Ele conseguiu controlá-la facilmente e a levou para fora do hospital.Lá fora, Giovana e a ambulância foram cercadas pelos homens de Miguel, incapazes de se moverem.Ao ver Luiza sendo carregada por Miguel, Giovana disse:- Desculpe, Srta. Luiza, acabamos de ser descobertos pelo Presidente Miguel. Já avisei o Presidente Pires, ele está a caminho.Miguel olhou friamente para Giovana e disse:- Diga ao Theo para voltar para as Américas, se ele se meter de novo, eu acabo com ele. - Terminando a frase, sem nem sequer olhar para a expressão de Giovana, ele colocou Luiza no carro.Quarenta e cinco minutos depois, o carro parou na entrada da Quinta do Lago.Luiza olhou para ele.- Miguel, o que você quer dizer? Vai me prender na Quinta do Lago?Miguel a olhou friamente.- Eu não vou te prender, mas se você não entrar por conta própria, eu garanto que você não verá mais o Bryan.Luiza ficou surpresa, olhando para ele sem acreditar.- Você está me ameaçando com meu pai?- Você me enganou primei
Depois de entrar, Luiza ficou sentada no sofá. Miguel perguntou: - O que vamos comer à noite? Luiza não respondeu, ela usava o silêncio para resistir à sua imposição. Então, o telefone de Miguel tocou novamente. Luiza havia acabado de voltar à Quinta do Lago, e Helena ligou. Miguel deu um sorriso sarcástico e atendeu. Helena perguntou: - Miguel, você trouxe a Luiza de volta para casa? O que você está tentando fazer? Você não vai ficar satisfeito até me deixar furiosa, não é? Miguel olhou para Luiza, parecia que ela tinha ouvido o que Helena disse e deu um sorriso irônico. A situação era realmente complicada. Sempre que ela voltava, Helena imediatamente sabia de seus movimentos. Naquele momento, Luiza realmente desejava que Helena pudesse controlá-lo. Quem diria que Miguel de repente ficaria decidido e dissesse em um tom sério: - Isso mesmo, eu quero ficar com ela. Helena hesitou por um momento e franziu a testa. - Miguel, você ficou louco? Você não sabe que o
Miguel levantou os olhos.Eduardo disse novamente:- Ele também morreu.Ao ouvir isso, Miguel estremeceu e chutou violentamente a mesa à sua frente.A mesa de vidro quebrou instantaneamente, assustando Luiza. Ela se virou e viu o rosto do homem sob a luz, emanando uma aura fria e assustadora.Ela inexplicavelmente sentiu que esse homem havia enlouquecido, se tornando extremamente assustador.Instintivamente, Luiza se escondeu atrás do sofá, com medo de ser envolvida na raiva dele.Miguel não se importou com ela e perguntou friamente:- Como ele morreu?Eduardo respondeu:- Quando o encontramos, ele estava morto em seu apartamento. Disseram que foi uma overdose de drogas que causou a morte. Senhor, acho que isso é muito estranho. Toda vez que investigamos alguém, essa pessoa morre. Parece que há alguém por trás disso manipulando tudo...O rosto de Miguel se tornou extremamente sombrio.- Investiguem!Ele queria saber quem estava por trás disso.Depois de terminar a ligação, a mansão fic
Depois de um tempo, Miguel bateu na porta novamente, com uma voz sombria:- Luiza.Luiza ainda não tinha dormido, mas não queria dar atenção a ele, então não respondeu.Miguel continuou falando do lado de fora da porta:- Luiza, abra a porta, senão este mês você não verá seu pai.Luiza ficou surpresa; não esperava que ele tivesse chegado a esse ponto de loucura, ameaçando ela com seu pai só porque ela não abria a porta?Ela levantou da cama com o rosto frio para abrir a porta.Miguel estava na entrada, com uma expressão sombria e fria:- Quem te deu permissão para dormir no quarto de hóspedes? Volte para o quarto principal.- Eu não quero dormir lá. - Luiza respondeu.Miguel disse friamente:- Você não quer viver em paz comigo, é isso?Essa frase tinha um tom de ameaça.Luiza franziu ligeiramente as sobrancelhas enquanto ele já a puxava, levando ela para o quarto principal:- Vá para a cama dormir.Ela se recusou a ir.Então ele a pegou e a colocou na cama, pressionando ela e dizendo c
