- O Sr. Miguel não quer que você se exponha, teme que você se meta em problemas.Respondeu Eduardo, e então disse: - Sra. Luiza, vamos para a sala de espera, esperar por ele lá.Foi então que Luiza se lembrou do assunto do Walter. Ela foi com Eduardo para a sala de espera e rapidamente contou a ele sobre isso.Eduardo disse: - Se o Sr. Miguel souber que você veio especialmente para contar a ele sobre isso, com certeza ficará feliz.Luiza ficou confusa, e Eduardo saiu sem dizer mais nada.Por que Eduardo também não a ouviu?Luiza se sentiu desanimada, se sentando na sala de espera, diante de uma grande televisão de tela plana. Ela ligou a transmissão ao vivo da coletiva de imprensa.Na tela da TV, Miguel já estava em frente à grande tela, sorrindo levemente para a câmera, com uma expressão calma, bela e distante.Nos primeiros dez minutos, ele fez um discurso muito suave.Mas no décimo primeiro minuto, o conteúdo da grande tela atrás dele mudou.E então algumas grandes palavras aparec
No local, imediatamente ficou claro o que estava acontecendo.Era uma luta interna no grupo!Todos os repórteres começaram a tirar fotos freneticamente.Era claro, em uma posição superior estava Miguel, enquanto Walter de repente se tornou o alvo de todos.Ele permaneceu com uma expressão séria no rosto, enquanto ouvia Miguel anunciar no local: - A partir de hoje, você não faz mais parte do Grupo Sunland. Aqui, eu anuncio que você está permanentemente removido do Grupo Sunland!A expressão de Walter ficou extremamente desagradável.E Luiza, assistindo à cena do lado de fora da grande tela, ficou chocada além das palavras.Ele já havia descoberto o que Walter estava planejando, tudo estava preparado, só estava esperando por hoje para expor Walter completamente.Através da televisão, ela viu um sorriso radiante se formar em seu rosto.Naquele momento, ela sentiu que ele tinha um charme irresistível.Logo depois, outra onda de oficiais de justiça entrou, mostrando distintivos e acusando
- Sim... - Ele respondeu baixo. - Não entre, apenas vá embora...Neste momento, ele ainda estava pedindo para ela sair.Luiza, com lágrimas nos olhos, disse: - Miguel, como você está agora? Você ainda aguenta?- Um pouco cansado. - Sua voz estava extremamente rouca.Luiza não pôde deixar de pensar na imagem dele deitado em uma poça de sangue, ela nem ousava pensar mais nisso, sacudiu a cabeça para afastar as imagens sangrentas e disse com desespero: - Miguel, você aguente! Os policiais especiais já entraram, eles vão te salvar, você ficará bem...Não houve resposta do outro lado da linha.Luiza temia que ele tivesse desmaiado, tremendo, ela disse com a mandíbula trêmula: - Miguel, você não pode dormir! Você prometeu me ajudar a salvar meu pai, você não pode quebrar sua promessa, você tem que sobreviver para mim!Ela pensou que odiava ele, resistia a ele, sentia repulsa por ele, mas neste momento, ela sentiu um pânico inexplicável.Ela tinha medo de que ele morresse, um medo incontro
Ela abraçava os braços, nunca houve um momento tão difícil como hoje, ela olhava fixamente para a luz cirúrgica, sua mente entorpecida tinha apenas um pensamento.Ela não queria que o Miguel morresse.- Sra. Luiza, coma algo primeiro. - Disse Eduardo, trazendo o jantar.Luiza balançou a cabeça, seus olhos sem brilho.- Eu não quero comer.Ela não tinha apetite.Eduardo disse: - Sra. Luiza, é melhor você comer algo. Depois da cirurgia, alguém certamente terá que cuidar dele, e se você também desmaiar...Ao ouvir isso, os olhos de Luiza se moveram um pouco e ela olhou para a refeição que Eduardo trouxe, assentindo com a cabeça.No final, ela começou a comer devagar.Porque ela teria que cuidar de Miguel depois, e... Havia um bebê em seu ventre...A cirurgia durou mais de três horas e finalmente terminou.Quando a porta se abriu, Luiza levantou a cabeça abruptamente.Miguel, coberto por um lençol branco, foi levado para fora.Eduardo foi o primeiro a correr até lá e e perguntou:- Dr. Ya
