_vamos?_ Luigi segura na minha mão enquanto andamos em direção ao seu jatinho particular. Estou mais que nunca me sentindo em uma fanfic de mafioso.
Finalmente decidi voltar para casa e contar a minha mãe sobre a minha gravidez. Luigi resolveu ir comigo mesmo sem eu ter o pedido, sou grata por isso porque precisaria dele ao meu lado, estou nervosa e sem saber o que dizer, tenho medo que a minha mãe me rejeite ou nunca mais queira olhar na minha cara.
Com tudo resolvo usar uma roupa que disfarce a minha barriga, ela não estava tão grande, entretanto se usasse uma roupa colada seria visível que estava grávida.
Ou eu poderia parecer que tenho cirrose.
Meu objetivo era dizer a verdade para a minha mãe e também buscar Mari, estava precisando dela para compartilhar o caso da garota traficada que Luigi mantém presa em sua casa
_então é aqui o quarto da minha Carolina_ meu italiano gato diz passando a mão pelos meus livros na prateleira.A forma como ele fala "minha Carolina" faz com que a minha barriga se revire como se existissem milhões de borboletas nela._não vai me dizer quem foi esse tal de Marco? Estava esperando por uma explicação sua_ Luigi se aproxima de mim, me levanto da cama onde estava sentada e fico na frente dele._estava esperando uma explicação minha? Por quê? Não vai me dizer que está com ciúmes do meu ex?_ entrelaço meus braços em seu pescoço e fico na ponta dos pés para alcançar a sua boca.Ele desvia quando tento lhe dar um selinho._ciumes é uma palavra muito forte, prefiro dizer que fiquei com um leve incômodo de não saber quem era esse cara_ não acre
Após o almoço eu já tinha até me esquecido do ocorrido embaraçoso com a minha mãe, Luigi estava conversando com o encostado, digo, Roberto. Ele tinha trazido uma garrafa de vinho bem cara e tinha ganhado o respeito de Roberto.Óbvio, comprou o alcoólatra com álcool._sabe qual é o vinho que não contém nenhuma gota de álcool?_ Roberto pergunta para meu italiano gato e o mesmo nega com a cabeça por não saber._ovinho de codorna_ o encostado começa a gargalhar como um louco, como se já não fosse ruim o suficiente a piada ele ainda ri da própria. Luigi sem saber o que fazer, disfarça e finge sorrir. Ele deve está rindo de ruim que foi a piada.Porra Roberto, essa foi triste..._filha podemos conversar?_ minha mãe me puxa para a cozinha porque queria conv
Quando volto encontro meu italiano gato varrendo o chão da cozinha que estava todo sujo de farinha. Ele já tinha terminado a massa e colocado o recheio, não havia mais nada em que eu pudesse ajudar.Chego por trás de mansinho e o abraço, passando meus braços na sua cintura e sentindo os seus gominhos com as minhas mãos.Sério, tenho que algum dia testar lavar uma roupa no abdômen de Luigi...vai que dar certo?!_o que você queria me perguntar mesmo?_ digo tentando retornar a conversa, entretanto Luigi fica um pouco calado, como se não quisesse continuar aquela conversa.Maldito enjoo!_nada de importante, você pode chamar a sua mãe? Quero servir os canapés que fiz enquanto a pizza estiver no forno_ ele diz calmo e um pouco desanimado, como se aquele todo nervosismo e entusiasmo tivessem descido ralo à baixo.&n
Visto um dos meus pijamas e aguardo Luigi no meu quarto. Ele entra com uma tolha enrolada no quadril e fica surpreso de ver um colchão esticado no chão._o que é isso?_ele pergunta atravessando o quarto e pegando uma cueca na sua mala. Ele nem se importa quando a toalha cai do chão e ele fica pelado na minha frente.Que atentação desse homem!_a sua cama_ ele se vira para mim e eu evito olhar para ele naquele estado, já era difícil está no mesmo quarto que Luigi e olhar aquele corpo não ajudava a me firmar no meu objetivo.Ele se vira novamente e começa a vestir a cueca box, a curiosidade me vence e dou uma espiadinha. Acho que estou começando a desenvolver uma nova tara por bundas de homens, era tão redondinha. O pedreiro dentro em mim grita e implora para que eu desse um tapa dizendo "Oh lá em casa
