Assim que ouviu isso, Isabelly ficou impaciente. Ela caminhou até a Sra. Nunes e disse:— Mãe, você não pode se enganar. Você sabe muito bem qual é o rancor entre a família da Luiza e a do Miguel. Será que essa mulher realmente pode ficar com o Miguel de forma sincera? Pode ser apenas uma farsa, um truque para voltar e roubar o patrimônio da família Souza.Ao ouvir isso, a Sra. Nunes também ficou um pouco preocupada:— Mas o Miguel acabou de dizer que não precisa do Grupo Nunes, que ele prefere abrir mão e me deixar organizar os bens da forma que eu achar melhor.— O Miguel pode estar no controle agora e por isso pode dizer essas coisas, mas e depois? E se a Luiza conseguir manipulá-lo, sussurrar no ouvido dele continuamente? Será que o Miguel não poderia, por causa dela, se voltar contra nós? Afinal, hoje de manhã, nós falamos coisas horríveis para aquela mulher. Com o temperamento que ela tem, você acha que ela não vai guardar rancor contra nós?O rosto da Sra. Nunes endureceu.Isabe
O tom dela era abafado, carregado de desdém e uma fala arrastada pelo efeito do álcool. — Eu não quero te beijar, eu te odeio, eu não gosto de você... Miguel ficou chocado, paralisado por alguns segundos. Naquele instante, ele teve vontade de estrangular aquela mulher, mas, ao baixar a cabeça, viu que ela estava chorando, lágrimas escorrendo silenciosamente de seus olhos, em um lamento triste. Miguel se sentiu completamente exausto e saiu do quarto. ... De maneira inexplicável, eles começaram a se tratar com frieza. Na manhã seguinte, Miguel não insistiu em pedir um beijo de bom dia. Colocou o roupão e saiu do quarto. Quando Luiza acordou, já tinha esquecido tudo o que havia acontecido na noite anterior. Ela se arrumou, se vestiu e desceu as escadas. — Bom dia, senhora! — Ângela a cumprimentou do topo da escada. — Bom dia! — Luiza sorriu. Miguel estava sentado tomando café da manhã, enquanto olhava o celular. Luiza não o incomodou, se sentou em frente a ele e co
Marina estava muito nervosa, com as mãos entrelaçadas e mordendo levemente o lábio inferior. Luiza, um pouco preocupada com o estado dela, foi até lá para segurar suas mãos. Quando Marina a viu, franziu um pouco as sobrancelhas, mas logo relaxou e sorriu levemente. — Luiza, você veio? — Sim, hoje o Leo vai ter alta, eu vim ajudar você a arrumar as coisas. — Obrigada. — As mãos de Marina estavam geladas, e ela apertou as mãos de Luiza. Luiza pareceu notar isso e apertou as mãos dela também. — Como foi o exame do Leo? — Os exames da manhã foram todos bons, só falta a última avaliação. Vai depender do Yago, é ele quem decide se o Leo pode ter alta. — Certo. Yago examinava com seriedade, e ninguém ao redor ousava falar, com medo de atrapalhá-lo. Finalmente, ele retirou o estetoscópio e disse: — O Leo está bem, ele pode ter alta hoje. Marina finalmente se tranquilizou e sorriu. Quando se virou, viu Geraldo a olhando com um olhar profundo, também aliviado. Marina
Um grupo de pessoas saiu do hospital. Geraldo dirigia o carro pessoalmente, enquanto Luiza e Marina estavam sentadas no banco de trás com Leandro. Marina segurava Leandro no colo e, de repente, disse: — Sr. Geraldo, que tal nos levar para casa primeiro? Vou deixar a bagagem lá e depois saímos novamente. — Certo. — Respondeu Geraldo. Ele sempre foi uma pessoa de poucas palavras. Se Marina não falasse, ele não sabia o que dizer. Ao chegarem ao condomínio, Marina desceu com eles e disse ao Geraldo: — Sr. Geraldo, hoje é um dia útil, você deve estar muito ocupado. Volte para a empresa e cuide dos seus assuntos. Eu levo o Leo para cima. — De agora em diante, vou vir às segundas, quartas e sextas para ver o Leo. — Geraldo falou de repente, como se temesse que Marina recusasse. Ele acrescentou. — O Leo precisa de nós agora. Sua condição exige isso. Marina também pensou nisso e aceitou: — Tudo bem. Contanto que isso ajudasse Leandro a melhorar, ela estava disposta a ceder.
