Um beijo profundo e envolvente pousou em seus lábios e ansiosamente desceu para beijar o pescoço dela, tão branco e bonito.Luiza ofegou. - Eu disse para não...- Seja boazinha, já chegamos a esse ponto...Ele, com olhos profundos e um tanto dominador, puxou sua calça de dormir para baixo.Luiza ficou furiosa, mas sempre que tentava se levantar, ele a pressionava de volta, sendo impossível de empurrar.Com raiva, ela abriu a boca e mordeu o ombro dele.Ele não se enfureceu; pelo contrário, fez um som de prazer incontrolável, olhando para o rosto corado dela com olhos baixos. - Você está me provocando, não é?- De jeito nenhum.Ela tentou escapar, mas Miguel a puxou de volta, beijando seus lábios intensamente, suas mãos explorando livremente o corpo dela.Pouco a pouco, Luiza não conseguiu mais resistir, o último fio de racionalidade se rompeu, e ela se entregou ao ímpeto do desejo.Na manhã seguinte, ao acordar e ver Miguel abraçado a ela, a expressão de Luiza era complicada.Depois
Ao pensar nisso, Luiza ficou paralisada por um momento, sentindo um aperto no coração. Rapidamente, ela apertou o botão do elevador para voltar.Ao retornar ao andar de cima, o médico da família já estava examinando Miguel novamente. - Sr. Miguel, onde você está sentindo desconforto?- Quando acordei esta manhã, senti um leve formigamento na perna, não sei se machuquei alguma coisa.Realmente havia se machucado!O coração de Luiza apertou. Instintivamente, ela se preparou para entrar no quarto.Nesse momento, o médico da família perguntou a ele: - Sr. Miguel, você se exercitou ontem à noite?- Sim.Miguel não escondeu nada, com marcas visíveis em seu corpo, o médico da família logo percebeu.O médico aconselhou: - Sr. Miguel, você está na fase de recuperação. É melhor cuidar do seu corpo e parar temporariamente com atividades íntimas para não exagerar.Do lado de fora da porta, Luiza ficou sem palavras.Ela se preocupou à toa. Seu rosto ficou vermelho como um tomate, sem coragem de
Ela demonstrava sua preocupação de forma inquestionável, dizendo que iria ligar para Yago imediatamente. Miguel notava toda essa preocupação e segurou a mão dela, dizendo: - Ainda não admite que você se importa comigo?- Agora não é o momento para isso, preciso falar com o Dr. Yago primeiro.Luiza afastou a mão dele para pegar o celular.Miguel, no entanto, segurou firme a mão dela e disse: - Estou bem.- Você está bem? Não disse que o médico falou que você não poderia andar?- Sim, ele disse que eu não posso andar recentemente, que seria melhor sair de cadeira de rodas ou muletas.Luiza ficou surpresa. - Você me enganou?- Não te enganei, só não terminei de falar. - Miguel corrigiu.Irritada, Luiza tentou se levantar para ir embora, mas Miguel a puxou de volta, olhando intensamente para seu rosto. - Você se preocupa tanto comigo, por que insiste em me afastar?- Eu só acho que é difícil para nós ficarmos juntos. Luiza ficou em silêncio por um momento, abaixou os olhos e suspirou
- Não é nada, só vim te ver.Luiza se sentou, observando Marina comer uma refeição de recuperação pós-parto, e perguntou: - Quantos dias se passaram desde o parto? Quanto tempo até você se recuperar completamente?- Hoje é o vigésimo sexto dia. Acho que já estou bem recuperada, mas a enfermeira disse que as mulheres recém-recuperadas ainda são muito frágeis. Ela recomendou que eu descansasse por dois meses.- Dois meses, você aguenta? - Luiza perguntou.- Na verdade, está tudo bem. Agora já posso me mover livremente, fazer ioga, só não posso pegar em água fria ou carregar coisas pesadas. E com meu bebê aqui, não me sinto entediada. Ao falar do filho, Marina ficou radiante de felicidade.Luiza sorriu e disse:- Você é a sortuda aqui, uma vencedora da vida. Tem um filho adorável e ainda se casou com o Geraldo.Marina sorriu.- Você também não está mal. Ouvi o Geraldo dizer que o Miguel está completamente apaixonado por você agora, virou um verdadeiro cachorrinho, perdeu toda aquela arr
