O segurança perguntou: - Sra. Luiza, as pessoas já estão no barco, onde a senhora está? Vamos te buscar.- Venha pela porta dos fundos da Luminar Joias, nos encontramos lá. Luiza estava sob a vigilância de Emerson agora, ele era responsável por levar ela ao trabalho e a buscar depois. Se ela optasse pela entrada principal, certamente seria descoberta por Emerson.Então ela trocou de roupa e desceu pela janela dos fundos. Felizmente, o estúdio delas ficava no terceiro andar, não era tão difícil descer. Ela pousou usando tênis, sentindo um pouco de dor na barriga, ainda se recuperando das sequelas do aborto.Ela segurou a barriga e correu para frente, usando uma máscara preta, e entrou no carro do segurança do Theo.As pessoas designadas por Theo para ela eram quatro homens robustos.Depois de pegar Luiza, os quatro a levaram para o navio, onde Nanda já estava amarrada, jogada no convés como um saco de trapos.Os olhos negros de Luiza se fixaram nela.Ao ver o rosto dela, Nanda abandon
Ela ainda estava rindo.Luiza segurou sua gola. - Nanda, o que você disse ao meu pai naquele dia? Você vai falar ou não?- Não vou falar. - Nanda riu, com sangue escorrendo do canto da boca.- Tudo bem, se você não vai falar, eu te mato!Nesse momento, Luiza perdeu o controle, um ódio louco brotou em seu coração.Ela estava prestes a matar ela, a agarrou pelo colarinho, a empurrou contra a grade e pressionou a cabeça dela para baixo. -Você vai falar ou não?Nanda tremia de medo, seus olhos se contorciam. - Luiza, assassinar é crime, se você me matar, sua vida acabou.- Você vai falar ou não? Luiza estava com os olhos vermelhos, prestes a empurrar ela.Nanda estava tão assustada que suas pernas fraquejaram. - Vou falar! Vou falar! Me solta...Luiza a puxou de volta e olhou friamente para ela. - Fale!O rosto de Nanda estava cheio de horror. Mas quando ela estava prestes a falar, uma voz fria e severa veio de longe. - Nanda!A voz ecoou repentinamente.Luiza se virou e viu um jove
Um som ecoou e Nanda caiu no mar.Seu rosto mudava repetidamente, mas era tarde demais, ela foi engolida pelas ondas, girando e desaparecendo completamente na superfície do mar...Com a queda de Nanda no mar, veio o grito dilacerante de Simão no ar: - Nanda!Ele gritou, puxou o gatilho da arma em suas mãos.O braço de Luiza foi atingido por uma bala, seu rosto ficou pálido, ela recuou para o lado, esperando silenciosamente pelo julgamento.- Nanda!Simão correu até lá, olhou para o mar, mas Nanda já tinha sido levada pelas ondas, sua figura não podia ser vista na névoa do mar.- Procurem por ela! - Simão ordenou, com os olhos vermelhos, segurando a gola da camisa de Luiza. - Por que você a empurrou para baixo?- Ela me devia. A expressão de Luiza era muito calma. Ela já tinha pensado nas consequências de matá-la. Se não pudesse se vingar, então a mataria, olho por olho.- Por que você é tão cruel?Simão quase queria a matar, suas veias estavam saltadas, ele tirou o seguro da arma e a
Miguel, com o rosto sombrio, se aproximou e a abraçou. - Você não está com medo? E se você realmente for presa, seu corpo aguentará?- Não aguentará, então é melhor eu morrer.Ela parecia não se importar com nada, e riu.Miguel ficou chocado, abaixou a cabeça e beijou seus cabelos. - Como posso deixar você morrer? Não fale bobagens. Fique aqui e descanse, eu vou lidar com isso por você.Ele estava prestes a sair.Mas Luiza o chamou:- Miguel.Miguel se virou, Luiza o olhou silenciosamente, seus olhos tão puros como se não houvesse impureza alguma. - Você não precisa mais me ajudar.Ele estava prestes a falar, mas ela continuou: - Desde o dia em que você se tornou cúmplice dela, eu não preciso mais que você faça nada por mim. Não importa o que você faça por mim, eu não ficarei comovida. Vocês são os responsáveis pela morte do meu pai, e eu nunca vou perdoar vocês.Luiza disse isso com muita calma.Miguel sentiu um aperto no coração, voltou e a abraçou. - Não é assim, as coisas não
