Daulo acabou de puxar a mãe para se levantar, quando viu que as pernas da irmã estavam prestes a ficar moles de novo, então ele se virou rapidamente para puxar a irmã. Ele já estava sentindo dor de cabeça por causa delas.Ele disse para não procurarem problemas para a Madalena, mas a família simplesmente não lhe escutava! Elas insistiram em procurar a Madalena para criar problemas, fazendo com que ele tivesse uma dor de cabeça dos infernos, não podiam deixá-lo tranquilo por alguns dias?Ele já não estava indo bem no trabalho agora, tão ocupado todos dias que estava soltando vapor pelos ouvidos, e ainda teve que deixar seus assuntos de trabalho para trás e correr para ali... O rosto do seu velho chefe havia ficado tão preto que não podia ser mais escuro.Daulo achava que, se a família continuasse aprontando assim, este emprego, que ele só manteve ao ceder mais de um milhão de reais para Madalena, seria arruinado pela família.Michel, provavelmente assustado com a ocasião, passou os dois
Eram 22h30 quando Aurora voltou da casa alugada pela irmã para sua casa.Ao abrir a porta, a casa estava escura.A vovó não estava em casa?Ou já estava dormindo?Aurora entrou em casa, acendeu a luz, fechou a porta antes de trancá-la por dentro e, depois de pensar um pouco, abriu-a novamente e foi pegar os chinelos de Bruno, deixando-os na porta da casa.Isso faria as pessoas de fora acharem que havia um homem em sua casa.Seria um pouco mais seguro.- Srta. Aurora, a senhora voltou. - Dona Izete ouviu o alvoroço e saiu de seu quarto.Aurora pensou e lhe perguntou:- A vovó está dormindo?- A Sra. Erica voltou para casa, seu cunhado Rivaldo veio buscá-la. A Sra. Erica achou que a senhora não voltaria hoje e me pediu para te avisar sobre isso amanhã.Aurora ficou surpresa:- A vovó foi para casa?Dona Izete disse:- A Sra. Erica disse que veio morar aqui porque teve um desentendimento com seu sogro e, agora que os dois resolveram o conflito, ela voltou para morar com ele.Na verdade, I
Izete se apressou em falar em nome do Sr. Alves:- Srta. Aurora, eu não trabalho na sua família há muito tempo, mas ainda sou uma boa avaliadora de caráter. O Sr. Bruno não é o mesmo tipo de pessoa que o seu ex-cunhado, e o Sr. Bruno é muito responsável. Se ele se casou com a senhora, ele será responsável por você pelo resto da sua vida. Eu vejo que o Sr. Bruno também não sabe como flertar com as mulheres, também não gosta que as mulheres se aproximem dele. A senhora pode ver que ele, quando está lidando com a Srta. Stella, apenas se limita a acenar com a cabeça, raramente fala com ela. Um homem assim, embora muito bom e muito desejado, também é muito dedicado ao relacionamento. Srta. Aurora, você não pode se deixar afetar pelo casamento fracassado de sua irmã.Izete sorriu e continuou:- Ainda existe um amor maravilhoso, e existe felicidade no casamento. Nem todo mundo terá um casamento como o de sua irmã. Eu costumava trabalhar como babá para o irmão caçula do Sr. Bruno, trabalhei na
Aurora atendeu seu chamado.- Eu não sou uma bolsa de água quente! - Assim que Bruno abriu a boca, ele a corrigiu em voz baixa por tê-lo chamado assim.Aurora riu:- Estou com frio agora, então pensei em você, que é mais quente do que uma bolsa de água quente.A voz de Bruno era sombria:- Então significa que se você não tivesse sentido frio, nem teria se lembrado de mim?Aurora admitiu honestamente:- Se eu não estivesse com frio, provavelmente já teria dormido. Ah, e teria te enviado uma figurinha de “boa noite”.Bruno tinha um olhar sombrio no rosto.- Você já terminou seu trabalho? Se não terminou, você continua aí se ocupando, eu vou dormir. - Aurora estava prestes a desligar.- Aurora. - Bruno chamou em voz baixa. - Já saiu o resultado do seu exame com a Sra. Junqueira?- Os resultados já chegaram e a Sra. Junqueira é minha tia. Sou parente dela por sangue.O coração de Bruno sentiu um peso invisível, mas seu rosto não demonstrou e ele falou em um tom normal:- Parabéns por encon
