Para facilitar a comunicação, a Sra. Junqueira se sentou ao lado de Madalena depois de entrar na casa.A Sra. Junqueira pegou o papel que a senhorinha lhe entregou e olhou junto com Madalena. No final, as duas escolheram uma data que não era muito próxima nem muito distante.- Família, vamos escolher essa data. Não é muito próxima nem muito distante, e ambos os lados terão tempo suficiente para se preparar. - A Sra. Junqueira apontou para a data escolhida por ela e Madalena, falando com os mais velhos da família Alves.Como sua irmã mais nova não estava mais presente, a Sra. Junqueira estava pronta para assumir a responsabilidade de organizar o casamento de sua sobrinha.Ela definitivamente faria com que Aurora se casasse com Bruno em grande estilo, para que ninguém menosprezasse Aurora.Erica e Suzana não tinham objeções em relação à data escolhida pela Sra. Junqueira, afinal, qualquer data escolhida pelos parentes seria uma boa data cuidadosamente selecionada pela velhinha.Por fim,
Stella, que estava sentada ao lado de Paulo, inclinou-se para dar uma olhada no rosto confuso de João e sorriu discretamente.João e Bruno realmente estavam na mesma sintonia.Paulo era do tipo que possuía inteligência e tino, estar com eles significava ser o conselheiro.Letícia e Jean pareciam estar tendo uma conversa animada.Somente por estar falando com a Letícia que Jean conseguia se sentar confortavelmente em sua cadeira; caso contrário, ele teria fugido com dor de cabeça há muito tempo.Ele temia essas ocasiões, pois ver a Sra. Erica era como ver a sua própria avó. Sua avó sempre se preocupava com o casamento dele e de seus irmãos.Felizmente, sua avó não era tão agitada quanto a Sra. Erica, mas ela já havia transferido a responsabilidade para a esposa de Walter, Clara, para cuidar dos assuntos importantes de suas vidas.Afinal, Clara tinha um talento natural para ser uma casamenteira.Paulo olhou para João por um momento e disse:- Realmente, uma pessoa de linhas grossas, não
Quando a amiga parou de correr atrás dela, Letícia caminhou ao lado de Jean, olhando para trás para as duas amigas.- Jean, você não acha que elas estão rindo de forma estranha?Vendo que elas já estavam cochichando com seus respectivos parceiros, se a Letícia dissesse que não sentia inveja, seria mentira.Ela sentia muita inveja de Aurora.Porque o homem de Aurora era Bruno, por quem Letícia tinha sido apaixonada por vários anos. Bruno era frio e indiferente com ela, nunca sequer olhou diretamente em seus olhos. Ela pensava que era o jeito natural dele, achava que ele nunca seria capaz de ser gentil com alguém.Depois de testemunhar como Bruno e Aurora se tratavam, Letícia finalmente entendeu que Bruno não era incapaz de ser gentil, ele apenas não era gentil com ela.Claro, mesmo sentindo inveja, Letícia agora tinha desistido completamente de Bruno.Especialmente quando Bruno chamou Aurora de "prima" sem hesitar, Letícia soube que aquele homem nunca seria dela.Homens bons eram abunda
- Certo.- Aliás, Sr. Jean, sua casa também é uma fazenda como a Villa, certo?Jean assentiu com a cabeça:- Me chame de Jean, vamos ser vizinhos no futuro, não precisamos ser tão formais entre vizinhos. Dizem que parentes distantes não são tão bons quanto vizinhos próximos, não é?- Tudo bem, então também não me chame de Srta. Letícia, como você disse, não precisamos ser tão formais entre vizinhos, pode me chamar de Letícia.Jean sorriu antes de falar:- Nossa casa é como a do Sr. Alves, também é uma fazenda, mas o nome é simples, chamamos de Mansão Tavares. - Ele olhou ao redor. - Parece que a Sra. Erica e minha avó têm gostos semelhantes, elas são da mesma época, têm conceitos estéticos semelhantes. Nossa Mansão Tavares e a Villa são parecidas.Se tiverem que falar sobre diferenças, a Mansão Tavares era um pouco maior.Letícia também olhou ao redor do ambiente, dizendo:- Eu costumava sonhar em viver aqui, é tranquilo, longe do barulho da cidade, o ambiente é excelente, o lugar é es