- Miguel, o que você está fazendo? - Ela não conseguiu mais se segurar, franzindo a testa.- Levando você para tomar café da manhã. - Miguel a carregou escada abaixo.A mesa de vidro quebrada no primeiro andar já havia sido recolhida.A mesa de jantar estava cheia de um café da manhã nutritivo, com tudo o que ela gostava de comer.- Foi você que fez? - Luiza olhou para ele.- Sim. - Ele se levantou cedo de propósito para preparar, colocando os talheres nas mãos dela. - Coma.Luiza ficou um pouco surpresa.Miguel continuou:- A partir de hoje, tire um tempo para descansar, não vá trabalhar.Luiza hesitou no movimento de pegar o garfo.- Você está me prendendo?- Não, você ainda pode sair, passear, comer, encontrar suas amigas, mas o Emerson vai segui-la o tempo todo.Ter alguém seguindo ela, qual a diferença de estar presa?Luiza riu de raiva.- Tem tanto medo de que eu fuja?- Seu pai está no país, você não vai fugir. - Miguel disse com firmeza.O rosto de Luiza ficou sombrio.- Até qu
Luiza subiu as escadas com a bolsa nas mãos.Todos os funcionários da Luminar Joias estavam ao redor de Marina, conversando. Marina havia levado seu bebê junto.Todos os funcionários se aproximaram do bebê e o elogiaram: - Que bebê fofo, tão bonitinho...Luiza entrou na sala.Todos ficaram surpresos. - Sra. Luiza, não foi para as Américas?Todos pensaram que Luiza tinha ido para as Américas.Marina também ficou surpresa. - Lulu, o que você está fazendo aqui na empresa?Diante da perplexidade de todos, Luiza só pôde dizer: - Ainda há algumas coisas pendentes, acabei me atrasando alguns dias.Ninguém duvidou e perguntaram se ela continuaria vindo ao trabalho.Luiza sorriu e respondeu: - Provavelmente sim.Apenas Marina percebeu que Luiza não estava sendo completamente sincera.Depois de todos terminarem suas perguntas, Marina levou Luiza e o bebê para cima. Elas foram para o escritório de Marina e se sentaram no sofá. Luiza brincou com o bebê por um tempo.O bebê olhava para ela com
Marina tinha um sorriso feliz no rosto quando encerrou a ligação e disse para Luiza: - Lulu, vamos embora.As duas saíram juntas.Emerson e os outros esperavam na entrada. Assim que as viram, Emerson desceu imediatamente do carro e disse: - Sra. Luiza, o Sr. Miguel quer que você esteja de volta à Quinta do Lago antes das sete.Luiza estava frustrada. - Estou indo jantar com a Marina. Vocês podem seguir atrás.- Desculpe, Sra. Luiza. Emerson e os outros apenas obedeciam às ordens de Miguel.Luiza ficou com o rosto chateado e teve que ligar para Miguel.Neste momento, Miguel estava a caminho de casa quando recebeu sua ligação, um tanto surpreso: - Por que está me ligando? Algum problema?- Vou jantar com a Marina esta noite. Diga ao Emerson e aos outros para deixarem passar, não me impeça.- Por que você está jantando com ela? - Perguntou Miguel.Luiza explicou: - A Marina acabou de voltar da licença-maternidade e pode sair para jantar agora. Ela me convidou hoje, é uma oportunidad
O detetive particular imediatamente disse: - Sr. Miguel, eu não estava te fotografando.- É mesmo? - Miguel riu, num tom indiferente. - Traga a câmera dele aqui.Emerson arrancou a câmera e a entregou a Miguel.Miguel abriu a câmera e viu as fotos dentro, não era Luiza com ele, mas outra pessoa.Miguel riu friamente.- Então não estava me fotografando?O detetive particular ficou tão assustado que começou a suar, tremendo. - Sr. Miguel, estou apenas tentando ganhar a vida. Sua mãe me deu dinheiro para seguir a Sra. Luiza...- Além da minha mãe, mais alguém te contratou?- Não, não...- Se não falar a verdade, vou quebrar sua perna.O detetive particular ouviu isso e ficou tão assustado que começou a tremer ao falar: - A Alice também me deu dinheiro para informar imediatamente sua mãe em caso de qualquer problema...- Entendi. - A expressão de Miguel não revelava alegria nem raiva, ele pegou a câmera do detetive particular. - Vou ficar com sua câmera. Volte e explique detalhadamente
