- Talvez, Clara realmente saiba se comportar muito bem, minha sogra realmente gosta muito dela agora, ela só pensa em ver a Clara se casar com o Miguel, sendo nora da família Souza.- E o que vai fazer?Marina nunca se casou e não tinha ideia do que fazer.Luiza disse: - Vamos apenas acabar com isso, o casamento é realmente cansativo, eu quero ser solteira novamente.- Você está disposta a abrir mão do Miguel?Com todas as coisas que ele tinha feito ultimamente, nem Luiza nem Marina conseguiam não se emocionar.Luiza não respondeu.Ela pegou uma caneta e começou a esboçar algo, dizendo:- Vamos deixar isso de lado, tenho muito trabalho.Marina olhou para ela por um momento, podia sentir sua tristeza, mas não sabia como perguntar, então apenas apertou os lábios e saiu do escritório.À noite.Miguel voltou para o Jardins da Serra depois do trabalho.- Sr. Miguel está de volta.Lívia o recebeu e pegou seu casaco.Miguel perguntou friamente: - Cadê a Sra. Luiza?- Ela ainda não voltou.M
Além disso, ele sempre ficou ambíguo com a Clara, ela realmente estava cansada. Mas era melhor falar sobre isso agora.Luiza olhou para ele e disse:- Então, vamos nos divorciar. Restam apenas 2 dias do período de reflexão do divórcio. Vamos nos divorciar primeiro, e você cuida dos seus assuntos de família.Ao ouvir isso, a expressão de Miguel esfriou. Dizendo:- Eu não te disse? Não vamos falar sobre divórcio.- Não, eu quero falar. - Luiza disse com firmeza. - Eu não quero mais ficar com você.Ela estava apaixonada por ele, mas havia muitos conflitos, fosse com Helena ou Clara procurando por ela. Agora, ela só queria se afastar dessas pessoas e viver bem com o pai.- Você não quer ficar comigo? - Ele resmungou friamente. - Desistiu de salvar seu pai?Quando ele estava com raiva, seu rosto era assustador.- Depois do divórcio, a Sra. Helena vai salvar meu pai. - Luiza respondeu suavemente, ela não queria que ele o salvasse.- Sem o meu consentimento, minha mãe não pode salvar seu pai
Miguel parecia impaciente, segurando a cintura fina de Luiza e a puxando para perto, a encarando sombriamente. - Diga.Ele estava ansioso para ouvir o que ela tinha a dizer.Luiza se sentiu assustada com a expressão dele, lágrimas começaram a cair. - Você concorda em se divorciar e libertar meu pai?- Isso não está sujeito a negociações.- Estou te implorando, sei que meu pai errou antes, você tem ressentimentos contra nossa família, eu entendo...Ela parecia incapaz de dizer algumas coisas, mas precisava, reuniu coragem e continuou: - Posso passar mais algumas noites com você, até que esteja satisfeito, e então nos divorciamos, tudo bem?Miguel riu friamente. - Você acha que seu corpo tem tanto poder de atração?Luiza ficou atordoada, as palavras dele a feriram profundamente.Mas ela não podia desistir, com o rosto emburrado, ela disse: - Estou te implorando...Ela se aproximou dele, pronta para o beijar.Miguel se esquivou. - Pare.- Não! Ela insistiu, se esfregando nele.Ela
No fundo do coração, Luiza se sentia vazia e desanimada, uma sensação muito desconfortável a envolvia. Mas ela sabia que aquele casamento tinha que terminar. Amanhã seria o dia do término do período de reflexão e eles finalmente poderiam obter o divórcio... Durante todo o dia, Luiza estava distraída e, à noite, Miguel ainda não havia retornado para casa. Parecia que ele havia concordado com o divórcio. Luiza estava um pouco aliviada, mas também um tanto melancólica.No dia seguinte, Luiza acordou cedo, de repente, se sentindo muito deprimida. Hoje era o dia do divórcio, e a partir de então, estariam separados. Ela sentiu que esse era o desfecho inevitável, mesmo assim, estava se sentindo muito desolada. Ela olhou para o teto por um momento, suspirou e se levantou lentamente.Se sentando na penteadeira, ela pegou seus documentos, os verificou e os colocou um por um na bolsa. Quando desceu as escadas, Lívia disse: - Sra. Luiza, o café da manhã está pronto.Luiza olhou para Lívia
