Dois dias depois estavam eles de volta ao rancho que virou um caos sem os serviços da moça. Pillar, focada na recuperação do seu animal praticamente passara a morar na clinica e as tarefas foram deixadas de lado , mesmo porque já havia sido absorvida. No haras , corria boatos de que dona Iolanda pretendia demiti-la e assim , matar dois coelhos com uma cajadada só , como diria o ditado.
Afastando Taele de seus serviços , a afastaria do rancho e também de Patrick. Assim , o caminho estaria novamente aberto para Bela tentar reconquistar os sentimentos adormecidos, restaurar o casamento falido e unir a família e viverem felizes para sempre. Algo que ocorreria em um conto de fadas , mas não na vida real. Tatá se sentia de pés e mãos atadas. Não sabia o que fazer , não sabia se o que ouvira se tratava apenas de conversas, ou se havia um fundo de verdade. Fato é que a dona do haras até aquele momento desde que ela retornara não a procurou para solicitar seus serviços.
Procuraria pela patroa ? Esperaria que a mesma a procurasse? Ansiosa , arrumou seu quarto , o de Pillar e resolveu dar uma volta pelo local , afim de se inteirar sobre as novidades , ver como andava tudo por lá e a primeira pessoa com a qual deu de cara , foi Bela. Seu coração imediatamente começou a bater descompassado. Bela , em contrapartida pareceu não se abalar. Muito pelo contrario. A cumprimentou.
- Bom dia querida.
- Bom dia. O que faz aqui?
- Cuidando do que é meu. Isso não é otimo? Se quer saber, não era a minha intenção voltar , inicialmente , o meu único e principal objetivo em aparecer novamente , era o tratamento médico do Castanha. Eu devia isso á minha filha. É o mínimo que eu possa estar fazendo depois de tê-la prejudicado tanto. Eu sentia que precisava tirá-la da tirania do pai.
- Tirania?
- Se eu não viesse para exigir que deixassem minha filha e o cavalo em paz , eu tenho certeza absoluta que ela ia acabar ficando louca. Era isso que Patrick estava prestes a fazer , com aquele comportamento dele. Ele queria ter total dominio da vida dela, como tinha da minha. Patrick sempre teve dificuldades em aceitar que eu não era dele. Éramos casados , ele era apaixonado , o que não dava o direito que ele achava ter. De controlar o que eu fazia, o que eu gostava , ele queria me tirar de tudo que me afastasse dele. Obssessão. Já ouviu essa palavra? Obssessão? Patrick tem de sobra. Ele jamais superou o fato de que eu me doava inteira aos animais. A tudo que eu gosto. Graças a Deus , minha filha não se rendeu. Puxou a min. Que bom que ela não desistiu de lutar por aquele animalzinho querido. Mas , resumindo , como eu ia te dizendo , eu vim apenas tratar o campeão e depois que ele sarasse , eu pretendia ir embora , voltar para a minha vidinha. Mas mamãe me convenceu. Apartir de hoje vou me dedicar com total exclusividade ao haras. Afinal de contas isso aqui é meu. É o que eu amo fazer ! Não vivo sem esses animais. Quem melhor do que eu para acompanhar todos eles de perto? Não posso abandonar a herança que meu pai me deixou , não posso desprezar a paixão que ele injetou no meu sangue. Paixão por quatro patas. Crinas , selas saltos. Isso me fascina. Seria um crime abrir mão de tudo. Por isso estou de volta. Me entende?
- Entendo. Então quer dizer que dona Iolanda vai mesmo me demitir? Não precisa mais dos meus serviços?
A loira perguntou trêmula e de cabeça baixa.
- Meu amor , não sei de onde tirou isso. Mamãe não me disse nada , eu particularmente não creio que seja verdade e de mais a mais. Eu não ia deixar ela m****r você embora ! Fica tranquila! Você é a alma desse lugar! O haras precisa de você. Estamos nos conhecendo agora , mas sempre ouvi falar sobre , e estou te agradecendo , por toda a dedicação e amor com o estabelecimento da gente. Coisa que não soube fazer. Obrigada de coração. Gostaria muito de poder contar com sua parceria. O que me diz?