- Aí o Cupido teve que descer à Terra para ajudar sua aprendiz a consertar a bagunça e acertar as flechas nos casais que realmente deveriam estar juntos. Naquela época, achei tudo muito mágico. Eu era jovem e não entendia de amor, mas achei divertido vê-la atirando flechas nos corações das pessoas. - Completou Aurora.Bruno disse:- Existe realmente uma série de TV assim? Eu não me lembro, raramente tenho tempo para assistir a séries de TV.Ele era o herdeiro de uma grande família, desde pequeno precisava estudar mais do que os outros da mesma idade, passar por vários tipos de treinamento e educação, então como teria tempo para acompanhar séries de TV?- Quando meus pais estavam vivos, eu costumava assistir a séries de TV com eles. Naquela época, tínhamos uma TV em preto e branco, e eu adorava assistir “A Senhora do Destino”. Depois que meus pais se foram, eu e minha irmã ficamos sozinhas e tínhamos que nos concentrar nos estudos, então durante alguns anos não acompanhei séries de TV,
Aurora observou os dois cunhados discutindo e sentiu um pouco de inveja. A família Alves era realmente harmoniosa, ao contrário da família Garcia dela, onde todos estavam sempre tramando uns contra os outros.Enquanto comia o espetinho de frutos do mar preparado especialmente por seu marido, Aurora se lembrou do assunto de investimento e perguntou a Letícia:- Letícia, sobre o projeto de investimento que você mencionou, do que se trata?Stella também estava prestando atenção.Ela também estava sentindo um pouco de pressão agora. Vendo sua amiga se esforçando tanto para se aproximar de Bruno e diminuir a diferença entre eles, Stella não queria ficar para trás.- Todos os setores estão saturados atualmente, é difícil competir diretamente com os outros. Ontem, quando estávamos voltando para a cidade natal juntos, vi que muitos dos campos em sua aldeia estão abandonados.Aurora assentiu:- Sim, muitos estão abandonados. Os jovens da aldeia saem para trabalhar em outros lugares, então só os
Ao ouvir isso, Madalena refletiu e disse:- É verdade, Letícia, suas ideias são melhores do que as nossas. Aurora, você tem que seguir Letícia no futuro.As duas irmãs tinham ambição e desejo de progredir, mas em termos de investimentos lucrativos, Letícia era provavelmente mais experiente. Afinal, ela veio de uma família de comerciantes e estava familiarizada com esse campo.Letícia corou levemente e sorriu:- Madalena, também só tive a ideia de alugar essas terras e cultivar grama, vegetais e frutas porque visitei a cidade natal de vocês e vi tantas terras abandonadas. Conversei com meu irmão mais velho e ele achou viável. Ele disse que, não importa em que projeto investíssemos, desde que fosse lucrativo, seria um bom projeto. Ele sugeriu que tentássemos. - Letícia falou com confiança. - Vamos tentar. Se conseguirmos ganhar dinheiro, ótimo. Se não, pelo menos ganharemos experiência. De qualquer forma, não estou desesperada por dinheiro. Aurora, converse com seu marido à noite. Se ele
- O que eu dei para o tio João foram as sobras que eu não toquei. - O pequeno Michel explicou.Ouvindo isso, todos deixaram de achar estranho.- Vamos descansar um pouco, ter algum tempo livre? - Bruno perguntou ao grupo.Ele queria passear com sua amada esposa pela casa deles.Todos entenderam e sorriram.Após um breve descanso, Bruno levou Aurora para sair do local do churrasco.- Vou te levar ao jardim para apreciar as flores. Agora é a época em que todas as flores estão desabrochando. - Disse ele.Aurora não recusou, afinal, ela não estava familiarizada com o local e não sabia onde havia paisagens bonitas, então ela simplesmente o seguiu para onde ele a levasse.O vento da primavera soprava em seus rostos, e Aurora não pôde deixar de fechar os olhos e deixar o vento acariciar seu rosto.- O ar aqui é muito melhor do que na área urbana. - Ela comentou.Bruno sorriu e disse:- É claro, isso é natural. Também é muito tranquilo aqui. Pena que o negócio da Madalena vai abrir amanhã. Sen
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do