A porta da frente se abriu com o tipo de urgência que só vem com más notícias. O Dr. Martin, um homem cuja existência parecia equilibrar-se perpetuamente entre os precipícios da vida, atravessou a soleira, segurando sua maleta médica com reverência. Atrás dele, o Velho Sr. Knight entrou, sua postura era uma prova de anos carregando o peso da sabedoria e julgamentos silenciosos.A mandíbula de Xavier cerrou-se, rangendo os dentes, em antecipação à reprimenda familiar. A expressão no rosto do pai foi suficiente para confirmá-lo; outra palestra surgiu logo abaixo da superfície. Não havia como escapar da tempestade paterna."Xavier", começou o velho Sr. Knight, com a decepção pesada em sua voz. "Nós precisamos conversar."Alheia — ou indiferente — à gravidade que se instalava sobre a sala, Olivia se espreguiçou como um gato que tivesse reivindicado a mesa de jantar como sua mancha solar pessoal. Seus membros se moviam com uma elegância que desmentia o caos, e seu olhar nunca se voltou par
As pálpebras de Cathleen tremeram contra a luz branca estéril que invadiu sua visão. A agonia pulsava em seu crânio, uma batida implacável que parecia ecoar nas paredes do quarto do hospital. Ela tentou juntar as peças dos acontecimentos que levaram a este momento, mas encontrou apenas fragmentos no vazio."Deixe-me ligar para o seu marido", a voz do médico cortou a névoa em sua mente, sua silhueta borrada enquanto ele girava sobre os calcanhares e saía correndo.No andar de baixo, Xavier foi arrancado de sua meditação pelo anúncio do médico. "Sr. Knight, sua esposa está acordada." As palavras o impulsionaram para cima, cada passo uma marcha em direção ao confronto.Mas enquanto ele subia, Olivia descia, sua presença era um obstáculo indesejado. "Xavier, você pode me dar algum dinheiro? Eu não dirigi até aqui. Usei o Uber", ela implorou, sua voz uma mistura de esperança e desespero.Xavier parou, o ar entre eles crepitando de tensão. "Onde você estava indo sem dinheiro?" Seu tom era g
"Doutor West, tenho os resultados que você pediu." A voz cortou o silêncio estéril do escritório. O Dr. West olhou para cima, seu olhar penetrante pousou no médico mais jovem, que hesitou na soleira da porta, com um envelope na mão."Entre, coloque-o aqui", ordenou o Dr. West, seu tom não permitindo espaço para discussão enquanto gesticulava para a extensão livre de bagunça de sua mesa de mogno. O outro médico obedeceu, largando o envelope como se fosse uma carga frágil.“Porém, por que você me pediu para fazer o teste sem a outra parte?” A investigação foi hesitante, quase com medo de violar algum protocolo tácito.Os dedos do Dr. West roçaram o envelope, sua expressão ilegível. "Bem, eu não queria que a jovem tivesse esperanças."As palavras pairavam pesadamente no ar, como uma névoa espessa que se recusava a se dissipar. Foram sentenças proferidas com a finalidade da lâmina de uma guilhotina, deixando para trás um silêncio opressivo. Enquanto o Dr. West abria o envelope, com as mão
O aperto de Cathleen afrouxou, sua determinação vacilou no foyer dourado de sua grandiosa casa. O clique pesado de sua bagagem bem fechada ecoou, um símbolo de sua intenção de partir. A doutora West, severa como sempre, aproximou-se com as mãos estendidas, firme e segura, agarrando as alças que não suportava. Seus braços ficaram tensos quando ele levantou, seus olhos não eram indelicados, guiando os pesados fardos para longe de sua forma trêmula."Nada que pertence à minha esposa sairá deste local. Incluindo ela", a voz de Xavier cortou o ar, um decreto afiado que fez com que todos parassem. Estava impregnado de uma autoridade que beirava o primitivo, uma reivindicação profundamente enraizada em sua propriedade.O movimento do doutor West cessou, sua coluna enrijeceu e as rodas da mala pararam no chão de mármore. Ele se virou, procurando nos olhos de Xavier qualquer vestígio de Jest, apenas para não encontrar nenhum. Até o Velho Sr. Knight, que permanecia como uma sentinela silencio
