- Qual método?- Meu método pode salvar você e seu pai, mas você precisa cooperar comigo. Você está disposta? Theo fez uma pausa e perguntou: - Luiza, vou te fazer uma pergunta. Você ainda quer ficar com o Miguel?Luiza ficou em silêncio por um momento e respondeu: - Não quero mais.Os fatos provaram que eles realmente não podiam ficar juntos, sempre havia obstáculos que nunca seriam resolvidos.Ela já estava exausta.Talvez essa relação fosse melhor se terminada, ambos poderiam se libertar.Ao ouvir isso, Theo falou em um tom sério: - Daqui a uma semana, será seu aniversário. Se você quiser deixar ele, esse dia será a melhor oportunidade.Luiza pensou, Theo provavelmente estava sugerindo que ela tentasse fugir novamente. Ela balançou a cabeça e disse: - Não adianta, Theo. Ele colocou pessoas para vigiar o meu pai. Não importa para onde eu vá, serei pega de volta.- Luiza, se você apenas fugir, as chances de sucesso são pequenas. - Theo falou calmamente. - Mas nesse dia, o Grupo S
Ele passou o braço pelos ombros dela e suas palavras foram cheias de carinho. Luiza se sentiu um pouco incomodada e perguntou: - O que você está me mostrando?- Você saberá quando ver. - Disse Miguel, empurrando a porta.O estúdio já estava decorado. Era espaçoso, equipado com máquinas de costura, mesa de design, manequins e luminárias...Tudo o que um designer precisava estava ali, incluindo uma varanda bem iluminada.Luiza ficou chocada.Mas não era a presença de tudo isso que a deixava atônita.Ela tinha a sensação instintiva de que Miguel estava realmente tentando a aprisionar, montando um estúdio completo para que ela não precisasse sair de casa.Ela ficou atordoada. Miguel já estava atrás dela, a abraçando, e sussurrou suavemente em seu ouvido: - Este é o estúdio que preparei para você. Gostou? A partir de agora, você pode trabalhar aqui todos os dias. Se quiser aceitar encomendas em casa, não vou impedir você. Ter algo para fazer em casa é bom. Se você se sentir entediada, pod
Ela já estava sendo vigiada de perto mesmo sem estar grávida. Se isso acontecesse, ela realmente não poderia sair.- Lulu, acorde.Miguel se sentou e sacudiu levemente seu ombro.Luiza fingiu não se mexer.- Preguiçosa.Miguel riu e se inclinou para a beijar e a acordar.Luiza se assustou e abriu os olhos, num tom confuso disse: - O que é isso? Por que está tão barulhento...- Vamos fazer um exame no hospital, é hora de acordar.Miguel a pegou no colo e a levou para o banheiro sem dar a ela chance de resistir.- Por que precisamos fazer um exame? - Luiza perguntou.Miguel respondeu calmamente: - Você esqueceu que fazemos exames todos os anos?Ele não estava sendo honesto.Ele queria esconder dela que a estava levando para engravidar?Luiza ficou apavorada ao pensar nisso, mas fez uma expressão de cansaço: - Mas hoje estou menstruada e com dor de barriga. Não quero fazer o exame.- Está menstruada?Miguel olhou para sua barriga.Luiza ficou nervosa.Mas ele a abraçou por trás e massa
À tarde, ela estava sentada no quintal, perdida em pensamentos sobre o que fazer no futuro.Depois de muito pensar, sem chegar a uma conclusão, seu humor começou a ficar sombrio. Decidiu sair para espairecer.Ela marcou um café da tarde com Marina, que concordou.Ao descer do carro, alguns seguranças a seguiram. Luiza franziu a testa e disse ao Emerson: - Emerson, estou apenas indo tomar um café da tarde com minha amiga. Vou me sentar perto da janela, vocês podem me ver daqui, não precisam me seguir.Ela não queria que os seguranças ouvissem conversas pessoais com sua amiga.Emerson não era insistente e interrompeu os seguranças: - Apenas esperem a Sra. Luiza lá fora.Os seguranças voltaram para o carro.Então Luiza entrou no restaurante sozinha.Logo ao entrar, ouviu pessoas apontando para ela.- É ela, Luiza, a famosa designer. Seu pai, Bryan, matou o Zeca, o antigo líder da família Souza...Luiza parou por um momento, e as pessoas na mesa ao lado continuaram falando.- Ela não tem