Tatá corou.
- No que eu puder ajudar , vai ser um prazer.
- E...
- E...? E quanto a Patrick?
- Ah ! Que bom que você tocou nesse assunto. Não quero que tenha receios comigo por causa de Patrick. E se tem sentimentos entre vocês , se entrega , se joga , seja feliz. Você não vai estar invadindo o território de ninguém.
Os olhos da loira brilharam , e a feição , imediatamente pareceu mudar. Se aliviou.
- Sério mesmo ?
- Seríssimo! Vai por mim. Vocês são livres! Não existe a menor possibilidade de volta , essa nunca foi minha intenção! Investe nele ! Quem sabe você seja a mulher que ele aprenda a amar de verdade!
As ultimas palavras de Bela grudaram na mente de Tatá que ficou com Aquela conversa por horas na mente. Bem como a sensação de que a mãe de Pillar não falara tudo o que tinha para falar. Uma incógnita pairava sobre ela e Taele tinha a absoluta certeza de que não era só a paixão por quatro patas que fazia aquela mulher se reaproximar. Mas o que seria?
Patrick resolveu se afastar do haras. Não cogitava a possiblidade de conviver perto de Bela e ela estava presente demais. Portanto, ele optou por voltar ao rancho só aos sábados como no começo . O dia em que ela se ausentava. Pela primeira vez na vida ele e Pillar sentaram-se na varanda da casa de Tatá , descontraídos batiam um papo cabeça e tomavam cerveja. Algo que ele nunca imaginou vivenciar. Constrangido , ele balançou a cabeça , lamentando o tempo perdido. Por outro lado , estava completamente encantado com a filha. Ela era uma garota espetacular. Bela versão dois. Elas tinham tudo e ao mesmo tempo nada a ver e isso o deixava impressionado. Ele roubou dela o ultimo pedacinho de tira-gosto: queijo assado com jiló e pedaços de fígado. A rebelde bateu o pé , pirraçando. Ele gargalhava alto. - Assim não vale não ! - Perdeu perdeu ! Sua comilona! Achou o quê? Que eu ia deixar tudo isso para você? Comeu muito mais do que eu! Direitos tem que ser iguais.
Alegria para o coração da mocinha rebelde que chegou na clinica e encontrou castanha de Pé! Seu coração dava pulos de alegria.- Ele está curado? Já pode ir pra a casa? Ela perguntou ansiosa ao doutor Oliver.- Não. Ainda não. Hoje começamos com a fisioterapia. Preparada para ajudar?- E o que eu posso estar fazendo?- Vou te explicar. E com muita paciência doutor Oliver explicou que Castanha poderia ter lesões secundarias , mais graves que as primeiras se ele ficasse parado na cocheira. Por isso eles o colocariam em movimento. Um movimento de constância e direcionado.- O castanha pode se lembrar que sentiu essa dor? Que sofreu esse acidente?- Sim. O cavalo &e
Ela aceitou de bom grado. Estava tão exausta que não pôde evitar cochilar até chegar no rancho. E como naqueles livros ela despertou com um beijo , mas não na boca. Na testa. Abriu os olhos devagar , ainda sem acreditar , tentando entender o que tinha acontecido. Mas nada que a surpreendesse tanto, quanto o quê ouviria a seguir. - Chegamos? - Sim Bela adormecida! - Não acredito que dormi . - Dormiu. Você está exausta. - Exausta mas muito satisfeita em ter conseguido ajudar meu cavalo. Estou tão feliz! - Vocês são dois guerreiros. - Ele está se curando. Nada disso seria possível sem sua ajuda. Obrigada. Todas as palavras que eu possa buscar não são suficientes para expressar a minha gratidão. - Gratidão tenho eu por ter conhecido alguém tão especial quanto você. - Especial? Eu ? - Sim. Você! - E será que posso saber por que? - Mas é claro! &nbs