Luiza sentiu o toque na cabeça e abriu os olhos, se deparando com o seu rosto pálido e bonito. - Você acordou?- Sim. - Ele respondeu, sua visão ainda fixa no belo rosto dela.Luiza se sentiu desconfortável e disse: - Vou chamar o médico.- Espere. - Miguel segurou sua mão delicadamente, com a voz fraca. - Ainda é cedo, espere um pouco antes de chamar o médico.Ele queria passar mais tempo com ela.Luiza se sentou de volta, olhando para ele com seus grandes olhos, e disse: - Ontem você foi ferido pela bomba, perdeu muito sangue. O Dr. Yago tratou dos seus ferimentos e agora você precisa descansar por um tempo. Alguma parte do seu corpo está incomodando você?Miguel balançou a cabeça, provavelmente eram apenas ferimentos externos, exceto pela tontura causada pela perda de sangue, não havia outros problemas.- Você quer comer alguma coisa? Eu posso ir comprar. - Luiza perguntou.Miguel ainda balançou a cabeça, fraco: - Eduardo vai mandar algo mais tarde, você não precisa se preocupar
Luiza aguardava na sala do hospital, nervosa e inquieta. Pensamentos sobre seu pai invadiam sua mente, a deixando cada vez mais ansiosa e preocupada.Não sabia quanto tempo se passou quando Yago abriu a porta e disse: - Sra. Luiza, seu pai está no hospital.Luiza se levantou abruptamente, suas mãos e pés estavam gelados.Yago a levou até a sala de tratamento, abrindo a porta branca para encontrar Bryan deitado na cama, passando por um exame.O médico estava examinando seus olhos, ele estava sentado lá, sua expressão um pouco confusa, mas ele ainda estava lúcido.- Pai! Luiza quase começou a chorar, seus olhos vermelhos enquanto ela se aproximava.- Lulu...Bryan segurou sua mão.Ele estava atualmente confuso, não lembrava de muitas coisas, mas ainda se lembrava de Luiza como sua filha.- Pai, você está machucado? Luiza verificou os ferimentos em seu corpo com os olhos.Bryan balançou a cabeça.- Estou bem, mas por que você me deixou lá? Muitas pessoas me olhavam todos os dias, eu nã
Ela estava lá, olhando para o celular, com um olhar vazio.De repente, o celular tocou.Ela voltou à realidade e viu o nome "Miguel" piscando na tela, instantaneamente seu humor deprimido melhorou.- Alô. - Ela disse suavemente.- Você está dormindo? - Miguel perguntou do outro lado da linha.- Ainda não, acabei de acomodar meu pai, ele adormeceu.Ela não sabia o que dizer, então começou a falar sobre o dia.- Bom que está tudo bem.Depois disso, os dois ficaram em silêncio.Depois de um tempo, Miguel disse: - Por que você não veio me ver antes de ir embora?- Eu... Não sabia o que dizer. - Luiza disse suavemente. - Parecia... Não havia motivo para eu ir te ver.- Como não havia motivo? Você não é minha esposa? Vir me ver é o que se espera.Luiza piscou os olhos.- Quando foi que eu me tornei sua esposa?- Foi o que você disse, posso começar a cortejar você de novo.- Quando foi que eu disse isso?- Talvez quando eu estava meio atordoado pela explosão.Ele realmente se lembrava!Luiza
- Então... Você pode vir me ver amanhã? - Ele perguntou.Luiza hesitou por alguns segundos. - Vou considerar, se tiver tempo, irei.- Venha amanhã à tarde, vou providenciar alguém para cuidar do seu pai no Jardins da Serra, e fazer algumas das suas comidas favoritas...Ele já estava fazendo planos sem que ela tivesse concordado em ir. Luiza achava que ele estava sendo muito presunçoso, como ele poderia ter certeza de que ela iria?No entanto, ela se sentia estranhamente doce.Ela sorriu e encerrou a ligação.Depois de desligar, ela se sentiu melhor, fechou os olhos e logo adormeceu.No dia seguinte.Bryan estava tomando sol no quintal.Luiza o viu relaxado e se sentiu aliviada, foi para a cozinha fazer o café da manhã.Enquanto cortava brócolis, ela estranhamente pensou que Miguel não gostava de legumes, então cortou muitos brócolis.Ela pretendia fazer o café da manhã para ela e o pai, mas acabou fazendo muito, então ela suspirou e decidiu levar um pouco para Miguel.Ela pegou uma ma
