— Meu irmão já está assim, e você ainda vem pressioná-lo. Você não tem um pingo de humanidade? — Tânia gritou, furiosa.— O estado do seu irmão não é culpa minha. Então, por favor, pare com esse discurso moralista. — Eu respondi, pegando de volta o acordo de divórcio, que ela havia tomado de mim, e dei dois passos à frente para colocá-lo sobre o criado-mudo ao lado da cama. — Davi, vou repetir: eu salvei sua vida, fui além do que qualquer pessoa faria. Foi você quem me traiu primeiro, então não me culpe por estar sendo fria agora. Assine logo o acordo de divórcio e, pelo menos uma vez, faça o que é certo.Davi me encarou fixamente. Quando terminei de falar, ele levantou a mão devagar e pegou o documento.Eu pensei que ele fosse rasgá-lo e avisei:— Eu trouxe várias cópias. Rasgar essa não vai adiantar nada.Mas, para minha surpresa, ele deu uma olhada no acordo, girou o papel levemente na minha direção e disse apenas uma palavra:— Caneta.Eu fiquei paralisada por um instante, sem ente
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