Jean caminhou em passos firmes, sua postura impecável e o semblante sério, embora sem demonstrar emoções claras. Seu rosto, com traços fortes e marcantes, parecia indiferente, mas a profundidade serena de sua expressão era intimidadora o suficiente para silenciar qualquer um.— Sra. Eduarda, ainda não respondeu à minha pergunta. — Jean a encarou diretamente, sua voz calma, mas carregada de autoridade.Eduarda hesitou, sua boca se movendo sem emitir som por alguns segundos. Finalmente, forçou um sorriso nervoso e tentou mudar de assunto, apelando para uma conexão:— Jean, nós já nos conhecemos bem! Na última vez, no aniversário de sua mãe, a família Castro foi cumprimentá-la, e eu conversei bastante com ela. Sua mãe até comentou que...— Parece que a senhora anda ocupada demais para lembrar bem dos fatos, Sra. Eduarda. Porque, se não me falha a memória, naquele dia vocês, mãe e filha, não fizeram nada além de passar vergonha. Quando foi que “conversaram bastante” com minha mãe? — Jean c
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