Xavier agarrou o volante, os nós dos dedos ficando brancos, enquanto dirigia o elegante carro preto pelo trânsito noturno. Ele poderia ter esperado que Caleb o levasse, mas o desejo de escapar do escritório, de fugir de seus pensamentos, mostrou-se mais feroz que a paciência. A mansão assomava à frente, suas janelas pareciam olhos escuros olhando para ele com um julgamento silencioso.O motor desligou, engolindo silenciosamente o rugido da potência. Xavier saiu, seus movimentos mecânicos, como um homem se preparando para a batalha. Lá dentro, Dora estava sentada à mesa de jantar, envolta em expectativa e ganância. Seus olhos se ergueram, buscando reconhecimento, mas Xavier passou por ela – um fantasma para seus desejos. Xavier subiu direto para sua esposa, Cathleen."Ei." Sua voz era baixa quando ele entrou no quarto e encontrou Cathleen absorta em seu iPad. Ela não olhou para cima; ela apenas o reconheceu com uma inclinação de cabeça."Ei", ela murmurou de volta, sem se concentrar.S
O corpo de Xavier se retorceu nos lençóis de seda, um tumulto que refletia o caos que se agitava dentro dele. A luz da lua banhava a sala com um brilho misterioso, lançando sombras que dançavam com seus arrependimentos crescentes. Seu olhar fixou-se em Cathleen, sua forma delicada envolta pela escuridão do quarto e pelo peso de suas transgressões. Uma única lágrima escapou de suas pálpebras fechadas, traçando um caminho por sua bochecha – um testemunho silencioso da dor que ela nutria mesmo durante o sono."Droga", ele murmurou baixinho, o sussurro áspero mal perturbando a quietude opressiva. Com uma gentileza que desmentia seu domínio habitual, Xavier estendeu a mão, seu dedo indicador afastando ternamente a umidade de sua pele. Ele assistiu, extasiado, enquanto cada respiração dela levantava seu peito em um ritmo que parecia sereno demais para alguém tão ferido por sua mão.A inquietação o agarrou, incitando-o a ficar de pé. Ele escorregou da cama, os músculos contraindo-se, e cada
O mundo de Olivia girou em seu eixo enquanto seu olhar se fixava na silhueta de Cathleen empoleirada no topo da grande escadaria, com a mão apoiada suavemente na curva de sua barriga. A confusão misturada com uma amarga dor de traição assolou o corpo de Olivia, seu coração batendo contra sua caixa torácica como um animal enjaulado desesperado por libertação. "Você... você a engravidou... como isso é possível? Onde estou, Xavier?" Sua voz mal se elevava acima de um sussurro, mas a dor nela ecoava alto no amplo hall de entrada."Onde você estava antes?" A resposta de Xavier foi tão fria e dura quanto o chão de mármore sob seus pés, seu tom afiado como uma navalha cortando a tensão que pairava no ar.O olhar de aço de Xavier percorreu a distância até onde Cathleen estava, escultural e silenciosa. A vermelhidão ao redor dos olhos traía sua fachada estóica — um testemunho cru e visceral de sua turbulência desde a revelação da gravidez de Olivia. Uma noite se passou sem uma palavra entre el
O corpo de Olivia se retorceu nos lençóis de seda, numa dança inquieta de frustração e raiva. Ela se imaginou como a rainha indiscutível da propriedade Knight, seu ventre carregava o herdeiro que consolidaria seu lugar ao lado de Xavier. Mas agora, a barriga inchada de Cathleen zombava de seus sonhos, ameaçando desvendar tudo."Maldita seja, Cathleen", ela sibilou na escuridão, sua voz era um sussurro serrilhado cortando o silêncio. "Como você conseguiu isso?" As paredes do opulento quarto de hóspedes pareciam se fechar sobre ela, cada respiração sendo um caldeirão fervilhante de planos que deram errado.Em outra ala da enorme mansão, Dora estava acordada, com a mente num turbilhão de cálculos e conspirações. O colchão macio embaixo dela parecia um campo de batalha onde o futuro seria decidido. Cathleen estava à frente; sua gravidez estava mais avançada que a de Olivia — fato que não passou despercebido ao olhar calculista de Dora."Quem terá o primeiro herdeiro cavaleiro?" ela murmur