- Eu disse que iria ao Cartório hoje? Miguel ficou de pé diante dela, a olhando de cima para baixo. Luiza ficou atônita. - Mas você concordou com isso na noite anterior...- Eu concordei com o quê? - Ele perguntou de volta. Luiza ficou sem palavras. Na noite anterior, ele certamente não concordou com nada, mas eles fizeram sexo! Fazer sexo com ela significava concordar, certo?Luiza insistiu: - Fazer sexo é como concordar!Miguel riu e, olhando para ela com frieza, disse: - Mas você também disse que eu poderia dormir até estar satisfeito e, até agora, eu ainda não estou satisfeito. Então, como podemos nos divorciar?Luiza ficou chocada, incapaz de articular nada. - Eu disse que seria por dois dias. Ontem, você nem voltou para casa!- Não, você não especificou um prazo ontem à noite. - Corrigiu Miguel. Luiza ficou sem reação. Será que ela realmente não especificou um prazo?Mordendo os lábios, ela disse com hesitação: - Acho que esqueci de mencionar o prazo, então, considerem
Ela pensou por um momento e perguntou novamente: - Daqui a um mês, você não vai mais impedir meu pai de sair?Miguel fez um som de concordância, seus olhos escurecendo. Luiza só podia concordar. Agora ela estava em uma situação difícil, precisava resolver a questão com Helena e com Miguel, para que seu pai pudesse sair sem problemas. Assim, ela concordou: - Está feito então.Miguel olhou para ela e disse a mesma coisa: - Agora me agrade.Luiza corou intensamente. - Eu não sei como fazer isso.- Você não estava muito boa nisso ontem à noite? Não importava o quanto ele a afastasse, ela sempre queria se aproximar. - Ontem à noite foi uma exceção. - Luiza estava um pouco envergonhada. - Não consigo mais fazer isso agora.Depois daquele momento, ela não tinha mais coragem. - Vamos tentar de novo.Miguel tirou o casaco dela. Luiza ficou nervosa, querendo afastar a mão dele, mas ele a ordenou: - Não recuse.Ela não ousava se mover, se sentando em seu colo, sem saber o que fazer.
Miguel não demonstrava expressão alguma, parecia não querer falar com ela, e baixou a cabeça para olhar os documentos em suas mãos. Clara percebeu que era uma desculpa para se afastar, mas ela se recusou a sair, tocando sua barriga e se dirigindo a Miguel: - Miguel, o bebê já está com mais de três meses. Amanhã tenho um exame genético marcado. Você gostaria de vir ver o bebê?Ao mencionar o exame genético, Miguel virou a cabeça e perguntou: - O exame é amanhã?- Sim. - Respondeu Clara com voz suave. - Estarei na clínica da Sra. Helena para o exame. Você pode vir ver a Sra. Helena e, de quebra, me acompanhar no exame.- Está bem. - Concordou Miguel.Luiza estava escondida na sala de descanso e ouviu a conversa. Seu coração doeu como se fosse espetado por agulhas. Ele a impedia de sair, mas ia com Clara à consulta médica. Sua dor era como se alguém a estivesse segurando com força. De repente, ela sentiu uma dor intensa na barriga, uma sensação de peso. Ela tocou e percebeu que sua
Miguel disse: - Ela não precisa da sua preocupação, você pode ir embora primeiro.- Tudo bem.Clara não disse mais nada, apenas acenou com um sorriso para Luiza.Luiza não demonstrou emoção.Logo depois, uma secretária entrou, segurando uma sacola, dizendo:- Sr. Miguel, as compras foram feitas.- Dê a ela. - Miguel instruiu.A secretária se aproximou de Luiza e entregou a sacola para ela. - Sra. Luiza, as roupas e os produtos femininos foram comprados. Você pode ir ao banheiro trocar.- Ok, obrigada!Luiza ficou um pouco vermelha, pegou as coisas e foi para o banheiro.Ela se arrumou e trocou para um novo vestido rosa antes de sair, a saia rosa era mesmo do gosto de Miguel. Ao sair, viu Clara olhando para ela com os braços cruzados em frente ao espelho, claramente esperando por ela.Ela sorriu e perguntou a mesma coisa: - Luiza, você e o Miguel se divorciaram hoje?- Ainda não. - Luiza disse a verdade.Os olhos de Clara ficaram frios. - Então você precisa se apressar, senão, se a
