Era a secretária da Nanda. Luiza olhou friamente, elas já tinham deixado Jéssica entrar no hospital, mas agora estavam enviando alguém para vigiar aqui. Será que tinham medo de que Jéssica acordasse e tentassem a matar?Luiza sussurrou: - Coloque algumas pessoas para vigiar a UTI secretamente. Se algo acontecer com a Jéssica, prendam o culpado imediatamente e me avisem.- Entendido.Emerson concordou e enviou algumas pessoas discretamente para observar a UTI, mantendo uma distância segura.Enquanto isso, Luiza foi descansar em outro quarto.No corredor.Lavínia viu Luiza sair e imediatamente ligou para Nanda. - Srta. Nanda, Luiza finalmente saiu.Lavínia passou o dia e a noite escondida no hospital, esperando que Luiza relaxasse sua vigilância. Anteriormente, quando Jéssica estava na delegacia, Nanda não conseguiu fazer nada contra ela, então só podia mandar um carro a atropelar.Mas Jéssica sobreviveu, e mesmo com essa chance, Nanda ainda estava inquieta. Ela enviou Lavínia para m
Nanda sorriu e disse: - Isso não vai dar certo. Esse segredo é grande demais. Se o Miguel descobrir, com certeza não me deixará em paz. Então, tenho que esperar sair do país e estar segura antes de contar a você.Alice ficou um pouco chateada.Para a acalmar, Nanda sorriu e disse: - Srta. Alice, fique tranquila. Você me ajudou muito, estou muito grata a você e não vou te decepcionar. Quando eu estiver fora do país, contarei o segredo para você. Este segredo é poderoso o suficiente para impedir o Miguel e a Luiza de ficarem juntos para sempre.Na verdade, Nanda estava animada.Este era o grande presente que ela queria dar a Luiza depois de sair. Ela iria usar Alice como intermediária para revelar à família Souza que Bryan matou Zeca. Assim que a família Souza soubesse desse segredo, Luiza não teria mais chance de se casar com Miguel pelo resto da vida. Afinal, o Sr. Souza era o verdadeiro pai de Zeca. Helena era a esposa de Zeca.Como essas duas pessoas poderiam permitir que Migue
Cada pessoa, no final, acabava pensando em si mesma. Lavínia, cada vez mais assustada à medida que pensava, ergueu a cabeça de repente e expôs Nanda.- Foi a Srta. Nanda que me mandou, ela planejava matar a Jéssica e depois sair do país!- E mais? - Perguntou Luiza.Lavínia balançou a cabeça. - Só sei disso. Já faz muito tempo que não vejo a Srta. Nanda. Desta vez, ela entrou em contato comigo porque meu pai tinha dívidas de jogo. Eu estava sem saída e implorei a ela. Ela me pediu para fazer isso, e depois que estivesse feito, ela me daria três milhões.Três milhões?Luiza estava perplexa, ela estava falida, seus cartões bancários estavam congelados pelo tribunal. De onde ela conseguiu dinheiro para dar a Lavínia?Parecia que alguém estava realmente a ajudando, mas quem era essa pessoa, Luiza ainda não sabia.Depois de pensar um pouco, ela disse a Lavínia: - Volte e diga a Nanda que o trabalho não foi concluído.Lavínia ficou atônita, se levantou. - Sra. Luiza, você está me deixando
Lavínia transmitiu a mensagem de Luiza para Nanda.Nanda ficou tão assustada que deixou cair a xícara de café, seu rosto contorcido pelo medo. - O que você disse? A Jéssica acordou?- Sim... Sim...Lavínia se sentiu um pouco culpada, sem coragem de encarar os olhos de Nanda, apenas acenou com a cabeça.Nanda ficou pálida, os olhos vermelhos de raiva, agarrou a roupa de Lavínia com força. - Como isso pôde acontecer? Por que você não agiu mais rápido?Ela explodiu de repente, assustando Lavínia, que gaguejou: - Eu estava esperando a Luiza sair para trocar de roupa, quando de repente a Jéssica acordou, os médicos correram para cá, eu não tive tempo...- Inútil!Nanda estava com uma expressão sombria, pegou algo no andar de cima, escondeu na roupa e saiu correndo.Ela pegou um táxi e foi direto para o hospital.Quando chegou à área da UTI, viu Luiza se aproximando apressadamente e perguntando ao médico do lado de fora: - Doutor, ela acordou?- O paciente já está acordado. - Respondeu o