Ele, por outro lado, estava se tornando cada vez mais viciado nela, afundando cada vez mais nesse mar de amor.Naquele momento, o celular de Bruno tocou novamente.Ele pensou que fosse a Aurora, mas quando olhou para a tela, viu que era o João.- João? - Bruno se recostou em sua cadeira giratória preta e perguntou levemente. - Está me ligando tão tarde, o que houve?- Tenho algo importante para te contar! Você sabia que sua esposa de casamento relâmpago tem uma tia? E ainda é a Sra. Junqueira! Acontece que a irmã que a Sra. Junqueira estava procurando era a sua sogra, cara!João não era como Paulo, que era fofoqueiro, amante de novelas e gostava de ver a desgraça alheia.Ele apenas achou que era algo que deveria contar ao seu melhor amigo.- O Grupo Junqueira e seu Grupo Alves sempre se desentenderam, e você nunca aparece onde o Pedro estiver. Vocês dois têm uma relação gelada como essa... Espera um pouco, me lembrei de uma coisa. - João disse como um reflexo bem tardio. - Você jantou
- Bruno, a Aurora não te contou, provavelmente porque não queria que você se preocupasse. - João sentiu que tinha feito algo muito indevido e se apressou em explicar.Bruno, no entanto, desligou o telefone.João murmurou para si mesmo:- Merda, se eu causar a briga do casal, como vou fazer para ajuda-los a se reconciliarem?Bruno era uma pessoa que, uma vez que se importasse com alguém, exigiria que a outra pessoa o colocasse em primeiro lugar. Enfim, ele era mandão, dominador e possessivo demais.Esse tipo de domínio dele, às vezes, fazia com que as pessoas sentissem que ele se importava com elas e, às vezes, fazia com que elas se sentissem sufocadas e sem fôlego.O pior era que Bruno nunca se sentia culpado, como no caso de Aurora. Ele se sentiu apaixonado por Aurora e estava mais do que disposto a ajudá-la em tudo, mas Aurora era independente demais para lhe contar tudo e deixá-lo ajudar, e ele tinha a sensação de que Aurora não confiava nele e não o via como família.João ligou par
Aurora testemunhou o relacionamento da sua irmã mais velha com Daulo, desde o momento em que se conheceram, passando por se conhecerem melhor, se apaixonarem e, finalmente, terminarem em um divórcio bem desagradável. Ela percebeu que não se devia depender dos outros, mesmo que fosse o parceiro ao seu lado na cama.Porque o companheiro de cama poderia facilmente se tornar o companheiro de cama de outra pessoa a qualquer momento.- Você está dizendo que eu sou muito mesquinho? - A voz de Bruno era baixa e fria, como a neve do inverno.Era porque ele se importava com ela que queria saber tudo sobre ela.Ela não tinha tomado a iniciativa de lhe contar e o chamou de mesquinho, ainda disse que ele se irritava com coisas pequenas.Isso era uma coisa pequena? Até um homem alienado como João sabia disso, e ele só soube quando João lhe contou?Se João não lhe contasse e ele não perguntasse a ela, ela provavelmente nunca lhe contaria.Ele estava preocupado com ela e, em vez de se sentir tocada, e
Depois de alguns minutos, ela se levantou da cama e, após pensar um pouco, saiu da cama e começou a juntar seus pertences e levá-los para o quarto dela.Ela não dormiria mais no quarto dele, nem na cama dele!Assim que Aurora se irritava, voltava para seu quarto para dormir.Bruno, do outro lado, também continuava chateado.Ao receber uma mensagem de Aurora, ele a leu. Mas, em vez de responder, simplesmente a excluiu.Ele só tinha um pensamento, que Aurora o estava acusando de ser mesquinho e de não o tratar como parte da família.Colocando o celular na mesa, Bruno se levantou e andou de um lado para o outro no escritório, irritado.No fim, ele foi preparar uma xícara de café para si mesmo.Bebeu o café, forçou-se a se acalmar e depois se dedicou ao trabalho.Ele planejava virar a noite trabalhando.Aurora estava tão irritada no início que se revirava e não conseguia dormir. Depois de aguentar por mais ou menos uma hora, ela parou de ficar irritada, pois não era a primeira vez que ele
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do