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Capítulo 3

Penulis: Sofia Figueiredo
Margarida estava sendo segurada pelos homens e tentou se soltar, mas estava completamente fraca e sem forças. Sua visão estava turva enquanto ela olhava para o homem à sua frente.

— O que você quer fazer? — Perguntou ela.

— Claro que vou te levar para se divertir um pouco... — Disse o homem, com um tom ambíguo, enquanto a segurava. — Vou te levar para um lugar bem animado.

Mesmo confusa, Margarida não era ingênua a ponto de não perceber as intenções maliciosas do homem. Porém, naquele momento, seu corpo estava tão desconfortável que ela sabia que não teria a menor chance de resistir. Olhando ao redor, procurava ajuda desesperadamente, mas ninguém parecia se importar com ela.

Em meio à confusão, ela viu uma figura se aproximando. Sem pensar duas vezes, reuniu todas as suas forças para empurrar os dois homens e correu, se chocando fortemente contra o homem que vinha em sua direção.

— Me ajude! — Implorou Margarida, se agarrando firmemente à camisa do homem.

Sentiu um aroma fresco e agradável vindo dele.

— Por favor, me ajude.

Mauro estreitou os olhos enquanto olhava para a mulher que havia se atirado em seus braços. Seus olhos longos e estreitos brilhavam com um traço de frieza.

Margarida segurava com força sua camisa, esfregando o corpo contra ele. Seus lábios, com um forte cheiro de álcool, estavam bem à frente dele, enquanto o rosto dela estava completamente tomado por um rubor anormal.

— Sr. Mauro... — Disse Jorlando, que estava logo atrás, olhando incrédulo para a cena. Ele não conseguia acreditar que aquela mulher ousava se aproximar tanto de Mauro, e mais ainda que Mauro permanecia imóvel.

Os olhos frios de Mauro se voltaram para os dois homens à sua frente, os fixando com uma intensidade gélida.

— Ainda não saíram daqui? — Perguntou ele, com indiferença.

— Quem é você? Sabe quem eu sou? Essa mulher foi escolhida por mim! — Disse um dos homens, sem medir as consequências de suas palavras.

Mauro apenas curvou levemente os lábios em um sorriso frio.

— Você encostou nela? Com qual mão? — Perguntou ele, em tom de ameaça.

— Sr. Mauro... foi um erro nosso, não a tocamos, não a tocamos! — Disse o outro homem, que, ao ver a expressão severa de Mauro, só conseguia pensar que estava perdido.

— Jorlando. — Mauro lançou um olhar para Jorlando e, sem dizer mais nada, pegou Margarida nos braços, carregando ela com facilidade. — Dê a elas uma lição, para que saibam que o Reino da Luxúria não é um lugar onde qualquer um pode entrar.

Enquanto Mauro se afastava com Margarida nos braços, Jorlando respondeu respeitosamente:

— Sim, Sr. Mauro.

Em seguida, ele se virou para os dois homens, agora com um sorriso no rosto.

Perguntou ele:

— Qual das mãos tocou na senhorita?

Os dois homens trocaram olhares apavorados, tremendo sem conseguir responder.

— Então foram todas as mãos? — Jorlando resmungou friamente. — O que o Sr. Mauro quis dizer foi: qualquer mão que tocou nela, fica como lembrança.

Os dois homens caíram de joelhos no chão, seus rostos pálidos de terror.

— Por favor, Sr. Mauro, tenha piedade! Vocês não podem fazer isso! Meu pai é... é um dos diretores do Grupo Altitude!

Mauro, carregando Margarida, continuava exalando uma aura gélida enquanto caminhava.

Margarida sentia como se milhares de formigas estivessem roendo sua pele e sugando seu sangue. Ela não conseguia controlar os gemidos que escapavam de seus lábios enquanto a tontura tomava conta de sua mente.

— Calor... muito calor... — Murmurava ela.

Mauro olhou para baixo, vendo sua camisa já suja por Margarida. Seu olhar ficou ainda mais sombrio, e ele apressou o passo ao entrar no elevador, ainda segurando ela firmemente.

Em seu estado confuso, Margarida viu apenas o perfil do homem. Sentiu que a temperatura do corpo dele era agradável e refrescante, então, instintivamente, se aproximou ainda mais.

Os olhos de Mauro escureceram ao ver a atitude dela. No momento em que o elevador se abriu, ele deu um passo decidido para fora.

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