A pulsação de Xavier latejava em seus ouvidos enquanto ele fechava a porta do quarto atrás de si, tomando cuidado para não deixar a trava clicar. A respiração controlada de Cathleen preencheu o espaço que ele deixou, seu peito subindo e descendo com o ritmo do sono tranquilo. Ele hesitou, lançando uma sombra contra o luar fraco que penetrava pelas cortinas, antes de se virar.Seus passos eram fantasmas no tapete macio do corredor, promessas silenciosas de retornar antes do amanhecer. A viagem era um borrão e sua mente era uma máquina vibrante de possibilidades, cada uma mais sombria que a anterior. Quando Xavier estacionou na entrada da imponente propriedade de seu pai, a visão de um carro desconhecido despertou uma onda de alarme em seu estômago."Foda-se", ele murmurou baixinho, estacionando com um barulho de pneus que quebrou a quietude da noite. Sua saída do veículo foi rápida — a investida de um predador em direção à incerteza. Não foi o medo que o impulsionou – foi a necessidade
A luz da manhã atravessava as persianas, lançando longas sombras no chão polido enquanto Xavier entrava no silêncio estéril de sua sala de estar. Cathleen sentou-se como uma rainha do gelo em seu trono minimalista e nem sequer ergueu os olhos. Seus dedos se curvaram sensualmente ao redor da caneca de porcelana, o vapor de seu café se misturando com o gelo em seu olhar."Bem-vindo ao lar, Sr. Knight", ela falou lentamente, sua voz era uma ameaça sedosa."Gato, eu..." Suas palavras foram desajeitadas, tropeçando na tensão e engrossando o ar.Ela o interrompeu tão bruscamente quanto o estalo de um chicote. "Acredito que temos que cuidar desse nome, Sr. Knight. Para você, é Cathleen ou Sra. Knight."Sua mandíbula estava cerrada, os músculos trabalhando sob a barba por fazer. A luta havia se esgotado nele; cada centímetro de seu corpo gritava por um adiamento, mas nada vinha. Ele era um homem no limite e Cathleen... Cathleen era o abismo olhando para trás.Ele suspirou, um som pesado com o
Os olhos de Xavier se abriram quando o toque estridente de seu telefone quebrou o silêncio da noite. Deitada ao lado dele, a silhueta de Cathleen estava tensa mesmo durante o sono — como uma mola enrolada, pronta para liberar fúria à menor provocação. Ele saiu da cama, tomando cuidado para não perturbar sua precária serenidade."Fale comigo", ele disse ao telefone, sua voz misturada com um sono grave."Senhor, você precisa descer. Encontrei a mulher que entregou o suco para Cathleen." A voz de Caleb era urgente, um tom de excitação desmentindo sua fachada profissional.Xavier grunhiu em reconhecimento, seu pulso acelerando. A porta se fechou atrás dele, selando a enganosa tranquilidade do quarto enquanto ele mergulhava no caos potencial.O brilho fraco do hall de entrada lançava sombras ameaçadoras nas paredes, onde Caleb estava flanqueando uma figura trêmula. O olhar de Xavier se estreitou, predatório e frio, enquanto avaliava a empregada petrificada diante dele."Senhor, eu não sabi
A silhueta imponente de William lançava uma sombra ameaçadora sobre a forma imóvel de sua esposa. Apesar de seus melhores esforços para enganá-lo, ele percebeu seu fingimento. Ele estava cansado de seus jogos e não se deixava mais enganar por seu sono fingido. Ele sabia muito bem que tudo era uma atuação."Eu sei que você está acordado", afirmou ele, sua voz monótona com um tom fervilhante. "Você tem visitantes e eles não parecem felizes."A cama farfalhava sob os movimentos fingidos de Dora, uma pobre imitação do despertar. "Dora." Seu tom era afiado, como uma faca contra uma pedra de amolar. "Hum." Seu zumbido é tão falso quanto sua preocupação com os outros."Levante-se. Você tem visitas." Desta vez, a ordem de Guilherme não permitiu desobediência.Ela ficou de pé, com os olhos arregalados, fingindo confusão. "A esta hora? Eles não podem voltar amanhã?""Belas adormecidas não verificam relógios", ele retrucou, cansado de suas charadas. "Levante-se e siga-me."Os pés de Dora bateram
