Estou ansiosa para voltar à empresa, mas já fazem cinco anos que não trabalho.Magnus colocou os talheres de lado e me olhou.— Com sua habilidade, você se adaptará rapidamente. Lembre-se de como brilhava no mundo dos negócios?Meu coração disparou.Ainda me lembro da alegria ao fechar meu primeiro negócio.Aceitei o convite de voltar à empresa.Mas poucos dias depois, era aniversário do meu pai, e Magnus e eu voltamos para casa.Com hesitação, contei aos meus pais.— Me divorciei.João Costa ficou sério, levantando a mão para me bater.— Pai! — Magnus gritou para ele.Mamãe correu para ficar entre nós, me abraçando.Com a voz embargada, ela gritou para João: — O que você está fazendo! Já arruinamos a vida dela até agora! Ela é uma adulta, pode fazer suas próprias escolhas. Devolva a vida dela para ela!De repente, uma avalanche de tristeza tomou conta de mim, e eu me desfiz em lágrimas nos braços da minha mãe.João também ficou com os olhos marejados, batendo forte em si mesmo.— Foi
Branca e macia, deve ser agradável ao toque, talvez até deixe marcas vermelhas com um pouco de força.Seu roupão estava aberto, revelando parte do peito.Musculoso, mas ainda claro e...Até o topo mostrava um toque de rosa sedutor.Só de olhar, parece tão saboroso.Esse tipo de homem deve ser delicioso de morder, ele pode até chorar...A imagem me fez corar.Sacudi a cabeça, tentando afastar a visão.Deve ser o vinho, minha mente estava confusa...Abaixe-me para cobri-lo com o cobertor, e ao levantar o olhar, encontrei seus olhos profundos.Assustada, perdi o equilíbrio, caindo sobre Magnus.Meu rosto afundou em seu peito, perto do rosa.Fiquei vermelha, tentando me levantar, mas a cadeira balançava, me impedindo de ter apoio.Ao tentar levantar, a cadeira balançou, me jogando de volta ao peito de Magnus.Foi um acidente, não era minha intenção...Magnus segurou minha cintura, sentando-se para estabilizar a cadeira.— Natália, o que você está fazendo? — Sua voz ainda rouca de sono.Le
Uma camiseta branca e calças cinzas, como um estudante universitário.Claro, ele acabou de se formar.Tão jovem, suspirei no sofá.Olhe esse quadril, essa cintura.Um deleite, não admira que gostem de modelos masculinos.Magnus trouxe o café, e fingi ler uma revista.Aceitei o café e dei um gole. Magnus sentou, e Marshmallow pulou em seu colo.Fiquei distraída, vendo Marshmallow amassar o pano.Espere... calças cinzas?Meus olhos se fixaram em um ponto.— Que grande...Magnus sussurrou no meu ouvido.— Natália, o que está olhando? O que é grande?Meus ouvidos estavam quentes, a respiração travada, o olhar disperso.— Eu, eu quis dizer que o gato cresceu...Corando, corri para o quarto.Mandei uma mensagem para minha amiga.[Desde que Magnus veio morar aqui, sinto que ele me seduz a cada dia. Devo procurar um homem?]Minha amiga ligou imediatamente, animada.— Finalmente percebeu! Esse deus grego gosta de você há tempos, e você só agora se dá conta?Meu coração estava tumultuado.— Ele.