Yago examinou a perna de Miguel e disse: - A mesma coisa de sempre, a perna ainda está em recuperação. Então, para sair, use uma cadeira de rodas ou muletas e evite exercícios intensos.- Sexo conta como exercício intenso? - Miguel perguntou.Yago ergueu as sobrancelhas. - Com tanta pressa? Então, você se reconciliou de vez com a cunhada- Sim. - Miguel assentiu com um olhar satisfeito e insistiu na mesma questão. - Sexo conta como exercício intenso?Yago achou difícil julgar. Afinal, quem sabia como Miguel se comportava na cama? Pensando um pouco, respondeu: - Vamos ver daqui a uma semana. O principal é que sua lesão está acima do joelho. Se você ajoelhar, vai ser prejudicial.- E se eu não ajoelhar?Yago percebeu o quão ansioso ele estava e, tocando o nariz, disse: - Não, é estritamente proibido.Ao ver a expressão de descontentamento de Miguel, Yago se divertiu, feliz por contrariar ele.Depois de encerrar a ligação, Luiza pensou um pouco e decidiu se arrumar. Ir para a casa dos
Luiza ficou surpresa e olhou para ele.- Claro que não, você está inventando coisas.- Vejo que seu rosto e suas orelhas estão vermelhas, parece que você está sentindo algo.Ele se aproximou do ouvido dela e deu um leve beijo.Luiza ficou rígida e o empurrou. - Pare com isso, o médico não disse que você tem que se abster?- Beijar não conta como exercício intenso. Miguel riu baixinho e mandou Eduardo dirigir.Uma hora depois, o carro chegou à residência da família Souza.Eduardo ajudou Miguel a descer do carro e a se sentar na cadeira de rodas, enquanto Luiza o empurrava.Miguel sorriu e mandou Eduardo se retirar.- Sim. - Eduardo respondeu, levando o carro para o jardim.Ao retornar à casa dos Souza, Luiza ficou um pouco apreensiva e parou na porta.Miguel percebeu sua preocupação e segurou a sua mão, perguntando: - Por que parou? Está nervosa?- Um pouco.Estava prestes a encontrar o Sr. Souza, e seus sentimentos eram sempre complexos.Miguel disse: - Não se preocupe, estou aqui.
- Todo mundo não nasce sabendo de tudo. Com um pouco de prática, você vai aprender rapidamente.As duas conversavam na cozinha quando ouviram a voz de Alice do lado de fora: - Sr. Souza, vim te visitar.Se dirigindo a Miguel, Alice continuou: - Miguel.Miguel manteve uma expressão indiferente.Sr. Souza perguntou: - Como você veio aqui durante o Ano Novo?Alice entregou o presente que trouxe: - Sr. Souza, vim trazer um presente para o senhor.- O que você trouxe?Sr. Souza gostava muito de Alice e a convidou para se sentar ao lado dele.- Claro que é um suplemento para o senhor.Alice se sentou. Vestida com uma roupa vermelha para celebrar o Ano Novo, ela parecia especialmente bonita. Ela disse ao Sr. Souza: - Sr. Souza, estenda a mão, vou verificar seu pulso.- Você sabe verificar o pulso?Sr. Souza ficou surpreso.Alice sorriu timidamente: - Claro que sei, Sr. Souza. Estudei medicina oriental e ocidental. Assim, quando alguém da nossa família não estiver se sentindo bem, eu po
- Mesmo? - O Sr. Souza ficou curioso. - Como vocês se conheceram?Alice respondeu: - O pai dela é nosso paciente, está internado no hospital do Miguel, sob os cuidados da nossa equipe. Todos os meses gastam milhões em despesas médicas.Ela propositalmente revelou essa informação ao Sr. Souza.Para sua surpresa, o Sr. Souza, após ouvir isso, olhou para Luiza com um semblante cheio de compaixão. - Luiza, como está seu pai agora?Luiza estava ajudando Miguel a se sentar, e ao ouvir a pergunta do Sr. Souza, respondeu: - Está na mesma.Miguel olhou para ela, segurou sua mão, como se estivesse a confortando.Luiza entendeu o gesto dele e sorriu levemente. - Estou bem.Os dois pareciam um casal profundamente apaixonado.O Sr. Souza disse: - Essas despesas precisam ser feitas. Se a pessoa puder ser salva, é o que importa.Todos olhavam para Luiza com compaixão.Miguel serviu comida para ela, pedindo que ela comesse devagar.Alice se sentia incomodada ao ver isso. Agora, eles a tratavam co