_e ele disse que confiava?_ Mari pergunta e coloca mais uma batatinha na boca._sim, disse que considerava ele como um irmão. Ai Mariana, não quero que Luigi saiba que a pessoa que ele mais confia é um talarico perseguidor de mulheres alheias_ digo e tomo mais um gole do meu milk-shake_ e Luigi ainda por cima contratou ele para dar uma de meu segurança particular.Estamos agora de tarde no shopping, aproveitei que Luigi foi no banco para falar sozinha com Mari. Inteiro a minha amiga da conversa que tive com Luigi ontem à noite, contei a verdade para ele sobre a ligação que ouvi de Matteo e ele havia me dito que era o jeito do loiro do banheiro falar, e que inclusive eu deva ter ouvido errado quando ele mencionou meu nome.Entendo que Matteo é amigo de Luigi, porém algo não se encaixa, tenho quase certeza que ele trabalha para mais alguém, entret
_então quer dizer que foi a megera quem te deu a ordem para me matar?_ digo juntando as peças do quebra cabeça na minha mente._de onde você tirou essa ideia de que Cassandra me mandou te matar?_ Matteo se vira novamente para as bandejas de morangos e eu me aproximo ficando do seu lado._eu ouvi a sua ligação, quando você disse que..._ o loiro do banheiro me interrompe e me entrega outra bandeja pequena de morangos, noto que ainda segurava a primeira bandeja em minhas mãos e agora a segunda também._você ouviu errado, naquele dia Cassandra tinha me ligado porque ficou sabendo que Raquel Ferraza estaria no mesmo teatro que Luigi, ela tinha me pedido para descobrir qual era o plano da Ferraza_ Matteo pega duas bandejas e em cada mão e me mostra_ qual é melhor?_essa_ aponto para a bandeja na sua mão esqu
Estou prestes a paranoiar coisas na minha cabeça, todas a situações possíveis quando Matteo vendo o desespero estampado na minha cara resolve se pronunciar e me tranquilizar._ quando ela estava comprando morangos também não percebeu, porém como eu sou um ótimo profissional, logo percebi a movimentação estranha_ ele diz fazendo meu italiano gato sorri._tão humilde você_ Luigi agora se vira para Mari e acrescenta_ Mari, não importa quantas vezes você o rejeite, ele sempre vai insistir até conseguir o que quer. Então boa sorte_ Mari olha meio que desesperada para mim e entra no personagem.Como eu tinha dito para Matteo que meu nome era Mariana, ele com certeza deve ter comentado isso com meu italiano gato. Agora Mari estava mais envolvida do que eu queria envolvê-la._hm, sim, ele &eacu
_meu nome é Carolina, tenho vinte e três anos, estou no primeiro mês de gestação e não sou mãe solteira_ digo um pouco sem graça e todos me aplaudem._então, ele é o pai?_ Regina pergunta e eu aceno que sim_ apresente-se se quiser_ ela diz gentilmente._boa tarde, meu nome é Luigi e eu sou..._meu italiano gato olha para mim, se ele disser que era o meu amante, sou capaz de baixar a Nazaré Tedesco, empurra ele até uma escada e jogá-lo de cima_ namorado dela.Ele alcança a minha mão e a beija, algumas grávidas e casais acham fofo enquanto a morena ao meu lado era corroída por inveja.Após esse momento super fofo e satisfatório para a minha parte, começamos de uma vez o bendito curso.Primeiro, Regina fez um tipo de questionário oral p
Meus ouvidos sangram quando a ouço gemendo seu nome, entro novamente para dentro do quarto, verificando os gêmeos que dormem profundamente antes de voltar para a sacada e ter a brilhante ideia de pular. Não sei o que me deu, talvez fosse o ciúmes assumindo meu corpo e pulando de uma sacada para outra. Agora eu entendia, a imprudência da Carolina ficar pulando por sacadas.Arriscar a própria vida para... não sei ao certo o que faria, se mataria Matteo, se arrastaria a Carolina para longe dele, se interromperia... céus! Nem ao menos conseguia olhar para dentro do quarto, me mantive paralisado olhando a área verde que rodeava o hotel e ouvindo os gemidos suplicantes dela. Merecia aquela tortura.Entretanto, subitamente me virei, o ciúme havia tomado todo meu corpo quando entrei sorrateiramente para dentro do quarto. O punho cerrado aliviou, a tensão nas minhas sobrancelhas franzida também tinham aliviado e me encontrei perdido diante da donna della mia vita deitada nua sobre a cama, sozi
