Dois t***s

~Camila POV~

Recentemente, participei de algumas entrevistas de emprego. Para começar, eles se recusaram a me contratar porque eu não era residente. Eles agora se recusam a me contratar porque sou superqualificado. Quão peculiar é isso? Por que era necessário que eu me casasse? Prometi a mim mesma que não usaria o dinheiro de meu marido, mas agora dependo dele. Ele não entrou em contato comigo para me informar que estou acima do meu orçamento. No mínimo, posso comprar comida e pagar meu aluguel. Este é o único aspecto positivo de nosso casamento de que posso falar. Enquanto saboreava meu macchiato, vi um menino atravessando a rua sozinho. A criança parecia frágil e desmaiou no meio da estrada, que estava lotada de trânsito. Ninguém estava ansioso para ajudar o garoto. Os carros buzinavam incessantemente e, enquanto eu verificava se seus pais correriam para retirá-lo da estrada, vi um caminhão correndo em sua direção. Ao que tudo indica, o motorista do caminhão perdeu o controle do veículo. À medida que a fé do menino crescia, corri em sua direção. Eu saltei em seu socorro, impedindo-o de ser atingido pelo veículo. Levei-o ao hospital, onde ele foi prontamente internado na enfermaria. Meu cartão exigia a assinatura do proprietário para concluir a transação.

Eu preciso entrar em contato com a prostituta do meu marido, foda-se. Ok, Camila, você pode fazer isso. Além disso, vocês dois se conheceram apenas no Gabinete de Assuntos Civis.

Enquanto eu pensava, recebi um telefonema. Era ele, meu marido. Meu marido prostituto estava me ligando. Eu atendi o telefone.

"Olá."

"Existe alguma coisa que você está tentando adquirir no hospital que requer minha assinatura?"

"No interesse de salvar uma vida, você poderia gentilmente vir e assiná-lo?"

"Eu não tinha ideia de que minha esposa era desse tipo. De qualquer forma, não estou ocupado. Acontece que eu também estava por perto. Estarei aí em dez minutos."

"Tudo bem, marido." Eu sabia que ele era rico quando ganhou aqueles anéis caros. Eu conduzi algumas pesquisas sobre ele e acredite em mim quando digo que seu pênis é um pênis comunitário que está sempre na moda. Compreensivelmente, ele selecionou uma mulher aleatória para se casar. Estou aliviada por ele não ser meu marido de verdade, porque tenho certeza de que morreria de um ataque cardíaco. Ele e seu motorista chegaram ao hospital e me perguntaram onde ele precisava assinar. Ele assinou o documento sem examiná-lo ou me interrogar.

"Como está o paciente?"

"É um garotinho que salvei do outro lado da rua." Então ouvi uma voz me chamando.

"Posso ter um tutor para o paciente do quarto 101?" Quando o médico se aproximou de nós, ele disse.

"Sim eu sou."

"Ele desmaiou devido a dificuldades respiratórias e febre alta. Precisamos examiná-lo e depois informaremos."

"Tenho permissão para visitá-lo?"

"Você pode, mas ele permanece inconsciente."

"Ok, obrigado, doutor, eu aprecio isso." Entrei na enfermaria e vi o rapaz dormindo. "Esta é a criança que eu resgatei hoje." Eu disse enquanto me virava para encarar a prostituta de meu marido. “Ele caiu no meio da estrada, evitando por pouco ser atropelado por um veículo.” Ele olhou para o menino com os olhos arregalados, como se tivesse visto um fantasma.

“Liam”, Chris latiu.

"Você conhece o menino?" perguntei.

"Certamente, ele é meu filho."

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo desse homem. A audácia deste homem. Fiquei horrorizado. O que era tão importante que seu filho quase foi atropelado por um caminhão e ele não fazia ideia. Essa criança é amada como deveria ser? Olhei para o homem à minha frente e me vi incapaz de conter minha ira.

Tapa!

Tapa!

"Como você ousa?" Eu queria bater nele de novo, mas ele agarrou minha mão antes que eu pudesse.

"O que há com você, mulher?

"Você chega aqui cheirando muito a álcool. O que um garotinho desses estava fazendo sozinho na rua? Você se considera um pai? Você estava se divertindo muito quando seu filho chegou perigosamente perto de ser atropelado por um carro. Que tipo de pai você é?" Ele me encarou com um olhar encantador. Eu sabia que ele estava exercendo autocontrole por causa do meu sexo, mas não permitiria isso.

