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All Chapters of A Amada Oculta de Sr. Mauro: Chapter 11 - Chapter 20

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Capítulo 11

Aureliano rapidamente compreendeu o peso das palavras que saíram da boca de Mauro. Seu rosto ficou ligeiramente tenso por um instante, mas logo ele se recompôs: — Você acabou de voltar de uma viagem ao exterior e ainda não se ajustou ao fuso horário! Mauro, já que veio até aqui hoje, fique para jantar! — Aureliano disse, chamando Berenice logo em seguida. — Vá comprar alguns mantimentos. Hoje a Maga e o Mauro vão jantar em casa. Vá rápido! Ele tirou algumas notas do bolso e as entregou a Berenice. Berenice, já veterana na casa, entendeu imediatamente as intenções de Aureliano. Sem hesitar, estreitou os olhos, pegou o dinheiro e saiu pela porta. — Então, Sr. Aureliano, Srta. Margarida e Sr. Mauro, fiquem à vontade e conversem. Enquanto Aureliano falava com Berenice, Margarida aproveitou o momento para observar Mauro discretamente. Ela simplesmente não conseguia entender como aquele homem poderia conhecer seu avô. Os olhos penetrantes de Mauro pousaram sobre o rosto de Margar
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Capítulo 12

Mauro semicerrava os olhos enquanto observava as pequenas mãos delicadas, tão leves como se fossem feitas de água, repousando naquele momento sobre seu peito. A cena parecia retratar um gesto ambíguo, uma mistura de recusa e aceitação. No entanto, Mauro sabia que Margarida não era uma mulher de intenções fáceis de decifrar. Suas mãos, apoiadas em seu peito, tremiam levemente, e o calor úmido que emanavam fez com que Mauro arqueasse uma sobrancelha, enquanto seus olhos deslizavam até o rosto dela, coberto por uma camada de pó facial. Franzindo o cenho, Mauro estendeu a mão e tocou o rosto de Margarida, comentando com descontentamento: — Da próxima vez, não use tanto pó assim. Não combina com você. Ao ouvir isso, Margarida ficou furiosa e o empurrou com força. — Está maluco? Até a quantidade de pó que eu uso você quer controlar? Uso o quanto eu quiser! Não é da sua conta! — Ela se levantou abruptamente, claramente irritada. — Vou ver o que o vovô está fazendo! Sem esperar por
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Capítulo 13

Margarida apertou os dentes e encarou Aureliano, que, por sua vez, parecia um tanto embaraçado ao olhar para ela. Margarida bufou: — Vovô, para quase tudo eu posso obedecer ao senhor, mas para isso, não dá. A questão do casamento envolvia a felicidade de toda a sua vida. Ela não queria mais agir de forma precipitada. Se o destino fosse o mesmo que teve com Afonso, sua vida seria, de fato, uma tragédia. Aureliano também não tinha mais como insistir. Sua intenção inicial era que Margarida e Mauro se conhecessem, talvez até surgisse algo entre os dois, mas, ao ver a resistência firme de Margarida, ele percebeu que não podia continuar interferindo. — Tudo bem, vovô não toca mais nesse assunto. Mas o Mauro é realmente um bom rapaz, você... — Vovô! — Margarida franziu as sobrancelhas. — Se o senhor continuar com isso, da próxima vez eu não venho mais, hein! Ela o interrompeu de forma categórica. — Devemos sair agora, senão não parece bom deixar o Sr. Mauro sozinho na sala. —
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Capítulo 14

— Srta. Margarida, certas coisas precisam seguir o fluxo natural. Já que não há como evitar, então é melhor encarar. Você não acha que estou certo? — Mauro olhou para Margarida com um tom enigmático. Margarida mordeu o lábio inferior e, por fim, desistiu de resistir. Mauro, percebendo que ela já não mostrava tanta rejeição, soltou sua mão. — Srta. Margarida, por favor, entre no carro! — Ela lançou um olhar de relutância para Mauro, mas, no final, o seguiu e entrou no carro. Mauro esboçou um leve sorriso. — Coloque o cinto de segurança! Embora tivesse entrado no carro, Margarida claramente não gostava de estar em contato com Mauro. Disse o endereço sem demonstrar entusiasmo e permaneceu em silêncio durante o trajeto, intervindo apenas para corrigir o caminho quando Mauro pegava a rota errada. Mauro, por sua vez, não era alguém que forçava uma situação. Ele percebeu a rejeição de Margarida. Quando o carro parou em frente ao prédio onde ela morava, ele a observou por um instante a
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Capítulo 15

— Desrespeitar a mim mesma? Afonso, você tem ideia do que está dizendo? — Margarida achava Afonso simplesmente ridículo, até mesmo irracional. — Eu sei que você não consegue aceitar de imediato a situação entre mim e Lurdes, mas você ainda é jovem. Vai encontrar um homem que seja realmente para você. Maga, como eu disse, agora sou seu cunhado, e eu nunca faria algo para te prejudicar. — Enquanto falava, Afonso hesitou ao usar a palavra "cunhado". Ele olhou para Margarida com certa dúvida e percebeu que, mesmo com apenas um dia sem vê-la, ela parecia estar ainda mais bonita. — Ah, então eu realmente devo te agradecer por se preocupar comigo! — Margarida soltou um riso frio. — Mas, por favor, será que você pode evitar aparecer na minha frente no futuro? Ela não era do tipo que se deixava abater ou que não sabia como seguir em frente. Embora admitisse que ainda nutria sentimentos por Afonso, sabia que jamais se permitiria mostrar qualquer fragilidade na frente dele e de Lurdes. —
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Capítulo 16