"Bom dia, gato." A voz de Xavier cortou o silêncio do opulento quarto deles. Cathleen, com as costas rígidas e os olhos desprovidos de calor, apenas suspirou — um som que parecia carregar o peso de mil palavras não ditas.Ela se levantou dos lençóis, um espectro silencioso à luz da manhã, seus movimentos desprovidos da graça que geralmente acompanhava cada ação sua. Xavier seguiu atrás dela, a distância entre eles se esticando como a corda de um arco esticado. "Gato, por favor", ele implorou, sua voz cheia de urgência. "Fale comigo, me dê um tapa por ser um idiota, grite comigo - qualquer coisa. Não suporto esse silêncio."Mas o silêncio era a sua armadura, e Cathleen manejou-o habilmente, oferecendo-lhe apenas o ombro frio da indiferença.Com a mandíbula cerrada, Xavier girou nos calcanhares e caminhou até o banheiro, com os músculos tensos sob a tensão do campo de batalha doméstico. Ele girou a torneira, deixando a água cair em cascata na banheira, o vapor subindo como fantasmas apa
A luz do sol filtrava-se pelas grandes janelas da mansão Knight, lançando longas sombras no chão de mármore polido. O aroma de café fresco e bacon escaldante emanava da cozinha enquanto a equipe se movia com eficiência praticada. Mas a opulenta sala de jantar, geralmente movimentada com a primeira refeição da manhã, permanecia silenciosa e abandonada.Com sua pontualidade habitual, o velho Sr. Knight fez sua entrada, o bater rítmico de sua bengala em staccato contra a pedra fria. Ele examinou o espaço vazio, os lábios pressionados em uma linha fina, a irritação nublando seus olhos envelhecidos. Onde diabos estava todo mundo? Ele pensou"Sr. Knight, é bom vê-lo." A voz de Dora cortou o silêncio, melosa e doce. Ela deu um passo à frente, seu sorriso vacilando sob seu olhar fulminante. O velho não lhe poupou palavras; ele não tinha tempo para cobras disfarçadas de súditos leais.O barulho dos saltos na escada chamou sua atenção. Olivia desceu com graça calculada, envolta em calor fingido
As rodas do luxuoso SUV de Xavier guincharam quando ele fez uma curva imprudente, disparando pela entrada arborizada até a casa isolada do Dr. Martin. O cascalho foi vomitado atrás dele, o ronco do motor quebrando a calma da manhã. Ele parou e, antes mesmo que a poeira baixasse, viu o Dr. Martin, uma silhueta contra a luz da varanda, o rosto marcado pela urgência."Traga-a para dentro", latiu o Dr. Martin, gesticulando bruscamente em direção à porta. "É tarde demais para ir ao hospital. Ela perdeu muito sangue."O coração de Xavier batia forte enquanto ele carregava Cathleen, sua respiração superficial e irregular, seu corpo mole em seus braços. Lá dentro, o cheiro de antissépticos o atingiu como um golpe físico. Ele seguiu o Dr. Martin até uma sala que parecia estéril e fria demais para qualquer coisa quente ou viva."Espere lá fora", ordenou o Dr. Martin, mas a resposta de Xavier foi imediata e feroz, sua voz um grunhido de desespero."Não, vou ficar com minha esposa."Os olhos do D
Dora fingiu surpresa, os olhos arregalados com falsa inocência. "Oh, me desculpe por não ter visto você", ela murmurou, os cantos de sua boca se contorcendo em um sorriso malicioso que ela rapidamente suavizou. O ar no grande corredor da opulenta mansão de Xavier parecia carregado – um campo de batalha de vontades e punhais escondidos. "Pelo menos ela está bem, certo?" Dora continuou, sua voz cheia de doçura venenosa. “Quero dizer, Cathleen não poderia ter um filho para você. Talvez você devesse se casar com a mulher que deveria ser sua esposa em primeiro lugar; por que ela iria desmaiar por causa de uma menina; talvez fosse um menino.A mandíbula de Xavier apertou, seus olhos se estreitaram em fendas geladas enquanto ele olhava para a mulher conivente diante dele. "Sra. Jackson", ele gritou, sua voz baixa e perigosa.— Sim — respondeu Dora muito apressadamente, com o coração saltando com a crença equivocada de que esta era a sua oportunidade, a sua oportunidade de empurrar a filha Av