— Vovó? — Luiza estava confusa. Como assim, agora estava incluída também? Melissa disse: — O Felipinho vai sair. Você não vai com ele? Ela ainda não tinha concordado, mas a vovó já havia planejado tudo. Quando ia responder, Melissa continuou: — Vai lá, desde que você chegou ao País R, fica em casa o tempo todo. O Felipinho também não sai. Estou com medo de que ele fique entediado. De repente, Felipinho fez um sinal de "V" com os dedos e disse docemente: — Obrigado, bisavó. Melissa sorriu e disse: — Felipinho, se divirta hoje. — Claro! — Felipinho assentiu repetidamente. Vendo essa cena, Luiza não conseguiu mais recusar. O garoto estava tão feliz que, se ela dissesse que não iria, ele provavelmente começaria a chorar ali mesmo. Bem, ela decidiu realizar o desejo de Felipinho de saírem juntos. Depois do almoço, Melissa insistiu em preparar pessoalmente alguns lanches e frutas para Felipinho levar. Os demais aguardavam na sala de estar tomando café. Foi então
Melissa assentiu.— Mas um chef assim não deveria ter grandes ambições? Ele realmente não quer fama e fortuna e está disposto a ser o chef particular de vocês?— No começo, ele também não queria, mas eu apoio o desenvolvimento de novos pratos dele e prometi que o ajudaria a abrir um restaurante, a expandir sua reputação. Só assim ele aceitou trabalhar como nosso chef particular, para ter mais tempo para criar novos pratos.Ao ouvir isso, Luiza finalmente entendeu que o chef da Mansão Jardim tinha uma história importante por trás. Ela nunca havia perguntado antes; só achava que a comida dele era deliciosa. Mas, pelo visto, Miguel tinha feito várias promessas a ele.— Você foi muito atencioso. — Melissa sorriu.Miguel disse:— Se a senhora gostar da comida, posso pedir para o chef vir todos os dias e preparar as três refeições para vocês. Qualquer outra necessidade que tiver, é só me dizer; se estiver ao meu alcance, farei de tudo para atender.Ele estava tentando agradar Melissa.Meliss
Nos últimos anos, com a presença de Felipinho, ela se tornou muito mais alegre e deixou de se prender àquelas emoções negativas......No dia seguinte.Luiza acordou cedo, olhou para o lado e viu que seu filho ainda estava dormindo. Ela sorriu, ajeitou o cobertor sobre ele e desceu as escadas.Assim que chegou ao andar de baixo, ouviu alguém conversando com Melissa.— Por que veio tão cedo? — Perguntou Melissa.— Prometi ao Felipinho que viria vê-lo hoje. — Respondeu Miguel, educadamente.Luiza olhou para o relógio; ainda eram pouco mais de sete, quase oito horas. Ele realmente tinha vindo bem cedo.— Você chegou muito cedo. — Comentou Melissa com um sorriso elegante. — E ainda trouxe tantas coisas.— Trouxe um café da manhã com sabores da culinária baiana. Quis trazer para vocês experimentarem. — Disse Miguel em um tom suave.— Culinária baiana? — Melissa pensou e logo entendeu, sorrindo. — É o que a Luiza gosta, não é?— Sim. — Miguel confirmou, sem hesitar. — O chef só conseguiu che
Felipinho disse:— Eu quero fazer xixi.— Então vai logo. — Luiza o incentivou, aproveitando a chance para mandar Miguel embora.Felipinho não pensou muito e foi ao banheiro.Luiza se virou para Miguel e disse:— É melhor você ir embora.— Luiza.Miguel se levantou e tentou segurar a mão dela, mas Luiza se esquivou, dizendo em tom abafado:— Não quero falar com você, vá embora.Miguel apertou os lábios finos.— Certo, eu volto amanhã para ver vocês.Luiza ficou surpresa. Ele voltaria amanhã?Quando ela ia pedir para ele não vir, ele já tinha se virado e saído. Luiza ficou frustrada, suspirou e entrou no banheiro.Felipinho já havia terminado de fazer xixi e, enquanto subia as calças, disse:— Mamãe, já está tão tarde, deixa o papai dormir aqui hoje?Luiza percebeu imediatamente o que ele estava tentando, então respondeu:— Ele já foi embora.— O quê? O papai já foi?Felipinho não acreditou. Correu com suas perninhas curtas até a sala para conferir, e viu que o pai realmente havia saído
Ela mordeu a língua dele?Luiza ficou surpresa e quis se levantar para olhar, mas ele mais uma vez capturou seus lábios.Na penumbra, o beijo dele era ardente e envolvente, com um sabor metálico de sangue.Luiza tentou se afastar, mas não conseguia.O ar em seu peito parecia estar sendo sugado aos poucos, e ela sentiu que não conseguia respirar, soltando um gemido suave.Miguel hesitou por um momento, sua respiração ficando mais pesada, como se quisesse engoli-la por inteiro.— Miguel... — Ela sentiu algo estranho e ficou com um pouco de medo, tentando empurrá-lo.Miguel respirava profundamente, o ar quente caindo em seu pescoço, e ele murmurou com a voz rouca:— Lulu, me chame de marido...— Nem sonhando. — Ela recusou, começando a se contorcer para se afastar dele.Mas quanto mais se mexia, mais perigosa a situação ficava; ela se debatia sobre ele, e como ele poderia suportar aquilo? Levantou a mão e, por cima da roupa, a tocou firmemente.Luiza levou um susto.Nesse momento, um som
