Margarida apertou os dentes e encarou Aureliano, que, por sua vez, parecia um tanto embaraçado ao olhar para ela. Margarida bufou: — Vovô, para quase tudo eu posso obedecer ao senhor, mas para isso, não dá. A questão do casamento envolvia a felicidade de toda a sua vida. Ela não queria mais agir de forma precipitada. Se o destino fosse o mesmo que teve com Afonso, sua vida seria, de fato, uma tragédia. Aureliano também não tinha mais como insistir. Sua intenção inicial era que Margarida e Mauro se conhecessem, talvez até surgisse algo entre os dois, mas, ao ver a resistência firme de Margarida, ele percebeu que não podia continuar interferindo. — Tudo bem, vovô não toca mais nesse assunto. Mas o Mauro é realmente um bom rapaz, você... — Vovô! — Margarida franziu as sobrancelhas. — Se o senhor continuar com isso, da próxima vez eu não venho mais, hein! Ela o interrompeu de forma categórica. — Devemos sair agora, senão não parece bom deixar o Sr. Mauro sozinho na sala. —
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