A luz do sol filtrava-se pelas grandes janelas da mansão Knight, lançando longas sombras no chão de mármore polido. O aroma de café fresco e bacon escaldante emanava da cozinha enquanto a equipe se movia com eficiência praticada. Mas a opulenta sala de jantar, geralmente movimentada com a primeira refeição da manhã, permanecia silenciosa e abandonada.Com sua pontualidade habitual, o velho Sr. Knight fez sua entrada, o bater rítmico de sua bengala em staccato contra a pedra fria. Ele examinou o espaço vazio, os lábios pressionados em uma linha fina, a irritação nublando seus olhos envelhecidos. Onde diabos estava todo mundo? Ele pensou"Sr. Knight, é bom vê-lo." A voz de Dora cortou o silêncio, melosa e doce. Ela deu um passo à frente, seu sorriso vacilando sob seu olhar fulminante. O velho não lhe poupou palavras; ele não tinha tempo para cobras disfarçadas de súditos leais.O barulho dos saltos na escada chamou sua atenção. Olivia desceu com graça calculada, envolta em calor fingido
As rodas do luxuoso SUV de Xavier guincharam quando ele fez uma curva imprudente, disparando pela entrada arborizada até a casa isolada do Dr. Martin. O cascalho foi vomitado atrás dele, o ronco do motor quebrando a calma da manhã. Ele parou e, antes mesmo que a poeira baixasse, viu o Dr. Martin, uma silhueta contra a luz da varanda, o rosto marcado pela urgência."Traga-a para dentro", latiu o Dr. Martin, gesticulando bruscamente em direção à porta. "É tarde demais para ir ao hospital. Ela perdeu muito sangue."O coração de Xavier batia forte enquanto ele carregava Cathleen, sua respiração superficial e irregular, seu corpo mole em seus braços. Lá dentro, o cheiro de antissépticos o atingiu como um golpe físico. Ele seguiu o Dr. Martin até uma sala que parecia estéril e fria demais para qualquer coisa quente ou viva."Espere lá fora", ordenou o Dr. Martin, mas a resposta de Xavier foi imediata e feroz, sua voz um grunhido de desespero."Não, vou ficar com minha esposa."Os olhos do D
Dora fingiu surpresa, os olhos arregalados com falsa inocência. "Oh, me desculpe por não ter visto você", ela murmurou, os cantos de sua boca se contorcendo em um sorriso malicioso que ela rapidamente suavizou. O ar no grande corredor da opulenta mansão de Xavier parecia carregado – um campo de batalha de vontades e punhais escondidos. "Pelo menos ela está bem, certo?" Dora continuou, sua voz cheia de doçura venenosa. “Quero dizer, Cathleen não poderia ter um filho para você. Talvez você devesse se casar com a mulher que deveria ser sua esposa em primeiro lugar; por que ela iria desmaiar por causa de uma menina; talvez fosse um menino.A mandíbula de Xavier apertou, seus olhos se estreitaram em fendas geladas enquanto ele olhava para a mulher conivente diante dele. "Sra. Jackson", ele gritou, sua voz baixa e perigosa.— Sim — respondeu Dora muito apressadamente, com o coração saltando com a crença equivocada de que esta era a sua oportunidade, a sua oportunidade de empurrar a filha Av
O peso do silêncio pairava pesadamente no ar, um cobertor grosso sufocando o escritório onde o velho Sr. Knight estava sentado, com as mãos entrelaçadas como se estivesse rezando. Cada respiração que ele inspirava era uma batalha contra o crescente vício da dor. Seus olhos, geralmente penetrantes e avaliadores, agora transbordavam de uma tristeza indescritível enquanto ele contemplava o futuro vazio sem que a risada da neta ecoasse pelos corredores.Uma batida quebrou a quietude como um martelo no vidro, e a porta se abriu com um rangido. Xavier apareceu na soleira, sua presença escurecendo a sala. O velho observou-o: uma torre de controle agora em ruínas, um homem que comandou impérios, mas foi derrotado pela perda."Espero que você saiba o que está fazendo." A voz do velho Sr. Knight cortou a tensão, cada palavra como uma lâmina pontiaguda apontada diretamente para o coração de seu filho.Xavier enrijeceu, sua fachada de aço mostrando rachaduras. "Do que você está falando, pai?" A c