A camisa preta foi tirada e, de fato, havia algumas marcas vermelhas nas costas dele. Luiza ficou um pouco aborrecida: — Você não devia ter me puxado antes. — Quem mandou você não me ouvir? — Acho que já conversamos o suficiente sobre isso. — Luiza suspirou. Miguel a olhou profundamente: — Como assim, já conversamos o suficiente? Sobre o assunto do nosso filho, ainda não terminamos. Luiza ficou surpresa e olhou para Miguel: — O assunto do nosso filho? O que mais tem para falar? Vai querer disputar a guarda do Felipinho comigo? A atitude dela se agitou imediatamente. Miguel, receoso de que ela perdesse o controle novamente, segurou sua mão e disse: — Não é isso o que eu quero dizer. Só quero conversar sobre o Felipinho. — O que você quer conversar? — Ela desviou o olhar, mantendo a cabeça baixa. Miguel continuou: — Você ouviu o que o Felipinho disse antes? Ele quer que a gente fique junto. Na verdade, ele tem medo de não ter pai e mãe. Luiza sabia disso e a
Felipinho ficou surpreso e virou a cabeça para olhar para ela enquanto estava na água.— Mamãe, o papai não disse agora há pouco que vocês não vão se divorciar mais?— Eu não concordei com nada disso. — Luiza respondeu seriamente.Felipinho fez uma cara triste.— Então quer dizer que você ainda vai se casar com outro tio e não vai mais querer o Felipinho?Luiza ficou surpresa, acariciou a cabeça dele e respondeu:— Que besteira é essa que você está pensando? Você é meu filho, eu sempre vou amar você e querer você. Como eu não iria querer você?— As pessoas dizem que, quando a gente ganha uma madrasta, também ganha um padrasto. Então, ao contrário, é a mesma coisa: quando a gente ganha um padrasto, também ganha uma madrasta. Casal bom é o casal original.Luiza sentiu que Felipinho tinha um monte de ideias erradas.Felipinho se aproximou dela e acrescentou mais uma coisa, como se quisesse que ela concordasse com ele.— Então, mamãe, casal bom é o casal original.Luiza ficou sem palavras.
Luiza franziu a testa, achando que Miguel estava confundindo o filho, e lançou a ele um olhar repreensivo antes de dizer para Felipinho: — Não é nada disso. O papai e a mamãe só estavam conversando sobre algumas coisas.— Conversando sobre o quê? É sobre voltar a casar? — Voltar a casar? — Miguel captou a palavra e perguntou. — Como você sabe essa palavra? Quem te ensinou? — Foi a Maria que me falou. Ela disse que, quando marido e mulher brigam, eles se divorciam, e quando fazem as pazes, eles voltam a casar.Luiza estava prestes a explicar o que significava divórcio, mas Miguel foi mais rápido e perguntou ao Felipinho: — Você quer muito que o papai e a mamãe voltem a casar? — Claro que sim. — Felipinho assentiu com a cabecinha e respondeu seriamente. — Senão, se o papai casar com outra pessoa e a mamãe se casar com outro, vocês vão me abandonar. Ao ouvir isso, os dois ficaram surpresos. Luiza finalmente entendeu por que Felipinho sempre queria que eles fizessem as pazes;
— O Elias veio ao aniversário da Maria, é uma coisa boa, todo mundo está feliz. Por que você está tão explosivo, parecendo um barril de pólvora? — Miguel retrucou sem rodeios.O rosto de Francisco se fechou:— Isso é problema seu?— E eu sentir ciúmes é problema seu? — Miguel rebateu, com seu rosto bonito e calmo.Bem nesse momento, o bolo chegou até eles. Maria estendeu um pedaço para Francisco:— Papai, coma o bolo.O bolo tinha sido trazido pelo próprio Elias, que o colocou diretamente nas mãos de Francisco.Miguel riu de novo:— Viu? Até o papel de pai está sendo assumido por outro homem.Francisco respondeu:— É porque eu desprezo fazer esse tipo de coisa.— Despreza fazer? Ou é porque nem tem chance de fazer? — Miguel o provocou, com um sorriso cheio de intenções.O rosto de Francisco ficou sombrio.Miguel disse:— Não diga que eu não avisei: como homem, esperar que a mulher venha rastejando para te agradar é impossível.Francisco ironizou:— Você se orgulha de se rebaixar assim?