Oii como estão? muitas emoções por vir, o que estão achando? comente!
Quando Selene acordou viu a serva entrar correndo no quarto, estava coberta de sangue com um corte que ia da sua mão até seu antebraço, Helena observou a cena horrorizada, ao mesmo tempo que Selene ela olhou para o bebê que dormia indefeso no berço, rapidamente a serva assustada apresentou os fatos. Uma invasão no castelo pelos Minkovis, e os lobos estavam combatendo como podiam. Mas os guerreiros religiosos estavam com a vantagem da surpresa, haviam se infiltrado porque alguém leal a eles abriu os portões, eles entraram disfarçados de uma caravana de comerciantes na ilha, e chegando aqui conseguiram entrar porque um soldado Minkovi estava infiltrado. — Vamos minha senhora, Likan Callum está com outros no corredor! Vamos leva-la para um lugar seguro até expulsar os invasores! Selene correu para junto de seu filho recém-nascido e o pegou nos braços, a serva que se chamava Penélope a guiou para fora do enorme quarto e quando às duas chegaram ao corredor encontraram com Likan Callum
Helena fechou os olhos novamente, e quando abriu lentamente viu a sua vida passada passar diante de seus olhos, todas as discussões que ela e Kael tiveram, toda a culpa que ele carregava dentro de si, e ela o culpava.Todas as noites em seus sonhos ela dizia a ele, que ele não estava lá.E não passava um só dia sem pensar em Hakon, o sangue dele no chão.Todas as noites ela sonhava com ele, e cada vez mais não suportava ser confortada por seu marido, Helena viu a última conversa dos dois antes que ela partisse da Ilha.— Selene eu sei que você me culpa... Eu mereço isso, mas não parta da Ilha. — implorou ele, segurando em suas mãos.Selene o amava, e quando olhou para aqueles olhos azuis intensos quase cedeu, mas toda vez que ousava fechar os olhos ela via a si mesma implorando para que ele ficasse... E essa lembrança erguia um oceano inteiro entre eles, os distanciando de uma maneira que ela não conseguia impedir.Soltou das mãos do homem a quem tanto amava, não conseguia mais passar
John sentiu ser subitamente arremessado de volta a realidade após um longo pesadelo, e ficou feliz que o primeiro rosto que contemplou foi justamente o que ele mais desejava ver em todo o mundo. Fixou o olhar naqueles olhos cinza profundos, sentiu as mãos delicadas dela sobre seu rosto, mas não só isso.Alguém o segurava por trás, e seu corpo reagiu instintivamente, jogando com força o dono dos braços que o prendiam, rapidamente Helena se aproximou mais dele. — É apenas James, John é James! Ele não compreendeu porque ela o informava sobre aquilo com tanto alarde até perceber que ele não apenas havia jogado seu melhor amigo para longe, mas o havia acertado uma cotovelada em seu nariz, que sangrava. John observou Helena correr na direção dele, se ajoelhando ao chão para ver o sangramento em seu nariz. — Já vai se curar. — murmurou James para ela abaixando suas mãos de seu rosto, John encarou o macho enquanto ele se levantava. Helena rapidamente voltou sua atenção para ele, porém me
Helena sentiu todo o sangue de seu rosto desaparecer, ainda se sentia fraca, não conseguia entender como John depois de todo aquele tempo em coma, poderia simplesmente sair caminhando com passos firmes até o grande salão, e muito menos como ele conseguiu acertar James tão forte, ela sentiu que suas pernas vacilavam e se apoiou na cama atrás de si, James que a observava se aproximou rapidamente para ampara-la, porém ela se sentou na cama e ergueu uma mão para ele, respirando com dificuldade, queria desesperadamente sair atrás de John. Alcança-lo e falar em favor dele diante de todos, e se fosse tarde demais?Se o comandante chegasse lá e todos já tivessem seu juramento e agora Lance fosse o Supremo?Involuntariamente ela levou a mão ao coração. — Ele vai resolver tudo. Eu não tenho nenhuma dúvida disso. — murmurou James, e como ele havia dito seu nariz já estava curado. Ela respirou fundo. Era o Comandante, e se tratando dele as pessoas tendiam a ouvi -lo, e a obedece-lo, ela sabia