A luz da manhã penetrava pelas cortinas, lançando um brilho dourado na escadaria polida que Cathleen desceu com graça deliberada. Vestida com um terno feito sob medida que abraçava seu corpo esguio, ela se movia como uma pantera – elegante e equilibrada, apesar da tempestade que assolava dentro dela.Xavier estava sentado à mesa do café da manhã, com uma postura rígida, exalando uma aura de controle que desmentia a agitação que sentia. A visão de Cathleen, tão serena e tão ferozmente viva, perturbou-o. Ele a observou servir o café com as mãos que não tremiam, e sua voz traiu uma pitada de surpresa. "Você parece bem.""Bom dia para você também, Sr. Knight", ela retrucou, o tom de voz mais afiado que a faca ao lado do prato. Xavier limpou a garganta, lutando contra um desconforto desconhecido. "Bom dia, desculpe; é que você está bem.""Eu não pareço ter problemas, Sr. Knight." Cathleen respondeu, seu café tão escuro e amargo quanto a realidade que enfrentavam.Ele tentou perfurar a arma
A garganta de Xavier apertou-se e formou-se um nó que lhe prendeu a respiração enquanto observava Cathleen embalar a boneca de porcelana. Ela o balançou para frente e para trás com um olhar vago, seus dedos acariciando suavemente a superfície lisa de seu rosto.Os olhos vidrados da boneca brilhavam na penumbra do quarto opulento, lançando um brilho misterioso que combinava com o vazio do olhar de Cathleen. Era uma imitação grotesca da filha que haviam perdido. Todas as noites, desde a morte de Bella, Cathleen agarrou-se ao misterioso substituto, e a sua dor manifesta-se neste ritual assustador.Xavier queria estender a mão e destruir a ilusão, contar a Cathleen a dura realidade daquele dia fatídico. Mas o medo o impediu – medo de perder a única pista sobre o assassino que havia tirado a filha deles. E então ele permaneceu em silêncio, observando em silêncio enquanto sua esposa se retirava ainda mais em seu mundo delirante. Isso vem acontecendo desde a morte de Bella e, surpreendenteme
O sol da manhã mal havia surgido no horizonte quando o SUV preto de Xavier parou na entrada de sua ampla mansão. Ele saiu, sua forma projetando uma longa sombra no cascalho enquanto se movia com determinação em direção à imponente porta da frente. Esse retorno à luz do amanhecer havia se tornado um ritual indesejável, desde que Cathleen desmoronou sob o peso da perda, apertando uma boneca contra o peito em vez da bebê Bella.Ele entrou na sala silenciosa, onde o cheiro de café acabado de fazer pairava no ar como uma acusação velada. Cathleen estava lá, como esperado, empoleirada na beirada do sofá macio creme, que agora mais parecia um trono de julgamento. Ela tomou goles medidos de sua xícara de porcelana, os olhos fixos em algum ponto distante que só ela conseguia ver."Gato, não é o que você pensa", ele começou, a mentira com gosto amargo em sua língua, "Tive uma reunião tardia da qual precisava comparecer." Sua voz o traiu, áspera com verdades não ditas.A risada de Cathleen foi u
A pulsação de Xavier latejava em seus ouvidos enquanto ele fechava a porta do quarto atrás de si, tomando cuidado para não deixar a trava clicar. A respiração controlada de Cathleen preencheu o espaço que ele deixou, seu peito subindo e descendo com o ritmo do sono tranquilo. Ele hesitou, lançando uma sombra contra o luar fraco que penetrava pelas cortinas, antes de se virar.Seus passos eram fantasmas no tapete macio do corredor, promessas silenciosas de retornar antes do amanhecer. A viagem era um borrão e sua mente era uma máquina vibrante de possibilidades, cada uma mais sombria que a anterior. Quando Xavier estacionou na entrada da imponente propriedade de seu pai, a visão de um carro desconhecido despertou uma onda de alarme em seu estômago."Foda-se", ele murmurou baixinho, estacionando com um barulho de pneus que quebrou a quietude da noite. Sua saída do veículo foi rápida — a investida de um predador em direção à incerteza. Não foi o medo que o impulsionou – foi a necessidade