Ao pensar nisso, sua expressão suavizou bastante, e ele voltou a olhar para Luiza. — Como está o machucado na sua mão? Ainda dói? Ele passou de um tom sombrio para uma doçura repentina. Luiza olhou para o rosto dele com cautela e respondeu: — Está melhor. Era um momento crucial, e Luiza não queria provocá-lo, para evitar apanhar novamente. Se fosse ferida, talvez nem conseguisse escapar quando tivesse a chance. Theo ficou encarando ela por um longo tempo, algo se movendo no fundo de seus olhos, e então passou o braço ao redor dela. Luiza, temendo que ele levantasse o cobertor, rapidamente pressionou o celular escondido com a perna. — Luiza. — Theo a puxou para os braços. O corpo de Luiza ficou tenso como uma pedra. Ele apoiou a cabeça sobre a dela e falou suavemente: — Eu vou compensar o casamento que te prometi. Luiza permaneceu em silêncio. — Assim que eu terminar os assuntos recentes, nós poderemos ficar juntos. — Theo fez uma pausa e continuou. — Sobre o q
[Já pensei em uma forma de salvar você. Tenha paciência e espere.] Miguel pediu que ela ficasse tranquila e aguardasse. Mas Luiza não conseguia simplesmente esperar sem entender o que estava acontecendo. Ela respondeu à mensagem: [Que forma?] Ela não ousava fazer uma ligação, com medo de que as pessoas do lado de fora ouvissem. Miguel respondeu: [Ofereci trezentos milhões como resgate para salvá-la. O General Uéliton é um homem que só pensa em dinheiro, com certeza ficará tentado e convencerá Theo a libertá-la. Caso ele não aceite, o General Uéliton ficará insatisfeito com ele.] Luiza achou a ideia brilhante. "Mas sair assim, não seria como deixar o Theo escapar novamente?" Ele fez tantas coisas ruins e, ainda assim, continuaria vivendo tranquilamente no País Y? Então, todo o esforço deles até agora teria sido em vão? Ela respondeu: [Vamos simplesmente deixar o Theo escapar assim?] [Você está no quartel da Brigada do Norte agora. Não temos como agir contra o Theo por
Luiza fez uma expressão de resignação, pegou a comida das mãos dele e disse: — Eu mesma vou comer. Theo não respondeu nada, se sentou no sofá ao lado e ficou observando-a. Aquela mulher despertava nele sentimentos contraditórios: amor e ódio. Mas, quando cogitava deixá-la, sentia que simplesmente não conseguia. Ele sabia que deveria se desprender, mas algo nele o impedia de soltá-la. Depois de um momento de silêncio, ele falou: — Luiza, podemos parar com isso, por favor? Luiza, enquanto comia, lançou um olhar rápido para ele. Theo continuou: — Vamos parar de brigar o tempo todo. Podemos tentar nos dar bem? Finja que... Que eu estou tentando compensar o que fiz com você antes. A partir de agora, prometo cuidar bem de você, tudo bem? Luiza o encarava em silêncio. Ele sustentou o olhar, até que, depois de alguns segundos, acrescentou: — O que fiz com você antes... Eu não tive escolha. Se houvesse outra saída, nunca teria te usado... Theo a observava, visivelmente e
[Eu sei.] Foi Miguel quem respondeu! As mãos de Luiza tremiam violentamente; Miguel havia respondido, ele sabia que era ela. Ela olhou para o horário da resposta: tinha sido há duas horas... Luiza calculou o tempo: duas horas atrás, isso foi durante aquele caos de combate. Ainda não era possível confirmar se Miguel estava em segurança. Luiza imediatamente enxugou as lágrimas e respondeu: [Miguel, você está bem?] Depois de enviar a mensagem, ela ficou esperando, o coração apertado e as mãos ainda trêmulas. Estava com medo de que ele não respondesse, medo de que algo tivesse acontecido com ele... Quando ela já não aguentava mais o silêncio, o celular vibrou várias vezes seguidas. Uma série de mensagens chegou apressadamente. Miguel respondeu: [Estou bem.] Logo em seguida, Miguel enviou outra mensagem: [Luiza, onde você está agora?] Eles estavam procurando por ela. Mas onde ela estava? Nem Luiza sabia. Quando chegou ali, estava inconsciente e não fazia ideia de o
Giovana estava prestes a falar quando uma empregada entrou dizendo: — Presidente Theo, a senhorita que o senhor trouxe já acordou. Ela está insistindo para ir embora. Theo franziu as sobrancelhas, e Giovana imediatamente disse: — Presidente Theo, vá ver a Srta. Luiza. Parece que ela se machucou há pouco. Ao ouvir que Luiza estava machucada, a expressão de Theo se tornou ansiosa, e ele saiu apressado. O rosto de Giovana ficou abatido. Ela também estava ferida, mas Theo mal se importava. Já se Luiza estivesse machucada, ele parecia querer voar até ela imediatamente. O tratamento era claramente diferente. ... No quarto. Luiza estava insistindo em sair dali. Duas empregadas seguravam seus braços, mas ela, ignorando os ferimentos no próprio corpo, lutava sem parar. — Me soltem agora! Ela precisava voltar para Miguel. Havia desmaiado há pouco e não sabia de nada. Estava aterrorizada com a possibilidade de Miguel estar em perigo. Mesmo que fosse morrer, queria morrer
