Após dizer isso, ele a deixou e entrou na mansão. Luiza permaneceu agachada lá, em silêncio, por um bom tempo, dando um sorriso irônico para si mesma. Ela pensou que ele tinha mudado sua atitude em relação a ela hoje, mas na verdade, ele não tinha mudado nada. Ele ainda estava disposto a zombar dela e a menosprezar o seu bel-prazer. Ela arrastou suas pernas fracas e subiu as escadas, se deitando na cama. Ela olhou para seu saldo bancário, um total de 3 milhões. Ela agora devia 4 milhões a Miguel, e ela queria quitar essa dívida para poder ir embora. Ela não sabia se Clara aceitaria receber o dinheiro de volta e devolveria a bolsa para ela. Se Clara concordasse, ela poderia devolver a bolsa para Miguel e liquidar a dívida... Enquanto pensava nisso, ela adormeceu e acordou no dia seguinte, espirrando.- Sra. Luiza, a senhora está acordada? Lívia bateu na porta.Luiza se levantou e abriu a porta. - Lívia, o que foi?- O Sr. Miguel disse para você começar a usar isso em casa a par
- O que foi? Não sabe como explicar?Miguel encarou seu rosto delicado com um profundo frio nos olhos.Luiza mordeu o lábio. - Foi porque ontem não tive outra opção de presente...- Você realmente tem muitas desculpas.Luiza ficou sem palavras e fechou os olhos. - Sim, eu sou atrevida, sou volúvel, gosto de dar amuletos aos homens. Isso é meu sinal de atrair pretendentes. Qualquer homem que os receba ficará enfeitiçado por mim. Está satisfeito com minha resposta?A personalidade instável de Miguel tornava difícil para Luiza não ser rebelde na sua frente. Realmente, agora, entre ela e ele, era como uma filha rebelde de 15 anos e um homem conservador e antiquado. Luiza decidiu que iria o provocar até ficar furioso. Ela disse uma frase para desabafar, e depois acrescentou mais uma: - Ainda bem que você não usou aquele amuleto. Se não, meu desejo teria se realizado. Como eu me arrependeria agora?- Que desejo você fez?- Você não acabou de ouvir? Quem usa o amuleto será enfeitiçado p
Luiza ficou tão assustada que quase saltou da cama, mas foi mantida pressionada por ele e não conseguia se mexer.- Já foi tudo dado! - Sua voz estava cheia de ressentimento.Miguel resmungou friamente.- Eu não me importo. De qualquer forma, você vai buscar esse amuleto de volta para mim.Luiza sacudiu a cabeça, se recusando a concordar. Já que ela já havia dado o amuleto, como poderia ter coragem de pedir de volta? Mas se ela discordasse, Miguel a "seduziria". Luiza agarrou firmemente o lençol com as mãos, o suor começando a brotar de sua testa. No final, ela teve que ceder, resignada: - Está bem, me solte!- É melhor você fazer o que prometeu, não ignore minhas palavras. - Disse Miguel, a soltando e foi vestir uma camisa preta.Luiza ficou furiosa e bateu na cama. Miguel olhou friamente para ela, seu olhar a fez tremer de medo. Luiza ousou não dizer nada, apenas murmurou: - Eu te odeio...- O que você disse?Miguel olhou para ela, seus olhos ainda cheios de intensidade, a faz
Luiza enxugou as lágrimas e disse a Lívia:- Lívia, pode passar o remédio em mim?- Claro. - Lívia tratou Luiza como se fosse uma criança, pegou um cotonete para aplicar o medicamento e instruiu. - A senhora deve ficar quietinha hoje. O senhor pediu para você ficar em casa e não ir a lugar nenhum.- Entendi. - Luiza respondeu de maneira abafada, era sábado hoje, se não saísse, então não saiu. Ao meio-dia, Miguel ligou para Lívia, perguntando como Luiza estava.Lívia respondeu:- A senhora está bem, já aplicou o remédio e está em casa almoçando.Luiza, que estava ao lado almoçando, ouviu que era uma ligação de Miguel e disse:- Lívia, me dê o telefone, eu vou falar com ele.Lívia passou o telefone.Luiza pegou o telefone, e Miguel, do outro lado, ficou em silêncio.Luiza esperou um momento, começou a ficar nervosa e inconscientemente chamou:- Miguel...Por que ele não estava falando?Havia acontecido alguma coisa?- Como está a sogra? - Luiza, segurando o telefone, se sentiu nervosa s
Ela se sentou de repente tão perto, que deixou Miguel surpreso.- Por que tão perto assim?O rosto dela corou levemente.- Foi sem querer.Miguel, sem dizer nada, respondeu de forma suave e perguntou:- Você já jantou?- Sim, jantei em casa. E você, comeu no hospital?- Comi. - Miguel parecia cansado, dando um leve suspiro.Luiza o observava, nervosa.- Como está a saúde da sua mãe?- O relatório só sai amanhã. - Miguel olhou para ela.Luiza, preocupada que ele pudesse estar de mau humor, disse de forma suave:- Não se preocupe tanto, sua mãe vai ficar bem.Enquanto falava, o abraçava, tentando consolá-lo.Miguel sentiu um tumulto no peito e, de repente, levantou a mão, circulando a cintura fina dela.- Obrigado por me consolar.Luiza não falou nada, apenas continuou o abraçando em silêncio.De repente, Miguel perguntou:- Sua bunda está melhor? Ainda dói?- Melhorou muito depois que apliquei o remédio. - Luiza respondeu, envergonhada.- Me deixe ver. - Ele tentou levantar a saia dela.