Miguel se aproximou da cama e contemplou o tranquilo sono da mulher, seu rosto expressava tristeza e quietude, como se tivesse perdido todo o interesse neste mundo.Miguel sentiu um pânico inexplicável, se ajoelhou com um joelho e acariciou levemente a bochecha dela.- Não fique assim, está bem?Luiza não deu atenção a ele.Na verdade, ela não estava dormindo, apenas não queria falar com ele. O que ela dava a ele agora era apenas desprezo, sarcasmo, indiferença.Ela comia bem, tomava os medicamentos direito, só esperava a notícia da morte de Nanda.Mas as coisas não saíram como esperado.Dois dias depois, Nanda foi encontrada. Ela havia flutuado no mar por três dias e foi resgatada à beira da morte.Simão a levou para o hospital, e Miguel chegou imediatamente.Ao ouvir que ela não havia morrido, Miguel finalmente relaxou um pouco. Ele temia que, se Nanda morresse, Luiza iria para a prisão. Ele estava com medo nos últimos dias.Entrando no quarto, Nanda estava com uma agulha de infusão
Miguel apertou os lábios.- Fazer com que ela prometa não te machucar, isso ela não consegue.- Então, irmão, você quer que eu a deixe ao meu lado, podendo me machucar quando quiser? - Nanda disse, magoada. - Minha vida vale tão pouco assim? Ela quis me matar, eu sobrevivi, e ainda tenho que perdoá-la. Eu a perdoei, mas não posso pedir que ela prometa não me machucar. Nesse caso, estarei segura no futuro?Miguel ficou em silêncio por um momento, então disse:- Se ela te machucar, eu vou te proteger....Do outro lado.Luiza também viu nas notícias que Nanda tinha sido resgatada.Ela ficou três dias à deriva no mar, isso virou manchete nos trending topics do dia.Ao saber que ela sobreviveu, Luiza sentiu uma mistura de sentimentos difíceis de descrever, apenas uma sensação de desconforto.Quando Miguel voltou, ela estava sentada na janela saliente, com os olhos sem nenhuma expressão.Miguel percebeu que ela não estava bem, tirou o paletó, se aproximou e sentou ao lado dela, perguntando
Miguel perguntou:- Amanhã você vai ao hospital pedir desculpas para a Nanda? Basta você pedir desculpas, e isso acaba.- Vamos ver. - A voz dela estava desprovida de qualquer emoção.Miguel não ousou pressioná-la mais, apenas acariciou sua cabeça e a mandou dormir.No dia seguinte.Luiza se levantou e começou a se arrumar. Ela passou uma maquiagem leve no rosto cansado, vestiu um elegante conjunto preto e branco e desceu a escada em espiral.Emerson e dois seguranças a esperavam no andar de baixo. Quando Luiza passou por ele, agiu como se não o visse e saiu. Emerson a seguiu e abriu a porta do carro para Luiza.- Senhora, o senhor nos pediu para acompanhá-la de agora em diante.Segui-la? Para protegê-la? Ou para vigiá-la? Ele tinha medo que ela pudesse fazer algo contra a Nanda, então chamou três seguranças para vigiá-la?O lindo rosto de Luiza exibiu um sorriso irônico e ela perguntou a Emerson:- Emerson, foi o Miguel que pediu para você me vigiar?- Senhora, o senhor não quis
Os olhos de Miguel mudaram várias vezes, e seu coração estava cheio de medo, mas ele não ousava irritá-la. Pacientemente, ele disse:- Se você não quer se desculpar, então não iremos. Tudo pode ser discutido. Desça, e nós podemos conversar, tudo bem?- Não está tudo bem. - Luiza olhou para ele, seus olhos estavam frios. - Miguel, eu nunca mais vou ouvir você. Não vou deixar você me controlar novamente, nem vou dever favores a você.Embora seu tom fosse muito calmo, Miguel entendeu o que ela queria dizer. Seu coração apertou, e ele respondeu com uma voz profunda:- Eu não preciso que você me deva nada. Só não quero que você se machuque.- Mas o que eu posso fazer? Eu simplesmente não quero dever nada a você.- O que você quer dizer? - Miguel não entendeu. Quando ele estava prestes a perguntar, alguns policiais entraram.- Quem chamou a polícia? - Um dos policiais perguntou.- Fui eu. - Respondeu Luiza da árvore.Miguel não entendia por que ela havia chamado a polícia. Quando estava pres