Nanda exibiu um sorriso maligno em seu rosto, completamente em desacordo com sua aparência inocente, e disse friamente: - Luiza, eu realmente não queria te matar, mas você é simplesmente irritante, sempre me investigando. Estou farta de você.- Eu não estou te investigando. - Disse Luiza, com uma expressão de pânico, explicando. - Nanda, isto não é sua evidência, por favor, não me entenda mal.Sua agitação chamou ainda mais a atenção de Nanda, que focou na evidência em suas mãos. - Traga aqui.- O que você quer?Luiza se recusou, escondendo a evidência atrás de si.O rosto de Nanda ficou mais frio. - Eu disse para você trazer aqui, você ouviu? Se não trouxer, vou atirar.- Por favor, não atire! - Luiza olhou assustada, entregando a evidência em suas mãos, olhando para o rosto de Nanda. - Então, você realmente matou alguém, é isso?Nanda riu maliciosamente. - Sim, e daí? Essas pessoas mereciam morrer, pensavam que eram superiores, eu já estava cansada delas. Felizmente, são todas id
Este foi o último segredo que Luiza queria descobrir.Ela encarou Nanda com firmeza.No entanto, Nanda já não falava mais. Apenas riu sarcasticamente. - Você não precisa saber dessas coisas. Quando eu te matar, vou ao hospital lidar com o seu pai e vocês dois podem se reunir no inferno.Ao dizer isso, ela apertou o gatilho...Nesse momento, Miguel já tinha retornado ao país.Ele pegou o celular e viu várias chamadas perdidas de Emerson.Ao notar as chamadas de Emerson, Miguel teve um pressentimento ruim. Seu rosto se ensombrou e ele rapidamente retornou a ligação.A primeira coisa que ele disse foi: - Onde está a Sra. Luiza?- Sr. Miguel, a Sra. Luiza desapareceu, nossas pessoas estão procurando por ela. - A voz de Emerson ao telefone soava um pouco apressada.O rosto de Miguel mudou instantaneamente. - Você não sabe para onde ela foi?- A Sra. Luiza agiu por conta própria. Ela só me pediu para ficar de olho na UTI, nem mesmo me disse para onde iria.O rosto de Miguel ficou extremam
Assim, Luiza induziu Nanda de propósito, a fazendo acreditar que Jéssica tinha evidências que poderiam a colocar na prisão. Isso deixou Nanda nervosa e propensa a cometer crimes, permitindo que Luiza a pressionasse a confessar a verdade do passado. Então, Luiza coordenou com a polícia para a prender no ato.Depois disso, seria muito mais fácil para a polícia investigar as evidências do assassinato cometido por ela na América, partindo da evidência de que ela havia sido presa pela polícia.Dessa forma, Nanda ainda seria condenada à pena de morte.Isso se chamava matar dois coelhos com uma cajadada só.Ao ouvir isso, o rosto de Nanda mudou de cor várias vezes.Então, Jéssica realmente não tinha provas, e Luiza a induziu a cometer um crime?Um frio sinistro surgiu nos olhos de Nanda, ela de repente enlouqueceu e, ignorando o ferimento de bala no braço, lutou para matar Luiza. - Sua vagabunda! Você ousa me incriminar, eu vou te matar!Luiza deu um passo para trás e então Nanda foi baleada
O comandante informou a ela que sua cooperação com a polícia foi digna de mérito e que ela receberia um prêmio de cidadania exemplar mais tarde.Miguel se aproximou com uma expressão glacial no rosto. O comandante ficou ligeiramente surpreso. - Quem é você, senhor?- Eu sou o marido dela. - Respondeu Miguel friamente, sem um traço de calor em sua voz. Luiza franziu o cenho. Ela não esperava que Miguel retornasse. Ela não contou nada sobre isso a ele, nem deixou Emerson saber. Ela disse que não queria mais dever nada a ele. - Por que você não me contou nada sobre isso?Depois que o comandante saiu, Miguel olhou para ela, sem expressão no rosto. Luiza sabia que ele estava furioso. Mas ela não se importou. Levantou levemente o canto dos lábios e disse: - Por que eu deveria te contar?Miguel ficou com o rosto sombrio, cheio de raiva, e a puxou para perto dele. - Você não acha que algo tão importante deveria ser dito a mim?No entanto, ele agarrou o braço ferido dela. Luiza solto