Ao pensar nisso, sua expressão suavizou bastante, e ele voltou a olhar para Luiza. — Como está o machucado na sua mão? Ainda dói? Ele passou de um tom sombrio para uma doçura repentina. Luiza olhou para o rosto dele com cautela e respondeu: — Está melhor. Era um momento crucial, e Luiza não queria provocá-lo, para evitar apanhar novamente. Se fosse ferida, talvez nem conseguisse escapar quando tivesse a chance. Theo ficou encarando ela por um longo tempo, algo se movendo no fundo de seus olhos, e então passou o braço ao redor dela. Luiza, temendo que ele levantasse o cobertor, rapidamente pressionou o celular escondido com a perna. — Luiza. — Theo a puxou para os braços. O corpo de Luiza ficou tenso como uma pedra. Ele apoiou a cabeça sobre a dela e falou suavemente: — Eu vou compensar o casamento que te prometi. Luiza permaneceu em silêncio. — Assim que eu terminar os assuntos recentes, nós poderemos ficar juntos. — Theo fez uma pausa e continuou. — Sobre o q
[Já pensei em uma forma de salvar você. Tenha paciência e espere.] Miguel pediu que ela ficasse tranquila e aguardasse. Mas Luiza não conseguia simplesmente esperar sem entender o que estava acontecendo. Ela respondeu à mensagem: [Que forma?] Ela não ousava fazer uma ligação, com medo de que as pessoas do lado de fora ouvissem. Miguel respondeu: [Ofereci trezentos milhões como resgate para salvá-la. O General Uéliton é um homem que só pensa em dinheiro, com certeza ficará tentado e convencerá Theo a libertá-la. Caso ele não aceite, o General Uéliton ficará insatisfeito com ele.] Luiza achou a ideia brilhante. "Mas sair assim, não seria como deixar o Theo escapar novamente?" Ele fez tantas coisas ruins e, ainda assim, continuaria vivendo tranquilamente no País Y? Então, todo o esforço deles até agora teria sido em vão? Ela respondeu: [Vamos simplesmente deixar o Theo escapar assim?] [Você está no quartel da Brigada do Norte agora. Não temos como agir contra o Theo por
Luiza fez uma expressão de resignação, pegou a comida das mãos dele e disse: — Eu mesma vou comer. Theo não respondeu nada, se sentou no sofá ao lado e ficou observando-a. Aquela mulher despertava nele sentimentos contraditórios: amor e ódio. Mas, quando cogitava deixá-la, sentia que simplesmente não conseguia. Ele sabia que deveria se desprender, mas algo nele o impedia de soltá-la. Depois de um momento de silêncio, ele falou: — Luiza, podemos parar com isso, por favor? Luiza, enquanto comia, lançou um olhar rápido para ele. Theo continuou: — Vamos parar de brigar o tempo todo. Podemos tentar nos dar bem? Finja que... Que eu estou tentando compensar o que fiz com você antes. A partir de agora, prometo cuidar bem de você, tudo bem? Luiza o encarava em silêncio. Ele sustentou o olhar, até que, depois de alguns segundos, acrescentou: — O que fiz com você antes... Eu não tive escolha. Se houvesse outra saída, nunca teria te usado... Theo a observava, visivelmente e
[Eu sei.] Foi Miguel quem respondeu! As mãos de Luiza tremiam violentamente; Miguel havia respondido, ele sabia que era ela. Ela olhou para o horário da resposta: tinha sido há duas horas... Luiza calculou o tempo: duas horas atrás, isso foi durante aquele caos de combate. Ainda não era possível confirmar se Miguel estava em segurança. Luiza imediatamente enxugou as lágrimas e respondeu: [Miguel, você está bem?] Depois de enviar a mensagem, ela ficou esperando, o coração apertado e as mãos ainda trêmulas. Estava com medo de que ele não respondesse, medo de que algo tivesse acontecido com ele... Quando ela já não aguentava mais o silêncio, o celular vibrou várias vezes seguidas. Uma série de mensagens chegou apressadamente. Miguel respondeu: [Estou bem.] Logo em seguida, Miguel enviou outra mensagem: [Luiza, onde você está agora?] Eles estavam procurando por ela. Mas onde ela estava? Nem Luiza sabia. Quando chegou ali, estava inconsciente e não fazia ideia de o
Giovana estava prestes a falar quando uma empregada entrou dizendo: — Presidente Theo, a senhorita que o senhor trouxe já acordou. Ela está insistindo para ir embora. Theo franziu as sobrancelhas, e Giovana imediatamente disse: — Presidente Theo, vá ver a Srta. Luiza. Parece que ela se machucou há pouco. Ao ouvir que Luiza estava machucada, a expressão de Theo se tornou ansiosa, e ele saiu apressado. O rosto de Giovana ficou abatido. Ela também estava ferida, mas Theo mal se importava. Já se Luiza estivesse machucada, ele parecia querer voar até ela imediatamente. O tratamento era claramente diferente. ... No quarto. Luiza estava insistindo em sair dali. Duas empregadas seguravam seus braços, mas ela, ignorando os ferimentos no próprio corpo, lutava sem parar. — Me soltem agora! Ela precisava voltar para Miguel. Havia desmaiado há pouco e não sabia de nada. Estava aterrorizada com a possibilidade de Miguel estar em perigo. Mesmo que fosse morrer, queria morrer