— Bisavó, a Maria e as outras também vão! Parece que vai ser necessário preparar mais comida! — Felipinho também estava muito animado e se virou para Melissa, dizendo isso.Assim, os três se tornaram parte de um grupo maior.Miguel estava à parte, com o rosto fechado.Ele queria sair com a esposa e o filho para passar mais tempo com Luiza.Mas não esperava que Felipinho tivesse convidado a família de Francisco também. Agora, o grupo estava bem maior, e ele imaginava que seria difícil até mesmo conversar.No entanto, o que ninguém esperava era que Priscila também tivesse chamado Elias.Miguel, Luiza e Felipinho estavam em um carro.Já Francisco estava em uma situação mais difícil. Provavelmente, por ter causado algum problema com Priscila na noite anterior, ela não quis andar com ele. Ela pegou Maria no colo e entrou no carro de Elias.Francisco ficou sozinho e, com o rosto fechado, deu ordens ao motorista para seguir.Meia hora depois, o grupo chegou ao parque de diversões.Assim que s
— O tio Elias é muito legal, bonito e engraçado. Eu pensei que, se o papai e a mamãe ficassem juntos, então eu poderia me casar com o tio Elias. Não seria perfeito?Francisco ficou com uma expressão sombria e respondeu, aborrecido:— Você se casar com ele? Isso eu não aceito.— Mas o tio Elias é tão legal...— Quieta! De qualquer forma, é impossível você se casar com ele. Nem você, nem sua mãe. — Francisco a interrompeu, impedindo ela de elogiar Elias.Maria fez um biquinho e foi carregada por Francisco até o andar de baixo.Ao descer, percebeu que a sala estava cheia de gente e que provavelmente todos ouviram o que ele disse lá em cima. Francisco ficou um pouco embaraçado.Maria, no entanto, não se incomodou. Ela se desvencilhou dos braços de Francisco e correu até onde estava Felipinho.— Felipinho.Felipinho cruzou os braços e levantou uma sobrancelha, olhando para Maria.— Você quer se casar com aquele tio Elias?Maria ficou com o rosto vermelho.— Não posso? Ele é tão bonito.— Eu
— Vovó? — Luiza estava confusa. Como assim, agora estava incluída também? Melissa disse: — O Felipinho vai sair. Você não vai com ele? Ela ainda não tinha concordado, mas a vovó já havia planejado tudo. Quando ia responder, Melissa continuou: — Vai lá, desde que você chegou ao País R, fica em casa o tempo todo. O Felipinho também não sai. Estou com medo de que ele fique entediado. De repente, Felipinho fez um sinal de "V" com os dedos e disse docemente: — Obrigado, bisavó. Melissa sorriu e disse: — Felipinho, se divirta hoje. — Claro! — Felipinho assentiu repetidamente. Vendo essa cena, Luiza não conseguiu mais recusar. O garoto estava tão feliz que, se ela dissesse que não iria, ele provavelmente começaria a chorar ali mesmo. Bem, ela decidiu realizar o desejo de Felipinho de saírem juntos. Depois do almoço, Melissa insistiu em preparar pessoalmente alguns lanches e frutas para Felipinho levar. Os demais aguardavam na sala de estar tomando café. Foi então
Melissa assentiu.— Mas um chef assim não deveria ter grandes ambições? Ele realmente não quer fama e fortuna e está disposto a ser o chef particular de vocês?— No começo, ele também não queria, mas eu apoio o desenvolvimento de novos pratos dele e prometi que o ajudaria a abrir um restaurante, a expandir sua reputação. Só assim ele aceitou trabalhar como nosso chef particular, para ter mais tempo para criar novos pratos.Ao ouvir isso, Luiza finalmente entendeu que o chef da Mansão Jardim tinha uma história importante por trás. Ela nunca havia perguntado antes; só achava que a comida dele era deliciosa. Mas, pelo visto, Miguel tinha feito várias promessas a ele.— Você foi muito atencioso. — Melissa sorriu.Miguel disse:— Se a senhora gostar da comida, posso pedir para o chef vir todos os dias e preparar as três refeições para vocês. Qualquer outra necessidade que tiver, é só me dizer; se estiver ao meu alcance, farei de tudo para atender.Ele estava tentando agradar Melissa.Meliss
Nos últimos anos, com a presença de Felipinho, ela se tornou muito mais alegre e deixou de se prender àquelas emoções negativas......No dia seguinte.Luiza acordou cedo, olhou para o lado e viu que seu filho ainda estava dormindo. Ela sorriu, ajeitou o cobertor sobre ele e desceu as escadas.Assim que chegou ao andar de baixo, ouviu alguém conversando com Melissa.— Por que veio tão cedo? — Perguntou Melissa.— Prometi ao Felipinho que viria vê-lo hoje. — Respondeu Miguel, educadamente.Luiza olhou para o relógio; ainda eram pouco mais de sete, quase oito horas. Ele realmente tinha vindo bem cedo.— Você chegou muito cedo. — Comentou Melissa com um sorriso elegante. — E ainda trouxe tantas coisas.— Trouxe um café da manhã com sabores da culinária baiana. Quis trazer para vocês experimentarem. — Disse Miguel em um tom suave.— Culinária baiana? — Melissa pensou e logo entendeu, sorrindo. — É o que a Luiza gosta, não é?— Sim. — Miguel confirmou, sem hesitar. — O chef só conseguiu che