Luiza percebeu que alguém estava realmente cancelando pedidos na Luminar Joias. Marina estava ocupada lidando com esses recentes cancelamentos, o que a deixava bastante atarefada.- Você deve estar muito ocupada ultimamente, não é? Me desculpe por te chamar para tomar café à tarde comigo, sabendo disso. - Disse Luiza.- Não se preocupe. Eu tenho um intervalo de duas horas à tarde, então sair um pouco para relaxar é bom. - Consolou Marina. - Lulu, você não precisa se preocupar tanto. Embora algumas pessoas estejam ligando para cancelar pedidos, não são muitas. Afinal, sou a mulher do Geraldo, e nossos clientes não querem nos desagradar tão facilmente.- Marina, você está realmente se esforçando. - Suspirou Luiza, deixando por isso mesmo.Nesse momento, o garçom trouxe café, morango e bolo. Marina disse: - Pronto, Lulu, o bolo chegou. Vamos comer algo gostoso e esquecer essas coisas tristes.Luiza foi confortada por Marina e temporariamente esqueceu seus aborrecimentos, começando a conv
O líquido gelado e os cubos de gelo laranja foram todos derramados sobre o casaco de pele branca de Alice. Como era inverno, alguns cubos caíram em seu pescoço, a fazendo gemer.- O que você está fazendo?O casaco branco de Alice estava arruinado, e ela virou a cabeça para encarar Marina.Marina respondeu: - Desculpe, foi sem querer. Quanto custa este casaco? Eu vou te compensar.Ela pegou o talão de cheques e começou a preencher um cheque para Alice, se mostrando decidida por ter dinheiro.Luiza, vendo isso, também sentiu um alívio. Ela havia tolerado essa mulher por muito tempo; ela tinha uma língua afiada e merecia um castigo.Pegando o resto do café gelado ao seu alcance, ela o derramou inteiro na cabeça de Alice, dando um pouco mais de cor ao seu cabelo e roupas.Alice recuou dois passos, congelada pelo frio, e mais alguns cubos de gelos caíram sobre seus olhos, estragando sua maquiagem delicada.Ela os enxugou com a mão, e os longos fios de cabelo gotejavam com o líquido doce av
Ela agora chamava Helena de "você" em vez de Sra. Helena. Porque estava completamente decepcionada. No passado, ela talvez ainda sentisse culpa em relação a Helena, mas depois de ser ferida repetidamente, Luiza também não gostava mais dela.Já que as duas famílias estavam destinadas a se tornarem inimigas, ela não precisava mais engolir o orgulho.Helena estava tão furiosa que seu peito subia e descia levemente, e ela disse friamente:— A pessoa que te pressiona repetidamente sou eu. Por que você não vem acertar as contas comigo? E você não pensa, por que eu continuo te pressionando? Meu único desejo é que você se afaste do Miguel. Por que você é tão teimosa e não quer ir embora?Luiza deu um sorriso sarcástico, estava prestes a dizer algo quando Marina já estava na frente de Luiza e disse:— Sra. Helena, você deveria dizer isso ao seu filho. Nossa Lulu já estava prestes a ir para o exterior, foi seu filho que chegou ao hospital e a trouxe de volta para casa. Nesse caso, o que a Lulu
Helena riu friamente.— O que eu digo agora não tem mais valor para vocês.— Sra. Helena, estamos apenas cumprindo ordens, por que dificultar para nós? — Emerson respondeu calmamente e se virou para Luiza e Marina, dizendo. — Sra. Souza, aqui não é muito seguro, é melhor voltarmos.Luiza e Marina seguiram Emerson, com os outros guarda-costas ao lado delas, ninguém ousou detê-las.Depois que todos saíram, Isabelly se levantou do chão com dificuldade, segurando a cintura, e disse friamente para Helena:— Helena, você vai deixar ela te tratar assim?— Ele prefere morrer do que ficar longe daquela mulher, o que eu posso fazer? — Helena saiu furiosa....O Grupo Sunland esteve bastante ocupado ultimamente.Miguel estava tão ocupado que só chegava em casa depois das oito da noite.A mansão estava escura, sem luzes acesas.O coração de Miguel acelerou, ele subiu rapidamente as escadas e abriu a porta do quarto, vendo Luiza deitada na cama, ele se acalmou um pouco.Só Deus sabia o quão preocup
