- A Sra. Ferreira deseja que João se case com uma herdeira de uma família nobre, e ela deve ter pelo menos bilhões em ativos, pois ela acredita que apenas uma herdeira assim seria adequada para João.João já possuía uma fortuna de bilhões por conta própria.A Sra. Ferreira acreditava que, além de sua aparência, seu filho era excelente em todos os aspectos. Se João era tão extraordinário, naturalmente ele merecia uma mulher igualmente excepcional.Paulo tinha percebido que, embora a Sra. Ferreira parecesse amigável, na verdade ela era extremamente arrogante. Quando ele a encontrava em eventos sociais, a Sra. Ferreira geralmente só conversava com senhoras de status e posição semelhantes ao dela, ignorando as outras pessoas.Talvez João também entendesse sua mãe e achasse difícil encontrar uma namorada que a satisfizesse, então ele simplesmente desistiu de procurar.(João: Bem... Na verdade, simplesmente nenhuma mulher despertou interesse em mim, por isso não namoro.)- Por falar nisso, v
Após saírem da empresa, Bruno entrou no carro de Paulo.Paulo disse a ele:- Se você não quer andar no seu carro luxuoso, tudo bem, mas pelo menos deveria usar aquele Toyota que você usa para enganar sua esposa, né?Enquanto colocava o cinto de segurança, Bruno respondeu:- Se eu estiver no seu carro, minha Aurora não vai se preocupar comigo perdendo o emprego.- Você perder o emprego? A grande Sra. Alves está preocupada com você perder o emprego? - Paulo estava prestes a rir.Ele não conseguia entender por que a Sra. Alves não se preocupava com outras coisas, mas se preocupava com a possibilidade de Bruno ficar desempregado. Se Bruno não cuidasse do Grupo Alves, seus oito irmãos mais novos ficariam desesperados. Ele estava carregando o fardo de nove pessoas sozinho.- Ela não disse exatamente isso, mas ela começou a se preocupar com a minha carteira. Ela me disse para não gastar dinheiro de forma extravagante. Como eu passo muito tempo com você, ela acha que posso entrar no seu barco
Aurora ficou muito surpresa e também olhou para Paulo e João, perguntando ao Bruno:- Você disse que estava acompanhando Paulo para jantar com um cliente, e esse cliente é o Sr. João?- É o Sr. João. – Respondeu Bruno, virando a cabeça e olhando para seus dois amigos.Depois de receberem a mensagem silenciosa, os dois se aproximaram, um após o outro.- Olá, Paulo. - Aurora se levantou e cumprimentou Paulo com um sorriso, e então cumprimentou o João. - Olá, Sr. João.Stella também se levantou.Depois das saudações, Aurora falou casualmente:- Se vocês não se importarem, que tal comerem juntos?- Claro. - Bruno respondeu mais rapidamente.Paulo olhou para Stella e sorriu:- Será que Stella se importa?Stella sentiu que os dois estavam ignorando a vontade do cliente importante, João. Ela olhou para João e disse:- Se o Sr. João não se importar, vamos todos juntos.O verdadeiro protagonista era o Sr. João, mas essas duas pessoas que vieram “acompanhar o cliente” alienaram João.João se sen
Para esclarecer, ele inicialmente só prestou atenção em Madalena por causa de Bruno.Bruno e Aurora tiveram um casamento relâmpago, e Madalena se tornou a cunhada de Bruno. João, por consideração à amizade deles, cobrou menos para consertar o carro quando Madalena o arranhou.João sabia que seus amigos ainda estavam entendendo errado sobre seus sentimentos por Madalena.Mas ele não se incomodou em explicar mais, pois quanto mais explicava, mais complicado ficava.Depois que os três homens se juntaram a elas, Bruno pediu duas garrafas de cerveja. João planejava dirigir mais tarde, então não bebeu. Paulo e Bruno beberam um pouco, mas não ficaram bêbados.Depois de comer e beber o suficiente, todos se prepararam para sair. Paulo de repente disse:- Bruno, João, como vou para casa? Eu bebi, não posso dirigir.João, mesmo um pouco atrasado, sabia que Paulo estava fazendo de propósito, querendo que Stella o levasse para casa.- Tenho algo urgente para fazer, vou indo. - Disse João, deixando