Atravessando o restaurante, observo o grande movimento de pessoas assumindo suas mesas, a maioria casais. Todo o lugar possuía uma baixa iluminação, com pontos estratégicos de luzes e luminárias amarelas que deixavam um ar romântico e aconchegante.Gostaria de convidar Carolina para jantar comigo uma noite, porém tendo Matteo a tiracolo, seria difícil de concretizar-se.O bar se encontrava no final do restaurante, andando em sua direção, noto a bela vista para a piscina do hotel e parte da fachada. Matteo estava sentado sozinho com uma garrafa de Johnnie Walker em cima do balcão. Puxo uma banqueta e peço um copo ao barman, não refiro nenhuma palavra ao loiro meio bêbado do meu lado.Não tinha muito o que dizer, era questão de tempo para Matteo se dar por vencido e começar a enxergar a realidade posta diante dos seus olhos. Carolina me ama e mesmo que tente esquecer, mesmo que use Matteo para tapar minha ausência, não irá conseguir fingir por muito mais tempo. Durante essas semanas que
Espreitando, observei-os durante todo o dia na empresa. Ouvi as fofocas dos funcionários, mesmo que não estivesse escutando atrás da porta ou passando casualmente pelo corredor, elas sempre me encontravam e esgotavam minha paciência.Alguns funcionários diziam que Carolina tinha um ótimo gosto para italianos, ignorei a parte que nos compararam á sapatos. Outros diziam que Matteo era um homem incrível por não sentir ciúmes do ex da sua noiva e por tratar tão bem os filhos dela. Na minha opinião, Matteo está se esforçando demais para gostar dos meus filhos, para quem nunca tinha a palavra "família" no vocabulário pessoal e que até chegava a sentir crise alérgica caso fosse mencionado "relacionamento" junto ao seu nome na mesma frase, ele estava sendo um padrasto quase perfeito. Pura enganação.E quando achei que os burburinhos não poderiam piorar... eles me pintaram como um ex escroto que queria arruinar a vida da Carolina e roubar seus filhos, que tambem são meus. Se eles ao mínimo sou
Eu estava mancando, MANCANDO! Quando sair de dentro da sala de reunião, no período da tarde de ontem. Minha real intenção quando voltei á empresa, era me desculpar com Cassandra e implorar para que ela não me demitisse após o barraco que a minha mãe fez. Porém apareceu Luigi e me fodeu. Literalmente.- Bom dia, Ita - saúdo Ítalo quando o vejo passando perto da minha mesa, ele olha para mim entortando a boca e passando direto.- Ele ficou mesmo chateado - digo, chamando a atenção de Melissa, que trabalhava em sua mesa do meu lado esquerdo. Por termos o mesmo cargo na empresa, teríamos que nos dar bem de um jeito ou de outro, praticamente ficaríamos juntas todos os dias em que trabalhar na Montero. Mas para minha sorte, a conversa que a ex-megera deve ter tido com sua puxa-saco fez efeito e Melissa estava sendo legal, da maneira dela.- Óbvio que Ita ficou chateado, você escondeu uma fofoca dele - girando a cadeira, Melissa vem até mim segurando minhas bochechas com as duas mãos - aceit
-Luigi, não posso... - gemo manhosa com sua boca em meu pescoço, suas mãos me pressionaram mais firmes contra a porta, não sei se resistiria a ele - não posso fazer isso com Matteo, vamos nos casar em...- Em onze malditos dias, eu sei bem disso, Carolina - mordiscou minha orelha, sussurrando - estou contando os dias para te comer em sua despedida de solteira - sua mão sobe mais o tecido do vestido, os dedos enroscando na calcinha e abaixando-a devagar. Deslizando a peça, se ajoelhando para retirá-la do domínios das minhas pernas e guardando dentro do terno, voltando a beijar minha boca - e te roubar no altar e do Matteo no dia do casamento.- Não pode - empurro-o um pouco para mostrar a aliança em minha mão. E o italiano simplesmente segurou-a, chupando meu dedo anelar, retirando a aliança com os dentes e cuspindo-a no chão. Meu corpo se incendiou todo quando me puxou com urgência para seu colo, me erguendo do chão e me levando para cima da mesa retangular no centro da sala - Luigi,
