— É sobre aquelas palavras de que você ia me buscar, levar a mim e ao Felipinho de volta. — Como isso pode ser mal interpretado? — Ele a encarou. — Essas sempre foram minhas palavras sinceras. Dizendo isso, ele deu um passo à frente com suas pernas longas, aproximando seu corpo alto dela em um instante. Aquela sensação opressiva familiar veio de imediato, e Luiza ficou levemente surpresa, recuando instintivamente até encostar as costas na parede. Sob a luz, ele a olhou, seu olhar profundo e indecifrável. Luiza ergueu o rosto e disse: — Pode ser que sejam suas palavras sinceras, mas elas podem causar problemas para os outros, especialmente na frente da minha família, então eu exijo que você não fale essas coisas sem pensar. — Do que você tem medo? — Ele perguntou de repente, olhando para os lábios vermelhos dela. Luiza estava muito próxima, sua respiração vacilou ligeiramente. — Eu, com medo do quê? — Eu só quero ser bom para vocês, compensar vocês, mas você tem tant
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