Xavier passou pela porta, o peso do dia se desfazendo de seus ombros diante da visão que tinha pela frente. Cathleen estava de pé junto ao fogão, com movimentos fluidos, e praticava, com a pequena Bella aconchegada nas costas num carrinho, as bochechas rechonchudas apertadas contra a coluna da mãe. Ele não pôde deixar de sorrir."Ei, minhas meninas," ele murmurou, inclinando-se para dar um beijo primeiro na têmpora de Cathleen, depois na testa de Bella, inalando o cheiro caseiro de comida e xampu de bebê. Ele os observou por mais um momento antes de se virar, o calor de sua proximidade dando lugar ao frio da sala de estar."Eu sei que você não quer ouvir isso", ele gritou por cima do ombro, as palavras ganhando força enquanto cortavam a cena doméstica, "mas seu pai recebeu alta do hospital."A agitação de Cathleen parou, seu corpo ficou tenso. Ela expirou, um som cansado que parecia carregar todo o peso do seu pavor. "Não posso perdê-lo", ela sussurrou mais para si mesma do que para X
O coração de Xavier batia forte e seus passos trovejavam enquanto ele descia as escadas. A cena diante dele era um quadro distorcido: o braço de Avery estava estendido, a arma apontada diretamente para Cathleen, sua esposa, mas Cathleen permanecia firme, inabalável, como pedra."Aaa, bem na hora, querido," Avery murmurou, seu olhar doentiamente doce sobre Xavier. "Eu queria que você assistisse quando eu atirei nela; ela é a parede que impede nosso amor de florescer.""Foda-se", ele murmurou baixinho, levantando as mãos em um gesto de rendição. "Avery, você deve ter esquecido; eu sou marido de Cathleen, não seu." Sua voz era gelada, a calma desmentia o caos."Sempre brincando de santo, não é?" O desprezo de Avery cortou o ar. "Sempre foi simples. Viva sua vida ao máximo, mas fique longe do que é meu. Foi pedir demais a Cathleen?"Sua risada era maníaca, ecoando nas paredes.Os olhos de Xavier se voltaram para Cathleen, em busca de medo, de rendição. Não houve nenhum. Ela era uma fortal
O caos estourou. Em meio à atmosfera sombria do funeral, um grito repentino quebrou o silêncio quando o corpo sem vida de William caiu no chão. Seu sangue manchou a grama, misturando-se ao solo próximo ao túmulo recém-enchido de Dora. "Oh meu Deus!" O grito ecoou pelo cemitério."Ela atirou no próprio pai!" As acusações voaram enquanto os enlutados se espalhavam como folhas em um vendaval.Avery ficou ali, com o rosto contorcido de raiva; sua arma ainda estava apontada para Cathleen. William atirou em Cathleen porque não podia deixá-la morrer; ela era a única boa na família. O corpo de William é agora uma barreira para os desejos distorcidos de Avery. As pessoas aglomeravam-se entre eles, o pânico era uma parede viva bloqueando a linha de fogo de Avery."Mover!" O grito de Avery explodiu, cru e violento. Mas a multidão cresceu, alheia à sua fúria. Ela cuspiu veneno em Cathleen, sua voz era um grunhido. "Sua vadia, vou me certificar de terminar o que comecei e nunca vou parar até que X
Um vento frio varreu o cemitério, agitando as fileiras solenes de lápides. Os saltos de Cathleen estalaram no cascalho, o vestido preto agarrado a ela como uma segunda pele. O braço de Xavier era um torno em torno de sua filha Bella, sua mandíbula cerrada e olhos escuros como o céu acima. Murmúrios ecoaram pela multidão enquanto avançavam, uma onda de cabeças viradas marcando seu caminho."Olhe isso", alguém sibilou do mar de trajes pretos."Ela realmente tinha que vir?""Shhh... está começando."Eles se estabeleceram perto da frente, perto o suficiente para que William sentisse a sua presença. Seus olhos encontraram os de Cathleen, uma tempestade silenciosa no olhar que trocavam. Cathleen baixou o olhar, um aceno silencioso para o homem que nunca a deixou cair. Avery, rígido junto ao caixão, fervia com uma raiva tão potente que poderia gelar o sangue."Você não deveria estar aqui", ela cuspiu baixinho, palavras destinadas apenas aos ouvidos de cobras.Cathleen a ignorou, o ar muito
Os braços de Xavier, fortes e seguros, embalaram a forma inerte de Cathleen enquanto ele a levantava do chão frio e implacável da masmorra. A luz fraca lançava sombras sobre seu rosto, o brilho da sessão ainda gravado em suas feições. Ele navegou pelo corredor com a graça de um predador, cada passo deliberado, carregando sua esposa para o santuário de seu quarto e jogando fora o closet.Ele a deitou na cama, lençóis de seda envolvendo-a como um abraço de amante. Os olhos de Xavier permaneceram em Cathleen, traçando a curva de sua bochecha, o inchaço de seu peito subindo e descendo durante o sono. Ela era uma visão – uma beleza tempestuosa drenada pela intensidade compartilhada.A necessidade de tomar banho antes de dormir o afastou e ele tirou as roupas, deixando-as amontoadas. O chuveiro acenou, um silvo de vapor e respingos ecoando no mármore. A água caiu em cascata sobre ele, um batismo lavando os restos de seu jogo sombrio.Cercado por uma espessa nuvem de vapor, o som de seu tele
