Este foi o último segredo que Luiza queria descobrir.Ela encarou Nanda com firmeza.No entanto, Nanda já não falava mais. Apenas riu sarcasticamente. - Você não precisa saber dessas coisas. Quando eu te matar, vou ao hospital lidar com o seu pai e vocês dois podem se reunir no inferno.Ao dizer isso, ela apertou o gatilho...Nesse momento, Miguel já tinha retornado ao país.Ele pegou o celular e viu várias chamadas perdidas de Emerson.Ao notar as chamadas de Emerson, Miguel teve um pressentimento ruim. Seu rosto se ensombrou e ele rapidamente retornou a ligação.A primeira coisa que ele disse foi: - Onde está a Sra. Luiza?- Sr. Miguel, a Sra. Luiza desapareceu, nossas pessoas estão procurando por ela. - A voz de Emerson ao telefone soava um pouco apressada.O rosto de Miguel mudou instantaneamente. - Você não sabe para onde ela foi?- A Sra. Luiza agiu por conta própria. Ela só me pediu para ficar de olho na UTI, nem mesmo me disse para onde iria.O rosto de Miguel ficou extremam
Assim, Luiza induziu Nanda de propósito, a fazendo acreditar que Jéssica tinha evidências que poderiam a colocar na prisão. Isso deixou Nanda nervosa e propensa a cometer crimes, permitindo que Luiza a pressionasse a confessar a verdade do passado. Então, Luiza coordenou com a polícia para a prender no ato.Depois disso, seria muito mais fácil para a polícia investigar as evidências do assassinato cometido por ela na América, partindo da evidência de que ela havia sido presa pela polícia.Dessa forma, Nanda ainda seria condenada à pena de morte.Isso se chamava matar dois coelhos com uma cajadada só.Ao ouvir isso, o rosto de Nanda mudou de cor várias vezes.Então, Jéssica realmente não tinha provas, e Luiza a induziu a cometer um crime?Um frio sinistro surgiu nos olhos de Nanda, ela de repente enlouqueceu e, ignorando o ferimento de bala no braço, lutou para matar Luiza. - Sua vagabunda! Você ousa me incriminar, eu vou te matar!Luiza deu um passo para trás e então Nanda foi baleada
O comandante informou a ela que sua cooperação com a polícia foi digna de mérito e que ela receberia um prêmio de cidadania exemplar mais tarde.Miguel se aproximou com uma expressão glacial no rosto. O comandante ficou ligeiramente surpreso. - Quem é você, senhor?- Eu sou o marido dela. - Respondeu Miguel friamente, sem um traço de calor em sua voz. Luiza franziu o cenho. Ela não esperava que Miguel retornasse. Ela não contou nada sobre isso a ele, nem deixou Emerson saber. Ela disse que não queria mais dever nada a ele. - Por que você não me contou nada sobre isso?Depois que o comandante saiu, Miguel olhou para ela, sem expressão no rosto. Luiza sabia que ele estava furioso. Mas ela não se importou. Levantou levemente o canto dos lábios e disse: - Por que eu deveria te contar?Miguel ficou com o rosto sombrio, cheio de raiva, e a puxou para perto dele. - Você não acha que algo tão importante deveria ser dito a mim?No entanto, ele agarrou o braço ferido dela. Luiza solto
- Sim.Emerson levou Miguel de carro para a delegacia.Ao saber toda a verdade na delegacia, o rosto de Miguel ficou tão frio que não havia um traço de calor.Toda a verdade veio à tona.Acontecia que a Nanda realmente provocou Bryan de propósito naquela época.Ao ouvir "matar um e enlouquecer a outra.", seus olhos se encheram de raiva e ele ordenou friamente ao Emerson: - Envie duas pessoas para cuidarem dela lá dentro.Emerson, claro, entendia o significado de "cuidar" e concordou, baixando a cabeça: - Sim.De volta ao hospital, Luiza ainda estava dormindo. Miguel se aproximou, seus olhos caindo sobre o rosto pálido dela. Devagar, ele se abaixou, suas mãos grandes e frias segurando delicadamente a mão dela.- Desculpe, não sabia o quanto você tinha sofrido antes. - Ele trouxe a mão dela para seu próprio rosto. - Pelo resto da minha vida, vou cuidar de você...Ele se lembrou dos momentos em que ela agia como uma louca, dizendo que Nanda havia causado a morte de seu pai e que ela
