Lahat ng Kabanata ng Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco: Kabanata 11 - Kabanata 20

30 Kabanata

Capítulo 11

Helena sentia que havia algo errado com ele. Com certeza, tinha levado um fora. Mas a vida pessoal do ex-marido não era da sua conta. Uma mulher sensata sabia que esse era um princípio básico. Helena não podia expulsá-lo, mas também não tinha o menor interesse em ficar observando ele fumar. Então, prendeu os cabelos úmidos para trás com um simples grampo, calçou os chinelos e seguiu para a cozinha, disposta a preparar algo simples para si mesma. Na verdade, Helena cozinhava bem, mas, depois de se casar com Bruno, raramente tinha a oportunidade de pôr a mão na massa. Agora que morava sozinha, fazia suas próprias refeições no dia a dia. Em pouco tempo, o aroma dos pratos começou a se espalhar pela cozinha, impregnando o ambiente com um leve toque de aconchego. Bruno estava sentado no sofá e, por acaso, avistou o perfil dela. Ainda vestia aquela camisa preta que revelava as pernas, exalando sensualidade, mas, ao vê-la inclinada sobre o fogão, preparando a comida, havia nela
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Capítulo 12

No amanhecer, o primeiro caminhão-pipa da cidade passou sob o prédio do apartamento. A música que tocava no alto-falante era uma das favoritas de Helena, chamada "O adeus é um estranho". Um raio tímido de luz da manhã atravessou o quarto, fazendo a cortina ondular suavemente. Bruno já não estava ao seu lado na cama. Na noite anterior, ele não a forçou a nada, apenas despertou várias vezes e a beijou outras incontáveis vezes... Parecia estar se contendo havia muito tempo. E, entre aqueles beijos sonolentos e entrecortados, Helena teve a impressão de ouvir Bruno murmurar: — Helena, vamos recomeçar. Recomeçar... Essas palavras tinham um poder quase irresistível para Helena, mas os sofrimentos do passado a deixavam receosa. Aquele dia no Clube Furtivo, a expressão furiosa de Bruno também a assustou. Ela temia que, no fim, tudo não passasse de um sonho efêmero. Nos dias que se seguiram, Bruno veio vê-la por três ou quatro noites seguidas. Nada de extraordinário aconteceu.
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Capítulo 13

Ela não pôde deixar de pensar: — Quanta devoção é necessária para ignorar os rumores do mundo? Helena não quis olhar por mais tempo. Se virou para ir embora, mas, às suas costas, ouviu a voz delicada de Camila chamando: — Sra. Lima. Helena se virou e os encarou. Camila envolvia o pescoço de Bruno com os braços e, com um tom ainda mais manhoso, chamou novamente: — Sra. Lima, não há nada entre mim e o Bruno! Eu não estava me sentindo bem, por isso ele me carregou. Antes que Helena pudesse responder, a Sra. Fernandes, com uma cortesia fria e distante, interveio: — Você é a esposa do Bruno, não é? Ele e a Camila se conhecem desde a infância, são grandes amigos. É natural que ele cuide dela de vez em quando. Você não se importa com isso, não é? Helena olhou para Bruno. Seu marido ainda segurava Camila nos braços, sem soltá-la, apenas franzindo levemente as sobrancelhas. Ela não tinha disposição para se importar. O que lhe causava verdadeiro desgosto era a família Fernand
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Capítulo 14

A noite já estava evidente quando Helena dirigiu de volta para casa. Assim que estacionou o carro e soltou o cinto de segurança para sair, seu olhar congelou por um instante. O carro de Bruno estava parado sob uma árvore do outro lado da rua. Ele vestia preto da cabeça aos pés e se apoiava contra a lataria, a cabeça levemente inclinada para trás enquanto fumava. O pomo-de-Adão, bem marcado, se movia de forma absurdamente sedutora. A fumaça azulada subia, envolvendo seu rosto esculpido antes de ser suavemente dissipada pelo vento noturno. A escuridão era densa, e ele parecia fazer parte dela. Ao vê-la, Bruno a encarou com um olhar profundo. Depois de alguns segundos, jogou o cigarro no chão, apagando ele com o sapato, e começou a caminhar em sua direção. Helena não queria vê-lo. Assim que saiu do carro, se apressou em direção ao elevador, ouvindo os passos dele atrás de si, calmos, sem pressa. No final, ele a encurralou na porta do apartamento. — Helena, podemos conversa
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Capítulo 15

Agora, Helena não gostava mais dele. Em que momento, afinal, ele havia perdido o amor de Helena? ... Três dias depois, na sala da presidência do Grupo Glory. Bruno estava claramente de mau humor. Sobre sua mesa repousava uma intimação judicial. A autora da ação era sua esposa, Helena, que havia solicitado o divórcio e a partilha dos bens conjugais. Recostado no sofá, com as longas pernas cruzadas, Bruno pegou a intimação com uma das mãos. Ele perguntou em voz baixa à secretária Juliana, que estava ao seu lado: — Ela já contratou um advogado? Juliana respondeu com sinceridade: — Sim, ela contratou o Roberto Leite, um nome renomado no meio jurídico. Ele é extremamente competente... Se for ele a assumir o caso, temo que nem mesmo o advogado Manuel consiga vencer essa disputa. Bruno lançou um olhar para ela e, com um tom indiferente, disse: — Quem disse que eu vou disputar esse caso com a Helena? Esse é um desejo unilateral dela. Eu, por minha vez, não tenho intençã
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Capítulo 16