A língua de Cathleen moveu-se com precisão, traçando a veia latejante sob sua pele tensa. Cada vez que ela chupava, ele soltava um gemido profundo e gutural, seus quadris eram uma máquina de ritmo carnal e cru. ele a estava usando como um instrumento para satisfazer suas necessidades primordiais. Ela era apenas um objeto para ele, uma ferramenta para seus desejos mais sombrios, e ainda assim ela se orgulhava disso."Porra", ele ofegou, sua voz era um rosnado baixo e animal. Seu corpo ficou tenso, cada músculo contraído, pronto para desencadear a tempestade que se formava profundamente em suas entranhas. Sua boca – tão perfeita – era ao mesmo tempo seu paraíso e seu inferno. Ele pairou, oscilando à beira do esquecimento, debatendo se deveria gozar em seu rosto ou em sua garganta.Engula, ele decidiu.Ele entrou nela, implacável, seu aperto em seu cabelo inflexível. Pequenas estocadas transformaram sua garganta em seu santuário pessoal, seu templo de liberação. E então a maldição de seu
O olhar de Cathleen permaneceu no chão, sua postura era um testemunho silencioso de submissão. O ar estalava de tensão, denso com o cheiro de desejo e poder. Xavier elevava-se sobre ela, sua presença era uma força opressiva que a mantinha presa ao local."Você vai me deixar foder sua boca", ele ordenou, a voz como cascalho. Seus olhos a perfuraram, capturando cada lampejo de emoção que dançava em suas feições. A luxúria rodopiava ali, traindo seu tumulto interior. "E se você tiver sorte, vou deixar você gozar antes de terminar com você esta noite. Mas você tem que fazer com que isso seja bom para mim se quiser que isso aconteça. Você entende?"O silêncio dela pairou pesado entre eles até que ele insistiu: "Eu te fiz uma pergunta."Ela assentiu, sua voz era um sussurro perdido no vazio. "Eu entendo.""Boa menina", elogiou Xavier, um sorriso torto brincando em seus lábios. Ele fez uma demonstração de desafivelar o cinto, o som cortando a determinação de Cathleen. Seu pênis saltou livre,
A mandíbula de Cathleen se contraiu e ela cerrou os dentes enquanto os dedos de Xavier deslizavam sobre sua pele. Ela se conteve, resistindo à vontade de ceder à esmagadora sensação de prazer. Ele gostou da resistência que ela ofereceu e da batalha entre eles enquanto ela lutava contra ele. Mas ele sabia que não duraria muito."Foda-se", a palavra sibilou entre seus dentes - meio maldição, meio suspiro - enquanto ele se retirava de seu ponto mais sensível, apenas para invadi-la com um impulso repentino. Seus dedos se curvaram dentro dela, um convite tácito para sucumbir. O corpo de Cathleen a traiu com um estremecimento, um calor escorregadio cobrindo seus dedos exploradores."Mmm, parece que você quer meu pau em você agora, Cat." A voz de Xavier gotejava uma arrogância provocadora. "Você quer que eu te foda? Dobre você?"O silêncio pairou, quebrado apenas por seu gemido abafado. Seu silêncio era submissão suficiente por enquanto.Ao observá-la, Xavier não pôde deixar de notar a subid
"Venha aqui", ordenou Xavier, a autoridade em sua voz tão palpável quanto a tensão crepitando entre eles. O olhar de Cathleen poderia ter cortado vidro, mas ela deu um passo à frente mesmo assim, os calcanhares batendo forte no chão frio. Elevando-se sobre ela, ele se deleitou com a diferença de altura, utilizando-a para impor e dominar. Sua mão se estendeu, os dedos roçando sua mandíbula, exigindo seu olhar."Olhe para mim." As palavras eram um grunhido aveludado.Relutantemente, os olhos dela encontraram os dele, o desafio brilhando em suas profundezas. Mesmo carrancuda, ela exalava uma beleza crua e real, despertando algo predatório dentro dele. Rapidamente, ele prendeu a gola em volta do pescoço dela, ajustando-a meticulosamente até que ficasse bem ajustada. O anel pendia, um testemunho silencioso de quem comandava o jogo."Perfeito", ele murmurou, recuando para admirá-la. Seus olhos traçaram sua forma, aprovando, mas insatisfeitos. Ele levantou um dedo, um comando silencioso pont