O luar cortou a escuridão, lançando uma mortalha fantasmagórica sobre a forma adormecida de Cathleen. Xavier ficou sentado imóvel, uma silhueta sinistra contra a luz fraca, enquanto a observava. Seu peito subia e descia com uma certeza rítmica, mas suas palavras esculpiam o silêncio com bordas irregulares."Ele matou minha filha porque nosso casamento era uma farsa", ela sussurrou, "e ele não me queria. Assim como não queria minha filha. É só uma questão de tempo até que ele me mate."As palavras venenosas pairavam no ar, pingando acusação e medo. A mandíbula de Xavier apertou. Ele estendeu a mão, pairando, então acenou suavemente sobre o rosto dela, testando a realidade contra os pesadelos que a mantinham prisioneira."Gato, Bella está viva", ele murmurou, sua voz baixa e firme, um forte contraste com o tremor em suas acusações carregadas de sonhos. "Apenas me dê tempo. Você vai conhecê-la. Ela é uma lutadora, assim como você."As palavras eram um talismã, destinadas a afastar os pre
Os passos de Xavier eram predatórios enquanto perseguia Cathleen pelo caminho de cascalho, o barulho das pedras sob seus sapatos pontuando sua intenção. Ela estendeu a mão para a maçaneta do SUV, elegante e prateada sob o brilho do sol, mas a mão de Xavier disparou, vencendo-a com um movimento rápido e deliberado. Ele abriu a porta, as dobradiças gemendo suavemente sob seu controle."Sra. Knight", ele começou, sua voz comedida, mas grossa com um comando tácito, "Estou tendo um dia menos ocupado hoje. Você se importa se eu a levar por aí?"Cathleen virou-se, o olhar cortando-o com precisão praticada. "Desde quando você se tornou motorista?" ela sondou, suspeita entrelaçando suas palavras como veneno em uma lâmina.A garganta de Xavier apertou; seu habitual arsenal de réplicas permanecia adormecido. "Vamos apenas dizer", disse ele, com uma hesitação que desprezava, "que você está linda demais para dirigir sozinha hoje."Um brilho zombeteiro brilhou nos olhos de Cathleen. "Você poderia te
A paciência de Xavier se esgotou, o couro do volante gemeu sob seu aperto cada vez maior. As horas passavam, cada minuto aumentando sua expectativa ao máximo. A mansão Thompson apareceu, indiferente à sua vigilância. Finalmente, a pesada porta de carvalho se abriu com um rangido.Cathleen surgiu com passos vacilantes, a exaustão gravada nas sombras sob seus olhos. "Sinto muito, Sr. Knight; meu cliente estava muito enérgico." Sua voz carregava uma alegria frágil, um verniz sobre o aço."Compreensível", respondeu Xavier, seu tom suave como a seda da blusa dela. "Homens como Thompson, todos fanfarrões, sem resistência. Você poderia ter feito a merda sozinho." Seus lábios se curvaram em algo que poderia passar por um sorriso. Não alcançou seus olhos.Ela entreabriu os lábios, talvez para argumentar, mas ele a silenciou com um gesto, abrindo a porta do SUV com uma lentidão deliberada. Uma ordem sem palavras: entre. Ela obedeceu.Com o motor ronronando, Xavier guiou o veículo para a estrada,
O motor do carro zumbia baixo, um ronco suave na quietude da noite. As mãos de Xavier agarraram o volante; seus olhos permaneceram no espelho retrovisor. Lá estava ela – Bella. Envolta no casulo silencioso do banco de trás, seu rosto é um eco fantasmagórico do de Cathleen, mas inconfundivelmente dele."Você só tinha que se parecer com o papai, hein, Bella?" Ele murmurou, o canto da boca se contorcendo em um sorriso malicioso. O carro entrou na garagem, os pneus esmagando o cascalho embaixo.Xavier desligou o motor. Ele se virou no assento, o couro rangendo sob ele enquanto ele alcançava Bella. Seus dedos foram gentis quando a desafivelaram da cadeira de bebê, levantando-a com uma facilidade praticada que desmentia seu exterior áspero.A casa os engoliu inteiros, sua escuridão era algo tangível contra a pele de Xavier. Ele se moveu através dela, uma sombra entre sombras, até chegar ao santuário do quarto deles. Lá estava Cathleen, uma forma pálida sob os lençóis, o peito subindo e desce
