All Chapters of Noiva do bilionário: nossos votos não importam: Chapter 101 - Chapter 110

O humor de Xavier estava excepcionalmente otimista quando ele entrou no grande hall da propriedade de sua família. Ele cumprimentou a todos com um sorriso genuíno, uma diferença marcante em relação ao seu habitual comportamento indiferente ao passar pelas imponentes colunas de mármore e pinturas ancestrais. Os funcionários se entreolharam confusos; seu jovem mestre, geralmente estóico, estava agindo fora do normal hoje, e sua voz alegre reverberou nos tetos altos."Bom dia, Sra. Potts", Xavier chamou a governanta, sua voz suave, mas com um tom que sugeria que ele não estava totalmente confortável com esse novo comportamento acessível. A resposta dela, um sorriso cauteloso combinado com uma contração de surpresa, foi notada, mas não reconhecida, enquanto ele subia a escada em direção ao escritório de seu pai.Xavier aproximou-se com confiança da enorme porta de carvalho e bateu nela com força de comando, um sinal claro de seu poder e linhagem. Empurrando a porta sem esperar permissão,

Os dedos de Cathleen pairaram sobre a coleção de tomos encadernados em couro que ocupavam seu escritório, o silêncio quebrado por um telefone tocando contra a rica mesa de mogno. Ela o pegou, estreitando os olhos ao ver o identificador de chamadas – o nome do sogro apareceu na tela. Uma onda de pensamentos inundou sua mente: Xavier havia contado ao pai que ela não estava na casa matrimonial? Mas, ao atender a ligação, a voz rouca e exigente dele a surpreendeu com um pedido de almoço em família no dia seguinte. Cathleen encerrou a ligação com um aceno de cabeça e um suspiro pesado, temendo o inevitável constrangimento da reunião."Maldito seja, Xavier", ela murmurou, o simples pensamento dele acendendo um fogo dentro dela. O cheiro de sua pele, a força de suas mãos – eles a assombravam, uma carícia fantasmagórica que a deixou cambaleando. No entanto, a imagem dele entrelaçado com outra pessoa, especialmente Olivia, infiltrou veneno na fantasia. Foi o medo de se tornar apenas mais uma c

A madrugada mal havia rompido quando a voz de Xavier cortou a quietude da mansão. "Aproveitem o dia", ele instruiu o pessoal da casa, seu tom não admitia discussão. Eles se dispersaram com acenos silenciosos, deixando a mansão para seu mestre e senhora.Recuando para seus aposentos, Xavier despiu-se dos restos da noite, a água caindo em cascata por seu corpo enquanto ele tomava banho. Cada gota parecia revigorá-lo, alimentando a expectativa de como o novo dia se desenrolaria.Renovado e vestido com roupas casuais, Xavier desceu a grande escadaria. O cheiro de algo sendo preparado vinha da cozinha, guiando-o. Lá, ele encontrou Cathleen, sua silhueta acentuada por um vestido colado às suas curvas sob um avental. O desejo surgiu dentro dele, espontâneo, mas inegável."O que você está fazendo?" ele perguntou, entrando na cozinha, seus olhos observando a forma dela.O silêncio lhe respondeu; um muro de ressentimento construído na noite anterior pairava entre eles. Seu foco permaneceu na tá

O prato de porcelana rangeu contra o mogno brilhante quando Cathleen empurrou a cadeira para trás, as pernas protestando tanto quanto a raiva furiosa crescendo em seu peito. Sem parar para olhar para os rostos parados no meio da mastigação, sua fúria foi alimentada pelos murmúrios conjecturais sobre sua suposta doença. Só o pensamento — a tolice de acreditar que estava grávida — causou uma reação instintiva que ela não conseguiu processar totalmente.Lá fora, tudo era diferente do mundo que ela conhecia; era o refúgio de Xavier, um lugar onde ela nunca se aventurou. Enquanto ela marchava pelo gramado coberto de orvalho, a beleza daquilo a pegou de surpresa e entrou em conflito com sua frustração. Exuberantes tons de verde e flores coloridas a cercavam como uma vibrante obra de arte, mostrando a suavidade oculta de Xavier.Com as pontas dos dedos percorrendo as lindas pétalas de uma roseira, ela murmurou: "Maldito seja." A suavidade, uma trégua indesejada da tempestade interior, acalmo

Os dedos de Cathleen arranharam o mármore frio do balcão, os nós dos dedos embranquecendo com o aperto. Sua respiração saiu ofegante, traindo a tempestade tumultuada que assolava dentro dela. Ela estava tremendo, cada nervo gritando por liberação, uma liberação que só Xavier poderia conceder. Seu toque – aquelas mãos que haviam mapeado cada centímetro de sua pele – sabia exatamente como quebrar sua compostura e fazê-la se desfazer."Droga", ela amaldiçoou baixinho, um sussurro venenoso que falava muito de seu conflito interno. Esse flerte com Xavier estava ficando fora de controle, ameaçando a vida ordenada que ela construíra tão meticulosamente. Cathleen Devereaux, uma advogada famosa, inabalável e formidável – agora instável, desejando exatamente aquilo que a estava destruindo.Ela desprezou a transformação – a maneira como ela se tornou flexível sob seu comando. Era antitético à sua natureza; ela não foi projetada para ser submissa a ninguém. No entanto, desde aquela primeira rendi