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Capítulo 1222

Author: Sofia Fernandes
last update Huling Na-update: 2024-12-19 18:00:00
— Você tem um filho? — Helena não entendeu e ficou completamente confusa.

— Sim, há quatro anos, depois que a Luiza se separou de mim, ela deu à luz. Hoje ele já tem três anos. É um menino, se chama Felipinho.

Helena ficou paralisada por um instante, seus olhos brilhando de emoção.

— É verdade? Miguel, você tem um filho?

— Sim, e ele se parece muito comigo.

— Por que você não me contou?

— Antes, eu não sabia se você iria aceitar. O Yago tem fotos dele. Se quiser, pode pedir ao Yago para te mostrar.

Helena imediatamente olhou para Yago.

— O Miguel tem um filho?

— Sim.

— As fotos, onde estão? — Helena perguntou com urgência.

Yago pegou o celular e mostrou as fotos de Felipinho para Helena.

Na foto, o menino parecia uma escultura perfeita, com um rosto tão bonito que era praticamente idêntico ao de Miguel quando criança. Helena tinha certeza de que aquele era o filho de Miguel.

Seus olhos começaram a se encher de lágrimas.

Aquele era o neto que ela esperou por
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    — Então você aceitou ficar comigo porque acha que o Felipinho não pode viver sem pai? — A voz de Miguel soava um tanto aborrecida. Luiza percebeu isso e continuou explicando: — Eu ainda não terminei. Miguel permaneceu em silêncio, ouvindo ela. Luiza disse: — Na verdade, sobre você, dizer que eu amo... Agora não posso dizer que amo profundamente. Mas sei que ainda me importo com você. Se você se machuca, eu fico preocupada. Se você faz uma cirurgia, eu choro. Eu entendo que, no fundo, ainda ligo para você... Miguel não disse nada. Luiza achou que ele não estava satisfeito, mas mesmo assim se forçou a continuar, reunindo coragem: — Me desculpe. Eu estou sendo honesta. Se isso te deixou desconfortável, me desculpe, mas eu não quero mentir para você. O que eu penso é o que eu quero dizer. Se eu mentisse, você poderia até achar que eu não sou sincera. O que você acha? As palavras dela eram racionais. Um coração outrora frio ainda não tinha se aquecido completamente, mas

    Huling Na-update : 2024-12-20
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    Huling Na-update : 2024-12-20
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    — Eu realmente não pensei assim. — Luiza falou a verdade. Ela, uma senhora que já tinha vivido até o fim de sua vida, talvez porque as pessoas se tornaram mais gentis diante da morte, não sentia muito ódio por Helena. Miguel ficou surpreso por um momento. — Você concorda em deixar o Felipinho vê-la? — Sim. Miguel parecia um pouco feliz. — E você? Se ela quiser te ver, você estaria disposta a encontrá-la? Luiza não respondeu imediatamente. Miguel insistiu: — Considere como me acompanhar e acompanhar o Felipinho? Depois de um momento, ele finalmente ouviu a voz de Luiza: — Pode ser. — Você está sendo relutante ou está realmente de acordo? — Estou de acordo. — Luiza respondeu suavemente. — Já que decidimos ficar juntos, precisamos resolver todos os problemas. Assim, ela estava disposta a encontrar Helena. Miguel sorriu. — Lulu, você é incrível. Luiza sorriu levemente. Miguel perguntou: — Está pensando em mim agora? Luiza imediatamente ficou séria.

    Huling Na-update : 2024-12-20
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    — Pode-se dizer que sim. — Luiza respondeu, mas sentiu a necessidade de explicar um pouco mais. — Acho que o Felipinho ainda precisa de um pai. Com ele por perto, o Felipinho está muito mais feliz do que antes. — E você? O que pensa sobre isso? — Bryan colocou o copo de água sobre a mesa e levantou os olhos para olhá-la. — Eu... — Luiza hesitou, sem saber como responder. Bryan disse: — Se você está preocupada que eu fique chateado, não precisa. Apesar das desavenças entre nossas famílias no passado, ele tentou fazer as pazes conosco por sua causa. Acho que ele tem um bom coração. Além disso, quando eu estava em estado vegetativo, ele nunca desistiu de mim. Naquele tempo, mesmo em estado vegetativo, Bryan conseguia ouvir o que acontecia ao seu redor. Por várias vezes, ele ouviu Miguel conversando com o especialista Thomas. Ele sabia que Miguel havia gastado muito dinheiro para desenvolver um medicamento especial que pudesse salvá-lo. Bryan continuou: — Quem nos prejudico

