O hospital estava lotado, e Selene ficou na fila para se cadastrar e tomar a vacina. Quando finalmente saiu do hospital, já era hora do almoço. Ao sair, viu uma loja de frutas à beira da calçada, vendendo morangos grandes e bonitos, e decidiu comprar uma sacola cheia. Com os morangos nas mãos, ela voltou para o hospital, subiu pelo elevador, atravessou o corredor e chegou à porta do quarto onde Fábia estava internada. Fábia adorava morangos, então Selene aproveitou a oportunidade para levar a fruta como pretexto para visitá-la. A porta do quarto estava entreaberta, com uma pequena fresta visível. Selene olhou discretamente por ela e viu Fábia, encolhida no canto da cama, com os joelhos abraçados e os olhos fixos na janela, parecendo distante. Ela olhou rapidamente para dentro do quarto e percebeu que Fábia estava sozinha. Soltou um pequeno suspiro de alívio. Ainda bem, Belmiro não estava lá. Selene levantou a mão, pronta para bater na porta, quando... — Selene? Aque
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