Xavier passou pela porta, o peso do dia se desfazendo de seus ombros diante da visão que tinha pela frente. Cathleen estava de pé junto ao fogão, com movimentos fluidos, e praticava, com a pequena Bella aconchegada nas costas num carrinho, as bochechas rechonchudas apertadas contra a coluna da mãe. Ele não pôde deixar de sorrir."Ei, minhas meninas," ele murmurou, inclinando-se para dar um beijo primeiro na têmpora de Cathleen, depois na testa de Bella, inalando o cheiro caseiro de comida e xampu de bebê. Ele os observou por mais um momento antes de se virar, o calor de sua proximidade dando lugar ao frio da sala de estar."Eu sei que você não quer ouvir isso", ele gritou por cima do ombro, as palavras ganhando força enquanto cortavam a cena doméstica, "mas seu pai recebeu alta do hospital."A agitação de Cathleen parou, seu corpo ficou tenso. Ela expirou, um som cansado que parecia carregar todo o peso do seu pavor. "Não posso perdê-lo", ela sussurrou mais para si mesma do que para X
O coração de Xavier batia forte e seus passos trovejavam enquanto ele descia as escadas. A cena diante dele era um quadro distorcido: o braço de Avery estava estendido, a arma apontada diretamente para Cathleen, sua esposa, mas Cathleen permanecia firme, inabalável, como pedra."Aaa, bem na hora, querido," Avery murmurou, seu olhar doentiamente doce sobre Xavier. "Eu queria que você assistisse quando eu atirei nela; ela é a parede que impede nosso amor de florescer.""Foda-se", ele murmurou baixinho, levantando as mãos em um gesto de rendição. "Avery, você deve ter esquecido; eu sou marido de Cathleen, não seu." Sua voz era gelada, a calma desmentia o caos."Sempre brincando de santo, não é?" O desprezo de Avery cortou o ar. "Sempre foi simples. Viva sua vida ao máximo, mas fique longe do que é meu. Foi pedir demais a Cathleen?"Sua risada era maníaca, ecoando nas paredes.Os olhos de Xavier se voltaram para Cathleen, em busca de medo, de rendição. Não houve nenhum. Ela era uma fortal
O caos estourou. Em meio à atmosfera sombria do funeral, um grito repentino quebrou o silêncio quando o corpo sem vida de William caiu no chão. Seu sangue manchou a grama, misturando-se ao solo próximo ao túmulo recém-enchido de Dora. "Oh meu Deus!" O grito ecoou pelo cemitério."Ela atirou no próprio pai!" As acusações voaram enquanto os enlutados se espalhavam como folhas em um vendaval.Avery ficou ali, com o rosto contorcido de raiva; sua arma ainda estava apontada para Cathleen. William atirou em Cathleen porque não podia deixá-la morrer; ela era a única boa na família. O corpo de William é agora uma barreira para os desejos distorcidos de Avery. As pessoas aglomeravam-se entre eles, o pânico era uma parede viva bloqueando a linha de fogo de Avery."Mover!" O grito de Avery explodiu, cru e violento. Mas a multidão cresceu, alheia à sua fúria. Ela cuspiu veneno em Cathleen, sua voz era um grunhido. "Sua vadia, vou me certificar de terminar o que comecei e nunca vou parar até que X
Um vento frio varreu o cemitério, agitando as fileiras solenes de lápides. Os saltos de Cathleen estalaram no cascalho, o vestido preto agarrado a ela como uma segunda pele. O braço de Xavier era um torno em torno de sua filha Bella, sua mandíbula cerrada e olhos escuros como o céu acima. Murmúrios ecoaram pela multidão enquanto avançavam, uma onda de cabeças viradas marcando seu caminho."Olhe isso", alguém sibilou do mar de trajes pretos."Ela realmente tinha que vir?""Shhh... está começando."Eles se estabeleceram perto da frente, perto o suficiente para que William sentisse a sua presença. Seus olhos encontraram os de Cathleen, uma tempestade silenciosa no olhar que trocavam. Cathleen baixou o olhar, um aceno silencioso para o homem que nunca a deixou cair. Avery, rígido junto ao caixão, fervia com uma raiva tão potente que poderia gelar o sangue."Você não deveria estar aqui", ela cuspiu baixinho, palavras destinadas apenas aos ouvidos de cobras.Cathleen a ignorou, o ar muito
Os braços de Xavier, fortes e seguros, embalaram a forma inerte de Cathleen enquanto ele a levantava do chão frio e implacável da masmorra. A luz fraca lançava sombras sobre seu rosto, o brilho da sessão ainda gravado em suas feições. Ele navegou pelo corredor com a graça de um predador, cada passo deliberado, carregando sua esposa para o santuário de seu quarto e jogando fora o closet.Ele a deitou na cama, lençóis de seda envolvendo-a como um abraço de amante. Os olhos de Xavier permaneceram em Cathleen, traçando a curva de sua bochecha, o inchaço de seu peito subindo e descendo durante o sono. Ela era uma visão – uma beleza tempestuosa drenada pela intensidade compartilhada.A necessidade de tomar banho antes de dormir o afastou e ele tirou as roupas, deixando-as amontoadas. O chuveiro acenou, um silvo de vapor e respingos ecoando no mármore. A água caiu em cascata sobre ele, um batismo lavando os restos de seu jogo sombrio.Cercado por uma espessa nuvem de vapor, o som de seu tele