A expressão severa do Dr. West foi a imagem final gravada na mente de Cathleen quando ele saiu da sala. Ela suspirou profundamente e voltou seu olhar cansado para o laptop na mesa à sua frente. Como se fosse uma deixa, uma nova notificação por e-mail apareceu, trazendo-a de volta à realidade. O peso de sua dor pareceu se intensificar quando ela percebeu que a vida continuava, não importa o quanto ela desejasse que ela parasse por mais um momento.Os dedos de Cathleen tremeram ligeiramente quando ela clicou para abrir a mensagem. O logotipo da Glow Girl – um rosto radiante cercado por estrelas – preencheu a tela e, com ele, uma oferta que fez seu coração bater mais forte. A oferta da sessão de fotos chegou à caixa de entrada de Cathleen como um bilhete dourado. A marca, conhecida por celebrar a pele perfeita, cobiçava a sua beleza natural que não precisava de realce. O pagamento prometido era extravagante, uma quantia que não poderia ser descartada levianamente.Esta foi uma grande fug
A presença de Cathleen na sala atraiu o olhar de Xavier como um ímã, seus passos confiantes contrastando com a delicada luz da manhã que a envolvia. Os tons sutis do amanhecer brincavam em suas feições, acentuando as leves cicatrizes que adornavam sua pele – um testemunho das batalhas travadas e das dores ocultas suportadas. Xavier desejava oferecer-lhe sustento, um apelo silencioso ecoando em sua mente para nutrir sua resiliência. No entanto, os ecos de sua discussão acalorada persistiram, abafando qualquer palavra que ele pudesse ter falado. Assim, ele permaneceu um observador silencioso, um véu de remorso encobrindo suas emoções enquanto ela parava na porta, sentindo o peso de seus sentimentos não ditos permanecendo no espaço entre eles.A porta se fechou atrás dela e a sala pareceu prender a respiração antes que a presença de Olivia rompesse o silêncio. Sua carranca era uma ruga gravada entre as sobrancelhas perfeitamente depiladas, mas ela sabia que questionar Xavier sobre seu ol
Avery Jackson descansava preguiçosamente no sofá macio, bebendo seu café fumegante, os olhos meio colados na televisão. O calor da xícara penetrou em suas palmas, um forte contraste com o frio da opulenta sala de estar. A luz da manhã abriu caminho através das cortinas pesadas, lançando sombras que dançavam com a tremulação da tela."Novidade da Glow Girl", a TV tocou, cortando o silêncio. O rosto de uma mulher materializou-se em alta definição, radiante e sorridente como se guardasse os segredos do mundo da beleza. A mão de Avery congelou no ar, a caneca de cerâmica pairando perto de seus lábios."Não pode ser", ela murmurou, apertando os olhos. A familiaridade a incomodava, puxando os limites de uma memória que ela tentava tanto esquecer. Ela colocou o café na mesa de vidro com um tilintar e pegou o telefone. Seu polegar era um borrão, digitando “Glow Girl” na barra de pesquisa com uma urgência que desmentia seu langor anterior.As imagens foram carregadas e lá estava ela – maior do
Os lustres de cristal do Le Lumière d'Or lançavam prismas no rosto descontente de Avery Jackson enquanto ela girava a haste de seu martini intocado. Suas amigas, um grupo de celebridades de Nova York, brindaram e riram com um ar experiente de indiferença. No entanto, em meio à opulência, a fachada de Avery rachou.—Avy, você está bem? A preocupação estava presente na voz da amiga, cortando o murmúrio das conversas da elite como um bisturi. Os olhos de Avery piscaram, uma pausa momentânea traindo sua cacofonia interna antes que as comportas se abrissem."Você se lembra, eu deveria estar casado, certo?" Ela cuspiu as palavras, seus dedos bem cuidados apertando o vidro."Sim, já faz um tempo que quero perguntar sobre seu casamento com Finn. O que aconteceu?" A pergunta pesava, impregnada do cheiro de escândalo.A risada de Avery foi um crescendo amargo. "Finn foi um inútil," ela declarou, lançando as palavras como se fossem punhais. "Ele não é o dono do Knight Group; você pode imaginar?