— Foi a própria Luiza quem disse. Ela falou que, depois que eu me casasse com ela, viveríamos juntos tranquilamente. — É mesmo? — Miguel curvou os lábios num leve sorriso. — Eu não acredito. Luiza já havia se reconciliado com ele, e ainda havia Felipinho. Miguel não acreditava que Luiza realmente quisesse ficar com Theo. Theo havia cometido tantas atrocidades. Mesmo que Luiza tivesse concordado em ficar com ele, provavelmente era apenas uma estratégia temporária, talvez... Para ganhar tempo até que ele pudesse resgatá-la. Com esse pensamento, Miguel desviou o olhar para o lado, na direção de Uéliton, e disse: — General Uéliton, invadi sua festa de aniversário de casamento hoje por um motivo principal: O Theo sequestrou minha esposa, e eu vim resgatá-la. Não tive a intenção de desrespeitá-lo. Quanto aos danos causados ao hotel, eu posso pagar por tudo. O hotel era uma propriedade de Uéliton. Quando Miguel mencionou a compensação, Uéliton ficou visivelmente tentado. No enta
Enquanto os três desciam as escadas, um estrondo repentino ecoou ao lado deles. Um dos seguranças que escoltavam Luiza caiu no chão. Tinha sido atingido por uma bala! Luiza ficou aterrorizada. Antes que pudesse reagir, outro segurança ao seu lado também foi baleado, caindo em uma poça de sangue. Os olhos de Luiza se arregalaram. No instante seguinte, uma mão firme agarrou seu braço. Quando viu o rosto da pessoa, um frio percorreu todo o seu corpo. Era Theo. Ele era o responsável pelos disparos que haviam atingido os dois seguranças. — Quem mandou você sair do salão de festas? — Theo disse com um olhar sombrio, enquanto a puxava rapidamente para baixo. Luiza não sabia o que dizer. Ela sabia que as pessoas que estavam ali para resgatá-la eram de Miguel. Era para ele que ela deveria correr. Mas, se tentasse fugir naquele momento, será que Theo, irritado, atiraria nela? No fim, Luiza não teve coragem de arriscar. Permitiu que Theo a puxasse escada abaixo. Em meio à
Isso era algo que jamais poderia ser apagado. Theo também entendia isso, então apenas acenou com a cabeça: — Deixa para lá. O que passou, passou. Vamos considerar que estamos quites. Além disso, viver aqui não é tão ruim assim para mim. O ambiente é perigoso, mas, de certa forma, acaba sendo favorável. Com isso, a conversa entre os dois chegou ao fim, e o banquete começou. O General Uéliton subiu ao palco com uma taça de vinho em mãos e iniciou um discurso. Logo em seguida, chamou Theo para se juntar a ele no palco. Os dois brindaram e trocaram algumas palavras que Luiza não conseguiu entender. Enquanto isso, os olhos dela vagavam em direção à porta do salão. Assim que percebeu que o olhar de Theo estava distante, sem prestar atenção nela, Luiza saiu discretamente. Ao sair do salão, se deparou com soldados armados por todos os lados. Luiza sabia que, naquela situação, seria melhor não correr. Se tentasse, poderia levar um tiro na cabeça a qualquer momento. Ela seguiu cal
Luiza deixou os olhos brilharem levemente, mas logo se lembrou de que estava fingindo fragilidade. Então, perguntou suavemente: — Posso sair? — Hoje à noite é o décimo aniversário de casamento do General Uéliton e da esposa dele. Ele me convidou para uma festa no hotel. Se você quiser sair um pouco, posso levá-la comigo. — Pode ser. — Luiza não se atreveu a parecer muito animada e respondeu calmamente. Theo sorriu: — Falando em sair, você não está se sentindo mal, né? — Já disse que foi só algo que comi de errado, agora já estou bem. — Luiza temia que ele percebesse algo, então ainda esfregou o estômago como se nada tivesse acontecido. Theo a observou por um instante e, de repente, estendeu a mão para massagear sua barriga. Luiza ficou completamente rígida, mas não ousou detê-lo. Ela sabia que poderia sair naquela noite e precisava aproveitar essa oportunidade. Mesmo que não conseguisse fugir, ao menos precisava enviar uma mensagem. Depois de descansar, Theo pediu que