- Obrigado por me defender - sou o primeiro a dizer alguma coisa depois de Cassandra expulsar todos da sala e fechar a porta. Fiquei surpreso dela revelar o segredo que sou seu filho, achei que preferia me esconder assim como escondeu sua real identidade, pintando dourado por cima como fez com seu cabelo. - Sempre vou te defender, mesmo que de longe - Cassandra sorri com uma tristeza contida no olhar quando passou por mim e apertou meu ombro - seria capaz de tudo por você - sua mão acaria meu cabelo uma vez e vai embora. Sinto que não deveria ser tão duro, que tem algo nublado minha visão para a verdade, mas não posso ignorar tudo o que passei com seu abandono. Era cruel e injusto comigo mesmo inocentá-la.Quando estou prestes a sair da sala de reunião, passa um grupo de pessoas fofocando sobre a Amélia e não consigo resistir ao ficar quieto para ouvir atras da porta. As pessoas que trabalham com ela, deveriam ter uma visão diferente da mulher que havia se tornado após anos, mas pe
Entro apressada na sala de reunião, pedindo desculpas pelo atraso e recebendo um olhar reprovador de Cassandra. Melissa pelo contrário, arrasta uma cadeira do seu lado para eu me sentar, entregando um breve resumo escrito do que tinham sido discutido na reunião marcada pela equipe de relações públicas.O que pude entender pelo decorrer da situação, a equipe que acionou essa reunião de emergência queria avisar que teríamos de fazer uma entrevista para o esclarecimento de um "mal entendido".Era de se esperar que isso acontecesse novamente. Ano passado, quando trabalhava de assistente geral (escrava), o Sr. Russo fez a mesma coisa, se envolveu em um escândalo e a Montero teve que apaziguar. Não somos a agência que cuida da sua imagem, mas fizemos um trabalho árduo para limpar sua reputação depois que ele agrediu um funcionário de um hotel. Deus que nos perdoe, esculpimos uma imagem terrível da vítima que sofreu o abuso, fizemos parecer que o pobre garçom havia incitado a agressão com pa
- Finalmente sexta à noite - desabo no sofá como um saco de batata amassado e acabado, que caiu do caminhão e foi jogado na primeira caçamba de lixo que encontraram. Mas graças ao meu bom Deus, os gêmeos dormiam como anjinhos. Puro milagre, mas acho que a presença de Luigi deve ter ajudado. Não fiquei chateada de saber que ele subornou a minha babá para passar um tempo com os próprios filhos, isso era bom para ele e para o meu sono.Era incrível como ele colocava os gêmeos pra dormir facilmente, como se tivesse dramim nas mãos.De início fiquei preocupada pois não o tinha visto na empresa e até pensei que tinha desistido de tudo após as boladas que a minha mãe deu nele. Ao menos fizeram Luigi refletir e me deixar em paz no trabalho por um dia e finalmente passar um dia com os gêmeos.Me levanto, arrastando-me pelo escuro até a bancada da cozinha onde se encontravam mais fatias de bolo de casamento pra degustar e me preparo, pegando meus airpods e dando o play em The Bakery da Melanie
Deixo o carro no estacionamento, na frente da confeitaria e checo o look uma última vez no retrovisor, grata por ter passado no hotel e vestindo uma roupa limpa e apresentável. Adentrando o estabelecimento, Camille me aguardava, ela acertava algo com uma funcionária atrás da vitrine de doces finos, antes de deixá-la e ir ao meu encontro.Meus olhos brilharam e a boca salivou apenas de verificar alguns docinhos do balcão, quase não prestei muita atenção na sua explicação. Camille me levou a fundo da confeitaria, mas precisamente uma área específica para degustação. O local, nada mais era do que um jardim mediterrâneo com mesas, cadeiras e sofás. As tonalidades diferentes de rosas ornavam com todos móveis brancos e com o jardim, deixando tudo aconchegante. Sem mencionar o cheirinho de bolo assando no ar, sem dúvidas valeu a pena dirigir por uma hora.Acabo preferindo me sentar numa mesa retangular, onde cabia todas as fatias enormes de bolos que teria de provar. Eu estaria sendo desele