Ele entrou se espremendo, sentando no sofá.Esqueceu que da última vez me pediu desculpas.Bruno abriu o álbum, me puxando.— Mamãe, olha, aqui estou eu na sua barriga, e aqui é quando nasci. Fofo, né? A vovó disse que eu era o bebê mais fofo do hospital.Ele queria despertar meu amor maternal.Mas ao ver as fotos, só senti pena da pessoa que fui.Nas fotos, estava magra, com a barriga enorme, sofrendo com os enjoos.Parecia exausta, o cabelo seco, e Bruno era agitado, chutando à noite.Olhando as fotos, comentei: — Tão egoísta.— O que disse, mamãe? — Bruno perguntou, confuso.— Nas fotos, estou fraca e magra pela gravidez, e você só pensa em si. Não faz ideia do quão difícil foi gerar você por nove meses.Bruno não compartilha meus sentimentos, não entende o que passei.Ele e o pai são egoístas refinados.Fechei o álbum.— Vá embora, essas fotos só me trazem lembranças dolorosas.Bruno se recusou a sair, até o mordomo da Família Soares levá-lo.Depois de sair, Bruno não se conformou
Fingi naturalidade: — Sim, era conhaque.Continuei andando, deixando Magnus paralisado e vermelho.Magnus logo me alcançou, me abraçando, curvando-se para me envolver, como uma criança feliz.Ele murmurava: — Natália, eu gosto tanto de você...Em casa, Magnus parecia sóbrio, me pressionando contra a porta.— Natália, posso te beijar?Assenti, e ele, como um cachorro vendo um osso, me olhou intensamente.Ele me beijou até a cama.Beijou meu pescoço, sentindo minha reação, parou.Sussurrou no meu ouvido, a voz úmida: — Natália, não me afaste mais.No escuro, soltei seu cinto...Na reunião organizada por amigos de Gustavo, ele bebia em silêncio.As conversas ao redor capturaram sua atenção.De repente, Gustavo derrubou uma mesa.— O que disse? Magnus é adotado pela Família Costa? Ele sempre gostou de Natália?O rosto de Gustavo endureceu, sua voz gélida.Gustavo explodiu de raiva.Com olhos vermelhos, jogou garrafas no chão.O ar ficou pesado, as pessoas, assustadas, em silêncio.Gustavo
— E o acidente de carro?— Você a deixou na estrada por Teresa.— Quando ela estava doente, onde você estava? Pensou que ela era sua esposa?Gustavo tinha um sorriso amargo, queria rebater, mas eram fatos, como se mãos o estrangulassem, não conseguia falar.Ao ouvir que Gustavo foi à empresa de Magnus, fui com segurança ao escritório.— Gustavo! O que está fazendo?Ao sair do elevador, vi Gustavo irritado com Magnus.Os seguranças o afastaram, e eu me coloquei na frente de Magnus.Magnus, com o rosto inchado, parecia vulnerável, lágrimas nos olhos, me fez acariciar seu rosto.— Essa é sua educação? — Eu olhei para Gustavo, calma.Gustavo balançou, vendo em meus olhos desprezo.— Natália, eu também estou machucado...Desviei o olhar, levando Magnus comigo.— Seguranças, levem-no embora, e não deixem estranhos entrarem.Gustavo tentou fazer Bruno me procurar novamente.Talvez quisesse usar meu amor por Bruno para me manter por perto.Mas já não era a mesma.— Garoto, não volte mais, eu
Ela me convidou para um café.— Srta. Costa, no hospital, achei que Bruno estava testando sua amnésia, por isso fiquei em silêncio. Devo me desculpar.— Não deveria ter interferido na sua vida com Gustavo, nem aceitado ser professora de Bruno por dinheiro.Teresa abaixou a cabeça.— Meu divórcio com Gustavo não foi por sua causa, não se culpe, sei que não é assim.Eu devia a Teresa.No colégio, Teresa esteve em nossa turma por um tempo.Na capital, Teresa era como uma princesa, mas era humilde, sempre sorrindo gentilmente, com um núcleo estável.Aos 17 anos, eu queria me integrar ao círculo de Gustavo, sendo frequentemente ridicularizada, mas Teresa não ria de mim.Ela dizia que quando focamos em nós mesmos, o universo gira ao nosso redor.Ela via mais claramente que eu.— Depois que você saiu, pedi demissão. Percebi que não posso viver da compaixão da Família Soares, preciso ser forte.Enviei um arquivo para Teresa.Para pagar minha dívida, investiguei o Grupo Pinto.Sendo uma empresa
Gustavo escreveu em seu diário:[Fui tomado por pânico, como se algo estivesse se esvaindo do meu coração.As pessoas são tardias, só valorizam algo quando perdem.Comecei a rever suas postagens antigas, as mensagens que me enviava.Lendo o que ela descrevia, não pude evitar sorrir.Afinal, as mensagens dela eram tão divertidas.Mas eram longas, e eu raramente respondia, ou lia.Aos poucos, ela parou de me enviar, nem mensagens.O desejo de compartilhar não some, apenas muda, e ela começou a contar as coisas para Magnus.Sem perceber, Magnus se infiltrou na vida de Natália.Eu não me importei, achando que eram apenas irmãos próximos.Sempre aproveitei o amor dela.Acostumei-me a ser amado.Achando que ela nunca partiria.Até perdê-la realmente, percebi.Eu amo Natália.Mas Natália se foi.Bruno também, para um colégio interno, não quer empregados, diz que pode se cuidar.Depois que Bruno saiu, a casa ficou vazia.Já não é um lar, sem calor.Natália foi cruel, não deixou nada.Às vezes,
