— Olá, eu sou o Enrico Amaral. — Disse ele com um sorriso gentil.Esse nome, por que me soava tão familiar?Percebendo minha confusão, ele deu uma risadinha leve e comentou:— Já esqueceu? A gente brincava junto quando era criança.— Você é... aquele gordinho da casa ao lado?! — Olhei pra ele, chocada.Ele assentiu, sorrindo.Fiquei atônita. O homem à minha frente, elegante, bonito, de fala calma e segura… era o mesmo menino que vivia com o nariz escorrendo, correndo atrás de mim dizendo que ia me proteger?Espantei os pensamentos e voltei à conversa. Enrico era agradável, atencioso, e a conversa fluiu tão bem que nem vi o tempo passar.Na hora de ir embora, ele insistiu em me levar. No carro, rindo, soltou:— Você sabia que, quando era pequena, dizia que ia casar comigo?Sorri sem graça, desviando o olhar.Ele então parou o carro na frente do meu prédio, e antes de me despedir, me encarou com seriedade:— Lívia, eu gostava de você naquela época... e ainda gosto. Não precisa responder
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