Xavier passou pela porta, o peso do dia se desfazendo de seus ombros diante da visão que tinha pela frente. Cathleen estava de pé junto ao fogão, com movimentos fluidos, e praticava, com a pequena Bella aconchegada nas costas num carrinho, as bochechas rechonchudas apertadas contra a coluna da mãe. Ele não pôde deixar de sorrir."Ei, minhas meninas," ele murmurou, inclinando-se para dar um beijo primeiro na têmpora de Cathleen, depois na testa de Bella, inalando o cheiro caseiro de comida e xampu de bebê. Ele os observou por mais um momento antes de se virar, o calor de sua proximidade dando lugar ao frio da sala de estar."Eu sei que você não quer ouvir isso", ele gritou por cima do ombro, as palavras ganhando força enquanto cortavam a cena doméstica, "mas seu pai recebeu alta do hospital."A agitação de Cathleen parou, seu corpo ficou tenso. Ela expirou, um som cansado que parecia carregar todo o peso do seu pavor. "Não posso perdê-lo", ela sussurrou mais para si mesma do que para X
O coração de Xavier batia forte e seus passos trovejavam enquanto ele descia as escadas. A cena diante dele era um quadro distorcido: o braço de Avery estava estendido, a arma apontada diretamente para Cathleen, sua esposa, mas Cathleen permanecia firme, inabalável, como pedra."Aaa, bem na hora, querido," Avery murmurou, seu olhar doentiamente doce sobre Xavier. "Eu queria que você assistisse quando eu atirei nela; ela é a parede que impede nosso amor de florescer.""Foda-se", ele murmurou baixinho, levantando as mãos em um gesto de rendição. "Avery, você deve ter esquecido; eu sou marido de Cathleen, não seu." Sua voz era gelada, a calma desmentia o caos."Sempre brincando de santo, não é?" O desprezo de Avery cortou o ar. "Sempre foi simples. Viva sua vida ao máximo, mas fique longe do que é meu. Foi pedir demais a Cathleen?"Sua risada era maníaca, ecoando nas paredes.Os olhos de Xavier se voltaram para Cathleen, em busca de medo, de rendição. Não houve nenhum. Ela era uma fortal
O caos estourou. Em meio à atmosfera sombria do funeral, um grito repentino quebrou o silêncio quando o corpo sem vida de William caiu no chão. Seu sangue manchou a grama, misturando-se ao solo próximo ao túmulo recém-enchido de Dora. "Oh meu Deus!" O grito ecoou pelo cemitério."Ela atirou no próprio pai!" As acusações voaram enquanto os enlutados se espalhavam como folhas em um vendaval.Avery ficou ali, com o rosto contorcido de raiva; sua arma ainda estava apontada para Cathleen. William atirou em Cathleen porque não podia deixá-la morrer; ela era a única boa na família. O corpo de William é agora uma barreira para os desejos distorcidos de Avery. As pessoas aglomeravam-se entre eles, o pânico era uma parede viva bloqueando a linha de fogo de Avery."Mover!" O grito de Avery explodiu, cru e violento. Mas a multidão cresceu, alheia à sua fúria. Ela cuspiu veneno em Cathleen, sua voz era um grunhido. "Sua vadia, vou me certificar de terminar o que comecei e nunca vou parar até que X
Um vento frio varreu o cemitério, agitando as fileiras solenes de lápides. Os saltos de Cathleen estalaram no cascalho, o vestido preto agarrado a ela como uma segunda pele. O braço de Xavier era um torno em torno de sua filha Bella, sua mandíbula cerrada e olhos escuros como o céu acima. Murmúrios ecoaram pela multidão enquanto avançavam, uma onda de cabeças viradas marcando seu caminho."Olhe isso", alguém sibilou do mar de trajes pretos."Ela realmente tinha que vir?""Shhh... está começando."Eles se estabeleceram perto da frente, perto o suficiente para que William sentisse a sua presença. Seus olhos encontraram os de Cathleen, uma tempestade silenciosa no olhar que trocavam. Cathleen baixou o olhar, um aceno silencioso para o homem que nunca a deixou cair. Avery, rígido junto ao caixão, fervia com uma raiva tão potente que poderia gelar o sangue."Você não deveria estar aqui", ela cuspiu baixinho, palavras destinadas apenas aos ouvidos de cobras.Cathleen a ignorou, o ar muito
Os braços de Xavier, fortes e seguros, embalaram a forma inerte de Cathleen enquanto ele a levantava do chão frio e implacável da masmorra. A luz fraca lançava sombras sobre seu rosto, o brilho da sessão ainda gravado em suas feições. Ele navegou pelo corredor com a graça de um predador, cada passo deliberado, carregando sua esposa para o santuário de seu quarto e jogando fora o closet.Ele a deitou na cama, lençóis de seda envolvendo-a como um abraço de amante. Os olhos de Xavier permaneceram em Cathleen, traçando a curva de sua bochecha, o inchaço de seu peito subindo e descendo durante o sono. Ela era uma visão – uma beleza tempestuosa drenada pela intensidade compartilhada.A necessidade de tomar banho antes de dormir o afastou e ele tirou as roupas, deixando-as amontoadas. O chuveiro acenou, um silvo de vapor e respingos ecoando no mármore. A água caiu em cascata sobre ele, um batismo lavando os restos de seu jogo sombrio.Cercado por uma espessa nuvem de vapor, o som de seu tele