Luiza disse: — Eu não estou tentando te dar uma lição de moral, só acho que, não importa o motivo, não devemos prejudicar nosso corpo.— Eu não estou prejudicando meu corpo. — Respondeu Leandro. — Meus pulmões realmente têm um problema.Luiza ficou um pouco surpresa. — Desculpa, foi meu erro, não deveria ter duvidado de você.— Você é esperta, mas não tome decisões por conta própria. As questões dos meus pais, eles mesmos resolvem, não precisa você me ensinar o que fazer. — O rosto de Leandro parecia inofensivo, mas seus pensamentos eram bem incomuns.Provavelmente ele também era uma criança de alto QI.Luiza não tinha a intenção de magoá-lo, então acenou com a cabeça. — Ok, vou guardar seu segredo.Só então Leandro ficou em silêncio.Luiza continuou: — Na verdade, eu também tenho um filho. Ele é um ano mais novo que você, muito fofo.Ao ouvir ela falar sobre seu filho, Leandro virou a cabeça para olhá-la. — E ele?Ele perguntou por que o menino não estava ali.Quando mencion
Miguel apertou os lábios e gentilmente afastou ela. — Alice, eu e a vovó estamos ao seu lado, nós não vamos te machucar. — Mas eu só quero você! — As lágrimas de Alice continuavam a escorrer. A Sra. Nunes entregou um lenço ao Miguel. — Miguel, enxugue as lágrimas da Alice. Miguel fez o que lhe foi pedido e, em seguida, tentou convencê-la a jantar. Alice finalmente aceitou comer obedientemente. A Sra. Nunes suspirou aliviada e olhou para Isabelly, que sorriu levemente para ela, como se dissesse: "Viu, mãe? O Miguel ainda se importa com a Alice, e a Alice também depende dele, eles combinam bem juntos." A Sra. Nunes também achava que os dois combinavam, um casal bonito e com uma relação próxima. Enquanto comiam, de repente Isabelly exclamou: — Ai! — O que foi? — A Sra. Nunes olhou para Isabelly. Miguel também olhou. — Eu sabia! Essa mulher não é boa coisa! Acabou de voltar para Valenciana do Rio e já está envolvida em escândalo de novo! — Isabelly mostrou o celul
Assim que a comida foi servida, um garçom entrou com um bolo nas mãos. Marina ficou intrigada: — Não pedimos bolo. — Foi o Sr. Simão, do outro salão, que mandou. Ele disse que é para parabenizar o pequeno Leo por ter saído do hospital. — Respondeu o garçom. "Então foi o Simão que mandou." Marina ficou um pouco emocionada. Olhou para o bolo e disse a Luiza e Leandro: — Vocês dois comecem a comer, eu vou lá agradecer ao Simão. — Tá bom. — Luiza respondeu. Marina saiu. Pouco depois, ela voltou com Simão. Luiza ficou um pouco confusa. Marina explicou: — O amigo do Simão teve um imprevisto e não pôde vir, então ele acabou sendo deixado na mão. Eu o convidei para se juntar a nós. Afinal, ele tinha mandado o bolo, e além disso, a Joia Miranda era parceira da Luminar Joias. Os dois lados tinham uma relação de negócios, se encontravam com frequência e já haviam se tornado amigos. Luiza não se opôs, apenas assentiu. Marina ofereceu um lugar para Simão e lhe entregou
O rosto de Miguel ficou ainda mais frio enquanto a puxava de volta, com um olhar sombrio: — Está louca? Todos os dias você faz essa cara de quem perdeu a vontade de viver, para quem está mostrando isso? Luiza lhe lançou um olhar indiferente e respondeu com uma voz surpreendentemente calma: — Não foi você quem disse? Que eu sou apenas alguém para expiar os pecados? Que emoções eu deveria ter? Faça o que quiser. — É isso o que você pensa? — Seus olhos se tornaram gélidos, assustadores. "Se ele não pensasse assim, por que me acusaria e me humilharia sempre que quisesse?" Luiza sorriu com amargura: — Não vou mais falar disso, não faz sentido. Vou tomar banho. — E, dizendo isso, ela o empurrou. O rosto de Miguel mostrou um leve sinal de raiva, e ele apertou o braço dela para impedi-la de se afastar. Luiza franziu a testa e, em seguida, decidiu se aninhar nos braços dele: — Quer fazer isso, não é? Então vamos logo, quero dormir cedo hoje. — Enquanto falava, ela se inclino