Assim que largou o copo da água sobre a mesa, Augusto estava decidido a descobrir o que Leonor pretendia fazer para, então, pôr fim aos planos dela. No entanto, naquele instante, ouviu-se o barulho de passos no corredor.Era Carlos, voltando para casa.Ao notar o filho, ele se adiantou e, com o semblante sério e impenetrável, indagou:— Não está se sentindo bem? Você não parece nada bem.Augusto forçou um pequeno sorriso, tentando demonstrar tranquilidade.— Não é nada. Hoje o trabalho foi pesado, acabei nem almoçando. Vou tomar um remédio e fico melhor.Carlos balançou a cabeça em sinal de compreensão, dando um leve tapinha no ombro do filho.— Sei que você anda ocupado, mas tem que se cuidar. E, além disso, precisa dar atenção à Leonor. Ela anda estressada, chegou até a me ligar para falar do assunto. — Ele fez uma pausa, mirando o filho nos olhos antes de continuar. — Pelo visto, a questão entre a Margarida e ela precisa mesmo ser resolvida logo. Pense bem, Leonor vai ser sua futura
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