Após aquele dia, Liliane começou a melhorar fisicamente, e eu tomei uma decisão firme: levar à justiça todos os responsáveis por seu sofrimento. Apegando-a em meus braços, falei com suavidade: — Querida, a mamãe vai te proteger e fazer justiça por você.Ela, ainda tão pequena e sem entender tudo, se aconchegou em mim e, com sua voz doce e infantil, repetiu: — Mamãe, mamãe, mamãe.Ver aquele rostinho tão inocente me causou uma dor indescritível. No entanto, por mais que meu coração doesse, minha determinação se manteve inabalável. Aqueles que machucaram Liliane precisavam pagar por isso, sem exceções.Com o andamento dos processos, os pais dos agressores começaram a aparecer na minha porta, implorando por perdão. Alguns traziam seus filhos, e, enfurecidos, começavam a castigá-los diante de mim.— Eu mandei você machucar alguém? Eu ensinei isso a você? — Gritavam, enquanto batiam neles.— Sra. Cibele, já corrigimos nossos filhos! Por favor, tenha misericórdia. Nos perdoe! Se for preci
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