— Você tem ideia do que está dizendo? Como pode pensar assim de mim e da Lulu? Não foi por isso que nós... — Chega! Não quero ouvir mais nenhuma palavra sua, Afonso. Você me dá nojo! Sai daqui agora, eu não quero apagar nem o último resquício de boa impressão que eu ainda tinha de você. — Margarida empurrou Afonso, lançando a ela um olhar feroz. — Não volte a me incomodar. Margarida disse isso enquanto pegava as chaves na bolsa e caminhava apressada até a porta do apartamento, abrindo ela e entrando. Ela sentia que, se ficasse mais um segundo na presença de Afonso, perderia o controle e acabaria explodindo. Afonso ficou parado olhando para as costas de Margarida. Ele não conseguia entender como as coisas entre os dois haviam chegado a esse ponto. Mesmo que eles não pudessem mais ser um casal, a amizade e os bons momentos que compartilharam no passado ainda existiam em sua memória. Ele acreditava que, se Margarida ainda tivesse ao menos um pingo de sentimento por ele, ela cons
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Capítulo 17

A reunião matinal do Grupo Nexus, realizada todas as segundas-feiras para fazer um balanço do trabalho semanal, marcava a primeira vez que Margarida participava desde que havia deixado o Grupo Nexus há um ano. Os diretores da empresa ficaram ligeiramente surpresos ao vê-la. Alguns não sabiam que Margarida havia retornado, enquanto outros, por conta dos acontecimentos recentes, guardavam críticas veladas contra ela. Margarida ignorou completamente as reações. Pegou os materiais e se sentou diretamente em seu lugar, mantendo uma postura serena, com os olhos fixos à sua frente, sem dar atenção aos olhares ao redor. Como o presidente e o diretor-geral ainda não haviam chegado, o ambiente estava tomado por murmúrios e comentários. Alguns diretores, mais velhos e com mais tempo de casa que Margarida, se aproveitavam da idade e experiência para iniciar discussões desnecessárias, especialmente sobre os eventos do recente jantar de noivado. Suas narrativas eram detalhadas e carregadas de
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Capítulo 18

Grupo Atlas. Escritório do Presidente, 27º andar Jorlando cumprimentou Zuleica e aproveitou para pegar os documentos do projeto que ela estava analisando antes de bater na porta do escritório do presidente. — Entre! Uma voz fria soou de dentro do escritório. Jorlando endireitou a postura, abriu a porta e entrou. Lá dentro, viu que o homem estava com a cabeça abaixada, segurando um documento. Mesmo com a entrada de Jorlando, o homem atrás da mesa não levantou os olhos. — Presidente Mauro, este é o relatório do mês passado. Benedito, do departamento financeiro, informou que o orçamento do setor de comunicação externa ultrapassou o limite. Ele pediu que o senhor tome uma decisão. — Jorlando relatou rapidamente o assunto, entregando o documento a Mauro. Mauro franziu levemente as sobrancelhas, seus dedos tamborilando sobre a mesa. — Não precisam me trazer esses pequenos problemas. Deixem que resolvam por conta própria. Enquanto estiver dentro do controle, não quero que me tra
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Capítulo 19

Teodoro estreitou os olhos ao ouvir a voz cautelosa de Jorlando e respondeu: — O quê? O Mauro te deu outra dor de cabeça? Jorlando soltou duas risadinhas sem graça. — Seu assistente não é um gênio em computadores? — Então ligue para ele você mesmo. — Teodoro encerrou a ligação logo após terminar a frase. O som contínuo do tom de ocupado deixou Jorlando angustiado. A relação entre Mauro e Teodoro era realmente muito próxima; até o jeito curto e direto de falar era idêntico. Pouco depois, Jorlando entrou em contato com Aílton, o assistente de Teodoro. — Você tem meia hora para investigar uma mulher. É alguém que o Sr. Mauro está procurando. Meia hora depois, Jorlando recebeu algumas informações sobre Lurdes. Aliviado, ele não conseguiu conter sua gratidão. — Aílton, você me salvou a vida! Do outro lado da linha, Aílton soltou uma risada fria. — O Sr. Mauro está interessado nessa mulher? — Essa tal de Lurdes não tinha um grande histórico, mas o que fazia era impiedoso
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Capítulo 20

Margarida dispensou Violeta e massageou as têmporas, sentindo a dor de cabeça. Nos últimos dias, ela se esforçara para se manter firme, mas, ao ver Afonso e Lázaro na sala de reuniões naquele dia, não conseguiu segurar a amargura que apertava seu coração.Um ano atrás, Lazaro havia até mesmo jantado com ela em particular, insinuando de forma sutil o desejo de que ela se casasse com Afonso. Margarida jamais imaginou que as coisas poderiam chegar ao ponto em que estavam agora.— Diretora Margarida, o Presidente Lazaro quer falar com a senhora. — A secretária de Lazaro ligou, pegando Margarida de surpresa por um momento. Logo em seguida, ela respondeu:— Certo, estarei aí em breve.Margarida organizou seus documentos com calma antes de seguir em direção à sala da presidência.Ao chegar, bateu na porta, e Lazaro, ouvindo o som, disse para entrar. Margarida abriu a porta e encontrou Lazaro sentado no sofá, lendo uma revista de economia. Quando percebeu que ela havia entrado, ele acenou com
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