A língua de Cathleen moveu-se com precisão, traçando a veia latejante sob sua pele tensa. Cada vez que ela chupava, ele soltava um gemido profundo e gutural, seus quadris eram uma máquina de ritmo carnal e cru. ele a estava usando como um instrumento para satisfazer suas necessidades primordiais. Ela era apenas um objeto para ele, uma ferramenta para seus desejos mais sombrios, e ainda assim ela se orgulhava disso."Porra", ele ofegou, sua voz era um rosnado baixo e animal. Seu corpo ficou tenso, cada músculo contraído, pronto para desencadear a tempestade que se formava profundamente em suas entranhas. Sua boca – tão perfeita – era ao mesmo tempo seu paraíso e seu inferno. Ele pairou, oscilando à beira do esquecimento, debatendo se deveria gozar em seu rosto ou em sua garganta.Engula, ele decidiu.Ele entrou nela, implacável, seu aperto em seu cabelo inflexível. Pequenas estocadas transformaram sua garganta em seu santuário pessoal, seu templo de liberação. E então a maldição de seu
O olhar de Cathleen permaneceu no chão, sua postura era um testemunho silencioso de submissão. O ar estalava de tensão, denso com o cheiro de desejo e poder. Xavier elevava-se sobre ela, sua presença era uma força opressiva que a mantinha presa ao local."Você vai me deixar foder sua boca", ele ordenou, a voz como cascalho. Seus olhos a perfuraram, capturando cada lampejo de emoção que dançava em suas feições. A luxúria rodopiava ali, traindo seu tumulto interior. "E se você tiver sorte, vou deixar você gozar antes de terminar com você esta noite. Mas você tem que fazer com que isso seja bom para mim se quiser que isso aconteça. Você entende?"O silêncio dela pairou pesado entre eles até que ele insistiu: "Eu te fiz uma pergunta."Ela assentiu, sua voz era um sussurro perdido no vazio. "Eu entendo.""Boa menina", elogiou Xavier, um sorriso torto brincando em seus lábios. Ele fez uma demonstração de desafivelar o cinto, o som cortando a determinação de Cathleen. Seu pênis saltou livre,
A mandíbula de Cathleen se contraiu e ela cerrou os dentes enquanto os dedos de Xavier deslizavam sobre sua pele. Ela se conteve, resistindo à vontade de ceder à esmagadora sensação de prazer. Ele gostou da resistência que ela ofereceu e da batalha entre eles enquanto ela lutava contra ele. Mas ele sabia que não duraria muito."Foda-se", a palavra sibilou entre seus dentes - meio maldição, meio suspiro - enquanto ele se retirava de seu ponto mais sensível, apenas para invadi-la com um impulso repentino. Seus dedos se curvaram dentro dela, um convite tácito para sucumbir. O corpo de Cathleen a traiu com um estremecimento, um calor escorregadio cobrindo seus dedos exploradores."Mmm, parece que você quer meu pau em você agora, Cat." A voz de Xavier gotejava uma arrogância provocadora. "Você quer que eu te foda? Dobre você?"O silêncio pairou, quebrado apenas por seu gemido abafado. Seu silêncio era submissão suficiente por enquanto.Ao observá-la, Xavier não pôde deixar de notar a subid
"Venha aqui", ordenou Xavier, a autoridade em sua voz tão palpável quanto a tensão crepitando entre eles. O olhar de Cathleen poderia ter cortado vidro, mas ela deu um passo à frente mesmo assim, os calcanhares batendo forte no chão frio. Elevando-se sobre ela, ele se deleitou com a diferença de altura, utilizando-a para impor e dominar. Sua mão se estendeu, os dedos roçando sua mandíbula, exigindo seu olhar."Olhe para mim." As palavras eram um grunhido aveludado.Relutantemente, os olhos dela encontraram os dele, o desafio brilhando em suas profundezas. Mesmo carrancuda, ela exalava uma beleza crua e real, despertando algo predatório dentro dele. Rapidamente, ele prendeu a gola em volta do pescoço dela, ajustando-a meticulosamente até que ficasse bem ajustada. O anel pendia, um testemunho silencioso de quem comandava o jogo."Perfeito", ele murmurou, recuando para admirá-la. Seus olhos traçaram sua forma, aprovando, mas insatisfeitos. Ele levantou um dedo, um comando silencioso pont