Senti uma onda de náusea e corri para o banheiro, vomitando até não aguentar mais.Antônio, em pânico, bateu levemente nas minhas costas, tentando me fazer sentir um pouco melhor.— Não me toque! — Virei-me para ele, lançando um olhar furioso.Não era de se admirar que ele estivesse agindo de forma tão estranha naquela vez.Ele, que sempre foi um viciado em trabalho, deixou tudo de lado para passar duas semanas inteiras ao meu lado.Eu, ingênua, acreditei que ele realmente me amava.Na verdade, ele estava apenas se sentindo culpado por ter me traído.Eles chegaram a usar o quarto que dividi com Antônio por sete anos, a nossa própria cama...Ele ficou paralisado, assustado com o ódio que viu nos meus olhos, sem saber o que fazer.A raiva dentro de mim não tinha para onde ir, então levantei-me abruptamente e corri para o quarto.Meus olhos buscaram ao redor até se fixarem na lâmina de sobrancelha sobre a penteadeira.Peguei-a e, como uma louca, comecei a rasgar o edredom, os lençóis, os
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