Após aquele dia, Miguel começou a tratar ela melhor. Todos os dias, enviava flores, providenciava as refeições e vinha ao hospital assim que anoitecia para ficar ao seu lado. No terceiro dia, Luiza recebeu alta. Após remover os pontos na sala de tratamento, voltou ao quarto e encontrou Miguel parado lá dentro, segurando um buquê de flores.- A empresa não está te ocupando? - Perguntou Luiza, questionando por que ele vinha até ela todos os dias.Miguel estendeu as flores para ela, um leve sorriso nos lábios. - O que é mais importante do que a esposa? Como você está saindo do hospital, é claro que vim te buscar.Luiza olhou para o buquê de rosas vermelhas. Um caloroso sentimento de amor. Ela não aceitou, se virando para arrumar sua bagagem.Miguel se aproximou e segurou a mão dela. - Seu braço está ferido, não deve fazer isso. Se sente, vou chamar uma enfermeira para arrumar suas coisas.Miguel saiu para chamar a enfermeira. Luiza se sentou na beira da cama, olhando para as árvor
Às vezes, ela ficava olhando para ele, como se estivesse em transe.Miguel sabia que ela tinha sentimentos por ele.Luiza abriu a boca para explicar algo, mas achou que não era necessário. Ela já não tinha intenção de ficar com o Miguel.Ela sabia que eles não poderiam ficar juntos e falou em voz baixa: - A Nanda não disse para você? Eu sempre estive usando você, só queria te usar para enfrentar ela. Ela estava certa, sempre pensei assim. Eu tinha medo de você ajudar a Nanda, então suportei a repugnância e permiti que você se aproximasse de mim, mas na realidade, me sinto muito repugnante em relação a você. Agora que a Nanda foi presa, não preciso mais suportar a repugnância de ficar íntima com você, então tudo acabou.Miguel apertou o osso dela. - Eu não acredito.- Faça como quiser, acredite ou não. - Respondeu Luiza com indiferença.Um ar de melancolia pairou sobre o rosto de Miguel. Ele olhou para ela de cima para baixo e, vendo a frieza em seu rosto, seu coração doeu desespera
Quando terminaram, já havia passado duas horas.Luiza estava exausta.Miguel a abraçou, olhando para a mulher bonita e cansada em seus braços. Grande parte da raiva em seu coração já havia se extinguido. Ele a pegou no colo e a levou para o banho.Enquanto tomavam banho, Luiza começou a recobrar um pouco de consciência. Ela ficou chateada na banheira por um tempo e então mordeu a clavícula de Miguel.Doeu.Mas Miguel não a soltou, ele a abraçou carinhosamente e disse suavemente: - Só precisa liberar essa raiva.Luiza parecia menos irritada agora, soltou lentamente sua mordida na clavícula dele e disse, cansada: - Miguel, você é um idiota.Havia um toque de soluço em sua voz.Miguel a abraçou e a tranquilizou: - Sim, eu sou um idiota.Ele a segurou firmemente no seu braço como se fosse um tesouro.Luiza fechou os olhos, parecendo resignada, com os olhos vermelhos perguntou: - Como você pôde me deixar ir?- De jeito nenhum. - Ele a encarou, falando sério.Ao ser encarada por ele, uma
- O que você queria que eu fizesse no passado e não fiz, eu vou compensar. No futuro, estarei ao seu lado em tudo o que você quiser fazer. Na primavera, vamos ver as flores das cerejeiras, no verão, vamos viajar para o exterior para escapar do calor, no outono, vamos nos banhar em fontes termais, no inverno, vamos esquiar.Tudo isso era o que Luiza costumava esperar.Toda vez que ele voltava do exterior, ela ficava repetindo: "Miguel, a primavera está chegando, você pode me levar para ver as cerejeiras florindo?"No verão, ela dizia: "Valenciana do Rio está muito quente, meu pai costumava me levar para países mais frescos para escapar do calor, você pode me levar também? Eu quero ir para aquela cidadezinha de conto de fadas..."No outono, ela contava os dias até junho, esperando que ele a levasse para as fontes termais quando estivesse de folga. Se ele não fosse, ela ficava resmungando o dia todo.Quando chegava o inverno, ela fazia biquinho e o seguia, dizendo: "Esquiar, esquiar, Migu