Eduardo e sua equipe começaram a vasculhar os corpos das pessoas mortas e encontraram um maço de fotos comprometedoras.Essas fotos foram tiradas de Alice, que, para garantir a autenticidade, havia se despido completamente.Ao ver as fotos, Eduardo franziu a testa e, segurando elas nas mãos, perguntou ao Miguel:— Presidente Miguel, essas fotos são da Srta. Alice. O que devemos fazer com elas?— Destruam todas. — Respondeu Miguel friamente.— Sim, senhor!Alice ainda tremia, com o corpo todo tenso, e perguntou:— Miguel, isso foi a mando do Theo. Quem sabe ele não tenha feito cópias dessas fotos. O que faremos? Miguel, estou nas mãos deles, estou acabada...— Vamos primeiro ao hospital. — Miguel disse, tentando confortá-la com suavidade, sem saber o que mais dizer.Mas Alice se recusou a ver um médico. Ela foi levada a um quarto de hospital, onde continuava a tremer violentamente.— Não, Miguel, não quero ver um médico. Não quero que vejam o meu estado... Sujo...Ela chorava, implorand
Alice estava cheia de ciúmes.Ela pensou que, depois de Miguel ter matado Luiza, ele escolheria se casar com ela, mas, surpreendentemente, após uma viagem para a América, surgiu esse problema.Durante esses anos, Alice havia se dedicado completamente ao Grupo Sunland, pois já se considerava a dona da empresa. Mas agora, Luiza havia voltado.Alice havia tramado por tantos anos e estava a um passo de se tornar a dona do Grupo Sunland. Como ela poderia aceitar deixar outra pessoa tomar seu lugar?Ela soltou um resmungo frio e disse:— Se essa vadia ousar voltar, vou fazer com que ela passe pela mesma coisa que aconteceu quatro anos atrás.Se não fosse por Theo querer Luiza, Alice já teria pensado em matá-la.Com ódio no coração, ela perguntou a Isabelly:— Como está a situação da tia? Melhorou ultimamente?Isabelly balançou a cabeça.— Está do mesmo jeito, quase no fim.— Encontre uma oportunidade para visitá-la e diga a ela que a Luiza voltou.O coração de Isabelly deu um salto.— Alice,
Ela estava um pouco atordoada quando, de repente, seu celular tocou, era uma mensagem de Diana. Provavelmente o Felipinho tinha ido procurá-la. Luiza olhou ao redor, os empregados estavam ocupados e ninguém prestava atenção nela. Ela pegou o celular e subiu as escadas. Depois de fechar a porta, abriu o WhatsApp e fez uma chamada de vídeo para Diana. Assim que a chamada foi atendida, o rostinho delicado de Felipinho apareceu na tela. Ele cobriu a boca e sorriu maliciosamente do outro lado do vídeo. — Mamãe, ouvi dizer que você está com meu pai biológico agora? Luiza ficou surpresa. — Quem te disse isso? — O tio Francisco falou. Hoje de manhã ele veio tomar café e contou isso para a vovó. Disse que você está com meu pai agora e que não pretende voltar. — Os olhinhos de Felipinho brilhavam de expectativa. — Isso quer dizer que vocês vão se reconciliar? Então, quando vocês vão vir me buscar para voltarmos para casa com a vovó? Ao ouvir "voltar para casa", Luiza sentiu u
— Lulu, quanto tempo sem nos vermos! Você está ficando cada vez mais bonita! — Disse Marina enquanto caminhava com Luiza para o quarto do hospital.Luiza encontrou o filho de Marina, Leandro, na ala pediátrica.Leandro tinha pouco mais de 4 anos, era uma criança bonita, de pele clara, com lábios vermelhos e dentes brancos. Ele estava sentado, com o corpo pequeno, segurando um livro de histórias em inglês.Ao ouvir o som da porta se abrindo, ele olhou para cima, com um olhar incomumente calmo para a sua idade.Marina disse:— Leo, essa é sua madrinha, Luiza. Ela veio te visitar.O olhar de Leandro passou rapidamente por Luiza e voltou para o livro, o que deixou Marina um pouco constrangida. Ela então disse a Luiza:— O Leo é muito quieto, não fala muito.Luiza assentiu, se sentando com Marina ao lado da cama de Leandro.Embora Leandro estivesse doente, seu estado de saúde e sua aparência eram bons. Seus lábios e dentes brancos brilhavam, o que não era típico de uma criança doente.Mas e