O resultado final foi que Priscila e Elias ficaram na mesma bicicleta que Eduardo. O espaço restante na bicicleta do Francisco foi ocupado pelo assistente dele, Lucas. A atmosfera no local estava especialmente fria, principalmente em volta de Francisco, onde ele mantinha uma expressão severa durante todo o trajeto. Felipinho olhou para trás e comentou: — A cara do tio Francisco está tão feia. Luiza também notou, mas não disse nada. Foi Miguel, ao lado, quem respondeu: — Essa é a tensão das famílias reconstituídas. — Famílias reconstituídas? — Felipinho parecia não entender a frase e olhou para o pai. Hoje, Miguel estava claramente diferente em termos de roupa. Ele usava um casaco escuro de lã e, por baixo, um suéter preto de gola alta. Não estava tão formal como de costume, o que lhe dava um ar mais descontraído, mas ainda assim elegante e distinto. Era impossível não notar sua presença. Miguel, olhando para as duas bicicletas à frente, explicou com um olhar profund
Ela estava muito determinada, parecia realmente não querer mais ficar com Francisco.Luiza não fez mais perguntas.Priscila, no entanto, a questionou de volta:— E você? O Miguel já veio até o País R, ficou aqui mais de uma semana, e qualquer pessoa com os olhos abertos sabe que ele fez tudo isso por você. O que você pensa sobre isso? Vai dar uma chance a ele?"Quem disse que só a Priscila tem más lembranças?"Luiza também tinha suas próprias lembranças, as de como a família Souza a magoou, e essas ainda estavam bem vivas em sua mente.Mesmo que a verdade já tivesse sido esclarecida, a dor que ela sofreu ainda era dor, não poderia ser apagada com o simples apertar de uma tecla de "excluir".Ela olhou para o nada com uma expressão tranquila.— Eu não sei. O Felipinho quer muito um pai, mas, no fundo, eu não quero.— Então você não quer. — Priscila disse, direta. — Nós mulheres temos um sexto sentido. Se não queremos, é não querer, não precisamos nos forçar. Ficar se torturando vai só no
— Bisavó, a Maria e as outras também vão! Parece que vai ser necessário preparar mais comida! — Felipinho também estava muito animado e se virou para Melissa, dizendo isso.Assim, os três se tornaram parte de um grupo maior.Miguel estava à parte, com o rosto fechado.Ele queria sair com a esposa e o filho para passar mais tempo com Luiza.Mas não esperava que Felipinho tivesse convidado a família de Francisco também. Agora, o grupo estava bem maior, e ele imaginava que seria difícil até mesmo conversar.No entanto, o que ninguém esperava era que Priscila também tivesse chamado Elias.Miguel, Luiza e Felipinho estavam em um carro.Já Francisco estava em uma situação mais difícil. Provavelmente, por ter causado algum problema com Priscila na noite anterior, ela não quis andar com ele. Ela pegou Maria no colo e entrou no carro de Elias.Francisco ficou sozinho e, com o rosto fechado, deu ordens ao motorista para seguir.Meia hora depois, o grupo chegou ao parque de diversões.Assim que s
— O tio Elias é muito legal, bonito e engraçado. Eu pensei que, se o papai e a mamãe ficassem juntos, então eu poderia me casar com o tio Elias. Não seria perfeito?Francisco ficou com uma expressão sombria e respondeu, aborrecido:— Você se casar com ele? Isso eu não aceito.— Mas o tio Elias é tão legal...— Quieta! De qualquer forma, é impossível você se casar com ele. Nem você, nem sua mãe. — Francisco a interrompeu, impedindo ela de elogiar Elias.Maria fez um biquinho e foi carregada por Francisco até o andar de baixo.Ao descer, percebeu que a sala estava cheia de gente e que provavelmente todos ouviram o que ele disse lá em cima. Francisco ficou um pouco embaraçado.Maria, no entanto, não se incomodou. Ela se desvencilhou dos braços de Francisco e correu até onde estava Felipinho.— Felipinho.Felipinho cruzou os braços e levantou uma sobrancelha, olhando para Maria.— Você quer se casar com aquele tio Elias?Maria ficou com o rosto vermelho.— Não posso? Ele é tão bonito.— Eu
— Vovó? — Luiza estava confusa. Como assim, agora estava incluída também? Melissa disse: — O Felipinho vai sair. Você não vai com ele? Ela ainda não tinha concordado, mas a vovó já havia planejado tudo. Quando ia responder, Melissa continuou: — Vai lá, desde que você chegou ao País R, fica em casa o tempo todo. O Felipinho também não sai. Estou com medo de que ele fique entediado. De repente, Felipinho fez um sinal de "V" com os dedos e disse docemente: — Obrigado, bisavó. Melissa sorriu e disse: — Felipinho, se divirta hoje. — Claro! — Felipinho assentiu repetidamente. Vendo essa cena, Luiza não conseguiu mais recusar. O garoto estava tão feliz que, se ela dissesse que não iria, ele provavelmente começaria a chorar ali mesmo. Bem, ela decidiu realizar o desejo de Felipinho de saírem juntos. Depois do almoço, Melissa insistiu em preparar pessoalmente alguns lanches e frutas para Felipinho levar. Os demais aguardavam na sala de estar tomando café. Foi então
