- Bruno voltou de sua viagem de negócios. Você tem que tirar tempo para levá-lo para conhecer nossa tia Fernanda. - Disse Madalena, mudando de assunto.Madalena não conseguia discernir se Bruno tinha alguma relação com aquela grande família Alves. No entanto, sua tia era da família Junqueira e certamente tinha conhecido os jovens da grande família Alves. Se sua irmã levasse Bruno para conhecê-la, Madalena descobriria se Bruno estava enganando sua irmã em relação à sua identidade.Dona Izete ouvia ao lado e pensava que, depois de voltar para casa à noite, precisaria lembrar o Sr. Alves disso.Seria melhor que ele confessasse à Sra. Alves o mais cedo possível.- Bruno disse que só terá tempo depois do Ano Novo. Ele tem estado ocupado ultimamente e em breve terá a festa anual da empresa. - Respondeu Aurora.- Os funcionários podem levar seus familiares para a festa anual da empresa? Bruno mencionou algo sobre levá-la? - Perguntou Madalena.Embora Aurora nunca tivesse trabalhado em uma emp
Aurora entendia que Letícia tinha dificuldade em superar seus sentimentos pelo Sr. Alves, e fazia muito tempo que ela tentava não se envolver com ele novamente. Agora, ao aparecer ali, provavelmente ela queria dar uma olhada furtiva no Sr. Alves.Amar alguém e não poder tê-lo era realmente doloroso.- Eu costumava vir aqui tomar chá de poba algumas vezes. Achava que o chá de poba e os petiscos deste lugar eram bons, então vim aqui experimentar novamente, mas agora percebi que é apenas normal. - Disse Letícia naturalmente, como se estivesse realmente lá apenas para tomar chá de poba.Ela realmente tinha vindo aqui tomar chá de poba antes, achava gostoso, ou talvez fosse porque a espera valia a pena.Agora, ela percebia que o gosto era apenas normal, talvez porque não tinha mais ninguém por quem esperar.- Você veio esperar seu marido sair do trabalho? Já que ele voltou de sua viagem de negócios, quando vocês vão lá em casa juntos? - Perguntou Letícia.- Provavelmente depois do Ano Novo.
Letícia, que estava logo atrás da frota de carros do Jean, estava dirigindo em alta velocidade e logo conseguiu ultrapassá-los.No entanto, em questão de minutos, o carro dela parou de funcionar.Ah, o pneu do carro dela furou, então ela teve que parar urgentemente na beira da estrada e sair do carro para verificar o pneu.Como seu pneu tinha furado do nada?Ela saiu do carro e Jean, que estava logo atrás dela, a reconheceu imediatamente. O motorista de Jean também reconheceu Letícia, principalmente porque da última vez ele havia cedido a vez para ela, deixando uma impressão duradoura.- Pare o carro. - Instruiu Jean ao motorista.O motorista se apressou em diminuir a velocidade e parar o carro à beira da estrada, e coincidentemente, foi bem ao lado do carro de Letícia.Jean ordenou ao motorista:- Pergunte à Srta. Letícia o que houve.Letícia estava ali provavelmente por causa de Bruno.Jean morou por muito tempo na Cidade G e sabia sobre Letícia correndo atrás de Bruno. Agora que Bru
- Sr. Jean.Letícia era a caçula da família Junqueira e já havia ouvido falar sobre o Grupo Náutico da Cidade A. Ela sabia que tanto o Grupo Náutico quanto o Grupo Alves pertenciam a conglomerados bilionários e eram as famílias mais ricas em suas respectivas cidades.Ela admirava o fato de que a família Tavares, assim como a família Alves, tinha uma ótima dinâmica familiar, onde todos se davam bem. Eles realmente praticavam o ditado de que “uma família unida prospera”.Sua mãe costumava dizer que a família Alves se tornou a mais rica e permaneceu no topo por causa de sua excelente dinâmica familiar, ensinando bem a seus filhos e netos, evitando conflitos entre irmãos por pequenos interesses e sendo respeitosos e amigáveis uns com os outros. Eles nem mesmo estavam ansiosos para tomar o controle dos negócios da família.Bruno era o primogênito da geração e desde o nascimento foi preparado para ser o sucessor. Ele não tinha escolha a não ser assumir essa grande responsabilidade.Seus irmã