A expectativa dominava a todos. Bela , Vasco e Pillar fizeram o exame e tudo se confirmou . O menino era sim filho dela . Era irmão legitimo de Pillar. O fato foi muito Comemorado. O rapazinho passou pelo processo sem traumas , não tinha idade para entender nada. E como prometido , o nome de Bela nunca foi mencionado a ele.Os dias seguintes começaram a fluir luz. Enfim Castanha apresentou significativa melhora. Dentro de mais 3 dias, receberia alta. Doutor Oliver era excelente veterinário, mas era também, médico do coração, pois cuidava de Pillar como ninguém.O tempo passou. Patrick e Tatá trocaram alianças e já esperavam um bebê. Era uma menina, e se agitava bastante na barriga da mãe. A mesma se encontrava agora na arquibancada de um haras internacional , onde Pillar competia saltos , montada em Castanha. A torcida era imensa.O pai não c
Bela se arrumava. Em 3 horas teria que chegar no haras . Lá, se encontraria com veterinário que faria um exame de rotina em seus animais. Sua maior paixão, era BONITO seu cavalo preferido. Pelo mesmo , ela seria capaz de dar a sua vida.Seu marido Patrick não via aquilo com bons olhos, pois, devido á dedicação obsessiva dela pelo trabalho, já pensava em separação.- Você precisa mesmo ir?- Sim Patrick você sabe. Quer fazer o favor de não me atrasar? Minha mãe já está me esperando. Bela se irritou.- Dona Iolanda é uma irresponsável. sabe que você está grávida e que não pode sofrer emoções. E se eu não estou enganado, você me prometeu que iria trabalhar menos no final da gestação e cuidaria mais desse bebê.- Mas você sabe que eu não aceito parar. Meu trabalho não tem nada a ver com a minha gravidez.- Eu não concordo , mas se você pe
Ela concordou sorrindo. Tentava abraçá-lo. Deitou a cabeça no peito dele , ganhando cafuné. Adorava ser mimada. No dia seguinte ele implorou para que ela não fosse ao Haras country alegando que seria melhor ela esperar chegada do bebê. Mas ela não concordava com isso. Brisa ia parir e ela queria acompanhar de perto todo o processo.Aqueles animais o irritavam. Mas era melhor parar de jogar na cara de Bela a sua aversão por eles, pois isso sempre terminava em discussão.Na manhã seguinte , Bela liga para o seu advogado . Precisava vê-lo com urgência. Depois daquele encontro, teve uma conversa com a mãe. Se sentia muito triste quando era obrigada a agir contra o seu modo de pensar e contra as suas vontades.- Mamãe, É uma pena mas vou ter que me ausentar do Haras Country. Lógico e evidente não era isso qu
Muito tempo se passou até que Patrick estivesse mais calmo. Apesar de desolado , apesar da dor que ele carregaria no coração pelo resto da vida , teve que se acalmar para cuidar da parte burocrática e dar um enterro digno a sua esposa.3 dias depois da morte de Bela ele voltou ao hospital e foi levado ao berçário. Conheceria Pillar , aquele bebê que fora tão desejado , que a mamãe contava os dias para beijar e carregar , aquela chance lhe foi negada e agora a bebê estava condenada a viver sem o calor materno e tudo por culpa de animais selvagens. Sua dor ainda era muito intensa e ele achou que não poderia suportar.- Por que sua mãe foi nos deixar desse jeito Pillar? Lamentou com a pequenininha, beijando
Uma espécie de torpor tomou conta de Patrick desde aquele trágico acidente. Ele tinha a sensação de não estar naquele mundo. Ao reagir, decidiu que aqueles animais infelizes jamais o fariam sofrer novamente. Não deixaria Pillar se aproximar de nenhum deles. Um mês depois ele descobriu a causa morte da esposa. Conversando com um dos empregados , ficou sabendo que Bonito , o cavalo pelo qual ela era aficionada , pisoteou em seu peito. Massacrando-a. Ela realmente não teria chance. Irado , Patrick agindo na força do ódio, invadiu o haras durante a madrugada e atirou em bonito. Não deixaria o animal vivo. Pois o mesmo acabou com a sua vida , para sempre.Mas, Patrick não precisaria se preocupar. Pillar cresceu totalmente diferente.Aos sete anos exigiu que se mudassem para Cidade, pois detestava o rancho. Aos 10 anos se interessava com revistas de moda. Avançada demais para idade dela e aos catorze fez com que Patrick pagasse seus estudos em escola internacionalm
