All Chapters of Recuperação Pós-Parto, Marido Surpreende a Deusa com Riqueza: Chapter 1 - Chapter 9

Parece que, como se sentisse a minha tristeza, o bebê começou a chorar alto de repente. Fiquei tentando acalmá-lo por duas horas até que ele finalmente adormeceu. Durante todo esse tempo, Adriel Pereira não fez uma única ligação para me dar uma explicação. Enquanto isso, Berenice Almeida continuava atualizando as redes sociais sem parar. Ela publicou três fotos em tempo real de joias de ouro avaliadas em milhões, encantando os internautas curiosos.A seção de comentários virou um caos, cheia de declarações de inveja genuína. Foi então que, atenta, percebi um comentário de Adriel: [Hoje compro para você. Daqui a vinte anos, também darei o mesmo para a nossa filha.] [Você é o melhor marido. Eu te amo...] A interação pública e apaixonada dos dois me feriu profundamente. Virei o rosto para olhar o bebê dormindo no carrinho. "Adriel provavelmente já esqueceu que tem um filho de apenas seis dias de vida, não é?" Afinal, no dia em que dei à luz, Adriel alegou que estava oc

Marquei um voo para dali a cinco dias e enviei uma mensagem ao advogado, insistindo que eu precisava obter a guarda da criança. Depois de resolver tudo, me levantei e fui em direção ao quarto, pronta para dormir em paz. Adriel, com os olhos fixos em minhas costas, gritou, irritado: — Estou falando com você! Para onde acha que vai? — Vou descansar. — Pisquei para ele calmamente. Assim que entrei no quarto, ouvi o som de algo se quebrando na sala. O processo de divórcio avançava conforme o previsto. Três dias depois, enquanto eu arrumava minha mala, recebi de repente uma ligação de Adriel. — Bar da Esquina. É urgente. Venha agora. O vento na praia estava forte, e eu ainda me encontrava no período de resguardo. Não era apropriado sair. Estava prestes a recusar, mas Adriel me ligou novamente, insistentemente, sem me dar descanso. Quando cheguei ao Bar da Esquina, completamente coberta dos pés à cabeça, vi Berenice e Adriel sentados próximos um do outro, demonstrando int

Os olhos negros de Adriel revelaram um toque de dor, e ele suspirou: — Saia e espere lá fora. Daqui a pouco eu a levo para casa. Só então Berenice, relutante, saiu rebolando para fora do quarto. — Assine os papéis. — Disse eu, friamente. De repente, Adriel se sentou ao lado da cama, segurou minha mão e disse: — Amor, me perdoe. Finja que nada aconteceu. Nós temos nosso bebê, não temos? Vamos viver bem e criar nosso filho juntos. Olhei para a porta do quarto, onde Berenice espiava para dentro, e pressionei os lábios: — E ela? Você consegue cortar completamente os laços com ela? Os olhos negros de Adriel estavam cheios de relutância e hesitação. Ele mordeu os lábios e disse: — Eu já pensei em tudo. Você pode ficar no sul e eu a mando para o norte. Assim, vocês ficam separadas, cada uma de um lado, sem se cruzarem. Pode ser assim? Me levantei num instante e dei um tapa forte no rosto de Adriel! Esse tapa era algo que eu deveria ter dado no dia em que ele me traiu.

— Ficou grávida e já se acha uma rainha? Olhe só, qual homem de sucesso aceitaria ser controlado pela esposa? Além disso, somente os fortes são dignos de terem um filho meu! Eu achava que Adriel seria mais gentil com Berenice, mas, para minha surpresa, ela está trilhando o mesmo caminho que eu trilhei anteriormente. Parece que o suposto amor verdadeiro de Adriel não passa de uma farsa. Ele transforma, à força, todas as mulheres que ficam ao seu lado em meros grãos de arroz. Balancei a cabeça discretamente: — Ele nunca mudou, sempre foi o mesmo, só se preocupando com ele mesmo. Para ele, os outros não significam nada. Naquela época, se não fosse o risco de aborto prejudicar minha saúde, talvez eu já o tivesse feito. Os olhos de Seraphina, de vez em quando, desviavam para a mesa de trás. Ela reclamava o tempo todo. Não dá para negar, ela é realmente sensata e direta; cada palavra que dizia parecia atingir diretamente meu coração. Depois de terminarmos de comer o bife, cha

Eu não chamei a polícia, fingi que não tinha visto nada e saí para procurar minha avó. Depois, não sei quem fez a denúncia. No dia seguinte, fiquei sabendo que Berenice sofreu um aborto devido à queda e foi obrigada a retirar o útero. Ela nunca mais poderia engravidar. Quinze dias depois, Seraphina me enviou um link de uma transmissão ao vivo. Berenice estava insultando Adriel ao vivo. Ela parecia confusa, fora de si, quase insana.— Aquele canalha! Ele me enganou, levou meu dinheiro e meu corpo! Me fez retirar o útero! Eu amaldiçoo ele para morrer sem um pedaço sequer do corpo intacto! Depois que eu abortei, ele nem me ligou, nem se preocupou comigo! Que ele vá à falência, ele merece ir à falência! Maldito! Vá à falência! Vá à falência! Nos comentários, duas frases apareciam repetidamente: [Você enlouqueceu, deveria procurar um psicólogo.] [Alguém, por favor, chame o diretor do hospital psiquiátrico.] Eu estava sentada na cadeira de balanço, comendo melancia, me divert