Ao pensar nisso, sua expressão suavizou bastante, e ele voltou a olhar para Luiza. — Como está o machucado na sua mão? Ainda dói? Ele passou de um tom sombrio para uma doçura repentina. Luiza olhou para o rosto dele com cautela e respondeu: — Está melhor. Era um momento crucial, e Luiza não queria provocá-lo, para evitar apanhar novamente. Se fosse ferida, talvez nem conseguisse escapar quando tivesse a chance. Theo ficou encarando ela por um longo tempo, algo se movendo no fundo de seus olhos, e então passou o braço ao redor dela. Luiza, temendo que ele levantasse o cobertor, rapidamente pressionou o celular escondido com a perna. — Luiza. — Theo a puxou para os braços. O corpo de Luiza ficou tenso como uma pedra. Ele apoiou a cabeça sobre a dela e falou suavemente: — Eu vou compensar o casamento que te prometi. Luiza permaneceu em silêncio. — Assim que eu terminar os assuntos recentes, nós poderemos ficar juntos. — Theo fez uma pausa e continuou. — Sobre o q
[Já pensei em uma forma de salvar você. Tenha paciência e espere.] Miguel pediu que ela ficasse tranquila e aguardasse. Mas Luiza não conseguia simplesmente esperar sem entender o que estava acontecendo. Ela respondeu à mensagem: [Que forma?] Ela não ousava fazer uma ligação, com medo de que as pessoas do lado de fora ouvissem. Miguel respondeu: [Ofereci trezentos milhões como resgate para salvá-la. O General Uéliton é um homem que só pensa em dinheiro, com certeza ficará tentado e convencerá Theo a libertá-la. Caso ele não aceite, o General Uéliton ficará insatisfeito com ele.] Luiza achou a ideia brilhante. "Mas sair assim, não seria como deixar o Theo escapar novamente?" Ele fez tantas coisas ruins e, ainda assim, continuaria vivendo tranquilamente no País Y? Então, todo o esforço deles até agora teria sido em vão? Ela respondeu: [Vamos simplesmente deixar o Theo escapar assim?] [Você está no quartel da Brigada do Norte agora. Não temos como agir contra o Theo por
Luiza fez uma expressão de resignação, pegou a comida das mãos dele e disse: — Eu mesma vou comer. Theo não respondeu nada, se sentou no sofá ao lado e ficou observando-a. Aquela mulher despertava nele sentimentos contraditórios: amor e ódio. Mas, quando cogitava deixá-la, sentia que simplesmente não conseguia. Ele sabia que deveria se desprender, mas algo nele o impedia de soltá-la. Depois de um momento de silêncio, ele falou: — Luiza, podemos parar com isso, por favor? Luiza, enquanto comia, lançou um olhar rápido para ele. Theo continuou: — Vamos parar de brigar o tempo todo. Podemos tentar nos dar bem? Finja que... Que eu estou tentando compensar o que fiz com você antes. A partir de agora, prometo cuidar bem de você, tudo bem? Luiza o encarava em silêncio. Ele sustentou o olhar, até que, depois de alguns segundos, acrescentou: — O que fiz com você antes... Eu não tive escolha. Se houvesse outra saída, nunca teria te usado... Theo a observava, visivelmente e
[Eu sei.] Foi Miguel quem respondeu! As mãos de Luiza tremiam violentamente; Miguel havia respondido, ele sabia que era ela. Ela olhou para o horário da resposta: tinha sido há duas horas... Luiza calculou o tempo: duas horas atrás, isso foi durante aquele caos de combate. Ainda não era possível confirmar se Miguel estava em segurança. Luiza imediatamente enxugou as lágrimas e respondeu: [Miguel, você está bem?] Depois de enviar a mensagem, ela ficou esperando, o coração apertado e as mãos ainda trêmulas. Estava com medo de que ele não respondesse, medo de que algo tivesse acontecido com ele... Quando ela já não aguentava mais o silêncio, o celular vibrou várias vezes seguidas. Uma série de mensagens chegou apressadamente. Miguel respondeu: [Estou bem.] Logo em seguida, Miguel enviou outra mensagem: [Luiza, onde você está agora?] Eles estavam procurando por ela. Mas onde ela estava? Nem Luiza sabia. Quando chegou ali, estava inconsciente e não fazia ideia de o
Giovana estava prestes a falar quando uma empregada entrou dizendo: — Presidente Theo, a senhorita que o senhor trouxe já acordou. Ela está insistindo para ir embora. Theo franziu as sobrancelhas, e Giovana imediatamente disse: — Presidente Theo, vá ver a Srta. Luiza. Parece que ela se machucou há pouco. Ao ouvir que Luiza estava machucada, a expressão de Theo se tornou ansiosa, e ele saiu apressado. O rosto de Giovana ficou abatido. Ela também estava ferida, mas Theo mal se importava. Já se Luiza estivesse machucada, ele parecia querer voar até ela imediatamente. O tratamento era claramente diferente. ... No quarto. Luiza estava insistindo em sair dali. Duas empregadas seguravam seus braços, mas ela, ignorando os ferimentos no próprio corpo, lutava sem parar. — Me soltem agora! Ela precisava voltar para Miguel. Havia desmaiado há pouco e não sabia de nada. Estava aterrorizada com a possibilidade de Miguel estar em perigo. Mesmo que fosse morrer, queria morrer
