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Capítulo 48

작가: Sofia Fernandes
last update 최신 업데이트: 2024-02-17 19:00:00
Miguel não respondeu, se limitou a dizer:

- Você ficará bem como a Sra. Souza, ninguém a incomodará.

Luiza sorriu:

- Mas eu não estou interessada.

Miguel franziu a testa, olhando ela.

Permaneceram em silêncio, se encarando na escuridão.

O olhar de Miguel era profundo.

Luiza, sempre sentindo que havia algo dele dentro dela, não resistiu e perguntou:

- Posso fazer a ela uma pergunta, senhor?

- O que é?

- Se eu lhe desse uma chance, você estaria disposto a terminar tudo com a Clara? - Era seu último pedido.

Miguel a olhou, silencioso por um instante:

- Não posso.

Luiza sorriu, com um olhar de autoironia,

- Então, é isso. O tipo de vida que vou levar daqui para frente não necessita da sua interferência.

Mesmo que não conseguisse se divorciar, ela não o amaria mais.

Talvez ele sentisse um pouco de pena dela, mas, provavelmente, não era amor, era hábito, um objeto para satisfazer seus desejos sexuais, afinal, ela era bonita e obediente, quem não se arrependeria?

- Quanto ao divórcio, como já
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    O olhar de Miguel parecia em chamas. Ele segurou a cintura dela com uma mão, enquanto a outra a puxava para mais perto, beijando cada centímetro de sua pele. Luiza estava tão fraca que parecia derreter como água, pendurada pelo pescoço dele, deixando que ele fizesse o que quisesse... ...Ao entardecer, o celular de Luiza tocou. Ela ouviu o toque familiar e abriu os olhos nos braços de Miguel. Viu que ele estava atendendo o celular dela. — Por que você está atendendo minhas ligações? — Perguntou ele, só então percebendo que sua voz estava rouca. À tarde, ele havia sido tão intenso que ela gritou até ficar sem voz. — Foi o Felipinho quem ligou. Então eu atendi por você. — Respondeu Miguel, segurando ela com um braço enquanto usava a outra mão para atender o telefone. Ele falou de forma preguiçosa com Felipinho, que estava do outro lado da linha. — Sua mãe talvez demore um pouco mais. Podem jantar sem ela, não precisam esperar. — Por que não precisam me esperar? — Luiza perg

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