    Huling Na-update : 2024-12-21
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    — Desta vez, a reconciliação é real, certo? — Miguel perguntou. Luiza franziu as sobrancelhas, um pouco confusa. — Quero dizer, uma reconciliação de verdade, sem separações no futuro, certo? — Miguel a olhou diretamente nos olhos, sua expressão séria. Sob o olhar intenso dele, Luiza se sentiu desconfortável e, com um leve sorriso irônico, respondeu: — Isso não é garantido. Quem sabe daqui a alguns dias a gente brigue de novo? Miguel franziu a testa, impaciente. — Da sua boca não sai uma palavra boa. Luiza tentou conter o riso, mas antes que pudesse responder, Miguel a surpreendeu com um beijo. Sua voz rouca ecoou em seu ouvido: — Se não fala coisas boas, então vou lavar essa boca. Luiza congelou por um momento. "Esse é o jeito dele de lavar a boca?" Ele até colocou a língua. O beijo de Miguel a deixou sem fôlego. Tentando se recompor, ela colocou a mão no peito dele e perguntou: — Já terminou de lavar? — Não, ainda está muito suja. Precisa de mais lavagens.

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    O olhar de Miguel parecia em chamas. Ele segurou a cintura dela com uma mão, enquanto a outra a puxava para mais perto, beijando cada centímetro de sua pele. Luiza estava tão fraca que parecia derreter como água, pendurada pelo pescoço dele, deixando que ele fizesse o que quisesse... ...Ao entardecer, o celular de Luiza tocou. Ela ouviu o toque familiar e abriu os olhos nos braços de Miguel. Viu que ele estava atendendo o celular dela. — Por que você está atendendo minhas ligações? — Perguntou ele, só então percebendo que sua voz estava rouca. À tarde, ele havia sido tão intenso que ela gritou até ficar sem voz. — Foi o Felipinho quem ligou. Então eu atendi por você. — Respondeu Miguel, segurando ela com um braço enquanto usava a outra mão para atender o telefone. Ele falou de forma preguiçosa com Felipinho, que estava do outro lado da linha. — Sua mãe talvez demore um pouco mais. Podem jantar sem ela, não precisam esperar. — Por que não precisam me esperar? — Luiza perg

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    Durante o jantar, ele a observava o tempo todo. Luiza abaixou a cabeça para tomar a sopa, desconfortável sob o olhar constante dele. Ergueu os olhos e encontrou os dele: — Por que está me olhando assim? — Quando sua avó e as outras voltam para as Américas? — Miguel perguntou enquanto descascava um camarão e o colocava no prato dela com naturalidade. Luiza olhou para o camarão, esboçou um leve sorriso, não recusou e o levou diretamente à boca: — Devem voltar amanhã. Hoje já cuidaram de toda a bagagem. — E seu pai? — Ele continuou, sem desviar o olhar. — Devo começar a organizar o retorno dele para Valenciana do Rio? Luiza pensou por um momento antes de responder: — Meu pai vai ficar no País R por enquanto. — Ainda não confia em mim? — Ele perguntou, encarando ela atentamente. Luiza respondeu com serenidade: — Não é isso. Só acho que ainda não está tão seguro. Quero esperar até que tudo esteja resolvido para trazê-lo de volta para Valenciana do Rio. — Você tem med

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  • Senhora Rebelde e Senhor Submisso   Capítulo 1230

    Luiza, sem escolha, caminhou até a entrada do elevador e disse: — Pode ficar por aqui. Eu vou subir sozinha. Volte para casa, eu também já estou indo. — Vou esperar o elevador chegar. — Ele não tinha intenção de ir embora, seus longos dedos se entrelaçando nos dela. Assim, os dois ficaram de mãos dadas até o elevador chegar, e as portas se abrirem diante deles. Luiza olhou para ele e disse: — O elevador chegou. Eu realmente preciso ir. — Tudo bem. Ele soltou a mão dela, mas permaneceu parado do lado de fora, com o olhar cheio de saudade, fixo nela. O coração de Luiza estava agitado. Mesmo quando as portas do elevador se fecharam completamente, o canto de seus lábios ainda estava levemente curvado em um sorriso. Ao chegar ao estacionamento, ela abriu a porta do carro e jogou sua bolsa para dentro. No momento em que ia entrar no veículo, uma sombra repentina surgiu ao seu lado. Luiza levantou o olhar, alarmada. Uma toalha foi pressionada contra seu nariz e boca, e

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  • Senhora Rebelde e Senhor Submisso   Capítulo 1235