Melissa assentiu.— Mas um chef assim não deveria ter grandes ambições? Ele realmente não quer fama e fortuna e está disposto a ser o chef particular de vocês?— No começo, ele também não queria, mas eu apoio o desenvolvimento de novos pratos dele e prometi que o ajudaria a abrir um restaurante, a expandir sua reputação. Só assim ele aceitou trabalhar como nosso chef particular, para ter mais tempo para criar novos pratos.Ao ouvir isso, Luiza finalmente entendeu que o chef da Mansão Jardim tinha uma história importante por trás. Ela nunca havia perguntado antes; só achava que a comida dele era deliciosa. Mas, pelo visto, Miguel tinha feito várias promessas a ele.— Você foi muito atencioso. — Melissa sorriu.Miguel disse:— Se a senhora gostar da comida, posso pedir para o chef vir todos os dias e preparar as três refeições para vocês. Qualquer outra necessidade que tiver, é só me dizer; se estiver ao meu alcance, farei de tudo para atender.Ele estava tentando agradar Melissa.Meliss
Nos últimos anos, com a presença de Felipinho, ela se tornou muito mais alegre e deixou de se prender àquelas emoções negativas......No dia seguinte.Luiza acordou cedo, olhou para o lado e viu que seu filho ainda estava dormindo. Ela sorriu, ajeitou o cobertor sobre ele e desceu as escadas.Assim que chegou ao andar de baixo, ouviu alguém conversando com Melissa.— Por que veio tão cedo? — Perguntou Melissa.— Prometi ao Felipinho que viria vê-lo hoje. — Respondeu Miguel, educadamente.Luiza olhou para o relógio; ainda eram pouco mais de sete, quase oito horas. Ele realmente tinha vindo bem cedo.— Você chegou muito cedo. — Comentou Melissa com um sorriso elegante. — E ainda trouxe tantas coisas.— Trouxe um café da manhã com sabores da culinária baiana. Quis trazer para vocês experimentarem. — Disse Miguel em um tom suave.— Culinária baiana? — Melissa pensou e logo entendeu, sorrindo. — É o que a Luiza gosta, não é?— Sim. — Miguel confirmou, sem hesitar. — O chef só conseguiu che
Felipinho disse:— Eu quero fazer xixi.— Então vai logo. — Luiza o incentivou, aproveitando a chance para mandar Miguel embora.Felipinho não pensou muito e foi ao banheiro.Luiza se virou para Miguel e disse:— É melhor você ir embora.— Luiza.Miguel se levantou e tentou segurar a mão dela, mas Luiza se esquivou, dizendo em tom abafado:— Não quero falar com você, vá embora.Miguel apertou os lábios finos.— Certo, eu volto amanhã para ver vocês.Luiza ficou surpresa. Ele voltaria amanhã?Quando ela ia pedir para ele não vir, ele já tinha se virado e saído. Luiza ficou frustrada, suspirou e entrou no banheiro.Felipinho já havia terminado de fazer xixi e, enquanto subia as calças, disse:— Mamãe, já está tão tarde, deixa o papai dormir aqui hoje?Luiza percebeu imediatamente o que ele estava tentando, então respondeu:— Ele já foi embora.— O quê? O papai já foi?Felipinho não acreditou. Correu com suas perninhas curtas até a sala para conferir, e viu que o pai realmente havia saído
Ela mordeu a língua dele?Luiza ficou surpresa e quis se levantar para olhar, mas ele mais uma vez capturou seus lábios.Na penumbra, o beijo dele era ardente e envolvente, com um sabor metálico de sangue.Luiza tentou se afastar, mas não conseguia.O ar em seu peito parecia estar sendo sugado aos poucos, e ela sentiu que não conseguia respirar, soltando um gemido suave.Miguel hesitou por um momento, sua respiração ficando mais pesada, como se quisesse engoli-la por inteiro.— Miguel... — Ela sentiu algo estranho e ficou com um pouco de medo, tentando empurrá-lo.Miguel respirava profundamente, o ar quente caindo em seu pescoço, e ele murmurou com a voz rouca:— Lulu, me chame de marido...— Nem sonhando. — Ela recusou, começando a se contorcer para se afastar dele.Mas quanto mais se mexia, mais perigosa a situação ficava; ela se debatia sobre ele, e como ele poderia suportar aquilo? Levantou a mão e, por cima da roupa, a tocou firmemente.Luiza levou um susto.Nesse momento, um som