarida, pega de surpresa pela parada súbita, quase esbarrou nele. Ainda atordoada, balançou a cabeça: — Sr. Mauro, onde gostaria de jantar? Mauro semicerrou os olhos, lançando um olhar divertido para ela. — Já que a anfitriã é a Srta. Margarida, é natural que o lugar seja escolhido por ela. Margarida hesitou por um momento. — Contanto que o Sr. Mauro não se importe! Ela era muito diferente das pessoas do círculo de Mauro. Ele vinha de uma família abastada, acostumado a um estilo de vida sofisticado, enquanto Margarida, apesar de pertencer à família Barbosa, nunca foi tratada como uma verdadeira senhorita. Desde pe
Os olhos de Mauro brilharam com uma centelha afiada enquanto seu olhar se fixava no rosto de Margarida. Era evidente que havia uma expressão de alegria no rosto dela, mas as palavras que saíam de sua boca diziam o oposto! Seus olhos escuros passaram pelo rosto dela, e ele disse: — Tudo bem, então que tal a pintura a óleo de Felício? Ou talvez esta caneta antiga sirva. Mauro apresentou várias opções a Margarida. Depois de examiná-las uma a uma, ela finalmente decidiu comprar a caneta antiga. Dámaso gostava de escrever e desenhar, e tinha uma bela caligrafia. Uma caneta seria o presente ideal. Além disso, entre os itens ali expostos, aquela caneta parecia ser o menos valioso. Embora Margarida agora fosse diretora do Grupo Nexus, ela ainda era jovem. Quando decidiu morar sozinha, gastou muito dinheiro para conseguir isso. Especialmente agora, com a situação complicada entre ela e Afonso, Margarida acreditava firmemente que não podia contar com ninguém, exceto consigo mesma. Seu
Margarida assentiu com a cabeça. — Eu não entendo muito dessas coisas. Mesmo que olhe, não vou conseguir ver nada de especial. Já que o Sr. Mauro entende, poderia me fazer esse favor? — Com o maior prazer! — Mauro, semicerrando os olhos, perguntou. — O que você gostaria de dar ao Sr. Dámaso? — Uma pintura a óleo, talvez. Ou outra coisa. Meu avô era um excelente pintor. Ah, e ele tinha interesses muito parecidos com os do meu avô materno. Margarida pensou que, com essa informação, Mauro talvez tivesse alguma ideia do que escolher. De fato, Mauro acenou positivamente com a cabeça ao ouvi-la. — Jorlando. Jorlando apareceu rapidamente, com os olhos focados no chão, evitando a todo custo olhar para Margarida. — Sr. Mauro, o que deseja? — Peça ao Sr. Caetano para trazer aquele lote de antiguidades. — Isso... — Jorlando lançou um olhar surpreso para Mauro e, sem conseguir se conter, olhou para Margarida. Sem entender o que estava acontecendo, Margarida sorriu amigavelmen
Margarida foi até Antiguidades El Tesoro. O Sr. Dámaso não tinha outros hobbies, exceto o amor por colecionar antiguidades; a casa dele estava repleta de peças raras. Diziam que, na juventude, ele chegou a ser avaliador, mas depois abriu mão de sua paixão para herdar os negócios da família. Assim que Margarida entrou em Antiguidades El Tesoro, alguém prontamente veio atendê-la: — Senhorita, está procurando algo específico? Margarida, na verdade, não entendia nada sobre o assunto. Dessa vez, ela havia vindo apenas para agradar o Sr. Dámaso. Afinal, ele era o único membro da família Barbosa que a tratava com bondade, e Margarida não queria que ele ficasse triste por sua causa. — Vou dar uma olhada sozinha, obrigada! — Respondeu Margarida, dispensando o atendente. Ela começou a observar os itens ao redor, mas, após muito tempo, não conseguiu identificar nada que realmente chamasse sua atenção. — Sr. Mauro, chegaram recentemente algumas antiguidades do século XVII. De acordo com
Cidade Nova da Luz, em pleno outono. Assim que desceu do avião, Margarida pegou sua bagagem e saiu do aeroporto, respirando profundamente. Era uma sensação familiar, que ela tanto sentia falta. Já fazia um ano. Um ano inteiro que ela passou no exterior representando sua empresa em um programa de capacitação. Agora, finalmente, estava de volta. Pensar que, em poucos dias, seria o terceiro aniversário de namoro com Afonso Ferreira fazia seu coração bater mais forte. Margarida havia trabalhado incansavelmente para conseguir voltar antes do previsto e surpreendê-lo com sua presença. Sem perder tempo, pegou um táxi diretamente para a empresa de Afonso. Assim que entrou pela porta principal, foi recebida com um olhar incrédulo da recepcionista, Eulália. — Diretora Margarida? Você voltou? Veio especialmente para o casamento do Presidente Afonso? Margarida franziu a testa, sem entender o que Eulália estava dizendo. — Casamento do Presidente Afonso? Do que você está falando, Eulália...
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