Xavier passou pela porta, o peso do dia se desfazendo de seus ombros diante da visão que tinha pela frente. Cathleen estava de pé junto ao fogão, com movimentos fluidos, e praticava, com a pequena Bella aconchegada nas costas num carrinho, as bochechas rechonchudas apertadas contra a coluna da mãe. Ele não pôde deixar de sorrir."Ei, minhas meninas," ele murmurou, inclinando-se para dar um beijo primeiro na têmpora de Cathleen, depois na testa de Bella, inalando o cheiro caseiro de comida e xampu de bebê. Ele os observou por mais um momento antes de se virar, o calor de sua proximidade dando lugar ao frio da sala de estar."Eu sei que você não quer ouvir isso", ele gritou por cima do ombro, as palavras ganhando força enquanto cortavam a cena doméstica, "mas seu pai recebeu alta do hospital."A agitação de Cathleen parou, seu corpo ficou tenso. Ela expirou, um som cansado que parecia carregar todo o peso do seu pavor. "Não posso perdê-lo", ela sussurrou mais para si mesma do que para X
O coração de Xavier batia forte e seus passos trovejavam enquanto ele descia as escadas. A cena diante dele era um quadro distorcido: o braço de Avery estava estendido, a arma apontada diretamente para Cathleen, sua esposa, mas Cathleen permanecia firme, inabalável, como pedra."Aaa, bem na hora, querido," Avery murmurou, seu olhar doentiamente doce sobre Xavier. "Eu queria que você assistisse quando eu atirei nela; ela é a parede que impede nosso amor de florescer.""Foda-se", ele murmurou baixinho, levantando as mãos em um gesto de rendição. "Avery, você deve ter esquecido; eu sou marido de Cathleen, não seu." Sua voz era gelada, a calma desmentia o caos."Sempre brincando de santo, não é?" O desprezo de Avery cortou o ar. "Sempre foi simples. Viva sua vida ao máximo, mas fique longe do que é meu. Foi pedir demais a Cathleen?"Sua risada era maníaca, ecoando nas paredes.Os olhos de Xavier se voltaram para Cathleen, em busca de medo, de rendição. Não houve nenhum. Ela era uma fortal
O caos estourou. Em meio à atmosfera sombria do funeral, um grito repentino quebrou o silêncio quando o corpo sem vida de William caiu no chão. Seu sangue manchou a grama, misturando-se ao solo próximo ao túmulo recém-enchido de Dora. "Oh meu Deus!" O grito ecoou pelo cemitério."Ela atirou no próprio pai!" As acusações voaram enquanto os enlutados se espalhavam como folhas em um vendaval.Avery ficou ali, com o rosto contorcido de raiva; sua arma ainda estava apontada para Cathleen. William atirou em Cathleen porque não podia deixá-la morrer; ela era a única boa na família. O corpo de William é agora uma barreira para os desejos distorcidos de Avery. As pessoas aglomeravam-se entre eles, o pânico era uma parede viva bloqueando a linha de fogo de Avery."Mover!" O grito de Avery explodiu, cru e violento. Mas a multidão cresceu, alheia à sua fúria. Ela cuspiu veneno em Cathleen, sua voz era um grunhido. "Sua vadia, vou me certificar de terminar o que comecei e nunca vou parar até que X
Um vento frio varreu o cemitério, agitando as fileiras solenes de lápides. Os saltos de Cathleen estalaram no cascalho, o vestido preto agarrado a ela como uma segunda pele. O braço de Xavier era um torno em torno de sua filha Bella, sua mandíbula cerrada e olhos escuros como o céu acima. Murmúrios ecoaram pela multidão enquanto avançavam, uma onda de cabeças viradas marcando seu caminho."Olhe isso", alguém sibilou do mar de trajes pretos."Ela realmente tinha que vir?""Shhh... está começando."Eles se estabeleceram perto da frente, perto o suficiente para que William sentisse a sua presença. Seus olhos encontraram os de Cathleen, uma tempestade silenciosa no olhar que trocavam. Cathleen baixou o olhar, um aceno silencioso para o homem que nunca a deixou cair. Avery, rígido junto ao caixão, fervia com uma raiva tão potente que poderia gelar o sangue."Você não deveria estar aqui", ela cuspiu baixinho, palavras destinadas apenas aos ouvidos de cobras.Cathleen a ignorou, o ar muito
Os braços de Xavier, fortes e seguros, embalaram a forma inerte de Cathleen enquanto ele a levantava do chão frio e implacável da masmorra. A luz fraca lançava sombras sobre seu rosto, o brilho da sessão ainda gravado em suas feições. Ele navegou pelo corredor com a graça de um predador, cada passo deliberado, carregando sua esposa para o santuário de seu quarto e jogando fora o closet.Ele a deitou na cama, lençóis de seda envolvendo-a como um abraço de amante. Os olhos de Xavier permaneceram em Cathleen, traçando a curva de sua bochecha, o inchaço de seu peito subindo e descendo durante o sono. Ela era uma visão – uma beleza tempestuosa drenada pela intensidade compartilhada.A necessidade de tomar banho antes de dormir o afastou e ele tirou as roupas, deixando-as amontoadas. O chuveiro acenou, um silvo de vapor e respingos ecoando no mármore. A água caiu em cascata sobre ele, um batismo lavando os restos de seu jogo sombrio.Cercado por uma espessa nuvem de vapor, o som de seu tele
