Para provar o que disse, ela pegou um pedaço no prato e colocou na boca, mastigando.Geraldo semicerrou os olhos. - É sério isso? Você não disse que não estava muito bom agora pouco?- Eu só disse que não estava tão bom quanto comprado, mas na verdade é aceitável. De qualquer forma, eu achei bem gostoso.Marina não queria magoar Geraldo, que tão ocupado, fez um bolo para ela.Luana cobriu os olhos e disse para Luiza: - Eles são tão doces um com o outro, não é de invejar?Luiza segurou o riso. - Deixe eu te contar, toda vez que venho aqui, passo por esse choque. Esses dois não veem ninguém além deles, é muito ruim.Luana sorriu levemente. - Estou vendo isso pela primeira vez hoje, realmente é bem meloso.- É assim todos os dias.Era a pura verdade, Marina e Geraldo eram assim, não se sabia por que eram tão doces um com o outro.Isso devia ser o que chamavam de um relacionamento tranquilo e harmonioso, sem obstáculos ou mal-entendidos, onde todos os dias eram repletos de doçura.Nem
É difícil conseguir aquela árvore de presentes? - Miguel perguntou de repente a Geraldo.Yago ficou surpreso e tirou o cigarro dos lábios. - Sério, Miguel? Você também quer se envolver com essas coisas infantis?- É uma ótima ideia. - Geraldo respondeu com um sorriso no olhar. - Quando for o aniversário da sua esposa, você pode preparar vários presentes e os pendurar, como uma caixa surpresa. Sempre haverá algo que ela vai gostar.Miguel concordou, assentindo com a cabeça.O aniversário de Luiza era no mês seguinte, e Miguel achava que deveria começar a se preparar também.Ele se virou para perguntar os detalhes a Geraldo, e os dois começaram a conversar, deixando Yago de lado, mordendo a ponta do cigarro e cheio de dúvidas.Enquanto isso...As mulheres estavam comendo frutas.Luana disse: - Há um ditado que diz que o estômago da mulher é dividido em várias partes: uma para doces, outra para refeições e outra para frutas. E isso é realmente verdade.- Concordo! - Marina respondeu, co
Miguel não disse nada, apenas falou: - Vamos entrar e dar uma olhada.- Tudo bem.Luiza desceu do carro e ajudou Eduardo a tirar a cadeira de rodas. Miguel se sentou na cadeira e disse a Eduardo: - Eduardo, você pode ir agora. Venha nos buscar amanhã à tarde.- Vamos passar a noite aqui? - Luiza perguntou.- Você quer voltar depois de vir até aqui?- Não é isso, só que viemos de repente e eu não trouxe nada...Nem mesmo roupas.- Os empregados arrumaram o lugar esta manhã. Tem roupas, comida e tudo mais. Não se preocupe, é raro termos uma folga no Ano Novo, então vamos aproveitar e tirar umas férias. - Miguel disse, segurando a mão dela. - Você não gosta de tomar banho de termas? Aqui tem uma, e ainda podemos ver a vista noturna da cidade.Miguel a levou até o jardim.Ele comprou este lugar justamente por causa da piscina de águas termais. Podiam aproveitar a terma e, ao mesmo tempo, admirar a vista noturna das montanhas. A localização elevada permitia uma vista panorâmica da cidade.
