All Chapters of Noiva do bilionário: nossos votos não importam: Chapter 71 - Chapter 80

As chaves bateram na mesa de mogno, sinalizando o fim de mais uma batalha vitoriosa no tribunal. Os saltos de Cathleen estalaram num ritmo definitivo enquanto ela saía do escritório de advocacia, os ombros firmes contra o peso de sua reputação — invicta, inflexível. O céu noturno era uma tela de azuis e roxos escuros, com sombras brincando no estacionamento onde o elegante carro de Xavier estava parado sem vigilância. Parecia um ato de desafio simplesmente sentar no banco do motorista e reivindicar algo dele, mesmo que temporariamente.Ela manobrou pelas ruas da cidade com precisão, os lábios formando uma linha fina. Cada semáforo era uma pausa momentânea em sua existência tensa e ferida, cada sinal verde, uma permissão silenciosa para continuar nesse caminho ao qual ela estava acorrentada. O veículo parou na calçada familiar e sua mão alcançou a bengala, uma ferramenta necessária desde o acidente sobre o qual Xavier nunca perguntou. Ela se apoiou em seu apoio sólido, cada passo em di

As gotas de chuva tamborilavam em um ritmo constante na tela acima enquanto Cathleen e Xavier ficavam ombro a ombro, enredados em uma trégua inquietante sob o guarda-chuva compartilhado. A fonte de água diante deles, um espetáculo de mármore, jorrava indiferente à tensão que aumentava a cada batida do coração."Tenho certeza de que sua namorada adoraria este lugar", arriscou Cathleen, sua voz cortando a chuva com genuína curiosidade.A resposta de Xavier foi rápida, com um tom afiado em suas palavras. "Comprei esta casa para você, Cathleen." Sua insistência suportou o peso da posse, das reivindicações feitas e das expectativas estabelecidas.Com o olhar fixo na implacável cascata da fonte, Cathleen ergueu o queixo, encarando-o com frio distanciamento. A gravidade da declaração dele não a comoveu; em vez disso, solidificou sua determinação. "Xavier, toda essa coisa de casamento não vai funcionar." Suas palavras eram precisas como um bisturi, cortando ilusões com clareza cirúrgica. "Eu

A água tamborilou contra a pele de Xavier, o calor destruindo os restos do sono. Seus pensamentos se agitaram quando ele pensou na comida de Cathleen. Ela era criativa e boa nisso. A ideia da sopa de nozes dela o fez acelerar seus movimentos no chuveiro. Com rápida eficiência, ele se secou, ​​vestiu um traje feito sob medida e desceu a escada com determinação.Ao chegar ao fundo, seu olhar passou pela luz da manhã em direção a Olivia. Deitada sobre uma poltrona, ela era uma visão desgrenhada de renda – a lingerie de ontem agarrada a ela como uma segunda pele. Sua carranca foi imediata, uma condenação silenciosa. Ela poderia muito bem ter hasteado uma bandeira, declarando guerra à dignidade de Cathleen – uma afronta que ele não podia ignorar, apesar do vazio onde o amor deveria residir.Sem dizer uma palavra, ele tomou seu lugar na cabeceira da mesa de jantar, a cadeira raspando no chão com um som áspero que ecoava seu humor. Os ajudantes entraram num balé de movimentos ensaiados na en

As pálpebras de Cathleen tremeram contra a luz branca estéril que invadiu sua visão. A agonia pulsava em seu crânio, uma batida implacável que parecia ecoar nas paredes do quarto do hospital. Ela tentou juntar as peças dos acontecimentos que levaram a este momento, mas encontrou apenas fragmentos no vazio."Deixe-me ligar para o seu marido", a voz do médico cortou a névoa em sua mente, sua silhueta borrada enquanto ele girava sobre os calcanhares e saía correndo.No andar de baixo, Xavier foi arrancado de sua meditação pelo anúncio do médico. "Sr. Knight, sua esposa está acordada." As palavras o impulsionaram para cima, cada passo uma marcha em direção ao confronto.Mas enquanto ele subia, Olivia descia, sua presença era um obstáculo indesejado. "Xavier, você pode me dar algum dinheiro? Eu não dirigi até aqui. Usei o Uber", ela implorou, sua voz uma mistura de esperança e desespero.Xavier parou, o ar entre eles crepitando de tensão. "Onde você estava indo sem dinheiro?" Seu tom era g

O aperto de Cathleen afrouxou, sua determinação vacilou no foyer dourado de sua grandiosa casa. O clique pesado de sua bagagem bem fechada ecoou, um símbolo de sua intenção de partir. A doutora West, severa como sempre, aproximou-se com as mãos estendidas, firme e segura, agarrando as alças que não suportava. Seus braços ficaram tensos quando ele levantou, seus olhos não eram indelicados, guiando os pesados ​​fardos para longe de sua forma trêmula."Nada que pertence à minha esposa sairá deste local. Incluindo ela", a voz de Xavier cortou o ar, um decreto afiado que fez com que todos parassem. Estava impregnado de uma autoridade que beirava o primitivo, uma reivindicação profundamente enraizada em sua propriedade.O movimento do doutor West cessou, sua coluna enrijeceu e as rodas da mala pararam no chão de mármore. Ele se virou, procurando nos olhos de Xavier qualquer vestígio de Jest, apenas para não encontrar nenhum. Até o Velho Sr. Knight, que permanecia como uma sentinela silencio