A língua de Cathleen moveu-se com precisão, traçando a veia latejante sob sua pele tensa. Cada vez que ela chupava, ele soltava um gemido profundo e gutural, seus quadris eram uma máquina de ritmo carnal e cru. ele a estava usando como um instrumento para satisfazer suas necessidades primordiais. Ela era apenas um objeto para ele, uma ferramenta para seus desejos mais sombrios, e ainda assim ela se orgulhava disso."Porra", ele ofegou, sua voz era um rosnado baixo e animal. Seu corpo ficou tenso, cada músculo contraído, pronto para desencadear a tempestade que se formava profundamente em suas entranhas. Sua boca – tão perfeita – era ao mesmo tempo seu paraíso e seu inferno. Ele pairou, oscilando à beira do esquecimento, debatendo se deveria gozar em seu rosto ou em sua garganta.Engula, ele decidiu.Ele entrou nela, implacável, seu aperto em seu cabelo inflexível. Pequenas estocadas transformaram sua garganta em seu santuário pessoal, seu templo de liberação. E então a maldição de seu
O olhar de Cathleen permaneceu no chão, sua postura era um testemunho silencioso de submissão. O ar estalava de tensão, denso com o cheiro de desejo e poder. Xavier elevava-se sobre ela, sua presença era uma força opressiva que a mantinha presa ao local."Você vai me deixar foder sua boca", ele ordenou, a voz como cascalho. Seus olhos a perfuraram, capturando cada lampejo de emoção que dançava em suas feições. A luxúria rodopiava ali, traindo seu tumulto interior. "E se você tiver sorte, vou deixar você gozar antes de terminar com você esta noite. Mas você tem que fazer com que isso seja bom para mim se quiser que isso aconteça. Você entende?"O silêncio dela pairou pesado entre eles até que ele insistiu: "Eu te fiz uma pergunta."Ela assentiu, sua voz era um sussurro perdido no vazio. "Eu entendo.""Boa menina", elogiou Xavier, um sorriso torto brincando em seus lábios. Ele fez uma demonstração de desafivelar o cinto, o som cortando a determinação de Cathleen. Seu pênis saltou livre,
A mandíbula de Cathleen se contraiu e ela cerrou os dentes enquanto os dedos de Xavier deslizavam sobre sua pele. Ela se conteve, resistindo à vontade de ceder à esmagadora sensação de prazer. Ele gostou da resistência que ela ofereceu e da batalha entre eles enquanto ela lutava contra ele. Mas ele sabia que não duraria muito."Foda-se", a palavra sibilou entre seus dentes - meio maldição, meio suspiro - enquanto ele se retirava de seu ponto mais sensível, apenas para invadi-la com um impulso repentino. Seus dedos se curvaram dentro dela, um convite tácito para sucumbir. O corpo de Cathleen a traiu com um estremecimento, um calor escorregadio cobrindo seus dedos exploradores."Mmm, parece que você quer meu pau em você agora, Cat." A voz de Xavier gotejava uma arrogância provocadora. "Você quer que eu te foda? Dobre você?"O silêncio pairou, quebrado apenas por seu gemido abafado. Seu silêncio era submissão suficiente por enquanto.Ao observá-la, Xavier não pôde deixar de notar a subid
"Venha aqui", ordenou Xavier, a autoridade em sua voz tão palpável quanto a tensão crepitando entre eles. O olhar de Cathleen poderia ter cortado vidro, mas ela deu um passo à frente mesmo assim, os calcanhares batendo forte no chão frio. Elevando-se sobre ela, ele se deleitou com a diferença de altura, utilizando-a para impor e dominar. Sua mão se estendeu, os dedos roçando sua mandíbula, exigindo seu olhar."Olhe para mim." As palavras eram um grunhido aveludado.Relutantemente, os olhos dela encontraram os dele, o desafio brilhando em suas profundezas. Mesmo carrancuda, ela exalava uma beleza crua e real, despertando algo predatório dentro dele. Rapidamente, ele prendeu a gola em volta do pescoço dela, ajustando-a meticulosamente até que ficasse bem ajustada. O anel pendia, um testemunho silencioso de quem comandava o jogo."Perfeito", ele murmurou, recuando para admirá-la. Seus olhos traçaram sua forma, aprovando, mas insatisfeitos. Ele levantou um dedo, um comando silencioso pont