Contudo BBruno não gostava de conversar com Daulo, não apenas por detestar o tipo de pessoa que ele era, mas também por sua atitude inaceitável com Madalena. Michel estava sedento e a mamadeira com água estava sobre a mesinha diante de Daulo, porém ele não queria se mexer para pegá-la, preferendo gritar por Madalena para que ela venha pegá-la para o filho.Hoje foi a primeira vez que Bruno encontrou seu cunhado e, do ponto de vista dele, ele percebeu que esse homem era desrespeitoso com sua esposa Madalena, sua esposa. Além disso, ele achava que era muito fácil para Madalena criar cuidar do bebê em casa.O estilo e costume da família Alves fez com que Bruno não se gostasse do tipo de homem que desrespeitava sua esposa. Ele e Aurora se casaram rapidamente, e só se conheceram quando pegaram a certidão de casamento. Eles não tinham nada nenhum amor envolvido amor, mas ele ainda tratou Aurora com o respeito que ela merecia.Aurora sorriu ao ouvir o comentário dele, e disse :- Tudo bem,
- Sr. Bruno, deixe-me fazer isso.Aurora fez-lhe um gesto para que se afastasse.Bruno ficou em silêncio por um momento, e depois se afastou e deu o avental para Aurora.No entanto ele não saiu, ficou a verpara ver Aurora lavar a louiça e disse:. - Vamos comer no restaurante da próxima vez, é mais conveniente.- Tá bom. - Aurora não fez comentários, pois hoje era a primeira vez que ambos os pais se encontravam, ela queria dar uma boa impressão aos sogros, então decidiu cozinhar em casa.- O que é que a vovó te disse? - pergunta Bruno de repente.Aurora parou o que estava fazendo e olhou para ele. Os dois se encaravam, e Bruno percebeu um pouco de embaraço nos olhos de Aurora e a ouviu ao ouví-la dizer: - A vovó me perguntou se dormimos em quartos separados. Ela disse que, como já éramos casados, eu deveria ser mais ousada, mais ativa, jogar você na cama e tirar arrancar suas roupas para fazer sexo com você. Bruno ficou sem palavras. A vovó realmente poderia ter dito essas palavras.
Mas o relacionamento entre o casal ainda não era tão bom. Afinal, eles só compartilhavam uma convivência sem amor, então Aurora não se importava com o quanto ele a irritava, desde que não a expulsasse de casa.Aurora terminou de lavar a louça, limpou a cozinha e esfregou a casa toda. Por fim, ela se sentou na cadeira de balanço que havia comprado para a varanda, onde a brisa da noite refrescou seu rosto enquanto a cadeira balançava, fazendo com que Aurora sentisse paz e conforto.Naqueleo momento, sua varanda parecia um pequeno jardim. V, vendo as flores e plantas crescendo vigorosamente, Aurora mais uma vez se maravilhou com a perfeita capacidade de Bruno de realizar as tarefas com perfeição.Os passos firmes de Bruno se aproximaram, e logo ele apareceu na varanda. V, vendo Aurora balançando na cadeira, confortável e relaxada. O, o rosto dele ficou ainda mais tenso.a.Ele se aproximou e entregou dois papéis para ela.- O que é isso? – Aurora perguntou curiosa.Bruno não disse nada e
Aurora pegou a caneta, se levantou-se e caminhou até o guarda-corpopeitoral dae varanda, onde assinou seu nome no acordo. Bruno trouxe a almofada de carimboa selo e ela colocou suas impressões digitais nele. Cada um ficou com uma cópia do acordo. Aurora dobrou casualmente o papel e o colocou no bolso. Ao ver o seu descuido, Bruno se sentiu um pouco desanimado, mas não podia dizer nada. Afinal, foi ele quem escreveu o acordo, e a maioria dos requisitos não eram favoráveis para ela. Ela não havia sequer acrescentado nenhuma cláusula.- Você esteve ocupado o dia todo hoje, vá descansar cedo.- Você também.Aurora sorriu:. - Vou sentar aqui um pouco, só admirando as flores. Sempre sonhei em ter uma grande varanda como um pequeno jardim, e agora se tornou realidade. Quanto mais eu olho para ela, mais a amo.Não parecia ser nem um pouco afetada pelo acordo.Ela se casou com ele sem nenhuma intenção? Tudo o que ele fez por ela realmente foi por demais? Como ela conseguia ser tão calma, não