Depois de Aurora beliscar o rosto dele duas vezes, ela recuou a mão. Bruno a olhou intensamente e disse em tom profundo:- Eu abaixei a cabeça e você não vai me dar um beijo?Aurora olhou rapidamente ao redor e sussurrou para ele:- Estamos em público, tem muitas pessoas por aqui. O Michel também está.A loja de chá de poba também estava cheia de clientes.Aurora era ousada com as palavras, mas não tão ousada em ações reais.Bruno sorriu levemente e disse:- E se eu te beijar?Antes que Aurora pudesse responder, ele se aproximou e beijou seus lábios vermelhos.No entanto, ele não aprofundou o beijo, apenas tocou seus lábios e então se afastou, carinhosamente dizendo:- Vamos, vamos voltar para almoçar, não é legal deixar a nossa irmã esperando. - Ele segurou Michel em um braço e segurou a mão de Aurora com a outra, caminhando em direção ao carro dela e pegando as chaves de suas mãos. - Eu dirijo.Aurora concordou, pois ambos sabiam dirigir e não importava quem estivesse ao volante.Apó
Aurora:- Então... Será que a Letícia se enganou?Bruno sorriu e respondeu:- Talvez não seja exatamente um engano, talvez a Srta. Letícia tenha deixado para trás os sentimentos que não lhe pertenciam e tenha se interessado pelo Presidente Jean.Aurora pensou sobre o longo período em que Letícia estava apaixonada pelo Sr. Alves e achou improvável que fosse um engano. Ela disse:- Acredito que ela ainda não tenha chegado ao ponto de se interessar por ele. Talvez o Presidente Jean tenha despertado algo nela, atraído sua atenção. O Presidente Jean é realmente uma boa pessoa? Letícia é uma garota boa, se ela e o Presidente Jean puderem criar uma faísca juntos, todos nós poderemos respirar aliviados. Ver Letícia amando o Sr. Alves em vão também me entristece.Aurora costumava ser conselheira de amor para Letícia. Se não conseguiu ajudá-la a conquistar o Sr. Alves, não seria ruim se pudesse unir Letícia e Jean.Sim, Jean era da Cidade A. Será que tia Fernanda concordaria com isso? Ela tinha
Aurora segurou o braço dele de forma voluntária e entrou na loja junto com ele, sorrindo:- Você está certo, se ela não viesse reclamar, não saberíamos que a família Francisco começou a desprezar a Juliana.O casal comprou várias frutas no supermercado e saiu com duas sacolas grandes. Ao voltarem para o apartamento alugado de Madalena, foram repreendidos por ela. Madalena não podia brigar com Bruno, que era seu cunhado, então só pôde dar bronca na própria irmã.- Bruno ainda tem a hipoteca para pagar, mesmo com uma renda alta, vocês precisam economizar dinheiro. No futuro, quando tiverem filhos, os gastos serão ainda maiores. Sua irmã não tem falta de comida ou dinheiro para gastar, então, quando Bruno quiser comprar algo, controle-o um pouco.- Mana, ele está sendo gentil com você, então apenas aceite. Se você se preocupa com ele tendo pressão para pagar a hipoteca, eu posso transferir o dinheiro que gastamos comprando as frutas para ele, considerando que estou comprando para você.
- A Sra. Ferreira deseja que João se case com uma herdeira de uma família nobre, e ela deve ter pelo menos bilhões em ativos, pois ela acredita que apenas uma herdeira assim seria adequada para João.João já possuía uma fortuna de bilhões por conta própria.A Sra. Ferreira acreditava que, além de sua aparência, seu filho era excelente em todos os aspectos. Se João era tão extraordinário, naturalmente ele merecia uma mulher igualmente excepcional.Paulo tinha percebido que, embora a Sra. Ferreira parecesse amigável, na verdade ela era extremamente arrogante. Quando ele a encontrava em eventos sociais, a Sra. Ferreira geralmente só conversava com senhoras de status e posição semelhantes ao dela, ignorando as outras pessoas.Talvez João também entendesse sua mãe e achasse difícil encontrar uma namorada que a satisfizesse, então ele simplesmente desistiu de procurar.(João: Bem... Na verdade, simplesmente nenhuma mulher despertou interesse em mim, por isso não namoro.)- Por falar nisso, v
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do