Manuel estava vestido de maneira extremamente formal. Uma camisa azul-escura, um terno preto impecável e uma gravata preta que complementava sua aparência elegante. Ele olhou para Helena e sorriu levemente. — Posso me sentar para tomar um café? Depois de um longo momento, Helena também sorriu suavemente. — Claro. Manuel colocou a pasta sobre a mesa e, assim que se sentou, um garçom se aproximou educadamente. — Que café o senhor deseja? Com os dedos longos e bem definidos, Manuel tocou levemente a mesa para indicar seu pedido. O garçom assentiu e se retirou. Quando ficou sozinho com Helena, Manuel se recostou na cadeira. Por hábito, levou a mão ao bolso em busca de um cigarro, mas ao se lembrar do ambiente em que estavam, franziu levemente a testa e desistiu, voltando seu olhar para ela. Fazia alguns dias que não a via, e Helena parecia ter mudado bastante. Usava um vestido longo de lã branca, que delineava suas curvas esguias e delicadas. Os cabelos longos e neg
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Capítulo 17

A roupa de sua esposa também estava diferente de antes. Ela havia abandonado os ternos rígidos e agora vestia algo com um toque mais suave, como se tivesse escolhido o traje com esmero para um encontro. Bruno se sentia extremamente desconfortável. Pegou o celular e começou a ligar para Helena. Assim que atendeu, a voz fria de Bruno soou do outro lado da linha: — Onde você está? Helena demorou alguns instantes antes de responder: — Preciso mesmo prestar contas a você sobre onde vou? Bruno, nós já estamos nos divorciando. Bruno retrucou: — Esse é apenas o seu ponto de vista. Helena soltou uma risada irônica, tomada pela indignação. — Ah, é mesmo? Ela não queria mais discutir com ele. Engolindo a frustração, tentou manter um tom sereno: — Para você, eu já não tenho mais utilidade alguma! Por que não podemos simplesmente nos divorciar em paz? Bruno, na verdade, eu já não posso mais... — Helena Santos! Bruno a interrompeu de repente. Sua voz foi rápida e urgente.
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Capítulo 18

No outono, o chão estava coberto de folhas caídas. Na cidade D, uma mansão recebeu a chegada de uma fileira de carros pretos. O comboio, composto por nada menos que oito veículos, exalava imponência. Os empregados da mansão tentaram impedir a entrada, mas como poderiam conter vinte homens vestidos de preto? O mordomo idoso foi agarrado à força e levado até Helena. Seu corpo inteiro tremia de medo. Com um olhar gélido, Helena perguntou: — A Camila está em casa? O velho mordomo se fingiu de desentendido, tentando mudar de assunto. Helena não se importou. Passou por ele sem hesitar e seguiu para o grande salão da mansão, acompanhada por Ana e os vinte seguranças. Camila estava relaxada no sofá, desfrutando de uma máscara facial, quando, de repente, percebeu que estava cercada. Ela se sobressaltou e, num instante, começou a gritar: — O que vocês pensam que estão fazendo? Eu aviso que invadir minha casa é crime! — Crime? — Helena saiu do meio da multidão, fitando Camil
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Capítulo 19

Os seguranças arrastaram Camila sem a menor delicadeza. Em pouco tempo, os braços e as coxas alvas e delicadas da Camila estavam cobertos de hematomas azul-arroxeados, uma visão aterradora. Por toda a mansão, seus gritos desesperados ecoavam em colapso absoluto. — Sua bruxa maldita! Você não consegue ter filhos, então tem inveja de mim porque estou grávida. O Bruno nunca vai te perdoar por isso, ele vai sentir pena de mim... Vai me tratar ainda melhor! As palavras perfuraram o coração de Helena como agulhas finíssimas, espalhando uma dor sufocante. Ela se aproximou de Camila e ergueu a mão, pronta para dar um tapa implacável. Mas não conseguiu. Bruno chegou. O crepúsculo da tarde tingia seu rosto sombrio de tons ocres e enevoados, uma expressão que fazia o sangue gelar. Ele varreu a mansão com o olhar, viu o caos espalhado pelo salão, o rosto inchado de Camila, os hematomas em seus braços e pernas... Ela soluçava de maneira frágil, enquanto uma tempestade se formava nas
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Capítulo 20

Ana respirou fundo. Se engasgando em meio às palavras, continuou: — A Camila quase matou a avó da Presidente Helena! Ela mentiu para a avó da Presidente Helena, dizendo que estava grávida do seu filho. A senhora ficou tão indignada que quase morreu por causa dela. E você, por causa dessa mulher, ainda teve a coragem de bater na Presidente Helena! Bruno ficou atônito. Camila... Grávida? Como isso era possível? Seu olhar se voltou para Camila, se tornando sombrio. — Você disse à avó da Helena que estava grávida? Camila ficou apavorada. Com um ar de súplica, fez manha para Bruno: — Eu só fiquei com raiva! Ela sempre fazia questão de se exibir na minha frente, então acabei dizendo isso... Bruno, eu não fiz por mal. Bruno a soltou bruscamente e saiu apressado, ignorando os chamados irritados de Camila. — Bruno... Mas ele nem sequer olhou para trás. Camila ficou paralisada. Era a primeira vez que não conseguia segurar Bruno. Ela se recusava a acreditar que Helen
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