    Ao ver o rostinho pálido de Felipinho, Luiza não conseguiu conter a dor no coração. Felipinho tinha pouco mais de três anos, mas, por causa de Theo, já havia passado por tantos eventos seguidos. Ela estava profundamente arrependida. Sentia pena do Felipinho, e odiava o Theo. O odiava com toda a sua alma! Enquanto assistia ao noticiário, completamente absorta, seu celular foi subitamente arrancado de sua mão. Ao levantar os olhos, viu que quem tinha pegado o aparelho era Theo. Ele jogou o celular de volta para Giovana e, com um rosto impassível, disse: — Já chega. Vamos comer. No dia seguinte, o navio atracou. Luiza finalmente saiu daquele porão escuro e sombrio. Ao sentir o brilho do sol pela primeira vez, ficou um pouco desconfortável e apertou os olhos. Ao olhar ao redor, viu um mar azul e um país completamente desconhecido... As placas ao redor estavam escritas em um idioma que ela não conseguia entender. No entanto, deduziu que aquele era um país quente e com ce

  • Senhora Rebelde e Senhor Submisso   Capítulo 1234

    Ele falava, mas Luiza não olhava para ele. Theo ficou irritado e segurou o queixo dela com força, forçando ela a virar o rosto e encará-lo. — Sabe de uma coisa? Eu fui bondoso demais com você. Se, na época em que você estava grávida do Felipinho, eu tivesse sido mais firme, ele nem teria nascido. Luiza ficou atônita por um momento e, furiosa, retrucou: — Theo, você é um monstro! — Não existe homem que aceite sua mulher dar à luz o filho de outro homem. Mas por que, no final, eu aceitei? Porque eu vi o quanto você queria esse filho, vi o quanto você se esforçou para tê-lo. Então, no fim, não fiz nada contra ele. Eu aceitei. Sei que te magoei, mas pensei em passar o resto da minha vida te compensando. — Eu não preciso disso. — Luiza respondeu, palavra por palavra. — Nunca gostei de você. Ele ficou impassível. — E daí? Agora você está nas minhas mãos. Não tem como fugir. — Tanto faz. — Luiza sorriu friamente, os lábios curvados com indiferença. — Minha família morreu, e

  • Senhora Rebelde e Senhor Submisso   Capítulo 1233

    Luiza olhou para ele, sem dizer uma palavra. — Você acha que, deixando de comer, vai me fazer sentir pena de você? — Theo perguntou com o rosto frio. Luiza sorriu com indiferença. — Não. Eu não me rebaixo a esse tipo de artimanha, porque simplesmente não me dou ao trabalho de agradar você. Theo encarou aquele rosto frio e sorriu levemente. — Ótimo. Você não quer me agradar? Então fique aqui e morra de fome, por mim tanto faz. Luiza deu um sorriso desolado e se deitou novamente na cama. Ela já havia decidido: se algo acontecesse com sua família, ela não teria mais vontade de viver. Theo podia mantê-la presa, mas, se ela desistisse da própria vida, não haveria nada que ele pudesse fazer. Com o rosto carregado, Theo saiu do quarto. Na manhã seguinte, por volta das nove, Luiza ainda se recusava a comer. Theo estava ouvindo Giovana falar sobre os assuntos no País R quando Laís veio reportar: — Sr. Theo, a Srta. Luiza ainda não quis tomar o café da manhã. Ela trouxe

  • Senhora Rebelde e Senhor Submisso   Capítulo 1232

    Nos olhos dela, aquele homem era frio como gelo, com um sorriso gélido nos lábios. Ele disse suavemente: — Este é o preço por não me obedecer. As pupilas de Luiza se dilataram levemente. Theo continuou: — Eu te dei uma chance naquela época. Te chamei para me encontrar várias vezes, mas você ignorou. Achou que eu, mesmo em apuros, não teria como te capturar? Pois bem, mesmo que eu morra, vou te levar comigo... Luiza ficou atônita, a raiva tomando conta de seu coração. Ela levantou a mão, tentando acertá-lo no rosto. — Desgraçado! Mas não conseguiu. Theo segurou seu pulso e o torceu para trás. Ele a olhou friamente, sem nenhum traço de emoção: — Eu já te dei oportunidades no passado, mas você não as aproveitou. Agora, não há mais chance... Com a dor, Luiza franziu as sobrancelhas e lançou um olhar furioso para ele: — Você é um desgraçado! — Você está certa. Sou mesmo um desgraçado. — Ele nem sequer usava mais os óculos, não se importando em manter uma aparência civi

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