- Provavelmente, é a minha mãe. - Bruno se levantou e disse. - Depois que você dormiu ontem à noite, liguei para minha mãe e pedi para ela vir hoje para te acompanhar na compra do vestido de gala, para você usar na festa de fim de ano da minha empresa.Ao ouvir isso, Aurora abriu os olhos de repente, se sentou na cama e disse:- Você, continue dormindo, eu vou lá abrir a porta.Enquanto falava, ela agiu rapidamente, pegando roupas para trocar e arrumando o cabelo.Bruno olhou para ela se arrumando tão rapidamente e disse:- Quando sair, pegue um avental na cozinha e coloque.- Por quê?- Apenas faça o que estou dizendo. - Bruno sorriu. - Vá abrir a porta logo, não deixe sua sogra esperar muito.Aurora se virou e saiu. Quando saiu do quarto, seguindo as instruções de Bruno, ela realmente pegou um avental na cozinha e o colocou, enquanto corria até a porta e dizia:- Estou indo!A pessoa parada na porta era realmente sua sogra Suzana.- Sogrinha, bom dia. - Aurora sorriu docemente e cump
- Olha que horas já são, Bruno ainda não acordou?- O Bruno sempre está ocupado com o trabalho, muitas vezes precisa fazer horas extras à noite. Deixe ele dormir um pouco mais. – Aurora explicou.Suzana disse:- Ele costumava ficar ocupado até altas horas da madrugada e ainda acordava cedo para correr. Acho que é por sua causa que ele ficou preguiçoso. Aurora, não mime demais o Bruno, pois tanto homens como mulheres, quando mimados, acabam causando problemas para si mesmos.- Mãe, você está falando mal de mim pelas minhas costas. – Disse Bruno, saindo do quarto vestido em um terno elegante, parecendo confiante e animado.Apenas o casaco ainda não estava vestido e a gravata não estava colocada.Ele estava segurando tudo nas mãos.Suzana se levantou e foi até ele, dizendo:- Sua mãe só disse que você ficou preguiçoso e você já aparece, ainda bem que eu não te xinguei. Os dias estão ficando mais quentes, mas ainda está frio pela manhã. Vista logo o casaco para não ficar resfriado e acabar
As palavras de Bruno instantaneamente acenderam a raiva em sua mãe:- Quem disse que a esposa precisa acordar cedo para fazer o café da manhã? Precisa arrumar a casa? Isso não é obrigação dela, ela não te deve nada. Você acha que ela deve agir como uma servente e te servir como um senhor? Bruno, você diz que segue o exemplo do seu pai, mas seus pensamentos estão longe disso. Corrija isso imediatamente, aprendeu tudo torto! Todas as mulheres que se casam com homens da família Alves são mimadas. Só você trata a Aurora como uma empregada e ainda acha que é obrigação dela. A sorte é que hoje é a mãe que está aqui. Se fosse a sua avó ouvir você dizer algo assim, ela certamente viria com uma bengala e te bateria até você aprender a sambar.Depois de repreender seu filho, Suzana chamou por Aurora, que estava ocupada na cozinha:Aurora, Aurora!Aurora saiu apressadamente da cozinha, perguntando:- Sogrinha, o que houve?- Venha aqui. - Suzana chamou sua nora e pessoalmente tirou o avental de A
Suzana, que se sentia enganada pelo filho, durante o café da manhã, tratou Aurora muito bem propositalmente, deixando o filho com ciúmes e dizendo de forma sarcástica:- Mãe, eu fui adotado, não fui?Suzana lançou um olhar de soslaio para ele e disse:- Essa é a minha atitude em relação à minha filha e ao meu filho.Ela se perguntou se esse garoto travesso ainda tentaria enganá-la.Bruno ficou com cara de tacho.Após comerem e beberem o suficiente, Aurora acompanhou Bruno até a saída.- Na verdade, eu já tenho um conjunto de vestido de gala, não preciso comprar um novo. - Disse Aurora ao marido. - Os vestidos de gala são muito caros e só uso uma vez por ano. Se eu comprar um novo, ele só vai ficar mofando no fundo do guarda-roupa. E se eu engordar e não puder vesti-lo, seria um desperdício. Acho que ter um conjunto já é suficiente, não é necessário comprar um novo. Agora, está quase chegando o Ano Novo, ainda precisamos comprar mantimentos para a ceia de Réveillon, o que custa muito di
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do