Felipinho disse:— Eu quero fazer xixi.— Então vai logo. — Luiza o incentivou, aproveitando a chance para mandar Miguel embora.Felipinho não pensou muito e foi ao banheiro.Luiza se virou para Miguel e disse:— É melhor você ir embora.— Luiza.Miguel se levantou e tentou segurar a mão dela, mas Luiza se esquivou, dizendo em tom abafado:— Não quero falar com você, vá embora.Miguel apertou os lábios finos.— Certo, eu volto amanhã para ver vocês.Luiza ficou surpresa. Ele voltaria amanhã?Quando ela ia pedir para ele não vir, ele já tinha se virado e saído. Luiza ficou frustrada, suspirou e entrou no banheiro.Felipinho já havia terminado de fazer xixi e, enquanto subia as calças, disse:— Mamãe, já está tão tarde, deixa o papai dormir aqui hoje?Luiza percebeu imediatamente o que ele estava tentando, então respondeu:— Ele já foi embora.— O quê? O papai já foi?Felipinho não acreditou. Correu com suas perninhas curtas até a sala para conferir, e viu que o pai realmente havia saído
Ela mordeu a língua dele?Luiza ficou surpresa e quis se levantar para olhar, mas ele mais uma vez capturou seus lábios.Na penumbra, o beijo dele era ardente e envolvente, com um sabor metálico de sangue.Luiza tentou se afastar, mas não conseguia.O ar em seu peito parecia estar sendo sugado aos poucos, e ela sentiu que não conseguia respirar, soltando um gemido suave.Miguel hesitou por um momento, sua respiração ficando mais pesada, como se quisesse engoli-la por inteiro.— Miguel... — Ela sentiu algo estranho e ficou com um pouco de medo, tentando empurrá-lo.Miguel respirava profundamente, o ar quente caindo em seu pescoço, e ele murmurou com a voz rouca:— Lulu, me chame de marido...— Nem sonhando. — Ela recusou, começando a se contorcer para se afastar dele.Mas quanto mais se mexia, mais perigosa a situação ficava; ela se debatia sobre ele, e como ele poderia suportar aquilo? Levantou a mão e, por cima da roupa, a tocou firmemente.Luiza levou um susto.Nesse momento, um som
A camisa preta foi tirada e, de fato, havia algumas marcas vermelhas nas costas dele. Luiza ficou um pouco aborrecida: — Você não devia ter me puxado antes. — Quem mandou você não me ouvir? — Acho que já conversamos o suficiente sobre isso. — Luiza suspirou. Miguel a olhou profundamente: — Como assim, já conversamos o suficiente? Sobre o assunto do nosso filho, ainda não terminamos. Luiza ficou surpresa e olhou para Miguel: — O assunto do nosso filho? O que mais tem para falar? Vai querer disputar a guarda do Felipinho comigo? A atitude dela se agitou imediatamente. Miguel, receoso de que ela perdesse o controle novamente, segurou sua mão e disse: — Não é isso o que eu quero dizer. Só quero conversar sobre o Felipinho. — O que você quer conversar? — Ela desviou o olhar, mantendo a cabeça baixa. Miguel continuou: — Você ouviu o que o Felipinho disse antes? Ele quer que a gente fique junto. Na verdade, ele tem medo de não ter pai e mãe. Luiza sabia disso e a
Felipinho ficou surpreso e virou a cabeça para olhar para ela enquanto estava na água.— Mamãe, o papai não disse agora há pouco que vocês não vão se divorciar mais?— Eu não concordei com nada disso. — Luiza respondeu seriamente.Felipinho fez uma cara triste.— Então quer dizer que você ainda vai se casar com outro tio e não vai mais querer o Felipinho?Luiza ficou surpresa, acariciou a cabeça dele e respondeu:— Que besteira é essa que você está pensando? Você é meu filho, eu sempre vou amar você e querer você. Como eu não iria querer você?— As pessoas dizem que, quando a gente ganha uma madrasta, também ganha um padrasto. Então, ao contrário, é a mesma coisa: quando a gente ganha um padrasto, também ganha uma madrasta. Casal bom é o casal original.Luiza sentiu que Felipinho tinha um monte de ideias erradas.Felipinho se aproximou dela e acrescentou mais uma coisa, como se quisesse que ela concordasse com ele.— Então, mamãe, casal bom é o casal original.Luiza ficou sem palavras.