Eles eram apenas um casal nominal. Ele não queria que ela se preocupasse com ele mesmo quando embriagado. Será que ela estaria tentandotentaria se aproveitar dele enquanto ele estava estivesse bêbado?Bruno tinha 30 anos e ainda guardava o seu primeiro beijo com carinho, sem falar do seu corpo inocente. Ele não esperava nada de amor.A vovó sempre falava dele como um homem sem sentimentos, pois ée foi por isso que, sem esperar de amor, acabou se casando com a Aurora para agradar a vovó que não parava de insistir.Depois de procurar por todo o corpo, Bruno não conseguiu encontrar a chave da casa. Ele disse. :-Vasco, toque a campainha. - Ele tinha esquecido de levar a chave com ele. Logo, a campainha tocou. Aurora estava adormecida, mas também estava em um sono leve, como se tivesse ouvido a campainha. Ela acordou e ficou em silêncio por um momento. Sim, havia alguém tocando a campainha, então ela se levantou rapidamente para abri-la, mas se lembrou de que estava de pijama. Então, ela
Durante os fins de semana, a loja ficava quase deserta e, por isso, Aurora podia mantê-la aberta o dia todo sem receber nenhum cliente. Por isso, ela pensou que não faria diferença se não abrisse a loja.Aurora foi à loja porque o ambiente de lá era mais quieto e ela podia fazer os trabalhos manuais para sua loja virtual. Quando Stella entrou, ficou surpresa ao ver Aurora lá e perguntou:- Aurora, hoje é domingo. Por que você está aqui? Normalmente, você leva seu sobrinho ao parque.- É hora de reabastecer o estoque da minha loja virtual. - Aurora olhou para a amiga enquanto tricotava seus produtos e sorriu. - E você?- Nem me fale, não aguento mais minha mãe me enchendo o saco, então vim correndo para a loja.- O que a tia te disse dessa vez?- É tudo por causa daquela festa que fomos naquela noite. Ela diz que não arranjei um genro rico para ela. Minha mãe acha que é fácil conseguir um namorado rico? Ela não tem noção de como é a filha dela? Realmente acha que eu sou a garota mais b
A senhora idosa havia recebido vários artesanatos de fio de cobre feitos por Aurora, tecidos de forma a parecerem reais, que ela havia colocado no lugar mais proeminente de sua casa. Embora não tivessem um grande valor monetário, eram um símbolo do apreço da neta por ela.Quando havia visitas em sua casa, as pessoas ficavam admiradas com a habilidade de Aurora. Então, Elisa aproveitava a oportunidade para ajudar Aurora a apresentá-los e eles entravam na loja virtual de Aurora para comprar alguns artesanatos, o que aumentou as vendas de Aurora.- Vovó Erica, tome um pouco de água. – disse Stella, servindo um copo de água para a velhinha.- Obrigada, Stella. Você também está aqui hoje, que surpresa. – respondeu velhinha.- Nem me fale, minha mãe está me pressionando para me casar e estou me escondendo na loja para ter um pouco de paz e tranquilidade. Ela está sempre me arranjando encontros às cegas, o que me faz sentir como um produto que ninguém quer. Hoje ela me mandou ir a outro encon
A velhinha riu:- O que há de tão ousado nisso? Vocês são marido e mulher, um casal legal com uma certidão de casamento. Se Bruno não toma a iniciativa, então você deve tomar a iniciativa. A vovó quer abraçar uma bisnetinha.Aurora corou e disse:- Vovó, não tenho medo de que fique brava por dizer isso: olhando para aquele rosto sério do seu neto, eu realmente não consigo me forçar a beijá-lo.Elisa ficou sem palavras. Bruno, assim como seu avô, era uma pessoa séria e distante por natureza. Quando Elisa se apaixonou por seu marido quando era jovem, ela também correu atrás dele por alguns anos, usando todos os seus métodos de flerte antes de finalmente conquistá-lo.- Se eu o beijasse, seria como lamber um osso que esteve no congelador por um ano, tão frio e duro que doeria nos meus dentes. – Aurora disse, dando de ombros. - Vovó, não se preocupe comigo e com Bruno. Deixemos as coisas acontecerem naturalmente.De qualquer maneira, ela estava apenas convivendo com ele por contrato.A vel
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do