Gustavo escreveu em seu diário:[Fui tomado por pânico, como se algo estivesse se esvaindo do meu coração.As pessoas são tardias, só valorizam algo quando perdem.Comecei a rever suas postagens antigas, as mensagens que me enviava.Lendo o que ela descrevia, não pude evitar sorrir.Afinal, as mensagens dela eram tão divertidas.Mas eram longas, e eu raramente respondia, ou lia.Aos poucos, ela parou de me enviar, nem mensagens.O desejo de compartilhar não some, apenas muda, e ela começou a contar as coisas para Magnus.Sem perceber, Magnus se infiltrou na vida de Natália.Eu não me importei, achando que eram apenas irmãos próximos.Sempre aproveitei o amor dela.Acostumei-me a ser amado.Achando que ela nunca partiria.Até perdê-la realmente, percebi.Eu amo Natália.Mas Natália se foi.Bruno também, para um colégio interno, não quer empregados, diz que pode se cuidar.Depois que Bruno saiu, a casa ficou vazia.Já não é um lar, sem calor.Natália foi cruel, não deixou nada.Às vezes,
Ela me convidou para um café.— Srta. Costa, no hospital, achei que Bruno estava testando sua amnésia, por isso fiquei em silêncio. Devo me desculpar.— Não deveria ter interferido na sua vida com Gustavo, nem aceitado ser professora de Bruno por dinheiro.Teresa abaixou a cabeça.— Meu divórcio com Gustavo não foi por sua causa, não se culpe, sei que não é assim.Eu devia a Teresa.No colégio, Teresa esteve em nossa turma por um tempo.Na capital, Teresa era como uma princesa, mas era humilde, sempre sorrindo gentilmente, com um núcleo estável.Aos 17 anos, eu queria me integrar ao círculo de Gustavo, sendo frequentemente ridicularizada, mas Teresa não ria de mim.Ela dizia que quando focamos em nós mesmos, o universo gira ao nosso redor.Ela via mais claramente que eu.— Depois que você saiu, pedi demissão. Percebi que não posso viver da compaixão da Família Soares, preciso ser forte.Enviei um arquivo para Teresa.Para pagar minha dívida, investiguei o Grupo Pinto.Sendo uma empresa
— E o acidente de carro?— Você a deixou na estrada por Teresa.— Quando ela estava doente, onde você estava? Pensou que ela era sua esposa?Gustavo tinha um sorriso amargo, queria rebater, mas eram fatos, como se mãos o estrangulassem, não conseguia falar.Ao ouvir que Gustavo foi à empresa de Magnus, fui com segurança ao escritório.— Gustavo! O que está fazendo?Ao sair do elevador, vi Gustavo irritado com Magnus.Os seguranças o afastaram, e eu me coloquei na frente de Magnus.Magnus, com o rosto inchado, parecia vulnerável, lágrimas nos olhos, me fez acariciar seu rosto.— Essa é sua educação? — Eu olhei para Gustavo, calma.Gustavo balançou, vendo em meus olhos desprezo.— Natália, eu também estou machucado...Desviei o olhar, levando Magnus comigo.— Seguranças, levem-no embora, e não deixem estranhos entrarem.Gustavo tentou fazer Bruno me procurar novamente.Talvez quisesse usar meu amor por Bruno para me manter por perto.Mas já não era a mesma.— Garoto, não volte mais, eu
Fingi naturalidade: — Sim, era conhaque.Continuei andando, deixando Magnus paralisado e vermelho.Magnus logo me alcançou, me abraçando, curvando-se para me envolver, como uma criança feliz.Ele murmurava: — Natália, eu gosto tanto de você...Em casa, Magnus parecia sóbrio, me pressionando contra a porta.— Natália, posso te beijar?Assenti, e ele, como um cachorro vendo um osso, me olhou intensamente.Ele me beijou até a cama.Beijou meu pescoço, sentindo minha reação, parou.Sussurrou no meu ouvido, a voz úmida: — Natália, não me afaste mais.No escuro, soltei seu cinto...Na reunião organizada por amigos de Gustavo, ele bebia em silêncio.As conversas ao redor capturaram sua atenção.De repente, Gustavo derrubou uma mesa.— O que disse? Magnus é adotado pela Família Costa? Ele sempre gostou de Natália?O rosto de Gustavo endureceu, sua voz gélida.Gustavo explodiu de raiva.Com olhos vermelhos, jogou garrafas no chão.O ar ficou pesado, as pessoas, assustadas, em silêncio.Gustavo
