Bruno, acompanhado de seus oito primos, escoltou a avó até o Hotel Internacional da Cidade G para jantar. O gerente do hotel, Gerente Torres, ficou perplexo ao ver os oito Jovens Senhores acompanhando a velha senhora, sem qualquer guarda-costas. Ele se perguntou se poderia cumprimentá-los com respeito, mas o Sr. Rivaldo disse que, enquanto o Presidente Alves não estivesse acompanhado por seus guarda-costas, ele deveria tratá-lo como um hóspede comum e fingir que não o conhecia.Quando Gerente Torres estava hesitando, Bruno e seus primos já haviam entrado no hotel e passado pela frente dele. Os oito primos eram todos elegantes e atraíram imediatamente a atenção de muitas pessoas quando entraram no hotel. Ao ouvir os primos falando suavemente com a velha senhora e chamando-a de "vovó", as pessoas olhavam para ela com inveja, pois ela era tão sortuda por ter oito netos bonitos e extraordinários. A velha senhora pensou: "Não me inveje, ter tantos netos é suficiente para me dar dor de
Paulo estava conversando com André, embora os dois fossem primos com uma geração de diferença, eles tinham um relacionamento muito próximo e fraternal.Um homem vestido de preto entrou na sala.Ele se aproximou dos dois e disse respeitosamente: - Sr. André, Sr. Paulo, o Jovem Senhor da família Alves chegou.- Deixe-o entrar. – Disse Paulo.O homem assentiu respeitosamente e saiu. Paulo apontou para a pasta amarela na mesa e disse:- Bruno veio buscar algo.- Ele veio pessoalmente, também por minha causa. – Disse André.André chamou o criado e pediu para preparar café e sobremesas para receber o convidado. Ele frequentemente usava o poder de sua família para ajudar Paulo, na verdade, ajudando Bruno, que estava ciente disso e veio pessoalmente para agradecê-lo.- Bruno sempre quis conhecê-lo, mas você está sempre ocupado e nunca em casa, então ele não teve a chance. – Disse Paulo.- Ele é seu amigo, então também é meu amigo. Amigos se ajudam, não há necessidade de ser tão educado. Voc
Trrrim-trrrim.O celular de André tocou.Após atender a ligação, ele disse com desculpas:- Senhor Bruno, preciso sair para resolver um assunto urgente. Peço desculpas pela minha saída repentina.Bruno se levantou rapidamente.- Paulo, receba bem o Sr. Bruno em minha ausência. - Disse André ao primo antes de sair.Assim que André saiu, Paulo levou Bruno para sua casa, onde passou a noite ouvindo a mãe de Paulo reclamando sobre como Paulo estava ficando velho e ainda não tinha namorada.Finalmente saindo da casa de Paulo, Bruno disse:- Da próxima vez que sua mãe estiver em casa, não me convide para vir.Paulo riu e respondeu: - Deixe entrar por um ouvido e sair pelo outro.- E aí, como foi o encontro com Srta. Stella? Você não mencionou nada para a sua família? - Perguntou Bruno.- Só contei para o André, não contei para mais ninguém. Ainda não há nada concreto entre nós e não quero que a Srta. Stella fique assustada com tanta gente comentando sobre isso. - Respondeu Paulo.Bruno simp
Ele tinha essa intenção, e Aurora ficou muito feliz, mas mesmo assim recusou.Quando Bruno ainda estava ansioso para dizer algo, ela segurou o buquê de flores com uma mão e colocou a outra em volta do pescoço dele, baixando sua cabeça para falar baixinho: - Não coloque muitas flores em casa, senão o dono ficará cada vez mais infiel.Depois de falar, ela ainda bateu no peito de Bruno, significando que ele não deveria ser infiel.Bruno ficou sem palavras.Será que havia tal ditado?Ele perguntaria a Paulo outro dia.Aurora entrou no carro dele.Bruno também voltou para o carro e, enquanto dirigia, perguntou a ela: - Como está Michel?- Ainda não desinchou completamente, teve febre ontem à noite e chorou a noite toda. Hoje de manhã a febre passou e ele chorou até ficar cansado, dormindo no colo da minha irmã. – Respondeu Aurora.Ao mencionar Michel, o lindo humor de Aurora ficou triste novamente.- Bruno. - Aurora virou a cabeça para olhar para ele e disse. - Se, eu disser que... Se tiv