A expectativa dominava a todos. Bela , Vasco e Pillar fizeram o exame e tudo se confirmou . O menino era sim filho dela . Era irmão legitimo de Pillar. O fato foi muito Comemorado. O rapazinho passou pelo processo sem traumas , não tinha idade para entender nada. E como prometido , o nome de Bela nunca foi mencionado a ele.Os dias seguintes começaram a fluir luz. Enfim Castanha apresentou significativa melhora. Dentro de mais 3 dias, receberia alta. Doutor Oliver era excelente veterinário, mas era também, médico do coração, pois cuidava de Pillar como ninguém.O tempo passou. Patrick e Tatá trocaram alianças e já esperavam um bebê. Era uma menina, e se agitava bastante na barriga da mãe. A mesma se encontrava agora na arquibancada de um haras internacional , onde Pillar competia saltos , montada em Castanha. A torcida era imensa.O pai não c
Ela aceitou de bom grado. Estava tão exausta que não pôde evitar cochilar até chegar no rancho. E como naqueles livros ela despertou com um beijo , mas não na boca. Na testa. Abriu os olhos devagar , ainda sem acreditar , tentando entender o que tinha acontecido. Mas nada que a surpreendesse tanto, quanto o quê ouviria a seguir. - Chegamos? - Sim Bela adormecida! - Não acredito que dormi . - Dormiu. Você está exausta. - Exausta mas muito satisfeita em ter conseguido ajudar meu cavalo. Estou tão feliz! - Vocês são dois guerreiros. - Ele está se curando. Nada disso seria possível sem sua ajuda. Obrigada. Todas as palavras que eu possa buscar não são suficientes para expressar a minha gratidão. - Gratidão tenho eu por ter conhecido alguém tão especial quanto você. - Especial? Eu ? - Sim. Você! - E será que posso saber por que? - Mas é claro! &nbs
Alegria para o coração da mocinha rebelde que chegou na clinica e encontrou castanha de Pé! Seu coração dava pulos de alegria.- Ele está curado? Já pode ir pra a casa? Ela perguntou ansiosa ao doutor Oliver.- Não. Ainda não. Hoje começamos com a fisioterapia. Preparada para ajudar?- E o que eu posso estar fazendo?- Vou te explicar. E com muita paciência doutor Oliver explicou que Castanha poderia ter lesões secundarias , mais graves que as primeiras se ele ficasse parado na cocheira. Por isso eles o colocariam em movimento. Um movimento de constância e direcionado.- O castanha pode se lembrar que sentiu essa dor? Que sofreu esse acidente?- Sim. O cavalo &e
Patrick resolveu se afastar do haras. Não cogitava a possiblidade de conviver perto de Bela e ela estava presente demais. Portanto, ele optou por voltar ao rancho só aos sábados como no começo . O dia em que ela se ausentava. Pela primeira vez na vida ele e Pillar sentaram-se na varanda da casa de Tatá , descontraídos batiam um papo cabeça e tomavam cerveja. Algo que ele nunca imaginou vivenciar. Constrangido , ele balançou a cabeça , lamentando o tempo perdido. Por outro lado , estava completamente encantado com a filha. Ela era uma garota espetacular. Bela versão dois. Elas tinham tudo e ao mesmo tempo nada a ver e isso o deixava impressionado. Ele roubou dela o ultimo pedacinho de tira-gosto: queijo assado com jiló e pedaços de fígado. A rebelde bateu o pé , pirraçando. Ele gargalhava alto. - Assim não vale não ! - Perdeu perdeu ! Sua comilona! Achou o quê? Que eu ia deixar tudo isso para você? Comeu muito mais do que eu! Direitos tem que ser iguais.