"Expresse gratidão a Deus. Você é uma mulher. Se não, eu poderia ter te matado aqui hoje e nunca mais tentar isso novamente. Se você fizer isso, juro que vou ignorar o fato de que você é uma mulher." O médico entrou bem na hora que eu ia dar um soco nele.

"Sra. Grayston, você omitiu sua relação com o paciente. Você não é obrigada a sair da sala. Você pode me informar e eu cuidarei de tudo para você."

"Eu sou a mãe dele."

"Eu aprecio isso, Sra. Grayston." Os olhos do cara se arregalaram e ele queria falar, mas eu precisava silenciar esse homem prostituto antes que ele vomitasse qualquer lixo que carregasse.

"Você quer insistir nisso?" Eu vi o rosto dele ficar gelado e, acredite, dizer que sou a mãe do menino o deixou com muita raiva. Acredite em mim, ele já me matou em seu coração. Estou morto, eu sei. Ele saiu furioso da enfermaria, batendo na porta da enfermaria, "idiota arrogante!" eu murmurei.

"Mamãe", puta merda, esse menino estava acordado o tempo todo? Quanto ele ouviu? Quero que a terra se abra e me engula. Eu me amaldiçoei. "Porra!"

****

Christopher permaneceu imóvel na luz fraca de seu escritório. Ele estava segurando um copo de seu veneno em uma mão e as calças na outra. Ele se inclinou para olhar pela janela, seu olhar fixo em seu lugar habitual no San Diego Boulevard. Sempre que pisava no local, a consequência era sempre negativa. Ele atribuiu a visão ao idealizador. Seu corpo inteiro enrijeceu enquanto ele considerava o que faria desta vez. Seu olhar percorreu a rua em busca de inspiração. Ele sorriu e tomou um gole de seu veneno quando não descobriu nenhum. Ele caminhou até o espelho do escritório, fazendo beicinho enquanto examinava as impressões digitais que sua pequena esposa havia deixado em seu rosto. "Você cometeu um grave erro, pequena esposa, e vai pagar muito por isso." Ele riu com a perspectiva de um jovem de 22 anos bater nele.

"Ela é uma mulher formidável. No entanto, ninguém me toca e sai impune." Enquanto ele esfregava as impressões digitais de seu rosto agora vermelho, seu amigo Mark entrou.

"Eu acreditava que era um bebedor compulsivo. O que está acontecendo com você?"

"Estou pensando em como punir minha esposa e encontrei a solução ideal."

Por que você iria querer punir sua esposa se não a vê há três meses?"

"Bem, coincidentemente, nós nos encontramos hoje, e ela me bateu duas vezes." Mark caiu na gargalhada.

"Você foi espancado por sua esposa. Eu preciso conhecer sua esposa, cara."

"Sem dúvida. Nunca desejei ficar preso com ela, mas agora ela será obrigada a vir bancar a mãe de Liam. Vou voltar para o hospital. Ligo para você mais tarde. Vamos tomar uns drinks hoje à noite. ."

Christopher saiu de seu escritório e foi para o hospital. Ele espiou a conversa dos dois enquanto entrava na enfermaria de Liam. Camila estava apertando o telefone e ele viu que ela estava ligando para ele.

"Você vai me deixar, mamãe? As crianças na escola estão sempre dizendo: 'Eu não tenho mãe'."

"Não tem jeito. Por que eu deixaria um jovem tão lindo como você? Você vai dizer a essas crianças que você tem uma mãe, uma mãe extraordinária. Vou buscá-la na escola todos os dias para mostrar a essas crianças que você é o cara." Entrei antes que meu telefone tocasse quando ela atendeu.

"Estamos preparados. Exatamente o homem que eu queria ver. Liam recebeu alta. Vamos para casa."

"Lar?"

"Eu odeio repetição, querida. Agora vamos, ou você vai ficar aí me estudando da cabeça aos pés? Acredite em mim, você tem o resto de sua vida para me estudar. Vamos."

Chris jurou que se casou com a pessoa errada. Ela é incrivelmente pequena e já está dirigindo cada movimento dele. Ele odiava que lhe dissessem o que fazer.

Por esta noite, vou deixar passar, já que ela está fazendo meu filho feliz. Ele pensou para si mesmo.

"OK, vamos lá."