Luiza trocou de roupa e colocou um roupão, com os pés delicados calçados em chinelos de algodão, caminhando até a porta.Miguel estava esperando do lado de fora, já vestindo um roupão. Assim que a viu aparecer, estendeu a mão para ela.- Venha.Luiza se aproximou e segurou a mão dele, olhando para sua perna.- Sua perna está machucada, você pode entrar na água?Miguel balançou a cabeça.- Não é aconselhável. Eu fico ao seu lado.Luiza ficou surpresa.- Então esta viagem às termas é só para eu me divertir?- Da última vez, você não pôde ir por causa da sua menstruação. Desta vez, não quero que minha perna estrague a diversão.Ao ouvir isso, o coração de Luiza se encheu de uma leve ternura.Ele... Às vezes, as coisas que ele dizia realmente a faziam se sentir emocionada...No quintal, uma luz suave iluminava o ambiente, e os empregados já haviam preparado chocolates e champanhe, colocados sobre a mesa ao lado.Miguel manobrou a cadeira de rodas para se aproximar, e Luiza percebeu, queren
Miguel subitamente entrou na água e abraçou Luiza por trás.- Sua perna... - Luiza disse urgentemente.- Está tudo bem, o médico examinou de manhã, a ferida já cicatrizou, posso entrar na água, só não posso forçar demais. - Sua voz rouca ecoava em seu ouvido.Luiza de repente percebeu e, com o rosto vermelho, perguntou: - Você fez o exame no hospital de manhã só para isso? Para ver se podia entrar na água?- Sim. - Ele a abraçou, seu corpo colado ao dela, ele sedutoramente disse. - O médico disse que posso entrar na água, mas não é recomendável.- Então por que você entrou na água?- Porque você é tão irresistível. Miguel beijou seu pescoço por trás. Ele originalmente não tinha intenção de entrar na água, mas a vendo sentada ali, tão delicada como uma fada, e ele sendo tão jovem e cheio de energia, naturalmente não resistiu.Neste momento, ele a abraçou e mordeu, deixando a respiração de Luiza irregular. Segurando o último vestígio de razão, ela disse: - Você deveria sair, não faça
Os dois trocaram para pijamas secos e se abraçaram diante da grande cama.Em frente à cama estava uma enorme janela do chão ao teto, com vista para a tranquila floresta montanhosa e o céu noturno brilhante. Luiza olhava silenciosamente e perguntou suavemente: - Você comprou esta casa por causa dessa vista noturna?- Sim. - Ele envolveu seu corpo delicado com seus braços longos, apoiando o queixo em sua cabeça. - Você gosta?- É lindo demaisO céu negro estava cheio de estrelas brilhantes, emanando uma sensação de calma e romance.Miguel beijou sua testa, dizendo:- A partir de agora, podemos vir aqui de férias todos os anos.Luiza não respondeu. Miguel pensou que ela não tinha ouvido e olhou para ela com ternura.A mulher em seus braços já estava dormindo profundamente, talvez cansada de suas brincadeiras, dormindo confortavelmente ao seu lado.Miguel olhou para o rosto claro dela por um tempo e sorriu.Eles dormiram até o amanhecer...Quando Luiza acordou, ouviu o som suave da chuva
Eduardo parou o carro com agilidade.- Senhor, senhora, chegamos em casa.O banco de trás estava um pouco silencioso.E novamente surgiu a questão de voltar ou não para a Quinta do Lago.Luiza mordeu levemente o lábio, ainda não havia decidido se voltaria ou não. Voltar significava que provavelmente reatariam o casamento.- Lulu. - Enquanto refletia, Miguel de repente a chamou.Luiza levantou os olhos.- O quê?- Vamos para casa? - Ele estendeu a mão esguia para ela.Luiza hesitou um pouco, Miguel já segurava sua mão, dizendo com um leve toque de imposição:- Mesmo que você não aceite, eu vou te levar para casa.O coração de Luiza se agitou, seus olhos estavam claros.Tudo bem, se ele fosse um pouco mais dominador, ela não precisaria pensar tanto.Assim, ela saiu do carro com ele.Ao vê-la sair do carro, os olhos de Miguel brilharam intensamente.Ela estava disposta a voltar para casa com ele.Isso significava que ela o havia aceitado completamente.Miguel estava tão feliz que quase qu
Ela estava distraída quando Miguel a abraçou. - Bem-vinda de volta, posso te levar lá em cima para dar uma olhada? Miguel a levou para cima. O closet também havia mudado, estava cheio de joias. Luiza ficou deslumbrada. Miguel disse: - Você não disse que seu closet era pequeno? Não tinha espaço suficiente para as roupas, então mandei ampliar para o dobro. Agora cabe mais de dez mil roupas. - Isso é muito grande! - É ótimo. No futuro, quando tivermos filhos, podemos colocar as coisas do bebê aqui. Não precisaremos ampliar novamente. Aqui... - Miguel apontou para outra porta do closet, sem dizer para onde levava, e continuou. - Este é o quarto do bebê. Meio ano atrás, quando ele fez a reforma, já tinha pensado no quarto do bebê. Mas ao ouvir "quarto do bebê", o humor de Luiza caiu. Aquele filho que perderam era uma dor que eles nunca poderiam mencionar. Miguel viu uma leve tristeza em seu rosto, seu coração doeu. Ele caminhou até ela e, de repente, a abraçou. Com