Dois dias depois estavam eles de volta ao rancho que virou um caos sem os serviços da moça. Pillar, focada na recuperação do seu animal praticamente passara a morar na clinica e as tarefas foram deixadas de lado , mesmo porque já havia sido absorvida. No haras , corria boatos de que dona Iolanda pretendia demiti-la e assim , matar dois coelhos com uma cajadada só , como diria o ditado.Afastando Taele de seus serviços , a afastaria do rancho e também de Patrick. Assim , o caminho estaria novamente aberto para Bela tentar reconquistar os sentimentos adormecidos, restaurar o casamento falido e unir a família e viverem felizes para sempre. Algo que ocorreria em um conto de fadas , mas não na vida real. Tatá se sentia de pés e mãos atadas. Não sabia o que fazer , não sabia se o que ouvira se tratava apenas de conversas, ou se havia um fundo de verdade. Fato é
Patrick tirou umas cartas da manga e fez do filminho com Tatá uma autêntica sessão de cinema com direito a pipoca , brigadeiro. Até dividiam o mesmo cobertor. Que romântico. Eles faziam maratona de filmes de amor , daqueles bem açucarados, tanto que a caixa de lenços da moça já estava pela metade. A intenção do pai de Pillar era deixar a crush no clima e dessa vez ele apostava tudo para conseguir. Até massagem no pé o cara fazia. Apesar de que precisaria muito mais para conquistar o coração dela. Encantado e curioso ao mesmo tempo ele observava cada detalhe ďela. Como gostaria que aquela fosse a verdadeira mãe de seus filhos. Se tivesse tido na vida uma esposa como Taele , com certeza Pillar não teria crescido rebelde e vasco nunca teria sido jogado no orfanato. A loira nao teria essa coragem. Os dois filhos cativaram o amor dela , ele rogava conseguir também.
No jogo de sedução, Taele ia totalmente na contra mão das pretensões de Patrick . Naquela noite , enchendo-o de frustrações , ela resolvera dormir no quarto de Pillar. Ele estava na sala, deitado no sofá , com o travesseiro cobrindo a cabeça. Um urro abafado. Pensava em como proceder. A ansiedade , a frustração , o desejo tomavam conta. Como conquistar aquela mulher? Ele precisava pensar com calma e sempre costumava ser péssimo naquelas situações. Não adiantava contar com a filha , ela não colaborava. Constrangido , Patrick então resolveu recorrer ao tempo. Voltar atrás para relembrar quais artimanhas usou para conquistar Bela. Por mais que ele odiasse ter que pensar na ex.Ex.A palavra soou forte em sua mente. Agora se dava conta. Bela era sua ex. Mesmo que estivessem ligados pelo matrimônio, eram apenas papéis e nada poderia mudar isso.
Ela imaginou que viria algo mais , como de fato . O beijo. Um beijo doce , suave, que ela recebeu , mas com restrições. - Relaxa meu anjo! Eu gosto tanto de você. Uma mulher que conheci de um jeito inesperado, que transformou minha vida com amor, piedade, curando minha filha, fazendo com que eu melhorasse um pouquinho. Me tornei um homem melhor. Enxergo algumas coisas de outra maneira , concorda comigo? Perguntou de forma a derretê-la. - Sim. Mudou sim. E fico feliz de ter contribuído para isso direta ou indiretamente. - Então! E depois você é uma loira tão linda! Ela riu envergonhada. - Obrigada. - Se quer saber esses olhos azuis foram um dos motivos que fizeram com que eu me encantasse de logo de cara. - Olha! Sério! ? Por que não me disse antes? -
Tatá bem que tentou evitar expectativas mas elas aumentavam á medida em que se aproximavam , pois ela sabia o que Patrick pretendia ao leva-la para a cidade. Estariam lá sozinhos. O irmãozinho de Pillar passava um fim de semana na casa dos diretores do orfanato do qual Bela era dona e que Patrick o resgatou. Taele estava nervosa, suspirou fundo para evitar que o pretendente percebesse . Afinal qual saída ela tinha a não ser a de se acalmar? Não era mais uma mocinha , mas também não fazia parte dos seus planos se entregar profundamente para um homem que tinha a vida amorosa tão bagunçada quanto o pai de Pillar, a possibilidade de que ela dançasse nessa historia era enorme. Pois , se apegava muito fácil. Eles Tinham química, ela sentia uma vontade muito grande de cuidar dele , vez ou outra enxergara paixão em seu olhar, mas o futuro era incerto. Decididamente não havia