O coração de Helena disparou com a expectativa de ficar sozinha com ele, John fez um breve resumo da cerimônia para ela, e Helena percebeu como ele ocultou coisas, e isso despertou nela a preocupação de que Lance tivesse dito algo sobre ela. Mesmo que o Comandante não quisesse falar, sobre o destino dele, ele foi extremamente vago, Helena sabia muito bem que Lance não seria apenas preso, porém John parecia não querer falar dele com ela, a princesa entendeu perfeitamente isso, ela também não desejava falar dele. — Seu coração está acelerado. — murmurou ele, se aproximando lentamente, como se temesse afungenta-la. — Ainda não acredito em você está aqui. — respondeu com sinceridade, não conseguiu impedir as lágrimas, quantas vezes sonhou com aquele encontro? Em ver novamente aqueles olhos de obsidiana intensos, de ouvir o som daquela voz grave e melodiosa... John estava a centímetros dela, e ergueu uma mão para tocar de leve sua bochecha, enquanto as lágrimas desciam. — Graças a voc
Ele olhou para ela, deitada sobre a cama, tão diminuta sobre ela, e seus olhos cinza parecia querer se fechar, no entanto ela não parecia disposta a ceder ao cansaço que obviamente sentia, ele estava deitado de lado, virado para ela, suas mãos estavam entrelaçadas e ele se levantou para Jogar a manta sobre o corpo dela, beijou de leve seus lábios e ouviu como seu coração disparou.Aquilo o fez se sentir... único. — Durma. — disse a ela, enquanto acariciava seu rosto com a ponta dos dedos, sua pele era tão macia e sedosa. Mas estava ainda um pouco quente, ela precisa se alimentar e beber água, parecia estar fraco devido a todo o esforço que fez com a maldição, mas quando olhou nos olhos dela percebeu que algo mais a incomodava. — Não quero dormir, quero olhar para você comandante. Ele sorriu. E o coração dela saltou ao ver todo o esplendor que era o sorriso dele, se já não estivesse deitada certamente cairia, suspirou ao sentir o toque dele descendo pela pele de seu pescoço, sentin
John Chase encarou sua princesa, e viu a fragilidade nos olhos dela, seu pedido era completamente compreensível dada as circunstâncias, mas inevitavelmente ele não deixou de se sentir decepcionado, não com ela é claro que não.Consigo mesmo, porque o Comandante ainda acreditava que a morte era uma misericórdia que Lance não merecia, porém, sabia que com aquele pedido dela Helena queria por um fim em tudo aquilo, e isso era bom.Demonstrava que ela queria seguir, e os deuses sabiam o quanto ele queria que ela seguisse, que começasse a viver um capítulo mais feliz de sua vida, e ele garantiria que fosse o mais feliz possível. — É o que deseja? — perguntou o comandante. A princesa assentiu, certa de sua decisão. — Assim será.Ela o abraçou forte, e John a envolveu em seus braços inspirando seu cheiro... e se odiou por ter o olfato mais aguçado que qualquer outro lobo, porque ele captou a essência de Lance... depois a de James...Seu coração foi comprimido no peito, esmagado, sentiu -se
UMA SEMANA DEPOIS DA VOLTA DO SUPREMOGracie olhou para o vestido bordado sobre a cama, ele era longo e com um decote muito revelador, ela odiou aquilo, mas era um presente de Callum, um presente que ela devia usar na cerimônia do banquete que aconteceria em homenagem a saúde restaurada de seu Alfa Supremo, ela se levantou e caminhou até a porta, decidida a falar com seu primo, imploraria para que ele intercedesse por ela, impedisse o casamento, quando abriu a porta ela se deparou com Henry.Ele a encarou com seus olhos verdes-claros, ela piscou diversas vezes sem acreditar que ele estava ali.— Posso entrar? — perguntou ele suavemente.Já fazia algum tempo ela havia conseguido convencer Callum que os guardas em sua porta era desnecessário e completamente desagradável para ela, no fim mesmo a contragosto ele cedeu.Henry vestia uma camisa de linho azul clara, com uma casaco mais escuro por cima e calças de couro, ele era muito alto, o que era próprio dos lobos.Gracie assentiu.Ele ent