— Foi a própria Luiza quem disse. Ela falou que, depois que eu me casasse com ela, viveríamos juntos tranquilamente. — É mesmo? — Miguel curvou os lábios num leve sorriso. — Eu não acredito. Luiza já havia se reconciliado com ele, e ainda havia Felipinho. Miguel não acreditava que Luiza realmente quisesse ficar com Theo. Theo havia cometido tantas atrocidades. Mesmo que Luiza tivesse concordado em ficar com ele, provavelmente era apenas uma estratégia temporária, talvez... Para ganhar tempo até que ele pudesse resgatá-la. Com esse pensamento, Miguel desviou o olhar para o lado, na direção de Uéliton, e disse: — General Uéliton, invadi sua festa de aniversário de casamento hoje por um motivo principal: O Theo sequestrou minha esposa, e eu vim resgatá-la. Não tive a intenção de desrespeitá-lo. Quanto aos danos causados ao hotel, eu posso pagar por tudo. O hotel era uma propriedade de Uéliton. Quando Miguel mencionou a compensação, Uéliton ficou visivelmente tentado. No enta
Enquanto os três desciam as escadas, um estrondo repentino ecoou ao lado deles. Um dos seguranças que escoltavam Luiza caiu no chão. Tinha sido atingido por uma bala! Luiza ficou aterrorizada. Antes que pudesse reagir, outro segurança ao seu lado também foi baleado, caindo em uma poça de sangue. Os olhos de Luiza se arregalaram. No instante seguinte, uma mão firme agarrou seu braço. Quando viu o rosto da pessoa, um frio percorreu todo o seu corpo. Era Theo. Ele era o responsável pelos disparos que haviam atingido os dois seguranças. — Quem mandou você sair do salão de festas? — Theo disse com um olhar sombrio, enquanto a puxava rapidamente para baixo. Luiza não sabia o que dizer. Ela sabia que as pessoas que estavam ali para resgatá-la eram de Miguel. Era para ele que ela deveria correr. Mas, se tentasse fugir naquele momento, será que Theo, irritado, atiraria nela? No fim, Luiza não teve coragem de arriscar. Permitiu que Theo a puxasse escada abaixo. Em meio à
Isso era algo que jamais poderia ser apagado. Theo também entendia isso, então apenas acenou com a cabeça: — Deixa para lá. O que passou, passou. Vamos considerar que estamos quites. Além disso, viver aqui não é tão ruim assim para mim. O ambiente é perigoso, mas, de certa forma, acaba sendo favorável. Com isso, a conversa entre os dois chegou ao fim, e o banquete começou. O General Uéliton subiu ao palco com uma taça de vinho em mãos e iniciou um discurso. Logo em seguida, chamou Theo para se juntar a ele no palco. Os dois brindaram e trocaram algumas palavras que Luiza não conseguiu entender. Enquanto isso, os olhos dela vagavam em direção à porta do salão. Assim que percebeu que o olhar de Theo estava distante, sem prestar atenção nela, Luiza saiu discretamente. Ao sair do salão, se deparou com soldados armados por todos os lados. Luiza sabia que, naquela situação, seria melhor não correr. Se tentasse, poderia levar um tiro na cabeça a qualquer momento. Ela seguiu cal
Luiza deixou os olhos brilharem levemente, mas logo se lembrou de que estava fingindo fragilidade. Então, perguntou suavemente: — Posso sair? — Hoje à noite é o décimo aniversário de casamento do General Uéliton e da esposa dele. Ele me convidou para uma festa no hotel. Se você quiser sair um pouco, posso levá-la comigo. — Pode ser. — Luiza não se atreveu a parecer muito animada e respondeu calmamente. Theo sorriu: — Falando em sair, você não está se sentindo mal, né? — Já disse que foi só algo que comi de errado, agora já estou bem. — Luiza temia que ele percebesse algo, então ainda esfregou o estômago como se nada tivesse acontecido. Theo a observou por um instante e, de repente, estendeu a mão para massagear sua barriga. Luiza ficou completamente rígida, mas não ousou detê-lo. Ela sabia que poderia sair naquela noite e precisava aproveitar essa oportunidade. Mesmo que não conseguisse fugir, ao menos precisava enviar uma mensagem. Depois de descansar, Theo pediu que