As duas encheram as garrafas de água e, ao voltarem para o quarto, viram que Geraldo havia chegado.Geraldo tinha uma aparência elegante, usava óculos de lentes finas e estava sentado ao lado de Leandro. Ele tirou duas caixas de Lego e disse: — Ouvi dizer que você é muito bom nisso. Comprei duas caixas, que tal fazermos uma competição?Leandro olhou para Geraldo, seus olhos calmos e negros como a noite.Sem esperar resposta, Geraldo já havia começado a abrir o Lego, e logo os dois começaram a montar cada um o seu.Embora Leandro fosse muito quieto, sua memória era incrível. Ele olhou rapidamente o manual do Lego, pegou algumas peças pequenas com suas mãos e rapidamente montou a base, construindo camada por camada.Em pouco tempo, uma armadura estava pronta. Ele olhou para Geraldo, que ainda estava na metade da montagem, e então estendeu a mão para ajudá-lo.Geraldo sorriu.Todos diziam que seu filho tinha autismo, mas Geraldo não achava que fosse isso. Ele era extremamente inteligent
Geraldo disse: — No fim de semana, o Leo termina o segundo ciclo de tratamento. Ele quer aprender a atirar, você vai com a gente?Marina assentiu levemente com a cabeça e respondeu friamente: — Pode ser.Os dois ficaram em silêncio. Luiza, que estava ao lado, também se sentiu constrangida. "Antes, eles se davam tão bem... Como as coisas chegaram a esse ponto?"Geraldo ficou no quarto do hospital com Leandro, enquanto Marina levou Luiza para sentar no corredor.Luiza perguntou: — Você não quer mais conviver com ele?— Já estamos divorciados, para quê conviver? — Marina sorriu suavemente, como se não se importasse muito.— Então vocês vão continuar assim? Ele vem ver o Leo, e você sai?— Quando você não está aqui, eu vou para o quarto ao lado descansar um pouco. Afinal, não sou de ferro, né? Quando alguém vem ver o Leo, aproveito para tirar um cochilo.Dava para perceber o cansaço nas palavras de Marina. Sim, acompanhar uma criança em tratamento hospitalar era muito exaustivo
Luiza segurou sua mão, rindo e chorando ao mesmo tempo: — Não é nada disso, fala baixo, o Miguel ainda não sabe da existência da criança. Marina ficou surpresa: — O Miguel não sabe? — Pois é, não tive coragem de contar para ele. Dessa vez, sair de casa foi uma grande batalha. — Os seguranças ainda estavam esperando por ela perto do elevador, no corredor. — Então ele ainda é o mesmo, te mantém sob vigilância? Luiza assentiu com a cabeça. Marina balançou a cabeça e disse: — Um homem com um nível de possessividade assim é difícil de lidar. — Nem me fale... — Luiza suspirou e perguntou. — Mari, como você e o Geraldo se divorciaram? Vocês não estavam super bem? Ao ouvir isso, a expressão de Marina ficou séria e, suspirando profundamente, ela respondeu: — Talvez seja algo que só se entende depois de casar. O casamento não é só entre duas pessoas, mas entre duas famílias. Muitas coisas fogem do nosso controle. Naquela época, Geraldo era um convicto defensor do celibato
Miguel estava prestes a falar, quando a Sra. Nunes segurou seu braço e disse suavemente:— Não tem nada disso. Quem disse que nossa Alice foi sequestrada ontem à noite? Isso foi apenas uma brincadeira entre ela e o Miguel. Os jovens, às vezes, exageram um pouco e, sem querer, ela acabou se machucando. Por isso viemos ao hospital para cuidar disso.A Sra. Nunes, para preservar a reputação de Alice, declarou publicamente que a pessoa envolvida com Alice era Miguel.Luiza parou por um momento.Todos ficaram chocados.Miguel franziu ligeiramente a testa e olhou para a Sra. Nunes.Os olhos envelhecidos da Sra. Nunes estavam cheios de súplica, e ela apertou a mão de Miguel, pedindo silenciosamente que ele ajudasse Alice.Os repórteres imediatamente perguntaram:— Então, Sr. Miguel, o relacionamento entre o senhor e a Srta. Alice é tão bom assim? Quando vocês pretendem se casar? Vão realizar uma cerimônia?Antes que Miguel pudesse responder, a Sra. Nunes disse:— Vai ter cerimônia, sim. A fes