A língua de Cathleen moveu-se com precisão, traçando a veia latejante sob sua pele tensa. Cada vez que ela chupava, ele soltava um gemido profundo e gutural, seus quadris eram uma máquina de ritmo carnal e cru. ele a estava usando como um instrumento para satisfazer suas necessidades primordiais. Ela era apenas um objeto para ele, uma ferramenta para seus desejos mais sombrios, e ainda assim ela se orgulhava disso."Porra", ele ofegou, sua voz era um rosnado baixo e animal. Seu corpo ficou tenso, cada músculo contraído, pronto para desencadear a tempestade que se formava profundamente em suas entranhas. Sua boca – tão perfeita – era ao mesmo tempo seu paraíso e seu inferno. Ele pairou, oscilando à beira do esquecimento, debatendo se deveria gozar em seu rosto ou em sua garganta.Engula, ele decidiu.Ele entrou nela, implacável, seu aperto em seu cabelo inflexível. Pequenas estocadas transformaram sua garganta em seu santuário pessoal, seu templo de liberação. E então a maldição de seu
O olhar de Cathleen permaneceu no chão, sua postura era um testemunho silencioso de submissão. O ar estalava de tensão, denso com o cheiro de desejo e poder. Xavier elevava-se sobre ela, sua presença era uma força opressiva que a mantinha presa ao local."Você vai me deixar foder sua boca", ele ordenou, a voz como cascalho. Seus olhos a perfuraram, capturando cada lampejo de emoção que dançava em suas feições. A luxúria rodopiava ali, traindo seu tumulto interior. "E se você tiver sorte, vou deixar você gozar antes de terminar com você esta noite. Mas você tem que fazer com que isso seja bom para mim se quiser que isso aconteça. Você entende?"O silêncio dela pairou pesado entre eles até que ele insistiu: "Eu te fiz uma pergunta."Ela assentiu, sua voz era um sussurro perdido no vazio. "Eu entendo.""Boa menina", elogiou Xavier, um sorriso torto brincando em seus lábios. Ele fez uma demonstração de desafivelar o cinto, o som cortando a determinação de Cathleen. Seu pênis saltou livre,
A mandíbula de Cathleen se contraiu e ela cerrou os dentes enquanto os dedos de Xavier deslizavam sobre sua pele. Ela se conteve, resistindo à vontade de ceder à esmagadora sensação de prazer. Ele gostou da resistência que ela ofereceu e da batalha entre eles enquanto ela lutava contra ele. Mas ele sabia que não duraria muito."Foda-se", a palavra sibilou entre seus dentes - meio maldição, meio suspiro - enquanto ele se retirava de seu ponto mais sensível, apenas para invadi-la com um impulso repentino. Seus dedos se curvaram dentro dela, um convite tácito para sucumbir. O corpo de Cathleen a traiu com um estremecimento, um calor escorregadio cobrindo seus dedos exploradores."Mmm, parece que você quer meu pau em você agora, Cat." A voz de Xavier gotejava uma arrogância provocadora. "Você quer que eu te foda? Dobre você?"O silêncio pairou, quebrado apenas por seu gemido abafado. Seu silêncio era submissão suficiente por enquanto.Ao observá-la, Xavier não pôde deixar de notar a subid
"Venha aqui", ordenou Xavier, a autoridade em sua voz tão palpável quanto a tensão crepitando entre eles. O olhar de Cathleen poderia ter cortado vidro, mas ela deu um passo à frente mesmo assim, os calcanhares batendo forte no chão frio. Elevando-se sobre ela, ele se deleitou com a diferença de altura, utilizando-a para impor e dominar. Sua mão se estendeu, os dedos roçando sua mandíbula, exigindo seu olhar."Olhe para mim." As palavras eram um grunhido aveludado.Relutantemente, os olhos dela encontraram os dele, o desafio brilhando em suas profundezas. Mesmo carrancuda, ela exalava uma beleza crua e real, despertando algo predatório dentro dele. Rapidamente, ele prendeu a gola em volta do pescoço dela, ajustando-a meticulosamente até que ficasse bem ajustada. O anel pendia, um testemunho silencioso de quem comandava o jogo."Perfeito", ele murmurou, recuando para admirá-la. Seus olhos traçaram sua forma, aprovando, mas insatisfeitos. Ele levantou um dedo, um comando silencioso pont