— Foi a própria Luiza quem disse. Ela falou que, depois que eu me casasse com ela, viveríamos juntos tranquilamente. — É mesmo? — Miguel curvou os lábios num leve sorriso. — Eu não acredito. Luiza já havia se reconciliado com ele, e ainda havia Felipinho. Miguel não acreditava que Luiza realmente quisesse ficar com Theo. Theo havia cometido tantas atrocidades. Mesmo que Luiza tivesse concordado em ficar com ele, provavelmente era apenas uma estratégia temporária, talvez... Para ganhar tempo até que ele pudesse resgatá-la. Com esse pensamento, Miguel desviou o olhar para o lado, na direção de Uéliton, e disse: — General Uéliton, invadi sua festa de aniversário de casamento hoje por um motivo principal: O Theo sequestrou minha esposa, e eu vim resgatá-la. Não tive a intenção de desrespeitá-lo. Quanto aos danos causados ao hotel, eu posso pagar por tudo. O hotel era uma propriedade de Uéliton. Quando Miguel mencionou a compensação, Uéliton ficou visivelmente tentado. No enta
Enquanto os três desciam as escadas, um estrondo repentino ecoou ao lado deles. Um dos seguranças que escoltavam Luiza caiu no chão. Tinha sido atingido por uma bala! Luiza ficou aterrorizada. Antes que pudesse reagir, outro segurança ao seu lado também foi baleado, caindo em uma poça de sangue. Os olhos de Luiza se arregalaram. No instante seguinte, uma mão firme agarrou seu braço. Quando viu o rosto da pessoa, um frio percorreu todo o seu corpo. Era Theo. Ele era o responsável pelos disparos que haviam atingido os dois seguranças. — Quem mandou você sair do salão de festas? — Theo disse com um olhar sombrio, enquanto a puxava rapidamente para baixo. Luiza não sabia o que dizer. Ela sabia que as pessoas que estavam ali para resgatá-la eram de Miguel. Era para ele que ela deveria correr. Mas, se tentasse fugir naquele momento, será que Theo, irritado, atiraria nela? No fim, Luiza não teve coragem de arriscar. Permitiu que Theo a puxasse escada abaixo. Em meio à
Isso era algo que jamais poderia ser apagado. Theo também entendia isso, então apenas acenou com a cabeça: — Deixa para lá. O que passou, passou. Vamos considerar que estamos quites. Além disso, viver aqui não é tão ruim assim para mim. O ambiente é perigoso, mas, de certa forma, acaba sendo favorável. Com isso, a conversa entre os dois chegou ao fim, e o banquete começou. O General Uéliton subiu ao palco com uma taça de vinho em mãos e iniciou um discurso. Logo em seguida, chamou Theo para se juntar a ele no palco. Os dois brindaram e trocaram algumas palavras que Luiza não conseguiu entender. Enquanto isso, os olhos dela vagavam em direção à porta do salão. Assim que percebeu que o olhar de Theo estava distante, sem prestar atenção nela, Luiza saiu discretamente. Ao sair do salão, se deparou com soldados armados por todos os lados. Luiza sabia que, naquela situação, seria melhor não correr. Se tentasse, poderia levar um tiro na cabeça a qualquer momento. Ela seguiu cal
Luiza deixou os olhos brilharem levemente, mas logo se lembrou de que estava fingindo fragilidade. Então, perguntou suavemente: — Posso sair? — Hoje à noite é o décimo aniversário de casamento do General Uéliton e da esposa dele. Ele me convidou para uma festa no hotel. Se você quiser sair um pouco, posso levá-la comigo. — Pode ser. — Luiza não se atreveu a parecer muito animada e respondeu calmamente. Theo sorriu: — Falando em sair, você não está se sentindo mal, né? — Já disse que foi só algo que comi de errado, agora já estou bem. — Luiza temia que ele percebesse algo, então ainda esfregou o estômago como se nada tivesse acontecido. Theo a observou por um instante e, de repente, estendeu a mão para massagear sua barriga. Luiza ficou completamente rígida, mas não ousou detê-lo. Ela sabia que poderia sair naquela noite e precisava aproveitar essa oportunidade. Mesmo que não conseguisse fugir, ao menos precisava enviar uma mensagem. Depois de descansar, Theo pediu que