Ele entrou se espremendo, sentando no sofá.Esqueceu que da última vez me pediu desculpas.Bruno abriu o álbum, me puxando.— Mamãe, olha, aqui estou eu na sua barriga, e aqui é quando nasci. Fofo, né? A vovó disse que eu era o bebê mais fofo do hospital.Ele queria despertar meu amor maternal.Mas ao ver as fotos, só senti pena da pessoa que fui.Nas fotos, estava magra, com a barriga enorme, sofrendo com os enjoos.Parecia exausta, o cabelo seco, e Bruno era agitado, chutando à noite.Olhando as fotos, comentei: — Tão egoísta.— O que disse, mamãe? — Bruno perguntou, confuso.— Nas fotos, estou fraca e magra pela gravidez, e você só pensa em si. Não faz ideia do quão difícil foi gerar você por nove meses.Bruno não compartilha meus sentimentos, não entende o que passei.Ele e o pai são egoístas refinados.Fechei o álbum.— Vá embora, essas fotos só me trazem lembranças dolorosas.Bruno se recusou a sair, até o mordomo da Família Soares levá-lo.Depois de sair, Bruno não se conformou
Uma camiseta branca e calças cinzas, como um estudante universitário.Claro, ele acabou de se formar.Tão jovem, suspirei no sofá.Olhe esse quadril, essa cintura.Um deleite, não admira que gostem de modelos masculinos.Magnus trouxe o café, e fingi ler uma revista.Aceitei o café e dei um gole. Magnus sentou, e Marshmallow pulou em seu colo.Fiquei distraída, vendo Marshmallow amassar o pano.Espere... calças cinzas?Meus olhos se fixaram em um ponto.— Que grande...Magnus sussurrou no meu ouvido.— Natália, o que está olhando? O que é grande?Meus ouvidos estavam quentes, a respiração travada, o olhar disperso.— Eu, eu quis dizer que o gato cresceu...Corando, corri para o quarto.Mandei uma mensagem para minha amiga.[Desde que Magnus veio morar aqui, sinto que ele me seduz a cada dia. Devo procurar um homem?]Minha amiga ligou imediatamente, animada.— Finalmente percebeu! Esse deus grego gosta de você há tempos, e você só agora se dá conta?Meu coração estava tumultuado.— Ele.
Branca e macia, deve ser agradável ao toque, talvez até deixe marcas vermelhas com um pouco de força.Seu roupão estava aberto, revelando parte do peito.Musculoso, mas ainda claro e...Até o topo mostrava um toque de rosa sedutor.Só de olhar, parece tão saboroso.Esse tipo de homem deve ser delicioso de morder, ele pode até chorar...A imagem me fez corar.Sacudi a cabeça, tentando afastar a visão.Deve ser o vinho, minha mente estava confusa...Abaixe-me para cobri-lo com o cobertor, e ao levantar o olhar, encontrei seus olhos profundos.Assustada, perdi o equilíbrio, caindo sobre Magnus.Meu rosto afundou em seu peito, perto do rosa.Fiquei vermelha, tentando me levantar, mas a cadeira balançava, me impedindo de ter apoio.Ao tentar levantar, a cadeira balançou, me jogando de volta ao peito de Magnus.Foi um acidente, não era minha intenção...Magnus segurou minha cintura, sentando-se para estabilizar a cadeira.— Natália, o que você está fazendo? — Sua voz ainda rouca de sono.Le
Estou ansiosa para voltar à empresa, mas já fazem cinco anos que não trabalho.Magnus colocou os talheres de lado e me olhou.— Com sua habilidade, você se adaptará rapidamente. Lembre-se de como brilhava no mundo dos negócios?Meu coração disparou.Ainda me lembro da alegria ao fechar meu primeiro negócio.Aceitei o convite de voltar à empresa.Mas poucos dias depois, era aniversário do meu pai, e Magnus e eu voltamos para casa.Com hesitação, contei aos meus pais.— Me divorciei.João Costa ficou sério, levantando a mão para me bater.— Pai! — Magnus gritou para ele.Mamãe correu para ficar entre nós, me abraçando.Com a voz embargada, ela gritou para João: — O que você está fazendo! Já arruinamos a vida dela até agora! Ela é uma adulta, pode fazer suas próprias escolhas. Devolva a vida dela para ela!De repente, uma avalanche de tristeza tomou conta de mim, e eu me desfiz em lágrimas nos braços da minha mãe.João também ficou com os olhos marejados, batendo forte em si mesmo.— Foi
Nunca mais voltarei.Elisa estava na porta, enxugando lágrimas ao me ver partir.— Senhora, a senhora vai mesmo embora?Elisa estava lá desde que me mudei.Ela sempre foi tão boa, me tratava como uma filha.Acho que só Elisa choraria sinceramente pela minha partida.Segurei as mãos de Elisa e sorri: — Deveria me parabenizar, isso é uma boa coisa para mim.Gustavo foi rápido ao transferir os bens para mim.Comprei com o valor restante da conta um apartamento de 200m² que vi no mês passado.Seu antigo dono emigrou, já estava todo decorado no estilo romântico francês.Foi amor à primeira vista, sem necessidade de reformas, pronto para morar.Assinei o contrato rapidamente e pedi à empresa de mudanças para levar tudo para lá.Contratei alguns organizadores, e em meio dia, todas as minhas coisas estavam arrumadas.O dinheiro foi bem gasto.Relaxei na cadeira perto da janela, admirando a vista.Minha vida finalmente poderia recomeçar.Magnus logo chegou com sacolas e mais sacolas.O primeiro