Ao chegar nesse ponto, Luiza ficou um pouco desanimada e franziu as belas sobrancelhas, dizendo:- Já foram todos dados, seria muito constrangedor pedir de volta.- De qualquer forma, tem que ser recuperado. - O tom de Miguel não deixava margem para discussão, especialmente porque ele detestava vê-los no pescoço dela.Luiza achava que ele era realmente uma pessoa peculiar.O que ela dava a ele, ele não fazia questão de usar, mas ficava ainda mais irritado ao ver outros usando.- Entendido... - Ela se aconchegou nele e concordou.Finalmente satisfeito, Miguel a beijou na testa, com uma voz muito mais suave.- Durma.Luiza o abraçou e lentamente adormeceu.Quando estava quase amanhecendo, Miguel recebeu uma ligação. Após ouvir algumas palavras do outro lado, seu rosto se endureceu e ele saiu da cama às pressas.Luiza pressentiu que algo estava errado e se sentou na cama.- Tio, o que aconteceu?- Os resultados dos exames da minha mãe saíram, há um problema, preciso ir lá agora. - Miguel
Theo era decisivo. Ele retirou o amuleto da sorte que usava no pescoço e, ao mesmo tempo, apresentou uma caixa de presente.- Este amuleto da sorte pode ser devolvido à Srta. Luiza, mas espero que a Srta. Luiza aceite o meu presente em retribuição.Luiza se surpreendeu.- Mas isso foi um presente de aniversário para você, como assim um presente em retribuição?- Não estou acostumado a receber presentes sem retribuir. Se for para aceitar, deve existir uma retribuição. - Theo abriu a sua própria caixa de presente.Dentro, havia também um amuleto da sorte.Porém, era um amuleto da sorte adornado com diamantes, claramente destinado a uma senhora.Ele afirmou, sem deixar margem para dúvidas:- Ontem à noite, a Srta. Luiza me deu um amuleto da sorte, então fiz questão de escolher um presente em retribuição. A Srta. Luiza não vai recusar meu presente, vai?Luiza não viu outra opção senão aceitar o presente.- Então está bem, vamos trocar presentes. Obrigada, Presidente Pires.Afinal, o amulet
Luiza caminhava lentamente em direção ao quarto do hospital.Helena jazia na UTI, seu rosto, outrora belo, agora estava muito mais magro do que o habitual.Não era de se admirar que Miguel estivesse de mau humor desde que voltou do hospital, dado que a condição de Helena havia piorado.- Se sentem. - Disse Helena suavemente, enquanto recebia a medicação por via intravenosa, convidando ela a se sentar.Luiza, obediente, se sentou.Enquanto olhava para a agulha intravenosa em sua mão, Helena disse em voz baixa:- Os resultados dos exames saíram hoje, e não são bons. Pode ser que eu precise de uma cirurgia nos próximos dias.Luiza acenou com a cabeça, sabendo que sua sogra ainda tinha mais a dizer, e escutou atentamente.- Ouvi dizer que você voltou a morar na Quinta do Lago nos últimos dias?Ao ouvir isso, Luiza se enrijeceu e olhou para sua sogra.Sua sogra sabia de tudo.Helena prosseguiu calmamente:- Você teme que sua sogra morra subitamente e não possa ajudá-la a tirar seu pai da pr