Do dia pra noite, virei a vagabunda da vez. Uma devassa, sem vergonha, crucificada pela internet.Enquanto isso, ele e Isadora... eram os pobres inocentes.— Eu assino. Mas com uma condição. — Disse, depois de um longo silêncio.Caetano levantou os olhos, me encarou por um segundo e logo assentiu.Me passou a caneta.Peguei. Assinei.Sem drama. Sem hesitar.— Não vai ao menos ler o acordo? — Ele franziu a testa.Sorri, de leve:— Não precisa.Ele tinha praticamente saído de mãos abanando. Me deixou tudo: imóveis, ações, até os carros.Tudo... pra pagar a “dívida” que tinha com Isadora.— Amanhã, vê se consegue um horário no cartório.— Tá bom. — Respondi.Quando pegou de volta os papéis, a mão dele vacilou.Me olhou, meio perdido.Mas não falou nada.Na hora de ir embora, Isadora olhou pra trás.Sussurrou, sem som, mas eu li nos lábios dela: "Você perdeu."Sim, eu perdi.Perdi uma vida inteira.Por isso... dessa vez, eu não quero mais perder.Minutos depois, meu celular vibrou.Uma me
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