Depois de estacionar o carro, Bruno lembrou-se subitamente das provas sobre a transferência de propriedade de Daulo e chamou Aurora, que estava prestes a sair do carro, dizendo: - Pedi a ajuda de um amigo para investigar a transferência de propriedade de Daulo. Ele foi muito eficaz e me entregou as provas na noite passada. Coloquei-as em uma pasta amarela no banco de trás do carro.- Seu amigo é realmente muito eficiente para conseguir coletar as provas tão rapidamente. - Disse Aurora, agradecida e curiosa sobre o amigo de Bruno. Ela queria conhecê-lo e ver como ele trabalhava.Ela pensou que levaria muito tempo para coletar as provas, já que a transferência de bens de Daulo não era algo recente, mas havia começado muito tempo atrás.No entanto, seu amigo havia conseguido coletar todas as provas necessárias em apenas um dia.- Bruno, seu amigo deveria abrir uma agência de detetives, ele é muito talentoso. - Disse Aurora, enquanto pegava a pasta amarela do banco de trás ao sair do carr
-Dona Izete, minha irmã e Michel finalmente conseguiram dormir, então não os acorde. Faça alguns omeletes e deixe-os comerem quando acordarem.Dona Izete assentiu e disse:- Vou fazer isso.Os três tomaram café da manhã juntos e Aurora preparou uma xícara de café instantâneo para si mesma, a fim de se animar.Depois de se alimentarem, Dona Izete saiu da sala de jantar e, enquanto ela estava fora, Bruno segurou a mão de Aurora.- Aurora. – Disse Bruno com uma voz suave e calorosa. - Fique em casa e descanse, posso ir sozinho.Aurora segurou a mão dele de volta e o consolou: - Estou bem, uma xícara de café é suficiente para me manter acordada. Além disso, se formos à casa dos Lavi, talvez haja uma discussão e você não é tão bom em brigar quanto eu. Provavelmente, nem você e seus primos conseguiriam vencer a Carolina.Eles eram pessoas educadas e não sabiam como brigar.- Sou a tia de Michel e não posso deixar que eles o tratem assim sem consequências. Ontem, quando Michel desmaiou, eu
No momento em que Aurora estava ansiosa, Letícia falou com uma voz excepcionalmente calma e perguntou:- Aurora, minha mãe chegará em casa no meio do dia, posso ir à sua casa buscar o Michel?Letícia não tinha nenhuma impressão de sua tia, mesmo olhando para fotos, não conseguia identificar nada. Nas palavras de Aurora, todas as crianças eram fofas quando pequenas. Se Michel se parecesse com a tia, mesmo que fosse apenas uma pequena semelhança, ela não poderia deixar passar e levaria Michel para sua mãe ver.Lembrando-se do primeiro encontro com Aurora, Letícia sentiu uma vontade inexplicável de se aproximar dela.Quando viu Michel pela primeira vez, também sentiu uma grande afeição por ele.Se Michel fosse descendente de sua tia, talvez pudesse explicar por que ela adorava Michel à primeira vista.Ela já tinha visto outras crianças da idade de Michel, mas apenas Michel a atraiu à primeira vista, como se quisesse roubá-lo e torná-lo seu sobrinho. Quando comprava brinquedos para Michel
- Sim, a família dele é grande. Obrigada, Letícia. - Respondeu Aurora.Ao ouvir que o marido de Aurora havia trazido algumas pessoas para ajudar, Letícia ficou aliviada e disse: - Aurora, você e seu marido se casaram rapidamente, não foi? Mas parece que ele é bom. Quando você enfrenta problemas, pelo menos ele está disposto a ajudar.Ao contrário do marido de Madalena, que conhecia havia doze anos, e daí?Ele não era comparável ao marido de Aurora, que se casou rapidamente.- Ok, não vou lá agora, mas na próxima vez que você encontrar dificuldades, você tem que me contar, ou então você não me considera uma amiga. Me envie o endereço da casa de sua irmã, para que eu possa visitar Michel. - Disse Letícia.Aurora não recusou o pedido de Letícia e enviou o endereço da casa de sua irmã para ela depois que a ligação terminou. Bruno estava prestando atenção à conversa entre Aurora e Letícia.Quando ouviu que Letícia queria trazer pessoas, Bruno apertou o volante com força. Se Letícia viess
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do